Oi gente, essa é minha primeira fic e o capítulo tá bem curtinho, mas eu espero que vocês gostem de lê-la tanto quanto eu gostei de escrever. Quero agradecer especialmente a Mazinha (MaahRobsten), essa querida que aceitou ser minha beta e também à Carol (cmenezzes) que é minha super entusiasta e parceira na hora de ter ideias rs. Com certeza tem outras fics com o tema dessa que eu estou escrevendo, mas eu nunca li nenhuma e não posso ser acusada de plágio pois só tive a ideia após ver o Fantástico domingo passado. E é isso, beijinhos e boa leitura! =D
Enquanto fazia a comida preferida de Edward para o jantar, Bella ouviu as chaves na porta e o seu costumeiro cumprimento; fosse feliz ou extremamente cansado:
– Querida, cheguei!
Pelo seu tom de voz, Bella pôde constatar que ele estava feliz e ficou ainda mais animada para lhe contar as novidades. Esperava que ele ficasse contente, mas a Edward tinha a tendência à ser um pouco temperamental e agir de forma totalmente inesperada às vezes.
– Eu estou sentindo o cheiro de minha lasanha favorita ou isso é um sonho? – indagou ele enquanto a abraçava por trás e depositava um beijo em sua nuca.
Bella que separava os talheres para arrumar a mesa, se virou e o abraçou pelo pescoço enquanto lhe dava um selinho.
– Não é um sonho, estou fazendo a sua lasanha; já está quase pronta, pode ir tomar um banho rápido enquanto eu organizado as coisas por aqui.
– Eu posso saber o que foi que eu fiz para merecer isso?
– Você descobrirá em breve, – disse ela enquanto o empurrava – agora saia da minha cozinha, vá se limpar.
Quando Edward saiu, a mente de Bella fez uma retrospectiva de toda relação deles, desde o momento em que se conheceram. Fazia um pouco mais de três anos que estavam casados. Conheceram-se uns três meses antes disso e casaram-se num arroubo de paixão desvairada. Sua amiga Alice a chamara de louca e brigara com ela, quando sem mais nem menos, apareceu em sua casa com um anel dourado na mão esquerda.
Bella e Edward se conheceram no dia 20 de junho de 2008, era a última semana da faculdade de direito de Edward enquanto ela estava no seu segundo ano de administração. Os dois encontraram-se em uma pequena livraria perto do campus quando Edward pegava grossos livros na área de jurisdição ao mesmo tempo em que Bella andava distraída à procura da seção administrativa; como num clichê cinematográfico, os dois se esbarraram e Edward deixou seus livros caírem.
Bella, atordoada com tudo se abaixou para ajudá-lo enquanto murmurava um mar sem fim de desculpas e resmungava consigo mesma sobre o quanto era desastrada.
Depois de empilhar todos os livros, Bella foi se levantar no mesmo momento em que aquele estranho de voz aveludada e acabou batendo a cabeça em seu queixo, o que a levou a cair de bunda no chão.
– Ai! – disseram os dois em uníssono enquanto esfregavam a área da batida.
O estranho se recompôs e logo estendeu o braço para ajudá-la a se levantar, quando as mãos dos dois se tocaram e seus olhos se encontraram, ambos ficaram em silêncio. Edward a puxou para cima com os olhos tão fixos nos seus, que Bella pensou que cairia novamente, porém, seus braços em momento algum falharam ao trazê-la aos seus pés firmemente fixos ao chão, assim como a firmeza estranhamente suave de suas mãos nos seus ombros.
– Está tudo bem com você? – perguntou ele na voz, na cadência perfeita com um leve sotaque que ela não soube identificar na hora; e um olhar profundo que a deixou totalmente deslumbrada. Ele era perfeito, desde os sapatos elegantes, porém simples, até os revoltos fios cor de bronze de seu cabelo.
– S-sim, eu estou bem. – exclamou ela um pouco alto demais, e chacoalhou a cabeça, quebrando aquele encanto que o seu olhar parecia provocar nela. – Me desculpe pelos seus livros, e também pelo seu queixo, eu sou um pouco desastrada. E assim, aconteceu algo que há anos não aconteci. - Bella corou. Violentamente, até a raiz dos cabelos.
– Está tudo bem, – disse ele dando um pequeno sorriso torto – mas você tem uma cabeça bem dura, ein? – ele soltou uma gargalhada – ao notar o seu constrangimento – que a derreteu toda por dentro.
– Estou brincando. Concedo-lhe a oportunidade de criticar meu queixo também.
Quando Bella olhou para seu queixo, não encontrou nenhuma palavra que pudesse usar como crítica, pelo contrário. Seu queixo era quadrado, assim como todo seu maxilar bem marcado. Os lábios eram perfeitos, o nariz reto e anguloso, e os olhos... os seus olhos eram de um azul tão profundo que Bella se sentia mergulhando neles mais uma vez.
– Não... a culpa foi minha, desculpa mais uma vez.
– Sem problemas. – ele tirou as mãos de seus ombros e deu um passo para trás.
– Ok, então. – disse ela já se afastando.
– Ei! - Ela se virou para ele com uma pergunta nos olhos. – Qual seu nome?
