Renuncia: J.K. Rowlings é dona de tudo excepto: Tio Belchior Snape, Amanda
Snape, Stiller Snape, Beatrice Potter, Jonah Potter. Isto foi feito para me
divertir e não por dinheiro.
Espero que gostem
Por favor, critiquem.
FUGITIVO
Dificuldades de Crescimento
FINALMENTE, o Severus tinha recebido o seu convite para Hogwarts: a escola de magias, bruxarias e feitiçarias.
A mãe estava contente. Estava em festa.
Severus não conseguia suprimir o sentimento que o estado de felicidade dela devia-se em grande parte, à perspectiva de se livrar dele. O que era pior: James Potter também ia para lá com o seu "gémeo siamês", Sirius Black.
Que lá andasse Lucius Malfoy, era suficientemente mau. Sempre com ares de superior. Mas o Potter... O Potter era o "menino de ouro" de toda a gente. O filho que todas as amigas da mãe, queriam ter.
- Se fosses mais parecido com o Jamie... - A mãe comparava todo o santo dia. - Tão bem educado, tão esperto, tão espirituoso, tão bonito... - E assim sucessivamente.
Severus queria vomitar. Bonito? O cabelo do idiota parecia um esfregão! Mas agora, um rapaz não podia ter aversão à água? Por amor de Merlin, que obsessão feminina era esta com o cabelo? A gordura era de certeza uma substancia conservante... Esperem até que o precioso Jamie chegue aos cinquenta e fique careca.
- Ah, como eu vou rir.
Severus também era esperto... E BEM educado! Só não era uma pessoa expansiva. Faltavam-lhe capacidades sociais para impressionar toda a gente com o seu espirito e charme. Isso não queria dizer que não tinha qualidades.
Nas poucas festas que os pais o deixaram comparecer com eles, na mansão dos Malfoy, Lucius tinha sido o "rei" do lugar. A dar ordens ao Severus e a olhá-lo por cima do ombro. Severus não gostava do Lucius e nem podia mostrá- lo. A mão dava-lhe para as orelhas se ele a embaraçasse, ou ao pai, numa das "reuniões" deles.
Na casa dos Potters era pior. O pai nunca ia lá, mas a mãe e a Sr.a Potter eram amigas e apesar dos sentimentos do pai, a mãe vivia para partilhar as coscuvilhices mais recentes com a mãe do James.
Severus estava convencido que os pais não viviam felizes, um com o outro. Eles mantinham uma imagem externa de casal unido. Apareciam sempre juntos em todos os eventos sociais importantes, mas em casa não falavam. Também não brigavam. Mas havia sempre aquele... Silencio.
Agora, quem quisesse fazer a mãe feliz, só tinha de a levar à casa dos Potters de vez em quando. Ela lá estaria a invejar a vida, o status, os filhos deles. Até o posto do Sr. Potter no Ministério.
Supostamente, esta era a razão para o pai não gostar deles. Severus compreendia. Ele também não gostava do James Potter que não o ignorava e não se armava em superior. Não! Desde a primeira vez que o Severus tinha posto os olhos em cima do James Potter e do Sirius Black na Escola Básica para Jovens Feiticeiros, os dois filhos da mãe "d'ouro" nunca mais tinham deixado de se meter com ele. E isto não era só na escola! Em todas as visitas aos Potters, o Severus acabava a fugir para salvar a vida ou pelo menos o seu orgulho, enquanto a mãe ronronava:
- Que vivaz que o Jamie é...
O Sr.a Potter concordava, satisfeita com a sua ninhada: James e o bebé Jonah que estava sempre no colo dela como se fosse um brinquedo precioso.
Sempre que o James e a sua "sombra" Sirius, agarravam o Severus e levavam a cabo, qualquer que fosse a ideia humilhante e perigosa que tinham inventado, nenhuma das mães notava. Diminuíam a situação para o estatuto de "brincadeiras de crianças".
Severus sabia que não era assim e sentia-se péssimo. Ele queria gritar e bater com as portas em casa. Declarar a sua independência e definir que NUNCA mais poria os pés na casa do Potters.
"O Pai safou-se com essa, não foi?"
A mãe não foi na conversa. Só para ver o que valia a sua "independência".
