Ciência do Sexo
Iniciada em Janeiro de 2010.
Adaptação do Livro: Pleasure Control de Cathryn Fox
Sinopse Completa: Rosalie Hale é uma fria e responsável cientista, mas, sob seu imaculado uniforme branco, seu corpo deseja ser tomado. É difícil manter a concentração na experiência e não no corpo musculoso de Emmett Cullen, seu companheiro de projeto.
Rosalie e Emmett tentam descobrir um inibidor de libido para ajudar os viciados em sexo. O trabalho de Rosalie é provocar Emmett para comprovar se o inibidor age corretamente.
Emmett e Rosalie então têm que passar as noites no laboratório tentando uma e outra vez.
Tudo pela ciência!
Classificação: +18
Personagens: Emmet Cullen, Rosalie Hale
Gêneros:
Ação, Fantasia, Ficção Científica, Hentai, Romance, Universo Alternativo
Avisos:
Álcool, Drogas, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência
NÃO é uma mera troca de nomes. Tenho adaptado o livro e transformado em primeira pessoa, um livro todo em terceira pessoa.
Capítulo1
Será que é possível sossegar o apetite sexual dos homens?
Essa é uma pergunta que eu gostaria de responder. Rosalie Hale, 24 anos e solteira. Talvez fosse esse pequeno detalhe que me fazia apagar a chama do queimador de Bunsen e segurar, como se fosse minha vida, esse frasquinho pronto para ser testado no meu companheiro de laboratório, que agora brincava com um porquinho da índia, Emmett Cullen.
— Tem certeza que não quer que eu faça?
Emmett passou os dedos pelo cabelo dourados como ouro. Seus lábios, tão sensuais, curvaram-se para baixo.
—O inibidor da libido que estamos preparando é para homens, Rosalie.
Senti seus olhos deslizaram pelo meu corpo enquanto mudava de postura.
— Acredite, não é apta para o experimento benzinho e, de toda forma, o conselho diretor que nos subsidia acabaria com a sua carreira, e também com a minha, se não apresentarmos algo concreto antes do final da semana que vem.
Merda! Como eu gostaria que ele estivesse errado sobre isso, mas sabia que ele tinha razão. Não passei meus últimos meses trabalhando cada dia até tarde no laboratório para que agora o conselho detivesse de repente o projeto.
Puxei a banqueta e me apoiei sobre a mesa de trabalho encarando Emmett que agora guardava o bichinho preguiçoso em sua gaiola.
— Mas ainda não conhecemos todos os efeitos secundários ou mesmo os adversos.
Não era a primeira vez que os olhos daquele estorvo me amoleciam, mas era a primeira em que suas mãos repousaram sobre as minhas enquanto nos encarávamos.
— E não saberemos menos que eu tome o lugar do nosso porquinho da índia.
Meu corpo se contorceu na medida em que ele apertou meus dedos, acariciando a pele com o polegar. Ele não imaginava o que eu pensava sobre isso, mas uma coisa meu corpo era consciente, puta que pariu como eu o queria circulando meu clitóris assim...
O laboratório, que era pequeno, pareceu fechar-se ainda mais ao meu redor.
Alguém chame os bombeiros!
Olhei para Emmett, me certificando que aquele protótipo de troglodita homem sedutor era mesmo o objeto que causava tal combustão espontânea em meu corpo, afinal eu sabia que ao Emmett não encantava as garotas inteligentes e aplicadas. Durante os últimos três anos tinha visto a cota suficiente de loiras, fúteis para saber que o "senhor uma-mulher-diferente-a-cada-dia" sentia um apetite voraz pelas mulheres com aspecto de meninas abandonadas, acéfalas e que ostentavam atraentes sorrisos. Modéstia a parte, eu sou totalmente o contrário: uma mulher inteligente, miúda e cheia de curvas, ou seja, a antítese do protótipo que o excitava.
Sinceramente, quando os homens iriam entender que as coisas boas da vida estavam sempre nos menores pacotes?
Meus olhos foram imediatamente a braguilha de Emmett que agora estava mais que inchada: Bom, possivelmente nem todas as coisas.
Acordei a tempo de ver um sorriso ridículo na boca sedutora e rubra. Meu santinho me proteja dessa tentação! Seu polegar, grosso e potente, ainda acariciava minha mão e eu antes de sonhar novamente com ele em outra pele, fiquei em pé e agarrei uma seringa.
— Bom, se não estiver morrendo de medo de uma simples seringa, vamos acabar logo com isso. Levante a manga da camisa ou abaixe suas calças.
