Nome: H – E – (R) - M – I – (O) – (N) – E.
Descrição: Talvez eles eram feitos um para o outro.
Disclaimer: Harry Potter não me pertence. E essa fic é contada pelo Ron. Caso não percebam :)
Shipper: Ron/Mione.
Hermione Granger. Um nome conhecido, mas com significados misteriosos. Estou eu aqui deitado no meu quarto, tentando dormir. Harry desmaiou na cama, já está dormindo há 4 horas e parece que só vai acordar de manhã. Quando pensei no nome de Mione, meu coração doeu. Ela não fala comigo desde que a guerra acabou, há 1 mês. São duas da manhã e meu sono parece ter fugido. Ia pegar um livro, mas essa coisa de ler de madrugada é com ela. Falando nisso, escutei a escada de madeira estalar, alguém acordou. E já que aqueles meses da guerra colocaram um pouco de precaução (e paranoia, vamos admitir) no meu cérebro e eu estou sem sono, vou dar uma olhada. Peguei a varinha e saí da cama. Passei pelo quarto o mais rápida e silenciosamente, para não acordar Harry, que ainda está completamente exausto pelos últimos meses que passamos. Abrir a porta e comecei a descer as escadas. Passo por passo, até que uma voz conhecida veio do andar de baixo:
- Não precisa ser tão cuidado, já notei que está acordado.
O tom frio de Mione me fez arrepiar mas não foi o suficiente para me fazer parar. Quando a vi, ela usava um pijama de verão, embora estivesse um pouco frio. Era um shorts (minúsculo, diga-se de passagem) listrado de roxo e branco e uma regata branca. Estava com os olhos vermelhos e inchados e o rosto molhado. Encolhida para se proteger do frio e se esconder de mim, suspirou quando sentei ao seu lado.
- Mi, você quer... meu moletom? Eu perguntei para ela, já tirando o moletom e ficando com a camiseta do Chudley Cannons.
Ela murmurou algo como um sim e vestiu.
- Eu não... consigo. Eu já não aguento mais esses pesadelos. Ela me disse, voz chorosa e trêmula.
Eu sabia de seus pesadelos. Sempre na casa Malfoy. E o pior é que eu também tinha pesadelos com isso.
- É... tenho alguns também. Especialmente, daquela noite.
Eu olhei para ela e ela estava brincando com os dedos.
- Você sumiu. Ela sussurrou.
- Não. Você que estava fria demais comigo. Eu nunca iria ultrapassar seu espaço.
Hermione levantou a cabeça e sorriu. Pegou minha mão e entrelaçou os dedos.
- Engraçado. Elas se encaixam perfeitamente. Não é? Ela me perguntou, um leve sorriso no rosto.
- É. Talvez... sejam feitas uma para a outra. Eu respondi.
Ela deitou a cabeça no meu colo, as mãos ainda grudadas uma na outra.
- Até minha cabeça se encaixa nas suas pernas. PERAÍ! Ela levantou num pulo e disse:
- Até nossos nomes se completam! Veja bem...
Ela pegou um pedaço de papel e escreveu:
"H – E – (R) - M – I – (O) – (N) – E"
- Viu? Tô falando. Acho que somos feitos um para o outro. Eu respondi, sorrindo.
Hermione chegou bem perto de mim e sussurrou ao pé do meu ouvido:
- Eu não me lembro se nossos lábios se encaixam.
- Tudo bem, eu te relembro. Eu respondi, roçando os lábios na bochecha corada de Mione.
Beijei-a da forma mais delicada que pude, mas as mãos de Hermione que subiam pelos meus braços e se perdiam nos meus cabelos me deixavam alucinado. Pedi passagem com a língua e ela prontamente deu. Logo, éramos dois jovens se beijando e sem nenhuma preocupação. As minhas mãos se perdiam nos seus cabelos às suas costas e quando o ar nos faltou, paramos o beijo.
- Desconfio que se encaixam com perfeição. Eu disse, arfante, sorrindo.
Mione riu e me deu um beijo estalado na bochecha.
- Eu te amo ruivo. E sempre amei.
Quando ela disse meu coração acelerou, meu corpo arrepiou e meus olhos se encheram.
- Eu também, Mi. Desde sempre.