previously, on ER: Na reunião de Morbidez e Mortalidade, Dubenko surta e se demite do County. Abalada, Neela ouve e obedece Brenner: ela precisa transar. Um homem no programa de proteção à testemunhas corre o risco de ser assassinado no PS, e na transferência da ambulância, Sam e Pratt discutem sobre quem deve ir junto. Luka se despede de Walter, soca Moretti e resolve reatar com Abby: ambos decidem deixar Chicago.
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15x01 - LIFE AFTER DEATH - PARTE 1
CENA 01 - AMBULÂNCIA
O transporte de emergência deixa o hospital do County. Na direção e banco do carona, há dois agentes do FBI. Quem está no carona é o Delegado Federal, que está encerrando uma ligação
Palmer: Já deixamos o hospital. Estamos seguindo para o abrigo seguro.
Ele desliga o celular, se vira, e abre a portinhola à esquerda de sua cabeça, que permite uma visão da parte traseira da ambulância:
Palmer: Como ele está?
Lá dentro, há mais um agente do FBI, o paciente Arnie e o paramédico Bardelli:
Bardelli: Ele está um pouco agitado, mas deixe conosco. Só sejam rápidos.
Palmer: Entendido. Agüente aí, Arnie. - e fecha a portinhola.
Arnie: Pra você é fácil falar.
O paciente começa a transpirar como se estivesse numa sauna. O paramédico resolve pedir uma ajuda a alguém que está sentado ao lado de Arnie:
Bardelli: Ele está diaforético... Usamos nitro?
Pratt: Deixe comigo...
Greg, que está dentro da ambulância, se vira pra pegar o medicamento que diminuirá a freqüência cardíaca de Arnie
Pratt: Não se preocupe Arnie. Com uma dose, você vai ficar como novo.
Arnie: Meio difícil acreditar com essa dor tremenda no meu peito.
É quando o semáforo fica vermelho, e a ambulância pára no cruzamento...
Bardelli: Rápido, Pratt. A pressão subiu demais aqui.
Pratt: Não estou encontrando... - revirando os materiais do fundo da ambulância - Tem uma sacola aqui ocupando muito espaço.
Bardelli: Que sacola?
Com certo esforço, Greg a pega com as duas mãos e coloca a sacola preta do lado de Arnie. Quando ele a abre, vê dois blocos plastificados, em forma de tijolo, ligados por fios coloridos. Ao ver o conteúdo, Arnie imediatamente pára de piscar e inspira uma boa quantidade de ar pro seus pulmões. E de maneira rápida, faz contato visual com Pratt. Em questão de segundos, Pratt percebeu o que era aquilo...
CENA 02 - CRUZAMENTO DA HARRISON
Sinal vermelho. Feliz por se entender com o marido, Abby segue caminho até o County e cruza com a ambulância em que se encontra Pratt. Um passo de distância. Dois. Três passos. Quando está há 5 passos da ambulância, ela explode.
Uma bola de fogo destrói a cabine traseira da ambulância. Muito próxima do local da explosão, Abby é jogada pro ar, e antes de atingir o chão, um pequeno pedaço da ambulância atinge suas nuca. Foi tudo muito rápido. Ela só percebeu o impacto na cabeça pouco depois de atingir o asfalto, quando cai de bruços. Vidros no chão, vários carros com alarme disparando alto, rivalizando apenas com o grito de aflito das testemunhas.
No chão, desorientada com a explosão e a pancada na nuca, Abby não percebe que seu jaleco está em chamas. Mas não demora muito pra notar o calor em suas costas, pra de maneira desesperada, retirar o jaleco. Nesse momento, dois homens e uma mulher correm em sua direção pra retirar sua vestimenta de médica às pressas. Apesar de assustada, não demora pra ela perceber que os populares a estão ajudando. Enquanto um dos homens pisar no jaleco de Lockhart pra apagar o fogo, um casal a leva de forma apressada pro outro lado da rua, distante da ambulância que arde em chamas.
Quando chegam ao meio fio, a mulher fica de cócoras pra falar com Abby, muito desorientada, muito confusa:
Mulher: Você está bem?!
Momentaneamente surda por causa da explosão, Abby responde gritando:
Abby: O que diabos aconteceu?!
Neste momento, a cabine da ambulância, que não fora atingida pela explosão, tem suas portas abertas. O motorista, sem força nas pernas, cai direto no chão assim que deixa o banco. Duas pessoas, tão altruístas quanto afobadas, correm e o puxam o agente do FBI pelos braços. O homem está grogue e se deixa ser levado. Do outro lado, menos desorientado, está Palmer, com o celular em mãos olhando a fogueira que virou a ambulância:
Palmer: Fomos atingidos! Um agente e nosso pacote caíram! Ainda estamos na Avenida Harrison. Tragam reforços agora!
