Disclaimer: Naruto e seus personagens não me pertencem, são da autoria de Masashi Kishimoto. Os indivíduos que não forem personagens são meus leitores de 5 Modos de Irritar um Akatsuki.


Vivendo com os Akatsukis

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Capítulo I

Era tarde da noite, fora do esconderijo, sentada na varanda, Hina acariciava o pelo do grande tigre branco que estava com a cabeça em seu colo. Ela soltou um suspiro baixo que não passou despercebido pelo animal, que mexeu as orelhas de leve antes de levantar a cabeça e fitar a dona com seus grandes olhos azuis.

– Desculpe Dan, sei que não passamos muito tempo juntos. – ele pareceu bufar ao ouvir isso vindo de Hina – Eu estou bem, é sério. – ele se aproxima e lambe seu rosto – Não faz isso! – diz rindo de leve, Dan pega o taco de Hina e sai correndo – Ei!

O tigre corre até uma das árvores mais altas do território e sobe em um dos galhos baixos, quando Hina começa a escalar ele morde seu casaco e começa a escalar a árvore carregando a Yagami. Ao chegar perto do topo, ele a pendura em um dos galhos pelo casaco e começa a descer.

– Danny o que pensa que está fazendo? – ela começa a se debater, mas para imediatamente ao ouvir o som do galho estalando – Essa não! Dan me tira daqui agora mesmo!

O tigre se vira, e Hina podia jurar que havia visto um sorriso vindo dele. Ele se deitou na varanda com a cabeça sobre as patas, olhando para cima, mais precisamente para onde estava a dona.

– Mas que situação, heim Senpai? – Hina olha para a árvore ao lado e vê Kotori sentada em um galho, ela olhava em sua direção e esboçava um sorriso. Essa foi a "luz no fim do túnel" para a Yagami.

– Kotori-Chan que bom que está aqui! Pode me ajudar? – diz com um olhar pidão.

– Eu acho melhor não. – Kotori vê Dan soltar um rosnado baixo, ela sabia que era um aviso de que ficaria na mesma situação se fizesse algo – Enfim, boa noite e até amanhã de manhã. – ela desce e segue para dentro de casa, vendo Dan abaixar a cabeça e relaxar.

– Traidores! – diz cruzando os braços. Ela pega um celular no bolso com cuidado para não fazer movimentos bruscos, e manda uma mensagem para os irmãos, pouco depois aparece Parulla.

– O que foi Nee-Chan? – pergunta saindo e olhando ao redor – Hina você tá aqui?

– Aqui em cima. – diz suspirando, e Parulla vê ao longe uma pessoa pendurada. – É uma queda alta demais pra mim, e se eu me mover caio de cara nos galhos, pode me ajudar?

– O que foi Hina-Chan? – pergunta Saku saindo da casa – O que faz aqui Nii-San?

– Hina. – responde olhando Saku, depois desvia o olhar para cima – Como foi parar aí em cima?

– Culpa do Dan! Ele se irritou comigo.

– Dan sempre tem seus motivos. – Saku se vira – Melhor vir também Ken (N/a: Ela insiste em te chamar de Ken, mesmo que o certo seria "Ker").

– Desculpe mana, mas ela tem razão. – ele entra na casa – "Vou aproveitar e ter uma conversinha com aqueles dois folgados"!

– Não faz isso Parulla! – ela o vê indo embora – Saku eu to com fome!

– Pegue. – a mais nova atira uma kunai, que acerta a fruta em um galho acima de Hina, fazendo a fruta cair em suas mãos – Boa noite!

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Na sala Juvia andava nervosamente de um lado a outro, ao seu lado Anemy, a garota que havia chegado naquela manhã na casa, também estava nervosa olhando no relógio. Juvia havia levado a sério o pedido de Itachi, e resolveu aceitar o convite pra jantar com ele. Como Kisame estava se sentindo perdido em seu primeiro encontro com uma garota que estava começando a gostar, pediu para fazerem uma espécie de encontro duplo.

– Eles estão demorando!- diz Anemy se sentando, em seguida se levanta e começa a andar ao lado de Juvia.

– Nada de buracos no chão! – diz Kimo passando pela porta rindo.

– Maldito! – dizem Juvia e Anemy jogando almofadas nele, que desvia e foge.

– E eles dizem que mulher demora pra se arrumar. – diz Juvia.

– Por que você acha que o Itachi tá demorando? – brinca Anemy e desvia de um vaso – Parei, parei.