A tortura nem terminava com o fim de cada visita. A caminho de casa, a mãe continuava invariavelmente a repetir os seus desejos:
- Não podias agir como o Jamie? Só tentar! - Uma vez saiu-se com esta: - Talvez se eu cortasse o teu cabelo...
- Não!!!!!!!! - Dessa vez, Severus teve de fugir até ela esquecer as sua ideias loucas.
Os momentos das sua infância, em que Severus se sentia realmente feliz, eram quando o tio Belchior aparecia. Esta era uma das pessoas mais interessantes que Severus alguma vez tinha visto. O tio Belchior era um Medi-feiticeiro. Tinha montes e montes de livros e deixava Severus lê-los. Fazia as suas próprias poções!!!! Dizia que só confiava em si mesmo para obter o máximo efeito, do que queria de uma poção. Podia alguém ser mais fixe? Severus adorava o irmão do pai e só desejava que viesse visita-lo mais vezes.
A Mãe parecia mal tolerar a presença do cunhado e Severus não conseguia compreender a razão. Por mais que observasse, (e ele podia orgulhar-se das suas capacidades de observação) o tio Belchior era perfeitamente cordial para com ela e para com toda a gente com quem falava.
Assim, apesar do desagrado da mãe, ou talvez um pouco, por isso mesmo o Severus aproveitava ao máximo, a companhia do tio. Em cada visita, o Medi- feiticeiro trazia algum presente: Um livro interessante sobre poções ou feitiços ou algum ingrediente raro para poções que na sua jovem idade, Severus estaria impossibilitado de conseguir. Por duas vezes, na ausência dos pais, o tio Belchior levou o Severus à rua Bativolta para que aprendesse onde reabastecer o stock em caso de necessidade.
A mãe teria um ataque se alguma vez soubesse destas escapadas, mas Severus não era burro para lhe dizer. O tio Belchior nunca teve de pedir que mentisse aos pais. O Medi-feiticeiro também avaliava os avanços do sobrinho em poções, elogiando os sucessos com entusiasmo e evitando (não com muito sucesso) mostrar desapontamento com os fracassos.
Severus decidiu, com dez anos que queria ser um Medi-feiticeiro.
O Pai disse-lhe imediatamente, que era uma tolice. Ele devia seguir os seus passos na política. Foi isso que ele ganhou, por ser parvo o suficiente para anunciar os seus desejos alto. O riso depreciativo do pai perseguiria Severus nos anos seguintes. A única coisa em que o Severus sabia que era bom, não era suficientemente boa para os olhos do pai e NÃO havia maneira de agradar à mãe.
Até Hogwarts. Tinha sido decisão da mãe que o Severus devia prosseguir a sua educação em Hogwarts.
O Pai, obviamente tinha sido contra. He tinha estudado em Durmstrang. Toda a família dos Snapes tinha estudado lá e o seu ÚNICO filho faria o mesmo.
Severus ouviu esta discussão atrás da porta e sentiu a amargura na voz do pai. Não entendia porquê, mas encontrou-se a rezar para não ir para Durmstrang. Nos anos seguintes viria a perguntar-se muitas vezes se devia ter rezado para ir.
A mãe ganhou dessa vez, mas o pai insistiu em comprar a primeira varinha do Severus na Roménia. O seu filho não usaria uma varinha do Olivander.
Ouvir o James e o Sirius gabarem-se de como as suas varinhas os tinham escolhido, depois de receberem os convites para irem para Hogwarts em setembro, só servia para o afligir.
Era suficientemente mau ouvir a mãe a cobrar-lhe: - Como é que ainda não recebeste o teu convite? - Como se fosse culpa dele!
- Ainda tenho dez! - Tentava explicar. - O "lindinho" do James fez onze na semana passada!
O seu atrevimento valeu-lhe uma repreensão. Qual era a novidade? O que o preocupava a sério era ser o pai a escolher a sua varinha. Como é que ele podia saber se estava a escolher a certa? O pai demorou uma semana inteira para regressar de uma viagem de negócios com a sua varinha cuidadosamente protegida num estojo de pele de dragão.
O Pai estava a sorrir na expectativa e não se desiludiu. Apesar dos temores do Severus, quando agarrou na sua varinha alguma coisa pareceu mesmo certa. Mais ou menos como se ela tivesse feito sempre parte dele, mas só agora é que tinha notado.
