Uma garota aparentando ter mais ou menos uns quatorze anos andava pela rua, tinha acabado de sair da escola, agora estava indo muito cansada para casa.
Os olhos violetas dela, estavam fixos no chão, olhando para os próprios sapatos, de fato ela não parecia animada com a vida que estava tendo... Um tédio.
- Ah... como queria que algo de diferente acontecesse! – bufou a garota, cansada da mesma vida de sempre, nada de diferente.
Quem sabe seu desejo não se tornaria realidade?
Continuava andando, sem prestar atenção em sua volta, mas algo chamou sua atenção.
Viu um garoto um tanto estranho, olhos verdes como uma esmeralda, cabelos prateados. Ficou admirando o garoto.
Ele estava de quimono preto, parecia uma criança de uns treze anos.
Seu nome, Hitsugaya Toushirou, capitão da décima divisão da sereitei, foi mandado até lá para proteger aquela região, geralmente um trabalho para um shinigami de nível mais baixo, mas como aquela cidade estava apresentando grande risco, resolveram mandar Hitsugaya.
O capitão nem viu a garota lá que estava observando-o, estava preocupado com outras coisas...
- Está perto... – o shinigami, estava concentrado tentando localizar bem onde estava o inimigo
- O que está perto? – por fim ela falou alguma coisa, estava receosa... ele realmente era menino estranho.
- Meu oponente. – nem parecia ter notado com quem estava falando, respondendo por reflexo.
Não notando que uma humana estava dirigindo a palavra a ele, continuou concentrado tentando achar o inimigo.
- Um arrancar... – ele sussurrou pra si mesmo, mas a humana ali presente ouviu.
- Um o que? – perguntou com curiosidade, mas não obteve resposta.
Hitsugaya retirou sua espada da bainha, logo o viu... era um arrancar loiro... falava bastante, mas só falar não ia vencer o capitão, foi vencido facilmente pelo prateado.
Só depois que derrotou o arrancar que se deu conta da humana que estava ali.
Sayuri olhava feito uma boba para o shinigami, não podia acreditar no que viu, aquilo era miragem? Estava ficando louca? Só podia ser!
Ficou presa em seus pensamentos que nem ouviu que alguém estava tentando falar com ela.
- Ei. – o prateado a chama, tentando ter a atenção dela, porém não obteve resposta, ela nem se quer piscava. –Ei, humana! – tentou mais uma vez, colocando mais força na voz, mesmo assim ela não o ouviu... – Acho que deve ter a cara estranha assim mesmo...
Desistindo de falar com ela, foi embora a deixando lá em seus pensamentos.
De repente seu estômago começou a roncar, estava com fome, resolveu comprar alguma coisa pra comer, então voltou para sua gigai e entrou em uma lojinha que tinha lá perto.
Por não saber cozinhar, sempre comia comida pronta, até então não se importava, sempre comia a mesma comida na sereitei, era interessante comer a comida do mundo humano. Porém ele já estava um tempo considerável no mundo dos humanos e estava ficando enjoado de comer sempre aquele tipo de comida.
Depois que Sayuri conseguiu voltar ao mundo real, estava ali tentando processar o que tinha visto, voltou pra casa.
Logo anoiteceu, a menina de olhos violetas se sentou em frente do computador, esperou que aquele computador velho, caindo aos pedaços ligar.
De fato estava precisando de um computador novo, depois de alguns minutos conseguiu se conectar a internet e ficou conversando com seus amigos no menseger.
- Vane, o que tem pro jantar? – pergunta a morena prendendo seus longos cabelos lisos e negros em uma transa.
- Hum... não sei. – sua colega de quarto responde sem se importar, estava no sofá vendo televisão, então Sayuri se tocou que era o dia dela fazer o jantar.
- Eu que vou fazer hoje, né? – a baixinha se levanta, e ia pra cozinha preparar o tão esperado jantar.
- Claro, ontem fui eu quem fiz. – disse sem olhar para a amiga, desligou a tv e deitou no sofá, fechou os olhos castanhos, ia tirar um cochilo enquanto esperava a janta.
Sayuri nem ligava em fazer a comida, achava os de Vane muito salgada, achava que qualquer dia ia morrer de pressão alta.
Enquanto cozinhava ficou pensando se deveria contar para Vane sobre o que tinha visto, era sua melhor amiga, seria justo, mas será que ela ia acreditar? Quando finalmente o jantar ficou pronto Sayuri foi acordá-la.