Em algum lugar da casa, na verdade no quarto de Kisame e Itachi, Itachi estava completamente irado, se alguém o incomodasse naquele momento o infeliz ia ficar um ano no Tsukuyomi. A razão para tal era o seu parceiro de quarto Kisame, que estava se mostrando burro e atrapalhado naquele dia. Kisame havia quebrado a chave da porta na hora que havia trancado-a, e se eles arrombassem iam ouvir muita reclamação daquele pseudo-líder, então arrumaram uma situação alternativa: pular a janela. O grande problema era que Kisame resolvera pular primeiro, mas o homem-peixe era enorme mesmo sendo vegetariano, e acabou entalado na janela. Itachi então fez a única coisa que poderia soltar o amigo, quebrou a parte de cima da janela, fazendo que o corpo de Kisame pendesse para frente e ele caísse de cara no chão, levando Itachi junto.

– Eu não vou esperar mais nenhum momento por aquele emo! – diz Juvia saindo da casa com a chave do carro.

– Eu não vou depender daquele peixe pra ter uma noite boa, quero uma carona Juvia. – diz Anemy.

Nessa hora eles ouvem um barulho de algo se chocando contra o chão, e imediatamente correm em direção ao barulho para ver o que aconteceu. Lá encontram a janela quebrada na cabeça de Itachi, que também havia cortado o braço quando quebrara o vidro, e Kisame todo dolorido por ter caído em cima de algumas pedras e com alguns cortes superficiais.

– A culpa é toda sua! – diz Itachi soltando um gemido de dor.

– O que houve com vocês? – perguntou Juvia levantando Itachi com cuidado, e o apoiando pelo braço bom.

– Vem, vamos levá-los para um hospital. – diz Anemy ajudando Kisame a se levantar e apoiando ele como podia. (Pô o cara é enorme!)

– Tem um aqui perto. – diz Itachi – Kisame ficou preso na janela, então fui tentar tirar ele de lá.

Ao chegarem lá logo foram acomodados em quartos vagos, como eles não estavam com ferimentos tão graves, seriam liberados logo cedo na manhã seguinte. Após os ninjas médicos terem feito os primeiros socorros chegou a enfermeira trazendo o jantar para eles, e cada um comeu na companhia da sua parceira naquela noite. Eles jantaram em silêncio, e depois começaram a conversar.

– Não era o jantar que eu tinha planejado pra gente. – diz Itachi sentado na cama, com Juvia sentada na beira da mesma, de frente para ele.

– Eu também não esperava que nosso primeiro encontro fosse num hospital. – disse sorrindo – Mas quem sabe não podemos aproveitar quando você estiver melhor?

– É um convite? Eu aceito. – diz Itachi sorrindo – Está ficando tarde, acho que é melhor você ir pra casa.

– Não vou deixar você aqui sozinho. – a enfermeira entra no quarto e pega os pratos, em seguida fala que seria melhor que o paciente descansasse e se retira – Ela tem razão, vai dormir.

– Não ganho beijo de boa noite? – pergunta brincando, mas para sua surpresa recebe um selinho de Juvia, antes dela se deitar no sofá que tinha para as visitas e dormir.

Alguns quartos de distância, Kisame e Anemy haviam terminado de jantar, e agora estavam conversando. Os assuntos eram os mais diversos, falavam sobre suas vidas, o que faziam, ou simplesmente sobre o clima.

– O que você acha da gente... Sair de novo qualquer dia desses? – pergunta Kisame hesitante.

– Acho que seria ótimo! – diz Anemy feliz com o convite – Ainda está doendo muito? – perguntou preocupada.

– Já estive muito pior. – disse sorrindo – Está tarde pra você voltar sozinha, por que não fica?

– Pra falar a verdade não pensava em ir embora e te deixar sozinho. – disse baixando a cabeça para que ele não visse que ela estava corada – Acho melhor você descansar, assim vai se recuperar mais rápido. – ela vai até o sofá e se deita.

Ele se levanta meio cambaleante, sob os protestos de Anemy, e vai até ela. Ele se abaixa e lhe dá um beijo no rosto, o suficiente para deixá-la vermelha, principalmente após ele sussurrar em seu ouvido que ela dormisse bem e que sonhasse com ele. Depois disso foi difícil para ela pegar no sono, mas ao dormir Kisame pôde ver um pequeno sorriso em seu rosto.

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Enquanto isso na mansão, Gaara e Kotori estavam no quarto da mesma, ela mexia numa caixa de papelão, ela estava vendo várias fantasias e roupas e obrigava o ruivo a vesti-las, mas como ela já estava cansada resolveu parar.