Emmett sorriu abertamente e ameaçou baixar as calças. Minha respiração parou nesse milésimo de segundo até vê-lo arregaçar as mangas. Assim que meu coração se tranqüilizou que ele apenas brincava comigo, tombei o frasco com a experiência e alimentei a seringa.
Mostrei a injeção para o homenzarrão e ele apenas mordeu os lábios. Como todo homem, tem medo de uma injeção!
— Preparado?
— Nasci preparado, pronto e gostoso. Vamos logo com isso, Rosalie.
Abri o pacote de algodão e o impregnei de álcool, esfregando logo em seu bíceps. Valha-me meu Santo Antonio, e que bíceps era aquele!
— Mas... – Sua voz cortou meus movimentos e senti sua mão sobre meu pulso. – Tome cuidado. Conheço seu estilo espetando — E lá estava aquele olhar de cachorro abandonado que me deixava ofegante. — Tivemos sorte de não ter nenhuma baixa até o momento.
Imediatamente meu corpo teve uma descarga de adrenalina em um único ponto. Podia sentir minha calcinha molhando e minhas pernas tentando refrear a imediata necessitada de jogar tudo que tinha sobre a bancada e trazer Emmett para o meio das minhas pernas.
Consegui respirar e tranqüilizar os pensamentos mais safados, embora meu seio estivesse intumescido sob a camisa clamando por uma língua caridosa.
Eu preciso transar! Emmett me deixando louca? Impossível!
— Sempre há uma primeira vez.
Achei meus neurônios saudáveis bem a tempo de não cometer uma sandice qualquer. Emmett tentou dizer qualquer coisa, que eu tinha certeza que não prestaria, e eu o calei com um simples gesto de dedo e a minha característica levantada de sobrancelha que indicava perigo para qualquer um que me conhecesse um pouco ao menos.
— Comporte-se ou farei que isto seja um processo doloroso.
Por um mínimo segundo, pensei em como seria ter um companheiro como Emmett na vida, com todas aquelas brincadeiras e sarcasmos até na cama... As borboletas bêbadas que moram no meu estomago resolveram se movimentar me dizendo que aquilo seria bom?
Trabalhar os últimos três anos junto à Emmett nem sempre foi fácil. Às vezes, me convencia que arrancar um molar teria sido menos doloroso que aquela rotina diária ao lado do poço de encanto e sedução. Cada vez que ele me olhava cheio de sorrisos sensuais e despreocupado, meu corpo pedia aos gritos para ser jogado sobre ele, fazendo com que me fodesse em um orgasmo louco e prazeroso, sobre aquelas mesas de inox que nos cercavam. Sem dúvidas, uma exposição prolongada à Emmett Cullen, também conhecido como o Urso, queimaria meu corpo mais que uma semana inteira sob um sol de verão sem protetor solar.
E eu faria questão de marcá-lo com uma tarja de advertência se fosse meu: Perigo, combustão espontânea. Uma plaquinha com: «Hot Dog.» Seria perfeito!
Entretanto, eu não era partidária do lema da empresa, que Edward Masen, presidente e CEO do laboratório, pregava: «Ao nos relacionar fora do trabalho, abrimos as portas para que a felicidade e a harmonia entrem em nossas vidas.»
Deus santo! Nem morta, iluminado.
Em meios a esses pensamentos, acabei injetando a espessa mistura naquele braço monumental e a tampando com um esparadrapo.
— E agora... Esperar. — Puxei meu caderno de controle de amostras e passei a anotar a data e o teste que realizávamos
— Esperar o que? — perguntou Emmett em voz baixa.
— Para ver, se o Pequeno Emmett acorda ou não.
Por um minuto pensei que esse seria o momento da minha morte, mas pelo jeito, a experiência surtia efeito.
— Pequeno Emmett? — Temi quando seus lábios formaram um sorriso. — Mas muito bem o não-tão-pequeno-Emmett precisa ser posto a prova, não acha?
E onde por Deus ele achava que eu entraria na jogada?
— Abra sua mochila e tire uma das suas revistas pornôs de lá, ou na ausência pegue alguma foto suja em seu celular, tenho certeza que você sabe muito bem como resolver esse "pequeno problema".
Emmett cruzou os braços, desafiante, com um sorriso aparecendo em seus lábios e eu tremi internamente.
— Não acredito.
— Talvez devesse chamar alguma de suas numerosas amiguinhas. — Minha voz devia ter saído em um simples comentário profissional, mas acabou soando como um ciúme besta de criança inocente. Maldição.
Tomei consciência de que Emmett vinha em minha direção muito tarde. Senti sua mão sobre meu braço, e imediatamente me arrependi de ter aceitado sua oferta de cobaia.