- Levanta sua preguiçosa! – a morena sacudia a amiga de leve.
- Hum? – a loira abria os olhos com certa dificuldade estava bom aquele cochilo. –Tá pronto?- pergunta se sentando devagar no sofá.
- Sim, terminei agora. – vendo que a amiga se levantava ela se dirigia pra cozinha.
O jantar estava quieto, nenhuma das duas abria a boca, Sayuri pensava se falaria a respeito, começou com uma conversa simples.
- Escuta... – começou a falar, escolhia cuidadosamente as palavras, não queria dizer o que tinha visto, pelo menos não ainda. – Você acredita em monstros...ou coisas sobrenaturais? Tipo um shinigami... – continuou a falar, de fato pela cara que a Vane fez, não acreditava.
-Não, por quê? – os olhos da loira mostravam curiosidade, Sayuri nunca gostou muito de falar sobre essas coisas, era extramente medrosa principalmente com fantasmas e etês.
Por Vane não acreditar achou que era desnecessário comentar sobre o que tinha acontecido de tarde. – Não, nada... é que eu vi um documentário na tv ontem... – resolveu inventar alguma coisa.
Vane notou que não era exatamente aquilo que era tinha em mente em falar, mas resolveu não falar nada, optou mudar de assunto.
- Sabia que a gente tem um vizinho novo?
- Sério? Quem é?! – a morena ficou curiosa, queria saber quem era o novo vizinho.
- Não faço nem idéia! Quem me contou foi o Ichigo. – Vane também não sabia quem era.
- Nosso outro vizinho doido? – ela deu uma leve risada.
- É- A loira também riu, de fato qualquer pessoa que tivesse o ruivo de vizinho ia achar estranho, ficava berrando sozinho durante a noite, era realmente um garoto esquisito e barulhento.
Sayuri foi dormir com aquilo na cabeça, aquilo só podia ser alucinação, um pirralho como aquele lutando com um monstrengo daquele! E ainda por cima derrota-lo como se fosse nada!
Como se Kamisama tivesse atendido o pedido de Sayuri, a partir da manhã que estava por vir não ia ser nada normal.
Mas nem tudo ia mudar...
- VANE SUA ! NÓS TEMOS EXATAMENTE DEZ MINUTOS PRA CHEGAR ATÉ A ESCOLA! POR QUE NÃO ME ACORDOU? – a morena enquanto gritava com ela, se vestia.
- PORQUE EU ESTAVA DORMINDO! SUA BAKAAAAAAAAAAAAAA! – Vane fazia o mesmo.
As duas em uma perfeita sincronia, se arrumaram, pegaram um pedaço de pão enfiaram goela abaixo, tomaram um copo de leite, enfiaram os sapatos, pegaram as coisas para levar para a escola e saíram correndo em direção a escola.
As duas chegaram totalmente sem ar, sem forças nas pernas, completamente suadas.
- Arf arf... Conseguimos chegar a tempo! – as duas se separaram, cada uma foi pra sua sala, na sala de Vane tinha um aluno novo, estranhamente era Hitsugaya.
Seco e áspero, típico dele ser assim, sempre fora...
- Meu nome é Hitsugaya Toushirou, prazer. - falando isso foi se sentar em uma das ultimas carteiras do canto, de fato o capitão não estava lá para fazer amigos, estava em missão, mesmo que não estivesse ele ia mudar de postura, ser frio como gelo... Combinava ele e sua zanpakutou. Enquanto caminhava até sua carteira ouvia muitos comentários sobre ele, a maioria dos comentários era dizendo o que ele sempre ouvia.., "como ele é estranho", "ela deve pintar o cabelo só pra chamar a atenção"...
Na hora do intervalo Sayuri e Vane estavam tomando lanche no terraço, por não terem tomado um café da manhã adequado, as duas estavam morrendo de fome estavam comendo muito.
- Sabia que entrou um aluno novo na sala? – Vane começa um assunto.
- Sério? E como ele é? – Sayuri já tinha terminado a primeira porção de sua comida, estava indo pra segunda.
A loira olhava para o alto, tentando se lembrar da aparência dele. – Bem, ele é baixinho, tem o cabelo prateado todo arrepiado, olhos verdes e me parece ser bem quieto.