– Toma Gaa-Kun, essa é a última, e você já pode ficar com ela. – diz lhe entregando uma roupa.

– Tudo bem, a última. – diz já acostumada com a namorada fazê-lo de boneco e brincar de vesti-lo, ele vai até o banheiro e volta usando uma calça e uma camisa, ambos brancos com desenhos de gatinhos rosa, e ainda tinha uma touca com orelhas de gatinhos e os bigodes. – Só faltou uma pantufa. – brincou, mas ela tirou de dentro da caixa as pantufas do número dele.

– Posso te pedir uma coisa? – perguntou deitada, o vendo calçar as pantufas.

– Você sabe que sim. – disse se sentando do lado dela, e logo estranhando vê-la tão diferente da garota decidida, sádica e forte que ela era. Kotori era do tipo que agia ao invés de pedir permissão.

– Estou sem sono, e acho que vai chover. – disse olhando-o nos olhos – Você pode ficar aqui comigo até eu dormir?

– Afasta um pouco. – diz Gaara um pouco surpreso, ele apaga a luz e se deita ao seu lado, puxando as cobertas – Boa noite Kotori. – mas ele não obtém nenhuma reposta. Ele olha para o lado e vê que a jovem Uchiha já havia pegado no sono, ele tenta se levantar, mas ela o envolvia com os braços e certamente acordaria se ele se mexesse. – "Estava sem sono?" - Ele olhou para o lado de fora onde uma chuva fraca caia, antes de recostar na almofada e relaxar um pouco, aquela seria uma longa noite.

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Hidan suspirou pela centésima vez naquela noite, desde depois do jantar ele viu a preocupação no rosto da pequena, mas sempre que perguntava ela dizia que não era nada. Ele notou a mesma preocupação no rosto de Parulla, e como viu que a Yagami não estava no jantar, imaginou que tinha algo a ver com ela.

– Não se preocupe Saku, é a Yagami, aquela garota é dura na queda. – diz tentando animá-la.

– Espero que você tenha razão, Dan escolheu uma péssima noite para ficar irritado. – disse abraçando Hidan com força quando ouviu o som de um trovão ao longe.

– A tempestade vai cair do outro lado da cidade, tente dormir está bem. – Disse dando um beijo na testa dela e cobrindo-a.

– Boa noite Hidan-Chan. – disse se apoiando no braço dele que estava inteiro e se rendendo ao sono.

Hidan naquela noite não fez como nas outras, em que ele esperava que ela dormisse e a carregava até o quarto dela e a colocava em sua cama. Ele apenas se cobriu também e permitiu-se ter uma noite de sono tranqüilo, sentindo o cheiro de seus cabelos, que cheiravam a alguma flor que ele não soube identificar. Ele agradeceu naquele momento por Pein ter escolhido um sofá tão espaçoso, e caiu no sono pesado.

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No horizonte o céu começava a ser tingido pela cor amarelo-rosado, o céu azul escuro passava a ficar mais claro, o sol não demoraria em nascer. Kisame e Itachi já haviam chegado em casa com Anemy e Juvia. Como hoje era seu dia de fazer o café da manhã, Parulla resolveu acordar cedo e deixar tudo pronto para que pudesse dormir o resto do dia. Ao passar pela sala não deu muita atenção ao casal que estava dormindo no sofá da sala, pelo menos não até reconhecer quem eram os dois.

Ele tomou cuidado em soltar Saku do abraço de Hidan, depois puxou o imortal com força para que ele caísse com tudo no chão, por cima do braço que havia quebrado quando Yagami aceitou o namoro com sua irmã, e acordasse assustado.

– Quem foi o maldito que fez isso! – disse irritado, mas ao ver quem estava na sua frente olhou para o sofá onde Saku dormia e entendeu tudo – Vamos, não quero acordá-la.

Hidan virou-se de costas e levou um choque, algo que ele já esperava, então continuou a andar meio cambaleante. Ao chegarem do lado de fora Hidan já estava preparado para o que viria a seguir.

– Seu tarado! A Saku ainda é uma criança, o que pensa que está fazendo! – disse partindo pra cima de Hidan, assim eles foram "dialogar", com Parulla falando que esperava que ele não tivesse corrompido a mente da caçula pura com sua mente poluída.

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Saku acordou e estranhou não estar em seu quarto, mais ainda ao Hidan não estar ao seu lado. Ela estava indo para seu quarto quando ouviu Parulla gritando com Hidan, então seguiu para o quarto. Ao abrir a porta estranhou não ver Juvia, e estranhou mais ainda ver Gaara cochilando* deitado ao lado de Kotori que estava meio acordada, mas ainda sem vontade de se levantar.