— Esqueceu que este projeto é Top Secret, Rosalie? Se o Pequeno Emmett, como muito amavelmente o batizou, pendura as chuteiras enquanto estou em pleno movimento, não acha que meu possível encontro poderia suspeitar de algo?
Aham que ele nunca tinha brochado... Novamente minha cabeça me traiu olhando para sua braguilha que continuava crescente, e soube que ele realmente não devia fazer parte dessa turma que meu ex-namorado encabeçava.
Nunca tive um namorado que soubesse a minha necessidade, duvido até hoje que eles soubessem onde estava clitóris de uma mulher, que dirá do seu ponto G.
Acordei do meu triste passado quando Emmett roçou suas pernas entre as minhas, tentando se ajeitar sobre o banco de metal.
Piedade Senhor!
Talvez devesse parar para comprar pilhas no caminho de retorno para casa. Excitada, molhada e satisfeita, sim era como eu me imaginava ao seu lado.
Resolvi parar de delirar e me concentrar no futuro da experiência.
— É um cara com recursos Emmett, se brochar, solte a desculpa que sua avó faleceu recentemente, tenho certeza que conseguirá animar sua amiguinha com os dedos ou a língua.
Emmett inclinou sua cabeça chegando a centímetros da minha boca, eu podia sentir seu hálito fresco invadindo meu olfato e ainda sim, a umidade que gerava em minha boca. Rapidamente meus lábios tornaram-se um deserto de tão secos e eu sabia que faltava pouco para que eu o beijasse.
—Me ocorre uma idéia melhor.
Por Deus! Ofeguei como uma criança diante de um sorvete delicioso.
—Sério? — E por um acaso essa idéia viria com nossos corpos nus e muita calada de chocolate? Provavelmente era apenas uma mirabolante idéia que passava pela minha cabeça, pois Emmett continuava a me encarar com um sorriso de quem parecia saber o que eu pensava. Deus que ele não pudesse ouvir pensamentos, como aquele vampiro do filme de sábado passado.
—Sim, uma idéia genial gatinha... Que tal tirar esse avental, ir para casa e tomar um longo e relaxante banho? Em seguida quero que ponha a lingerie mais fina que tiver.
Aquilo era brincadeira, não era? Emmett-poderoso-deus-grego me passando uma cantada?
—Então? — perguntou — Anotou?
Balancei a cabeça algumas vezes com medo de que tivesse ouvido algo irreal.
- Oi, desculpa. Qual sua brilhante idéia? Porque eu acho que não escutei direito...
- Ah escutou sim benzinho...
Eu ainda estava atônita com a real possibilidade de comer esse urso com todas as minhas atribuições, lembrei que essa poderia ser um dos efeitos secundários: alucinações que o fizeram pensar em mim como uma mulher desejável.
—Se não me excitar, então saberemos sem quaisquer dúvidas que a dose terá funcionado.
E não que ele não estava brincado? Jesus apague a luz e feche a porta, porque eu fui testar isso e volto já!
—E se te excitar?
Momento pare o trem que quero descer. Emmett lançou um olhar mais que brincalhão e um sorriso torto, mostrando as perolas que compunham seu sorriso.
—Carinho, se me excitar, as possibilidades são ilimitadas.
Seu dedo circulou minhas bochechas e por um momento eu não tinha mais certeza de onde estava.
POV Emmett
Subi de dois em dois degraus pensando em como a Princesa do Gelo estaria me esperando. Eu um simples e bobalhão químico trabalhando ao lado de uma das mais brilhantes mentes cientificas do país.
Não por mérito, mas por meus pais serem melhores amigos de Edward Masen, eu estava no cargo desejado por todos no país; além de poder observar suas mais generosas curvas, sua inteligência avassaladora e aquelas malditas saias lápis que cobriam até seu joelho.
Meteu a garrafa de vinho tinto sob o braço e resolveu focar no projeto, mas de nada adiantava pensar se a porra do pau não queria cooperar. A espera do que estava por vir fiz com que meu pau pulsasse a cada passo que o aproximava mais e mais da porta de Rosalie Hale, o tesão em forma de mulher.
Concentre-se seu merda! Essa mulher irá chutar seu gordo e flácido traseiro na primeira tentativa de cantada tosca que soltar.
Havia algo em Rosalie que me atraía: Talvez fosse sua forma dura de lidar comigo e com os outros homens, ou a combinação letal de inteligência, inocência e sensualidade.
Eu um Cullen de berço sabia que não devia sequer cogitar um envolvimento mais profundo com ela.
