M.A.P
Chovia. Noite de domingo, 13 de julho. Era seu aniversário, mas quem se importava? Ela própria quase havia esquecido.
Sentada embaixo do toldo de um restaurante, neste horário já fechado, pensava onde iria dormir. Estava assim a prestar muita atenção no movimento da rua, quando um 'vulto' passou pelo outro lado da rua. Assustada, encolheu-se e ficou mais atenta.
Certo tempo depois mais calma, relaxou e acabou adormecendo. Acordou com uma mão em seu rosto.
-Hey - sentia tapinhas no rosto – Acorde menina!
-Nani? – abriu um pouco os olhos.
-Venha comigo, se o restaurante abrir, vai estar em uma grande encrenca.
E era verdade, o bairro era de classe alta, e esse tipo de comportamento, era inaceitável.
A menina sentiu-se puxada pelo braço, sem conseguir pensar em uma atitude mais sensata, foi com o 'ser' a sua frente. Em uma das vezes que a pessoa olhou para trás, reconheceu como o 'vulto' que vira noite passada. Era uma mulher, aparentemente de uns 18 anos, não tinha idéia de quem era.
Quando pararam, viu que estava na frente de um dojo.
-Moça, quem é você? – perguntou ela.
-Desculpe, é que fiquei preocupada com você. Mei, meu nome é Mei. Eu moro aqui e você?
-Eu sou... Anna, obrigada pela... ajuda, mas agora eu preciso ir.
-E vai para onde? - Perguntou Mei antes que a menina fosse embora.
-Não importa – E já ia correr, quando sentiu-se puxada para trás - Me larga!
-Por favor, passe só hoje aqui. – Pediu Mei – Depois, pode ir embora, mas por agora, não tem para onde ir.
-Eu... tudo bem, mas porquê?
-Longa história, por favor, entre – E abriu o portão
-...Tá – respondeu Anna meio receosa, mas entrando.
Como não tinha mesmo onde ficar, Anna acabou concordando, mesmo com medo. Pois pensando bem, ela estava com fome, sono e muito frio. Poderia ser uma ótima oportunidade, e Mei não aparentava ser má pessoa. Mas mesmo assim, era de se estranhar a bondade da mulher.
Entrou. Era um jardim muito amplo, com alguma arvores e tal... Quando estavam quase na porta de entrada do dojo, Anna parou.
-Anna-chan? Anna... que foi?
Já não sentia mais o vento, fechou os olhos...
-Anna !!
Ela desistiu de deixou-se cair no gramado. Mei saiu correndo e a pegou antes que caísse no chão.
- Droga! Imaginei que estivesse fraca, mas não a esse ponto.
Entrou com a menina no colo, e a colocou sobre uma das camas, no quarto de hospedes.
'Ela precisa descansar.'
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Capitulo não muito grande, porque eu escrevo a mão antes e paro antes que fique comprido, mas no Word é outra coisa XD
Presente pra uma pessoa muito especial.