Saku pegou sua toalha e uma muda de roupas e apontou para os dois, fazendo coraçãozinho com as mãos. Kotori pega um travesseiro e joga em Saku, que se abaixa e corre pra tomar seu banho. Um pouco depois de ela entrar no banheiro, Kotori notou sua atual situação: Gaara havia visto um lado dela que ela não queria que ele conhecesse tão cedo, e tinha que fazer algo para remediar a situação. Ela sentiu um pouco de pena no início, mas logo deu um sorrisinho maroto e empurrou o ruivo da cama, o fazendo ir de encontro ao chão. Ela só não esperava que o ruivo acordasse e a puxasse junto no momento da queda, fazendo com que a Uchiha caísse em cima do ruivo.

– Acho que eu tenho que dormir alerta. – disse rindo da cara que Kotori tinha feito por ter seu plano de acordar o ruivo estragado.

– Vai pro seu quarto. – diz suspirando e se sentando – Essa touca ficou linda em você!

– Primeiro pede pra eu ficar aqui, depois me expulsa. – diz ainda sentado no chão – É como diria o Nara, mulheres são problemáticas.

Nessa hora entram Polaris e Hoshi, e ao verem os dois pulam em cima de Gaara e começam a atacá-lo, e o ruivo sai correndo do quarto. Polaris arranhava sua cara impedindo de ver, então ele tropeçou aos pés da escada e desceu ela rolando.

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No topo de uma árvore, Hina ainda dormia (Sim eu consigo dormir pendurada num galho u.ú). Ela se remexeu e ouviu, para seu desespero, o som do galho se quebrando. Segundos após começar a cair, sentiu um impacto sob um pelo macio, e se agarrou ao animal para não cair. Ele agilmente saltou nos galhos abaixo antes de pousar levemente no chão.

– Dan você me paga! – diz descendo dele e o encarando irritada. Ele a olha de forma meiga – Não adianta me olhar assim. – se vira de costas, e sente-o lamber sua mão e passar a cabeça no seu braço, tal como um gato pedindo carinho – Não tem como se irritar com você. – diz fazendo carinho na sua cabeça e entrando na casa.

– Aonde pensa que vai? – pergunta Parulla com um avental azul, sem nenhum detalhe, enquanto cortava alguns legumes.

– Tomar um banho e ter um sono descente? – perguntou o óbvio.

– Não, lavar as mãos, sentar-se à mesa, e tomar café com todo mundo. – ele coloca os legumes numa panela – Chame o Zetsu.

– O que quer com o homem-planta?

– Deidara e Sasori voltaram à vila nesta madrugada. – começa Parulla tirando a carne da geladeira e colocando em tigelas – Eles se desentenderam com alguém, e deve ter imaginado o que aconteceu.

– Imagino a bagunça que deve ter ficado. – ela pega um dos pãezinhos que estavam em cima da mesa e corre para a porta, ele não gostava que ela ficasse beliscando nada antes das refeições – Esse avental ficou lindo! – disse indo para a sala.

– Sorte a sua que minhas mãos estão ocupadas. – disse colocando a tigela de Ita na mesa, e levando a de Dan para fora, o tigre quase o derrubando. – Onde estão Polaris e Hoshi? – pergunta já que ele não vira os filhotes de Kotori desde a noite anterior.

Na mesa o clima estava calmo de um lado, mas tenso de outro. No lado calmo Itachi fitava Juvia que vez ou outra percebia e baixava a cabeça comendo em silêncio, Kisame também olhava Anemy, que estava sorridente. No lado tenso Parulla estava sentado entre Hidan e Neji, de frente para eles estavam Saku, Hina e Kotori, com Gaara sentado ao seu lado, sendo que no colo de Kotori estava Hoshi, e no de Gaara estava Polaris, eles esperavam um movimento em falso do ruivo para atacá-lo.

Hidan estava com alguns curativos no rosto, um olho roxo e um braço quebrado. Neji não estava muito melhor, tinha alguns galos na cabeça, a boca meio inchada com um corte no lábio, e um olho roxo. Parulla era dos três em melhor situação, tinha alguns curativos de cortes da foice de Hidan e algumas marcas no braço, provavelmente tivera uns tenketsus bloqueados por Neji.

– Ter duas irmãs dá trabalho heim? – pergunta Kimo rindo.

– Principalmente nessa idade! – diz passando a mão nos cabelo – Se bem que se dois certos rapazes aparecesse pra falar comigo, isso não seria necessário. – diz olhando descaradamente para Hidan e Neji.