Comecei a estudar química para descobrir qual a falha genética que não permitia os homens Cullens se apaixonarem e serem fiéis a uma única mulher. Minha mãe me culpava desde a infância pelo meu nascimento prematuro e término do casamento.
- Você será igual ao bastardo do seu pai. Irá destruir a vida de outras mulheres, como ele me destruiu: está em seu sangue frio de Cullen.
Essas palavras ainda ressoavam em minha mente quando tinha tentado fugir de casa e acabei me escondendo no pequeno restaurante dos Brandons. Amigos antigos da família, Carlisle e Esme Brandon, foram às únicas pessoas que tiveram fé e acreditaram que quando maior, eu seria um homem honrado e respeitável. Alice sua filha, era minha melhor amiga, guru da moda e confidente daquelas que ainda me indicavam se devia ou não depilar as bolas. Foram eles que fizeram a minha infância mágica, já que passava mais tempo no restaurante italiano que administravam que em minha própria casa. Graças a eles tenho uma idéia de como é um amor em família.
Voltei a focar no experimento quando me deparei com a porta do apartamento 71 daquele luxuoso prédio. Eu estava louco para sentir o gosto daquela buceta entre meus dentes...
Comporte-se seu anormal!
Disputava internamente sobre qual cabeça comandaria a festa, quando a porta foi aberta.
A de baixo ganhou!
Trabalhar cada dia até tarde com Rosalie ao meu lado, acabava sendo o maior exercício de controle vital para mim. Conhecida como a Princesa do Gelo, pensei em quanto ela devia ser parecida com o lado masculino dos Cullens.
Desde que cheguei à repartição controlada por ela, todos comentavam comigo o quão impossível era de domar a fera.
Até agora.
Deus! Meu pau latejava enquanto eu me concentrava em não gaguejar e muito menos empurrar aquela mulher deliciosa, vestida com uma renda branca que mal cobria a umidade entre suas pernas. A minha camisa não seria suficiente para esconder a necessidade que meu pau tinha de endurecer a cada respiração de Rosalie. Passei a pensar em todas as outras mulheres que já tive em minha vida, mas nada dava vazão à vontade que eu tinha de transformar a Princesa do Gelo em um atoleiro de chocolate fundido.
- Boa noite.
Rosalie POV
Puta que pariu!
Eu já tinha me falado isso um milhão de vezes e ainda não sabia o porquê havia aceitado o pedido de Emmett. Talvez por uma nobre causa cientifica havia ajudado, mas raios que eu sabia: queria foder arduamente com Emmett Cullen, o Urso Indomável.
Uma cinta liga branca com todos os apetrechos, havia sido minha idéia assim que ele me pediu algo confortável para vestir... Pensei em algo que pudesse ser um atrativo a mais para testar a potencia máxima do Inibidor de Libido que nós havíamos criado.
Deus santo, no que eu estava pensando quando aceitei aquilo? Não tenho dúvidas que o diretor me colocaria de quatro na rua, e não era de um jeito sensual como antes eu havia sonhado com Emmett. Provar o soro em nós mesmos além de loucura era contra os princípios de qualquer cientista, até por ainda não termos alcançado resultado positivo com os ratinhos de laboratório. Uma coisa eu tinha certeza, a porcaria da minha buceta estava no comando da minha cabeça desde que pensei na possibilidade de testar isso com Emmett.
Tão sujo.
Tão deliciosamente escandaloso.
Dez horas e nada dele...
Levantei novamente do sofá e fui até as cortinas, escaneei os arredores do edifício. No céu, o brilho prateado das estrelas salpicava o escuro tecido aveludado. A lua cheia irrompeu através do dossel de folhas de carvalho que cobria a entrada e iluminou o caminho que conduzia até a porta principal do edifício.
Uma merda atrás da outra Rosalie, precisa se deter antes que isso se complique mais ainda.
O olho mágico mostrava o escuro do corredor do andar. Em uns minutos, o homem pelo qual estava interessada estaria em sua casa, esperando vê-la vestindo sua lingerie mais sensual.
Qual a possibilidade do inibidor não funcionar e Emmett fodê-la pesadamente no sofá? Iria ele lamber seu clitóris até tombá-la de prazer? Ou iria fodê-la com seus lombos e grossos dedos? Nenhuma, sobretudo considerando o fato de que lhe administrara um inibidor da libido apenas umas horas antes.
Sua vaca descarada, ainda fantasia que o troglodita foderia com alguém como você?
Magnífico! Algo como «Premio» e «Nobel» piscavam em sua mente, afinal havia começado seu projeto buscando reconhecimento como cientista e não uma vadia boa de cama. Existiria premiação para isso?