- 25 cm. De ramo de figueira. - Explicou o pai. - Com um cabelo de vampiro no centro.
- Vampiro? - Severus perguntou num estado de espanto.
- A varinha perfeita para um Snape. - Assegurou o pai.
- Como assim? - Ele perguntou, adivinhando o que vinha aí.
- A tua família vive em ti. O sangue sabe.
Severus decidiu que seria sensato não se gabar acerca dos seus antepassados ou varinha em frente de ninguém, mas guardou-a com orgulho.
Ele recebeu o seu convite para Hogwarts em meados de Agosto, pelo seu décimo primeiro aniversário. A mãe deu uma festa enorme e convidou toda a gente. Pela atenção que o Severus recebeu, parecia que era o aniversário da carta. Toda a gente leu a missiva.
Foi assim que no dia um de Setembro ele encontrou-se na plataforma 9 e ¾ na estação de King´s Cross, rodeado de alunos de Hogwarts que se cumprimentavam ruidosamente, após dois meses de férias.
A mãe mantinha as mãos nos ombros dele e sorria às outras mães, feliz por se juntar "ao clube".
Quando os Potters chegaram com o James e o bebé Jonah, o sorriso dela tornou-se ainda maior, embora Severus tivesse pensado que isso era impossível. Ele tentou fugir, mas a mãe agarrou com força os ombros dele e obrigou-o a ficar quieto.
- Olá Beatrice! - Ela cantarolou feliz.
A Sr.a Potter aproximou-se e ignorando o Severus no meio delas, beijou o ar ao lado da face da mãe.
- Que bom encontrar-te, Mandy!
Isto como se não se tivessem visto no dia anterior.
Sirius chegou com o seu sorriso malévolo, para delicias do James e após alguns beijos de despedida ruidosos e de milhares de conselhos de ultima hora das respectivas mães, eles foram autorizados a entrar no expresso de Hogwarts com os seus baús.
E pronto.
Esta era a primeira vez que o Severus ia ficar sozinho.
Gostaram?
Vou escrever o próximo capitulo em breve.
Sejam simpáticos e deixem uma critica está bem?
Aliera
Espero que gostem
Por favor, critiquem.
FUGITIVO
Dificuldades de Crescimento
FINALMENTE, o Severus tinha recebido o seu convite para Hogwarts: a escola de magias, bruxarias e feitiçarias.
A mãe estava contente. Estava em festa.
Severus não conseguia suprimir o sentimento que o estado de felicidade dela devia-se em grande parte, à perspectiva de se livrar dele. O que era pior: James Potter também ia para lá com o seu "gémeo siamês", Sirius Black.
Que lá andasse Lucius Malfoy, era suficientemente mau. Sempre com ares de superior. Mas o Potter... O Potter era o "menino de ouro" de toda a gente. O filho que todas as amigas da mãe, queriam ter.
- Se fosses mais parecido com o Jamie... - A mãe comparava todo o santo dia. - Tão bem educado, tão esperto, tão espirituoso, tão bonito... - E assim sucessivamente.
Severus queria vomitar. Bonito? O cabelo do idiota parecia um esfregão! Mas agora, um rapaz não podia ter aversão à água? Por amor de Merlin, que obsessão feminina era esta com o cabelo? A gordura era de certeza uma substancia conservante... Esperem até que o precioso Jamie chegue aos cinquenta e fique careca.
- Ah, como eu vou rir.
Severus também era esperto... E BEM educado! Só não era uma pessoa expansiva. Faltavam-lhe capacidades sociais para impressionar toda a gente com o seu espirito e charme. Isso não queria dizer que não tinha qualidades.
Nas poucas festas que os pais o deixaram comparecer com eles, na mansão dos Malfoy, Lucius tinha sido o "rei" do lugar. A dar ordens ao Severus e a olhá-lo por cima do ombro. Severus não gostava do Lucius e nem podia mostrá- lo. A mão dava-lhe para as orelhas se ele a embaraçasse, ou ao pai, numa das "reuniões" deles.
