Olá pessoal... desta vez eu vou escrever uma história em português para alternar a linguagem e oferecer aos portugueses/brasileiros uma história na sua linguagem natural.
P.S.: This time I'll make a story in portuguese so please respect my opinion and nationality.
Eu já senti de todo o tipo de sentimentos quando se aplica à palavra amor... é uma tortura sofrer-se tanto por uma pessoa do mesmo género que nós, e é difícil acompanhar os nossos sentimentos de uma maneira simples. O meu nome é Aihara Yuzu e eu amo a minha irmã mais nova, sempre senti de tudo e sempre sentirei de tudo por ela, vai ser difícil passar por estes sentimentos sem se sair magoada ou enfraquecida por isso... espero que ela um dia venha a corresponder a estes sentimentos da mesma maneira que eu.
Acordei na minha cama esta manhã, olho para o lado e vejo a Mei ali deitada com a mesma cara de sempre... aquela expressão sempre séria ou calma. Nunca consigo controlar os meus instintos de paixão por isso coloquei-me em cima dela para a tentar beijar mas antes de eu alcançar o meu objetivo ela empurra-me para me impedir. "Evita fazer isso sempre q eu estou a dormir e tu não" disse Mei. "D-De-Desculpa" respondi eu com a cara já a ficar vermelha.
Levantei-me e vesti o uniforme para seguir com ela para a escola como sempre. Desci as escadas, tomei o pequeno almoço e sai de casa. No caminho perguntei-lhe "Hoje podemos ir para casa juntas?" "Hoje não posso. Estou ocupada com o trabalho do Conselho Estudantil", era o que ela dizia sempre. Chego às aulas e comprimento a Harumin com o grande sorriso... como sempre falamos dos saldos nas lojas de roupas. Esta é a minha rotina que levo todas as manhãs com a minha irmã e nunca tenho oportunidade de lhe tocar com qualquer parte do corpo que seja, e por acaso, é bastante complicado conter estes meus sentimentos que transbordam de tristeza por causa disso.
O dia de hoje foi um dia exclusivo para mim, tive oportunidade de falar com a minha irmã no fim das aulas, mesmo com ela a trabalhar, bem, porque ela me chamou para compor umas coisas quanto ao meu vestuário que quebra as regras da escola. Entrei na sala do Conselho Estudantil e gritei "MEI... ESTOU AQUI!"... a Himeko rapidamente apressou-se para me mandar calar e sentar à espera que a Mei falasse. De repente a Mei levanta-se e vai em direção a mim... eu fico a olhar para ela com um olhar surpreso a perguntar-me 'o que se passa'. Ela pega num lenço que tinha nos bolsos do casaco e começa a limpar a pouquíssima maquiagem que eu tinha colocado... fiquei rapidamente desiludida pois ela não iria fazer mais nada, ai ela disse "Tens de aprender de uma vez por todas que não deves usar maquiagem na escola". "Ok" respondi aborrecidamente. Sai da sala e fui embora para casa como já não havia mais nada que fazer na escola. Não conseguia parar de pensar numa maneira para ter qualquer contacto com ela... Será que a teria de a forçar ou de lhe pedir?
Esta noite depois do jantar subi as escadas e fui para o nosso quarto e perguntei-lhe "M-Mei... podes fazer-me um favor?"... "Depende do que for... mas por favor não me peças nada do que estou a pensar", "A-Ah... Es-Esquece". Deitei-me na cama e fechei os olhos quando de repente senti algo a passar nas minhas costas, quando virei-me num sobressalto deparei-me com Mei adormecida e a passar-me a mão nas costas como se estivesse a sonhar. Ela abraça-me e eu não sei o que fazer. Não sabia se ela estava a dormir ou se estava acordada à espera que eu fizesse algum movimento, eu não conseguia pensar mais até ela abrir os olhos e começar a encarar-me com um olhar que nunca vi. "Só por hoje... podes fazer algo." um sorriso rapidamente subiu na minha cara e eu abracei-a... depois levantei a cara e comecei a beijá-la com gentileza. Ela começa a responder às minhas ações e ela sobe para cima de mim, a cara dela estava mesmo em frente à minha e eu já não sabia o que fazer "Por favor... continua tu." disse eu. Ela começou a beijar-me e depois avançou para o meu pescoço... o meu ponto fraco, depois disso ela parou para não avançar até um ponto critico que ambas nós conhecemos muito bem.