O carro de emergência é rodeado de populares. Muitos apenas observam as chamas. Outros resolvem agir: munidos com os extintores dos carros e algumas lojas vizinhas, tentam como podem apagar as chamas. Tudo de maneira muito rápida.
CENA 03 - PARQUE PRÓXIMO AO LAGO MICHIGAN
Apesar de muito longe do local da explosão, Kovac sabe que aquela era a rota de Abby até o hospital. Quase um horizonte distante, ele observa a fumaça que, de onde está não sabe a origem. Só tem a sensação de que sua mulher pode estar ferida. Por isso, apreensivo, enquanto olha fixamente a fumaça, usa o celular na esperança de conseguir falar com a mulher.
Luka: Atende Abby. Atende...
Como o celular fora destruído pelos pisões do homem que apagava o fogo do jaleco de Lockhart, ela não tem como atender. Kovac então resolve agir. Encerra a chamada, coloca o celular no bolso e começa a correr pra Avenida Harrison como se sua vida dependesse disso.
CENA 04 - CRUZAMENTO DA HARRISON
Ao ver a mobilização da população, Abby resolve agir e ajudar os feridos. E enquanto se levanta, a mulher que a retirou de perto da ambulância tenta fazê-la mudar de idéia.
Mulher: Fique sentada. Meu marido já chamou os bombeiros.
Abby: Tudo bem. Eu sou médica.
Um pouco cambaleante, Abby segue em direção motorista. Ele está deitado no meio feio, com o nariz sangrando, sendo observado por populares e Palmer. Lockhart se ajoelha e começa a checar o homem:
Palmer: Afaste já de perto dele!
O delegado parece mais nervoso agora, e coloca a arma em punho na direção dela:
Abby: Tudo bem, eu sou médica! - levantando as mãos - Eu só vim ajudar!
Palmer: Okay... A ambulância... A ambulância explodiu! Nossos airbags foram acionados e pegou direto na cara dele.
Abby: Quantas pessoas estavam lá dentro? - checando a pulsação na jugular
Palmer: Quatro! Um agente federal, um paramédico, um paciente e um médico.
Abby: Um médico?!
E as chamas, depois da atividade de vários extintores, se apagam. Empolgados com suas ações de heróis, dois populares tentam subir na ambulância. Um deles queima a mão no metal quente e desiste logo. Outro, já na cabine, observa os corpos. O delegado, que não gostou disso, aponta a arma dessa vez pro homem:
Palmer: Saia já daí de cima!
Homem: Tem gente viva aqui em cima!
Palmer resolve colocar sua arma no coldre e correr em direção à ambulância. Ao chegar lá, faz cara feia para o que vê. Todos os quatro foram seriamente queimados. Uns mais do que os outros. Bardelli está irreconhecível, completamente carbonizado. Muito pior que ele está o agente federal, que teve seu tórax e abdômen completamente dilacerados na explosão. Estes estão mortos. Na maca, com queimaduras de terceiro grau no tórax e abdômen, está Arnie. Inconsciente, mas vivo. E Pratt, sem o braço esquerdo - com perda total dos ossos e músculos, mas que só não foi amputado do resto do corpo por estar preso à pele de seu ombro e antebraço - tem queimaduras mais sérias ainda, mas está consciente. Desorientado, e muito fraco, ele balança a cabeça procurando por ar.
Chega então Abby, por trás de Palmer. O homem que estava lá em cima resolve descer. Palmer, que não subiu, parece paralisado com a cena. Lockhart, apesar do receio, contorna o corpo do agente pra ver a cena e analisar a situação. Vítima sem torço - morta. Vítima com gravíssimas queimaduras e pescoço virado - morta. Vítima numa maca com sérias queimaduras no torso - situação grave. Vítima deitada no chão, com amputação parcial do braço esquerdo, e quase 100 do tórax, rosto e braços com queimaduras de segundo e terceiro grau - de alguma maneira, viva. É quando essa última vítima vira o rosto; o lado esquerdo estava desfigurado, mas o direito fora uma das poucas partes não atingidas na explosão. E ao se virar, aflito, olha nos olhos de Abby. Que reconhece o colega
Abby: Oh meu Deus...
passa então aquela "abertura" de 5 segundos er fanfic
de
thiago sampaio