A morena ficou surpresa, era exatamente como o garoto que ela encontrou na noite anterior, será que era a mesma pessoa? Afinal não é todo mundo que tem olhos verdes, e é ainda mais raro alguém de cabelo prateado.
- Por um acaso você o conhece? – Vane achou estranho a reação da amiga.
- Não, nada... só achei interessante... ele me parece bem incomum! – Sayuri tentou dar um sorriso, antes mesmo da morena pensar em falar mais alguma coisa Vane começou a falar.
- O que acha de irmos até aquela loja de conveniência? – toda vez que sentia que a conversa ia ficando desconfortável ela mudava de assunto.
- Ah, por mim tudo bem... mas tem que ser depois do trabalho... – ela disse sem pensar muito, queria comprar algumas coisinhas.
Antes que Vane respondesse Ichigo as encontrou, estava procurando por elas para pedir um favor.
- Ei vocês duas! – o ruivo chama indo correndo até as duas.
-Oi . –respondem as duas juntas.
Ele estava de pé, olhando as duas comendo esperando ele falar alguma coisa.
- Preciso falar com vocês. – como sempre ele tinha o cenho franzido.
- Fale. – Sayuri não parecia ligar para a cara dele, era sempre a mesma expressão de sempre.
- Vocês podem trancar a porta do meu apartamento? Hoje eu não vou voltar pra casa. – Ichigo deu uma simples explicação, claro que Sayuri não ia aceitar simplesmente fazer o favor...
- E por que você não trancou quando saiu?
Ichigo sabia que ia ser zuado pela baixinha ali, sempre foram assim.. um zuando com a cara do outro.
- Eu esqueci. – simplesmente respondeu, não queria dar detalhe algum, só ia fazer a morena zuar ele ainda mais.
- Que burro!!! – Sayuri ria da cara dele, antes que aquela risada se prolongasse mais Vane fez uma pergunta.
- Sayu... a gente trancou o nosso apê? – a loira se lembra que saíram correndo por estarem atrasadas que acabaram esquecendo de trancar a porta.
- Hum...- a morena pensa por um momento, diz despreocupadamente – Não.
-Depois você fala de mim! Baka!
- Mas a gente vai voltar pra casa, VOCÊ não! Vai vadiar em algum lugar... – Sayuri se defende, ainda zombando do morango.
- Eu não vou vadiar! Fique você sabendo que eu estou muito ocupado! – falar com a morena estava o deixando irritado! Poxa, ele dava duro como representante de shinigami toda noite, mais os extras (as vezes aparecia de dia e de manhã...) e tinha que ouvir que ia vadiar?!
- E o que você faz de madrugada? Trabalha em alguma boate? – dizia irônica, realmente ela não perdoava o coitado do ruivo.
- Não te devo satisfações.- o ruivo já estava sem paciência.
- Então sua porta vai ficar aberta. – disse sem se importar, afinal era o apartamento dele...
- Ora sua... – ele mesmo parou de falar, ia dizer algo provavelmente nada educado, como se ele se importasse...mas resolveu se conter afinal ele precisava do favor, ele sabia que pela Sayuri ficava aberta, escancarada...
Se bem que ele não tinha algo de tão valioso para alguém querer roubar.
- E então o que você vai fazer? – a morena ainda esperava uma resposta.
- Não tenho porque te dizer... – Como sempre áspero. – Só vou trabalhar...
- E desde quando você trabalhar?
- Sayuri, não lembra que ele arranjou um trabalho de meio período?! – a loira tentava "defender" o ruivo.
Os olhos violetas fixaram nos do castanho de Vane como se não se lembrasse do ruivo estar trabalhando, e no fundo ela sabia que Ichigo não ia realmente trabalhar, se fosse não era um emprego normal.
-Bem, e onde está a chave? – Sayuri estendeu a mão. – Ou acha que eu vou trancar a porta com o dedo?!
- Humpf, mal educada! – o ruivo pegou a chave do bolso e jogou no colo da morena, realmente Sayuri estava muito irritante.
Vane achava engraçado o modo como os dois se comportavam, os dois eram mais grosseiros que o normal, apesar de não parecer os dois eram amigos, quase como irmãos.
- Hoje a manhã está animada, não acham?! – dizia enquanto gargalhava vendo os dois discutindo.
Depois da escola a morena que antes ia direto pra casa, ia para o seu primeiro dia de trabalho, estava de certa forma ansiosa... ia fazer alguma coisa de diferente...