Passou um dia depois do sucedido e eu não sabia o que fazer ou dizer a Mei... a vergonha era demasiada para uma pessoa como eu aguentar tal coisa. A meio de um dos intervalos das aulas Harumin perguntou-me "Porque é que andas tão em baixo ultimamente?", "Acho que para ti era melhor não saberes... é uma coisa demasiado chocante para raparigas" respondi eu. Ela estava com uma cara zangada e assim virou-se para mim de novo "Conta-me que eu posso dar-te conselhos... aposto que é sobre amor". "Falamos em tua casa." disse eu a Harumin
Duas horas depois encontrava-me eu em casa de Harumin à espera que ela começasse por falar... para mim aquilo era um assunto demasiado, particular. "Então... passa-se algo com essa tal pessoa?" diz-me ela. "Por acaso sim... e se te disse-se que ela é do mesmo género que eu?" disse eu com uma cara muito desesperada por uma resposta razoável dela, "Eu sei que tu estás a referir-te à presidente, andas sempre a olhar para el olhar com que a encaras sempre foi reconhecido por alguém". Eu quase que saltei quando ouvi o que a Harumin disse e acertou sobre o que se passava "Então o que se passa entre vocês?" continuou ela. "A Mei é uma pessoa que nunca expressou nada por mim e eu já nem tenho ideia do que se passa na mente dela, certas vezes ela está séria e outras ela brinca com os meus sentimentos"... disse eu com um olhar um pouco embaciado de lágrimas. "Eu nunca tive sentimentos por uma rapariga mas se o mesmo caso fosse com um rapaz acho que eu confessar-me-ia para ele."... De repente apercebi-me que eu nunca me tinha confessado para a Mei e queria estar com ela sem mesmo sem lhe mostrar os meus sentimentos em palavras. Talvez a Mei me reconhece-se um pouco mais se ouvisse as palavras que eu lhe tinha a dizer.
"OBRIGADO, HARUMIN!" gritei eu saindo apressadamente da casa dela e a correr em direção a casa para falar com Mei o mais rápido possível.
Já em casa descobri que Mei ainda não tinha chegado e isso desceu um pouco a minha felicidade de me expressar para ela. Então atrás de mim ouço a porta a abrir, vejo que é Mei, abraço-me a ela e digo "Eu amo-te... Mei".
Quando olhei para a sua cara notei que ela estava em surpresa e em estado de choque depois do que me tinha ouvido a dizer. De certeza que ela nunca tinha esperado por algo do género, e foi ai que de repente a minha expressão caiu com infelicidade. Mei não conseguia olhar-me nos olhos como se ela me estivesse a rejeitar e ela entrou em casa sem dizer uma única palavra.
Eu fui para a cozinha e perguntei-lhe o que queria para jantar... não se ouvia nem uma palavra da voz de Mei. Cozinhei algo que me apeteci-a e chamei-a para a mesa. Ela veio-se sentar por isso eu pude confirmar que ela conseguia ouvir-me perfeitamente. Pensei em desculpar-me e assim fiz "Desculpa por ter dito aquilo mais cedo. Eu só queria dizer-te o que eu pens-", "Yuzu evita manter contacto comigo... só te vai magoar mais" interrompeu-me ela. De repente senti uma lágrima a deslizar pelo meu rosto enquanto via Mei a ir-se embora e a subir as escadas... desta vez eu não conseguia evitar que qualquer lágrima caísse dos meus olhos e assim chorei toda a noite por causa daquela única e simples frase.