– Dá um tempo tá legal! – começa Hidan irritado - Kotori e a Hina aceitaram numa boa, tirando certos detalhes dolorosos, eu sei que a Saku vai fazer doze anos, mas desde que eu comecei com isso tudo eu resolvi esperar ela ficar mais velha. Eu não a obrigaria a nada Parulla, tenha em mente isso

– Não sou obrigado a te aturar Hidan. – diz erguendo um taco que soltava faíscas azuis.

– Ultimamente você tá estranho Nii-San, tenho que tomar minhas decisões. Eu tenho 16, e ele é quase da minha idade. – diz Hina tentando acalmar a situação.

– Não, em 1999** ele tinha 13 anos, o que significa que agora ele tem uns 26 anos, ele é mais velho que eu!

– Parulla tem razão. – Sasuke que se levanta – Gaara é velho demais para você Kotori!

No instante seguinte, Sasuke cai no chão eletrocutado após ter recebido um chidori da jovem Uchiha, que odiava as crises de responsabilidade e instinto protetor que atingia os primos vez ou outra. Itachi catou o corpo do irmão queimado, e Naruto tratou de correr pra ajudar.

Kimo também ia se pronunciar, mas é interrompido por Juvia, que o fitava com um olhar ameaçador e uma aura assassina.

– Nem ouse falar nada, priminho tolo.

O resto do café se passou em silêncio, algo raro de acontecer, quando eles tinham terminado de comer a porta se abre, e entram duas figuras. A primeira figura tinha pele bronzeada, curtos cabelos negros, estava usando um terno preto, óculos ray-ban e usava um chapéu, estava acompanhado de uma figura vestida da mesma forma, mas usava óculos de grau escuros e tinha curtos cabelos prateados.

– Tio Orochi? Kabuto? – perguntam todos surpresos.

– Ai queridos, esse visu fez muito sucesso com os bofes, Kabuto-Chan e eu amamos nossas férias a bordo daquele cruzeiro maravilhoso no caribe.

– Valeu pelas passagens meninas. – diz Kabuto olhando para Saku e Hina, e somente naquela hora todos se lembraram que elas não haviam usado o presente que haviam ganho no natal.

– Nós vamos descansar até mais tarde – Tio Orochi e Kabuto saem em direção ao quarto.

Os outros se apressaram em sair correndo dali, deixando Hina, Saku, Kotori e Yugito cuidando da mesa e da louça. Yugito carregava uma pilha de pratos com uma mão e outra pilha com a outra, enquanto isso Saku passa carregando a jarra de suco e deixa cair um pouco no chão, mas ela ignora completamente. Yugito passa por aquele lugar e acaba escorregando, sente seu corpo indo de encontro ao chão, todos os pratos indo para o alto. Tudo foi muito rápido, ele estava entrando quando viu a cena, rapidamente a segurou para que ela não caísse, e depois pegou as pilhas de pratos antes que eles se quebrassem.

– O-brigada. – disse corada e surpresa.

– Você está bem? – perguntou o dono da voz preocupado.

– Sim, não se preocupe. – Yugito passa a mão nos cabelos nervosamente – Tenho que levar a louça. – diz correndo para a cozinha.

– Que garota estranha. – pensa ele indo para a sala.


Cochilando* - Até onde sei Gaara não podia dormir por causa do Ichibi, então o lógico é que depois de deixar de ser um Jinchuuriki ele possa voltar a dormir.

1999** - Não lembro se o ano é esse mesmo que Naruto começou a ser publicado.


No próximo capítulo:

- Vamos ao parque de diversões! – diz Tobi, surpreendendo todos com tal brilhante idéia.

- Que parque? – perguntam os outros, menos Saku, Hina e Kotori, que estavam pensativas

(...)

- Onde pegou essa corrente Itachi? – perguntou Yugito vendo-o amarrar Kakuzu.

- Tava numa caixa embaixo da cama da Hina, eu retirei um selo e peguei. – disse dando de ombros.

(...)

- Quem foi o maldito que retirou o selo da caixa? – pergunta Hina ao chegarem e verem tudo destruído.


Yo meu povo! Isso foi só uma introdução, é que o capítulo ia ficar grande demais, então eu dividi em duas partes, e vou terminar a outra que ficará no capítulo 2.

Quem conhece minhas fics sobre os akas devem estar estranhando o estilo, mas eu achei que ia ser o mais adequado.

Quem será que ajudou a Yugito? Ele mexeu com ela heim?

Até! Espero que tenham curtido, e não tenha ficado tão ruim.