Ela passou pelo mesmo local que tinha visto na tarde anterior, um garoto estranho lutando contra um arrancar, que ela ainda não sabia exatamente o que era.
Não precisou tentar se lembrar, parecia que a mesma cena se repetia em sua frente, com apenas alguma diferenças, agora o oponente parecia muito mais forte, já que antes o garoto tinha derrotado seu inimigo com facilidade agora parecia em sérias dificuldades.
- Que droga!! – o capitão estava se esquivando dos golpes com dificuldade, os ataques do arrancar eram rápidos, muito rápidos. Não vendo outra saída resolveu usar sua bankai.
A morena ficou chocada com o que estava vendo, estava assistindo pela segunda vez uma batalha estranha, achando que só podia ser uma peça de cabeça, ou estava ficando louca.
- E-estou te-tendo... mais alucinações?! – seus olhos se moviam tentando acompanhar o que se passava.
- Bankai...- o capitão libera sua zanpakutou, assim ficaria mais fácil lidar com o arrancar, mas ele não contava que possuía mais um pra enfrentar.
Como num impulso a voz da morena saiu, gritando para que o prateado pudesse ouvi-la.
- Ei moleque!! Atrás de você!
- Hun? – o capitão vira pra trás, vendo um arrancar vindo em sua direção, estava tão concentrado em derrotar o que estava em sua frente que nem sentiu a presença do que estava atrás. Mal dava pra dar conta de lutar com um, imagina ter que lutar com dois!
- HÁ HÁ HÁ!!!- Ria o arrancar, parecia que não conhecia o verdadeiro poder de Hitsugaya, ele não era um simples shinigami que ia morrer assim, mas o capitão não tinha muito tempo para acabar com aqueles dois arrancars, seu tempo limite de bankai estava na metade. – Pirralho, você já era!
- Acho melhor você não me subestimar! – o prateado continua com uma expressão séria, ia acabar com aquilo de uma vez por todas! - Ryuusenka!
Sayuri assistia aquele "show", estava tão espantada que a vontade que ela tinha era de sair correndo, porém seu corpo não obedecia, paralisada de medo, era o que ela estava.
- Está ficando cada vez mais difícil lutar com esses arrancars...preciso ficar mais forte. – dizia para si mesmo, já estava indo embora daquele lugar, quando se lembrou "Ei moleque, atrás de você!", ele a olha, era a mesma humana da noite passada.
- Você viu tudo?! – perguntava encarando a humana, que o olhou assombrada.
Sayuri não pensou em nada durante alguns segundos, tentando assimilar o que estava acontecendo.
- Um...um... fantasma!! – finalmente conseguiu mexer suas pernas e correr, porém não deu certo, sentiu uma mão em seu braço impedindo que ela continuasse correndo.
- Eu não sou um fantasma! Sou um espírito! – como se tivesse alguma diferença, mas ele estava se sentindo ofendido.
A morena olhou para o garoto, era um pouco pálido, aqueles olhos verdes sérios encarando-a, tentando descobrir alguma coisa.
-É a mesma coisa! – o coração estava a mil, estava morrendo de medo, um fantasma estava tocando-a.
- Você pode mesmo me ver... – disse ele pensativo, mas ele não sentia nenhuma energia espiritual vindo dela, era estranho.
- Mas é claro que eu estou te vendo!!! – Sayuri tentou se livrar daquelas mãos geladas. – Se não eu não estaria com medo! – a morena odiava esse tipo de coisa, mas quem foi que tinha pedido pra que alguma coisa acontecesse em sua vida?
Hitsugaya tentava manter a calma, era um pouco difícil com aquela humana escandalosa estava sendo um pouco difícil. Além de estar extremamente ofendido, ser chamado de "moleque" e "fantasma".
- Preciso falar com você.
- Por quê? – os lábios róseos dela, moveram-se trêmulos, não estava nem um pouco a fim de ficar batendo um papo com um fantasma, espíritos... enfim, queria sair dali.
O prateado sabia que não ia ser fácil falar com aquela humana estranha, parecia ser uma simples humana, mas ela podia vê-lo e ele não poderia deixar as coisas assim. Ele abriu os lábios para dizer alguma coisa, mas foi abafado pelo grito dela.
-AI QUE DROGA EU VOU ME ATRASAR!! – dizia vendo o relógio, o medo naquela hora tinha sumido, pelo menos o medo do capitão ali, agora estava com medo de outra coisa.
