Antes que comecem a ler a fic, queria dizer aqui, que "Tesouro 2: O Diário de Midoriko" foi suspensa por um tempo.

Ainda não sei por quanto tempo... E peço muitas desculpas, já que não gosto quando fazem isso com uma fic que eu estaja lendo...

Mas, agora, mais do que nunca entendo... Comecei a escrever sem uma idéia madura, e isso resultou

em caminhos que não estão me agradando... Vou voltar com a idéia, mas só quando estiver certa sobre que caminho dar a fic.

Peço desculpas mais uma vez, e espero que entendam.

"Minha (nada normal) Vida" vem como um pedido de desculpas ^^

Espero que gostem!!!

Em um dia extremamente nublado e chuvoso uma mulher gritava alto, com seu marido do lado a lhe segurar uma das mãos (que consequentemente estava sendo quase quebrada) dando forças para concluir o parto.

Que foi consideravelmente longo, diga-se de passagem, mas logo puderam ver a pequena menina que acabara de nascer, completamente emocionados. Então a pequena criança abriu os grandes olhos azuis e...

E aí começou essa desgraça que eu chamo de vida!

Vocês podem me chamar do que quiserem, melodramática, exagerada, emo... Não me importa quando estou sendo obrigada, frisaram bem essa palavra? OBRIGADA, a virar noiva de um cara, que a maior ambição até agora é acabar a faculdade como o melhor aluno. Não devem estar entendendo nada né? Bem, vou começar... Do começo, dããããã...

Meu nome é Kagome Higurashi e tenho 17 anos, sou filha de Hime Higurashi, é minha mãe tudo bem, mas é uma perua de carteira assinada, vive querendo me enfiar em vestidos cheios de babados, e Matsuya Higurashi, prefeito e dono da metade de todo o empreendimento empresarial de nossa pequena (quando digo pequena não é no sentido figurado) cidade. Village Hills é uma pequena cidade vindo de lugar nenhum e indo pra num sei onde... Ou seja, é o fim do fim do mundo. Meu maior sonho é um dia sair daqui. Papai é prefeito daqui desde antes mesmo de casar com minha mãe, e olha que isso faz muuuuuuito tempo, ele tem um super melhor amigo Inu no Taisho que é o dono da outra metade de empresas da cidade. São os "poderosos" por aqui. Todos os conhecem, sorriem e agradecem por algum tipo de ajuda que eles lhe deram.

Tenho um irmão chamado Miroku, esse é outro retardado que se aproveita da fama de ser "filho bom partido do prefeito" pra pegar todas as garotas da cidade que acham isso o máximo... Ele é mais velho e entrou pra faculdade. O que me deixou consideravelmente intrigada sobre sermos realmente irmãos... O imbecil preferiu passar pra UVH(Universidade Village Hills) que ir pra Londres, sério, quem, com no mínino 2 neurônios, faria alguma coisa assim? Ele é doido pela minha melhor amiga, Sango Ytatsu, mas graças a Deus ela tem cérebro suficiente pra não cair na lábia dele... Eu acho...

Falando nela, Sango e eu nos conhecemos desde sempre, ela é filha de um dos sócios do papai, então sempre estávamos juntas. Ela é uma super amiga, legal e tudo mais, mas tem um probleminha, é muuuuuito pavio curto, qualquer coisinha que aconteça ela já ta se tacando pra cima da pessoa... E quando ela pega, sai debaixo! A única que ainda consegue fazê-la se acalmar (nem eu consigo) é sua irmã mais velha, Rin, ela é um ano mais velha que a gente. Do tipo certinha,quietinha, fofinha... Ela é um amor de pessoa, fala que nem uma condenada, mas muito legal.

Agora eu vou falar do meu mais atual problema...

---Kagome, você sabe que eu e Inu no taisho somos grandes amigos, não é? – eu o olhei não entendendo. Aí tem!

---Sim... E?

---E que somos nós que praticamente fazemos essa cidade funcionar...?

---Er... Sim... O que quer papai? – vi ele olhar para a janela, algo me diz que não vou gostar dessa resposta.

---Sabe o... Inuyasha? – aquilo estava começando a me irritar.

---Sei... O filho mais novo dele, num é?

---Bem, o que tenho a lhe dizer tem a ver com ele.