Na casa dos Potters era pior. O pai nunca ia lá, mas a mãe e a Sr.a Potter eram amigas e apesar dos sentimentos do pai, a mãe vivia para partilhar as coscuvilhices mais recentes com a mãe do James.
Severus estava convencido que os pais não viviam felizes, um com o outro. Eles mantinham uma imagem externa de casal unido. Apareciam sempre juntos em todos os eventos sociais importantes, mas em casa não falavam. Também não brigavam. Mas havia sempre aquele... Silencio.
Agora, quem quisesse fazer a mãe feliz, só tinha de a levar à casa dos Potters de vez em quando. Ela lá estaria a invejar a vida, o status, os filhos deles. Até o posto do Sr. Potter no Ministério.
Supostamente, esta era a razão para o pai não gostar deles. Severus compreendia. Ele também não gostava do James Potter que não o ignorava e não se armava em superior. Não! Desde a primeira vez que o Severus tinha posto os olhos em cima do James Potter e do Sirius Black na Escola Básica para Jovens Feiticeiros, os dois filhos da mãe "d'ouro" nunca mais tinham deixado de se meter com ele. E isto não era só na escola! Em todas as visitas aos Potters, o Severus acabava a fugir para salvar a vida ou pelo menos o seu orgulho, enquanto a mãe ronronava:
- Que vivaz que o Jamie é...
O Sr.a Potter concordava, satisfeita com a sua ninhada: James e o bebé Jonah que estava sempre no colo dela como se fosse um brinquedo precioso.
Sempre que o James e a sua "sombra" Sirius, agarravam o Severus e levavam a cabo, qualquer que fosse a ideia humilhante e perigosa que tinham inventado, nenhuma das mães notava. Diminuíam a situação para o estatuto de "brincadeiras de crianças".
Severus sabia que não era assim e sentia-se péssimo. Ele queria gritar e bater com as portas em casa. Declarar a sua independência e definir que NUNCA mais poria os pés na casa do Potters.
"O Pai safou-se com essa, não foi?"
A mãe não foi na conversa. Só para ver o que valia a sua "independência".
A tortura nem terminava com o fim de cada visita. A caminho de casa, a mãe continuava invariavelmente a repetir os seus desejos:
- Não podias agir como o Jamie? Só tentar! - Uma vez saiu-se com esta: - Talvez se eu cortasse o teu cabelo...
- Não!!!!!!!! - Dessa vez, Severus teve de fugir até ela esquecer as sua ideias loucas.
Os momentos das sua infância, em que Severus se sentia realmente feliz, eram quando o tio Belchior aparecia. Esta era uma das pessoas mais interessantes que Severus alguma vez tinha visto. O tio Belchior era um Medi-feiticeiro. Tinha montes e montes de livros e deixava Severus lê-los. Fazia as suas próprias poções!!!! Dizia que só confiava em si mesmo para obter o máximo efeito, do que queria de uma poção. Podia alguém ser mais fixe? Severus adorava o irmão do pai e só desejava que viesse visita-lo mais vezes.
A Mãe parecia mal tolerar a presença do cunhado e Severus não conseguia compreender a razão. Por mais que observasse, (e ele podia orgulhar-se das suas capacidades de observação) o tio Belchior era perfeitamente cordial para com ela e para com toda a gente com quem falava.
Assim, apesar do desagrado da mãe, ou talvez um pouco, por isso mesmo o Severus aproveitava ao máximo, a companhia do tio. Em cada visita, o Medi- feiticeiro trazia algum presente: Um livro interessante sobre poções ou feitiços ou algum ingrediente raro para poções que na sua jovem idade, Severus estaria impossibilitado de conseguir. Por duas vezes, na ausência dos pais, o tio Belchior levou o Severus à rua Bativolta para que aprendesse onde reabastecer o stock em caso de necessidade.
A mãe teria um ataque se alguma vez soubesse destas escapadas, mas Severus não era burro para lhe dizer. O tio Belchior nunca teve de pedir que mentisse aos pais. O Medi-feiticeiro também avaliava os avanços do sobrinho em poções, elogiando os sucessos com entusiasmo e evitando (não com muito sucesso) mostrar desapontamento com os fracassos.
Severus decidiu, com dez anos que queria ser um Medi-feiticeiro.