– Bella.
Ela lhe deu um sorriso e saiu.
Depois de mais alguns esbarrões ao acaso, Edward lhe convidou para sair; desde então, não se desgrudaram mais.
Depois de tudo organizado, Bella tirou o pequeno embrulho de dentro do balcão para examinar. Dar-lhe-ia a Edward.
Não sabia como lhe dar a notícia, seu primeiro instinto foi de ligar imediatamente contando, mas se controlou, ligou para Alice e foi para casa preparar tudo. Apesar de nunca terem planejado nada, esperava que ele ficasse contente.
Quando Edward entrou na cozinha, totalmente confortável em uma calça de moletom e uma de suas notáveis camisetas que estava escrito "suck my dick", Bella guardou rapidamente o embrulho e se sentou com ele à mesa.
Os dois comeram e conversaram normalmente, mas Edward lhe notara o nervosismo.
– Você não vai me dizer o que está acontecendo? Sabe que não é muito boa em esconder as coisas de mim.
– Eu sei. Você já vai saber, calma.
Após terminarem de comer, os dois fizeram a limpeza da cozinha, como de costume e foram para o quarto, Bella deixou-o ir à frente para que pudesse pegar o embrulho. Ele estava meio deitado, meio sentado esperando por ela, quando Bella entrou no quarto. Ela subiu na cama e sentou ao seu lado. Trouxe ou embrulho à frente de si e entregou a ele.
– Estou me esquecendo de alguma data importante? – perguntou alarmado e confuso.
– Não. Só abra, tem um cartão.
Ele abriu o embrulho que continha uma pequena frauda descartável. Ficou atônito olhando para aquilo em suas mãos, então abriu o cartão que dizia "a primeira de muitas".
– Você está grávida?
Edward olhou para Bella que estava dividida entre dar um grito de ansiedade e ou de alegria.
Bella ao invés de responder imediatamente, apenas levantou a camiseta folgada que vestia; por baixo havia uma regata colada ao seu ventre que tinha um desenho que mais parecia um feijãozinho e em cima escrito "SOU DO PAPAI".
– Sim.
Edward começou a sorrir ao mesmo tempo em que uma lágrima escorria pelo seu rosto. Pegou o rosto de Bella nas mãos e encostou sua testa à dela.
– Eu já falei o quanto eu te amo hoje?
– Não, – disse ela dando um sorriso. – isso significa que você está feliz? Porque nós não plane...
Edward não deixou Bella terminar a frase, calando-a com um beijo tão terno que parecia derreter seus ossos.
– É claro que eu estou feliz. Eu não acredito que você chegou a duvidar disso.
– É que não sei... nós nunca tínhamos planejado algo tão cedo. E eu sempre tomei as pílulas, mas eu devo ter me esquecido algum dia e...
– Isso não importa agora. – disse ele com um sorriso enquanto a puxava para seu colo levantando a regata e colocava as mãos espalmadas em sua barriga ainda lisa.
– Você está de quanto tempo?
– Eu não sei, só fiz o teste de farmácia, não tive tempo de fazer um exame mais preciso. Mas minha menstruação está atrasada há dois meses... Foi aí que comecei a desconfiar, mas também havia outros pequenos sintomas, aí hoje pela tarde resolvi passar na farmácia e comprar o teste.
– Dois meses... – Edward murmurou para sua barriga. – Oi, bebê – ele disse num sussurro. – Você realmente é do papai. – e deu um beijo leve onde suas mãos estavam pousadas.
Os olhos de Bella encheram-se de lágrimas enquanto observava aquela cena. Não tinha a menor dúvida de que ele seria o melhor pai do mundo.
Edward começou a atirar a roupa de Bella enquanto beijava todo seu corpo. Depois de estarem os dois nus e ofegantes, ele se posicionou entre suas pernas que o abraçaram juntamente com seus braços. Edward não conseguia pensar em lugar melhor para estar se não ali.
– Não vai... er, fazer mal ao bebê? – perguntou ele num sussurro um pouco constrangido, como se o fato de não saber sobre aquilo fosse algo vergonhoso.
– Não. – disse ela com um sorriso beijando-o.
E então ele a penetrou lentamente, como se ainda assim temesse que acontecesse algo a seu filho.
Bella para encorajá-lo, forçou mais os quadris contra os dele enquanto apertava suas paredes, o que sabia fazê-lo perder o controle. Obteve efeito, com um gemido, Edward deu uma estocada mais forte, provocando uma terna, ardorosa e completamente satisfatória noite de amor.
No meio da madrugada, Edward despertou repentinamente totalmente confuso. Não fazia a menor ideia de onde estava e nem quem era aquela mulher aparentemente nua, colada ao seu corpo também nu. Uma onde de pânico o dominou por não saber de nada.
A estranha ao seu lado despertou, talvez por sua agitação, ele não sabia, mas ela se apertou mais à ele. Se sentindo desconfortável com aquilo, ele a afastou de seu corpo. A estranha imediatamente se sentou e acendeu uma luz por perto. Quando olhou em seu rosto, se deu conta que realmente não a conhecia, no entanto, parecia que havia dormido com ela.
– Quem é você?
