Nunca julgue um livro pela capa
—
as aparências definitivamente podiam ser enganosas. Slash and Smut, bebê!
—
Shawn não costumava se surpreender muito. Buzz McNab nunca chamou muito sua atenção no sentido proativo. Claro, ele tinha cerca de três metros de altura, nome de brinquedo espacial, mãos estabanadas e uma aura de bondade, ingenuidade e paz, características não muito apreciadas em um policial. Mas não era uma figura interessante. Era o veredicto de Shawn.
Enganou-se.
Buzz tinha mãos bastante firmes e destras, que sentiu quando ele abriu sua camisa com um puxão, os botões voando por todos os lados; puxou seu cabelo e agarrou sua carne. Dedos longos e umedecidos com saliva que adentraram sem a menor cerimônia em seu traseiro; um, dois, três, todos. E os dedos da outra mão o envolvendo e estimulando-o; para cima e para baixo; para frente e para trás. E quem diria que Buzz, tão pacato, tão polido, diria sacanagens em seus ouvidos enquanto mordia seu ombro, dava puxões em seus pêlos do peito e jogava suas sanidades pela janela? Deus, a porta não estava trancada, e tampouco as persianas completamente abaixadas!
E nem mesmo Shawn ou qualquer outro vidente poderia imaginar que Buzz poderia ter uma voz tão autoritária, que demonstrou quando exibiu algo proporcional à altura e o mandou abrir bem a boca, um pouco mais, e engolir tudinho, e que ele teria serviço completo naquela noite. Shawn jamais pensou que conseguiria. E Buzz assistindo cada movimento de vaivém com um fogo nos olhos que ninguém imaginaria que tivesse, empurrando seus quadris e perguntando se estava gostoso. Parando de quando em quando e segurando sua cabeça contra a pélvis dele, os dedos firmemente entrelaçados na raiz dos cabelos, só pra sentir-se deslizando garganta abaixo. Ostentando um sorriso safado enquanto Shawn ia chupando e se engasgando com aquele bocado de carne quente e dizendo que logo ele ia experimentar uma coisa ainda mais quente, suas mãos meio trêmulas apertando aquelas coxas grossas e inesperadamente peludas como a púbis.
McNab, que já havia feito aulas de dança, virou-se com a agilidade e leveza de um gato, puxou e conduziu Shawn com gingado latino; McNab, com aquele nome de astronauta, botou-o de quatro e o penetrou sem delongas. Shawn, sentindo uma dor estranhamente agradável, viu as estrelas de perto. Depois de vários e duradouros minutos e gemidos, quando Buzz ajoelhou-se entre suas pernas e disse que era a vez dele retribuir, abocanhando a ereção sem hesitação, Shawn, todo molhado de suor, com o traseiro ainda dolorido e preenchido por um líquido quente e abundante, prometeu em nome de todos os abacaxis que ainda comeria na vida, que nunca, nunca, nunca mais enquanto fosse vivo julgaria novamente o conteúdo pela embalagem. E santa e doce mãe de deus, que conteúdo.
—
N/A: Traí o movimento Shassie. Nem ligo, rs. Psych têm muito homem, então bora aproveitar! \o/