---Ele assumiu que é gay? – meu pai pareceu engasgar. – Estava tendo uns comentários sobre isso pela cidade... Mas como não o conheço, não deu pra afirmar... – disse fazendo pouco caso.

---Você poderá nos dizer se sou gay daqui a algum tempo... – olhei pra trás vi Inu no Taisho do lado do cara mais lindo que eu já vi em toda minha, humilde e pequena, vida. Eu passaria o resto dela com ele sem problema algum. Mas então fiz uma cara de retardada. O que ele quis dizer?

---Filha – olhei para o papai – Esse é Inuyasha. – Inuyasha... aaaaaaai... Ele é tão, tão...

---Essa é a pirralha com quem estou sendo obrigado a noivar? – tão... O QUE??

---No-no-noivar? Como assim noivar? – consegui ouvir o meu castelinho de vidro quebrar... Meu pai deu a volta na mesa e me abraçou pelos ombros.

---Kagome, minha filha... Eu e Inu no Taisho, depois de longas conversas, achamos que seria muito bom que... Como posso dizer... Juntássemos as nossas famílias. – em que tipo de mundo paralelo e perverso eu vim parar? Meu pai era pra ser o cara ciumento que odiaria todos os namorados que eu, um dia, poderia ter e não me jogar em cima de qualquer garoto, lindo e gostoso, que passasse pela rua!

---Juntar a família o escambal!! Vocês querem é juntar as empresas!

---Não podemos negar que seria do nosso agrado – respondeu meu pai sorrindo. Como ele podia sorrir com essa cara de pau?

---Pelo menos podia tentar negar e fingir que era pro meu bem né? – falei indignada. Bufei. – Vocês não podiam simplesmente fazer um acordo? Sei lá... Assinar um papel juntando as empresas?

---Não... Se fizéssemos isso continuaríamos cada um gerenciando metade delas... E o que queremos é um presidente de confiança para todas elas.

Olhei em volta buscando encontrar as palavras para enumerar os milhões de motivos para não virar noiva, de um cara que nem conheço, aos 17 anos... O olhei, ele olhava pela janela como um idiota... AAAAAAH! Vô chorar cara!

---Você não vai fazer nada? – Inuyasha me olhou como se perguntasse "eu?". Bufei. – Você, por algum motivo, quer casar comigo?

---Isso é um pedido? – acabei de pegar um ódio desse sorriso dele.

---Você não pode estar de acordo com isso!

---E não estou.

---Então por que está aí que nem um palerma sem fazer nada?Mostre a sua revolta... Quebre alguma coisa, fuja de casa... – ele me olhou como se achasse graça. Que ÓDIO!!

---Por que não foge você?

---Por que...

---Chega! – olhei para os homens na sala. – Parecem duas crianças!

---Mas eu sou uma criança! – ouvi um risinho de Inuyasha, fechei os olhos procurando minha paciência, perdida, no útero. – Como eu vou me casar com 17 anos?

---Quem disse que vai se casar agora? – olhei intrigada.

---E não é?

---Não... Vamos esperar Inuyasha acabar a faculdade de administração. Até lá, vocês podem... Tentar se dar bem.

---E isso seria? – tomara que ele seja tão idiota quanto eu acho que é... Que repita todos os períodos possíveis!

---Daqui a um ano... – quase chorei.

---Não tem mesmo nada que eu possa fazer pra que vocês mudem de idéia?

---Vamos, menina, não posso ser tão repugnante a seus olhos... – disse com aquele sorrisinho ridiculamente lindo. Estreitei os olhos.

---A meus olhos você parece um buldogue! – um buldogue, com as orelhinhas mais fofas que eu já vi, com o cabelo prata mais sedoso que os de uma Miss, com os olhos dourados mais intensos que do serial killer e o corpo mais... Prefiro não comentar.

---Já está decidido Kagome... – abaixei a cabeça, ele sempre ficava comovido com isso – Não adianta fazer sua cena dessa vez. – bufei levantando a cabeça e saindo do escritório pisando duro, agora vendo vários problemas sobre o meu pensamento de passar o resto da minha vida com ele.

E então?

Boa, ruim, péssima...

Não me deixem no escuro e digam se gostaram!!!!

kissus e até o próximo!