O Pai disse-lhe imediatamente, que era uma tolice. Ele devia seguir os seus passos na política. Foi isso que ele ganhou, por ser parvo o suficiente para anunciar os seus desejos alto. O riso depreciativo do pai perseguiria Severus nos anos seguintes. A única coisa em que o Severus sabia que era bom, não era suficientemente boa para os olhos do pai e NÃO havia maneira de agradar à mãe.
Até Hogwarts. Tinha sido decisão da mãe que o Severus devia prosseguir a sua educação em Hogwarts.
O Pai, obviamente tinha sido contra. He tinha estudado em Durmstrang. Toda a família dos Snapes tinha estudado lá e o seu ÚNICO filho faria o mesmo.
Severus ouviu esta discussão atrás da porta e sentiu a amargura na voz do pai. Não entendia porquê, mas encontrou-se a rezar para não ir para Durmstrang. Nos anos seguintes viria a perguntar-se muitas vezes se devia ter rezado para ir.
A mãe ganhou dessa vez, mas o pai insistiu em comprar a primeira varinha do Severus na Roménia. O seu filho não usaria uma varinha do Olivander.
Ouvir o James e o Sirius gabarem-se de como as suas varinhas os tinham escolhido, depois de receberem os convites para irem para Hogwarts em setembro, só servia para o afligir.
Era suficientemente mau ouvir a mãe a cobrar-lhe: - Como é que ainda não recebeste o teu convite? - Como se fosse culpa dele!
- Ainda tenho dez! - Tentava explicar. - O "lindinho" do James fez onze na semana passada!
O seu atrevimento valeu-lhe uma repreensão. Qual era a novidade? O que o preocupava a sério era ser o pai a escolher a sua varinha. Como é que ele podia saber se estava a escolher a certa? O pai demorou uma semana inteira para regressar de uma viagem de negócios com a sua varinha cuidadosamente protegida num estojo de pele de dragão.
O Pai estava a sorrir na expectativa e não se desiludiu. Apesar dos temores do Severus, quando agarrou na sua varinha alguma coisa pareceu mesmo certa. Mais ou menos como se ela tivesse feito sempre parte dele, mas só agora é que tinha notado.
- 25 cm. De ramo de figueira. - Explicou o pai. - Com um cabelo de vampiro no centro.
- Vampiro? - Severus perguntou num estado de espanto.
- A varinha perfeita para um Snape. - Assegurou o pai.
- Como assim? - Ele perguntou, adivinhando o que vinha aí.
- A tua família vive em ti. O sangue sabe.
Severus decidiu que seria sensato não se gabar acerca dos seus antepassados ou varinha em frente de ninguém, mas guardou-a com orgulho.
Ele recebeu o seu convite para Hogwarts em meados de Agosto, pelo seu décimo primeiro aniversário. A mãe deu uma festa enorme e convidou toda a gente. Pela atenção que o Severus recebeu, parecia que era o aniversário da carta. Toda a gente leu a missiva.
Foi assim que no dia um de Setembro ele encontrou-se na plataforma 9 e ¾ na estação de King´s Cross, rodeado de alunos de Hogwarts que se cumprimentavam ruidosamente, após dois meses de férias.
A mãe mantinha as mãos nos ombros dele e sorria às outras mães, feliz por se juntar "ao clube".
Quando os Potters chegaram com o James e o bebé Jonah, o sorriso dela tornou-se ainda maior, embora Severus tivesse pensado que isso era impossível. Ele tentou fugir, mas a mãe agarrou com força os ombros dele e obrigou-o a ficar quieto.
- Olá Beatrice! - Ela cantarolou feliz.
A Sr.a Potter aproximou-se e ignorando o Severus no meio delas, beijou o ar ao lado da face da mãe.
- Que bom encontrar-te, Mandy!
Isto como se não se tivessem visto no dia anterior.
Sirius chegou com o seu sorriso malévolo, para delicias do James e após alguns beijos de despedida ruidosos e de milhares de conselhos de ultima hora das respectivas mães, eles foram autorizados a entrar no expresso de Hogwarts com os seus baús.
E pronto.
Esta era a primeira vez que o Severus ia ficar sozinho.
Gostaram?
Vou escrever o próximo capitulo em breve.
Sejam simpáticos e deixem uma critica está bem?
Aliera