A morena saiu correndo em direção ao trabalho precisaria correr muito se quisesse chegar a tempo. Conseguiu chegar cinco minutos antes de seu chefe, estava mais cansada do que quando tinha corrido de manhã, se tivesse uma maratona ela corria, porém ela mal conseguia respirar.
Foi correndo ao banheiro se trocar, por um belo sapato de salto alto e uma roupa social...
Sayuri nem sabia porque estava trabalhando com aquilo, era lerda em contas, toda atrapalhada, só era boa em digitar rápido, as horas de bate papo com os amigos na internet valiam de alguma coisa. Mas estava se saindo melhor do que pensava.
Depois de trabalhar durante quatro horas seguidas decidiu dar um pausa, suas costas estavam começando a doer, resolveu tomar alguma coisa, um copo da água ou uma xícara de café ou quem sabe um chá.
- Como está se saindo no seu primeiro dia? – pergunta uma veterana que estava ali, tinha simpatizado com a morena. Ela parecia ter uns trinta anos... tinha uma feição simpática.
- Acho que até que estou indo bem, só estou sentindo um pouco de dor nas costas. – dizia massageando um pouco o local dolorido.
- Você me parece ser bem nova, quantos anos você tem?- a veterana ruiva analisava bem a fisionomia de Sayuri, tinha o rosto delicado, pele branquinha, olhos bem expressivos. – Uns quinze?
-Não... – Sayuri não gostava muito de parecer assim tão jovem, já a confundiram com uma criança do ensino fundamental! Era revoltante! – semana que vem faço dezoito.
Ao ouvir a idade da morena a ruiva parecia um tanto surpresa, tinha até estranhando uma garota tão jovem indo trabalhar ali, a idade que a veterana achava que ela tinha realmente era de uns quatorze ou treze anos.
As duas conversaram um pouco enquanto tomavam um chá, parecia que aquela mulher muito curiosa a respeito de Sayuri.
Depois a morena foi trabalhar novamente, durante mais quatro horas, assim que terminou seu serviço estava se sentindo totalmente moída, a cabeça doía de tanto pensar em contas difíceis, seus dedos doloridos de tanto digitar, e salto alto não era pra os pés dela.
Definitivamente a morena desejava qualquer outro emprego que não fosse a de uma secretaria! Trocou novamente de roupa, estava mais fácil andar agora, estava cansada andava vagarosamente em direção a sua casa, tinha se esquecido completamente de Vane e a lojinha.
Assim que entrou no prédio quase teve um ataque do coração, aquele moleque estranho estava ali! Era um encosto? Não era possível!
- Fantasma! – gritou apontando para o capitão que estava em sua frente, ele também estava surpreso em vê-la, morava naquele prédio também... mas estava precisando mesmo falar com ela, veio bem a calhar.
- Mais que coisa! Eu já falei que eu não sou um fantasma! – ele gritara também, agora em sua gigai qualquer um poderia vê-lo, sua paciência já tinha ido embora a muito tempo.
Sayuri resolveu ignora-lo, talvez ele não fosse nenhum fantasma, mas o garoto era muito estranho, ela se sentia um pouco acuada, talvez por realmente achar que ele era um espírito, em si ela não achava ele assustador. Só um pouco esquisito, fingiu que era uma alucinação e começou a andar, sabendo que estava sendo ignorando Hitsugaya a segura pela gola da camisa, sorte a dele era ser tão baixa quanto ele.
- Eu preciso falar com você!
- E por que comigo?! – ela o encara, não queria ficar conversando com o capitão, sentia um calafrio estranho.
- Por que você me viu hoje mais cedo... preciso conversar umas coisas com você.. é para o seu próprio bem! – ele tentava explicar a situação, não parecia, mas era muito delicada.
- Para o meu bem?! E desde quando ver fantasma é bom?! – sem perceber Sayuri estava falando alto demais, quase gritando.
- Acho melhor a gente conversar em outro lugar, você fala muito alto! – o capitão não imaginava que aquela humana era tão escandalosa.
N/A- Pessoal, eu estou betando a fic, então ela está totalmente diferente de antes, fiz isso porque a anta aqui tinha deletado a fic di Nyah, mas ela estava mais adiantada por lá (tava com preguiça de postar de novo xD), ai me ferrei, então eu aproveitei da minha burrada e estou betando e repostando, espero que minha burrada sirva de alguma coisa!
beijo pessoas :*