Nessa mesma noite deparei-me com Mei a dormir num futon no chão muito possivelmente para evitar estar comigo. Sinto que desde aqui não vou poder manter qualquer tipo relação com ela... vai ser difícil falar com ela ou até mesmo vê-la... Não consegui dormir ou até mesmo fechar os olhos... tudo o que conseguia fazer era chorar sem fim. Acordei de manhã e vi que Mei já não estava no quarto... também apercebi-me de outra coisa... ESTAVA ATRASADA PARA A ESCOLA! Rapidamente vesti o uniforme e preparei um pequeno almoço instantâneo, e por fim sai a correr de casa para chegar à escola. Quando cheguei notei que a campainha de entrada já tinha tocado e corri para a sala desesperadamente. Felizmente cheguei antes do toque de atraso, deparei-me com Mei à minha frente prestes a sair da sala para se dirigir à sala dos professores, rapidamente evitei contacto direto com os olhos para não adormecer em pensamentos sobre o dia de ontem. Harumin aproxima-se de mim e pergunta "Como correu?"... Olhei para ela com um olhar infeliz e disse "Nem queiras saber...".
Quando as aulas desse dia acabaram eu pedi a Harumin para dormir em sua casa e fazer-me esquecer pelo menos durante umas horas de Mei, tudo no que eu conseguia pensar era no facto de que ela tinha-me rejeitado da pior forma que eu conheceria até hoje e ainda me pediu para me afastar dela. Em casa de Harumin estivemos a falar particularmente sobre roupas, mangás e rapazes... este último assunto consegui entender que ela queria tentar ajudar-me a esquecer Mei por um pouco... até um certo momento em que deu-me uma vontade imensa de começar a chorar e foi ai que decidi ir para casa. Achava melhor não continuar com esta tortura e dormir na minha cama. Cheguei a casa e vi que Mei estava a preparar o jantar... fui para a sala e sentei-me no sofá a ver TV. Eu já tinha comido por isso disse "Não precisas de fazer nada para mim... comi em casa da Harumin.". Evitei ao máximo olhar para Mei, o que era mais uma das impossíveis coisas para mim.
Passaram duas horas e eu decidi ir para a cama... este dia tinha sido muito cansativo desde o inicio. Coloquei o futon no chão para alternar a cama com a Mei, deitei-me e fechei os olhos a pensar no que fazer, entretanto ouvi a porta a abrir e fechar porque Mei estava a entrar no quarto quando ia deitar-se para dormir. A partir desse momento eu não consegui parar de pensar no que se tinha passado a noite passada e assim comecei a chorar de novo... desta vez não conseguia evitar fazer sons para Mei não ouvir mas isso foi impossível. Corri para a casa de banho mas antes disso senti uma mão a puxar-me... era Mei. Eu não queria olhar para trás porque através daquele toque já sabia quem era. Olhei para baixo mas quando ela me abraçou foi diferente... não sabia o que se passava na cabeça dela e eu estava a tentar resistir ao abraço, mas acabei por não conseguir. Ela aproximou a sua cabeça da minha orelha e sussurrou "Seria melhor se eu me separasse de ti por uns momentos?" eu olhei para ela com um olhar pior do que antes e ela apercebeu-se logo do que tinha dito. Empurrei-a para sair dos braços dela e corri para a casa de banho. Lavei a cara mas eu continuava a chorar... desta vez nunca mais consegui tirá-la da minha cabeça. Decidi dormir no sofá da sala para não olhar para ela nesse horrível dia.
A manhã seguinte era uma manhã de sábado e só consegui acordar porque a minha mãe me estava a abanar. Ela estava desesperada para me dizer o sucedido... "A MEI SAIU DE CASA!" gritou ela. Num abrir e fechar de olhos levantei-me e fui a correr para o quarto para me vestir e ir a casa do avô. Corri fora de casa e disse à minha mãe que iria ver a Mei. Eu nunca deixaria as coisas assim.
Estava em frente da mansão do avô quando toquei à campainha e disse que queria ver a Mei. A resposta foi simples "Mei-sama ordenou que não abrisse.". Rapidamente encontrei uma forma de saltar os muros para entrar na mansão. Dei a volta até ao pátio e Mei estava lá sentada a ler um livro. Rapidamente cobri a boca dela para ela não gritar pelos mordomos. Ela estava com um olhar muito surpreso mas depois acalmou-se e retirou as minhas mãos da boca dela. "Realmente fazes de tudo quando queres não é?" disse Mei.
To be continued
Desculpem a interrupção... provavelmente no próximo fim de semana continuarei a história ou até mesmo amanhã.
P.S.: I'll make another english stories...