Afastei meus melhores ou piores pensamentos sobre Emmett, e comecei a usar os lados científicos.
Mas o que ocorreria se finalmente Emmett se excitasse?
«As possibilidades são ilimitadas.»
Aquelas quatro palavras levavam todo o dia ressonando em minha cabeça. Dava para imaginar como seria ter seu corpo nu; sua boca descrevendo um caminho sinuoso em sua carne tremente até chegar ao abismo úmido que se abria entre minhas pernas; o suave fio de sua língua abrindo as dobras da minha buceta como se tratasse de uma flor, só para poder saborear o suave orvalho de minha excitação; seus lábios fechando-se ao redor do meu clitóris, reclamando-o só para ele.
Mas por outro lado, só existiam duas possibilidades: ganhar ou ganhar. Se Emmett não se excitasse, significaria que finalmente o projeto seria um sucesso e passaria a ser executado em larga escala, para ser comercializado. Seria o fim dos estupros.
Qual das duas mais me agradava: ser uma excelente cientista ou ser fodida por aquele delicioso?
Resolvi esquecer os problemas e fui novamente até a janela, porém as batidas na porta trouxeram a tona o batimento do coração na minha garganta. Ele estava ali.
Arrumei o roupão ao redor da cintura e fui em direção à porta. Deus! Eu parecia uma massa mole de nervos. A respiração sumiu no segundo em que o trinco girou e a porta se abriu, revelando o protótipo de gostosura com um sorriso devastador.
Senti minhas pernas tremerem no momento em que deslizei meu olhar por seu corpo. Os esculpidos músculos de seu peito preenchiam o tecido da camiseta até esticá-la, enquanto que seus largos ombros se estreitavam até formar uma cintura bem definida e uns abdominais firmes e bem marcados. Com um corpo simétrico e quase perfeito, Emmett estava desenhado para satisfazer até a mais insaciável das mulheres.
Vestido com jeans que se ajustava a seu físico em todos os pontos mais politicamente incorretos, aquele menino mal levava a palavra «problema» escrita na frente.
—Olá — Ok, ele me entregou uma garrafa de vinho e comecei a me perguntar se podia tomá-la sem sua companhia, apenas para aplacar o nervosismo que ele mesmo me causava.
—Olá, Entre.
Afastei-me da porta, levando o vinho até o pequeno aparador, enquanto Emmett invadia meu apartamento, preenchendo com seu perfume todo o meu sentido.
Antes eu o fizesse, Emmett fechou a porta e escutei o momento exato em que o ferrolho fora travado. Puta que pariu, estamos presos em casa e foi ele quem o fez!
Minha perna me traiu e por sorte consegui me apoiar a tempo. A umidade que antes sentia como sendo parte de um dia corrido, tornou-se abundante. Traidora de uma figa! Tá louca para ser comida!
Afastei todos os pensamentos que povoavam a minha mente, e encarei-o.
O brilho nos olhos de Emmett, parecido ao de um predador a ponto de saltar sobre sua presa, me deixando mais úmida e arfante. Partes de seu corpo, as mais interessantes, começaram a desprender uma calidez agradável e familiar.
Meu corpo pegou fogo, ao perceber quão preenchido estava seu jeans. Virei-me novamente contra a bancada, abanando meu rosto e logo abri um pouco o agora pesado roupão. Talvez a calefação tivesse quebrado novamente? OU realmente o apartamento havia pegado fogo?
Adotando uma expressão "foda-se você nem é tão gostoso", voltei-me para Emmett:
—Como se sente? Algum efeito secundário?
Ele se limitou a encolher os ombros, enquanto seus olhos deslizavam para baixo me fazendo ofegar ao segui-lo. Emmett clareou a garganta e afastou para um lado as visões que naquele momento monopolizavam meus pensamentos.
— Até agora, tudo bem. Continuo tendo cabelo na cabeça e ainda não comecei a babar — Ao menos não até este momento.
— E... O pequeno Emmett como está?
—Alguns pequenos movimentos involuntários, mas nada que não seja seu normal... Saberemos mais quando o pusermos a prova.
Seu sorriso fez com que meu coração pulasse uma batida e meu corpo novamente respondeu imediatamente as suas palavras.
—Talvez devêssemos ir começando. Não sabemos quanto tempo vai levar isto — minha voz saiu mais como um sussurro sensual, do que uma experiente cientista que busca a realização profissional.
Emmett deu um passo à frente enquanto inclinava a cabeça, e os poderosos músculos de sua anatomia se esticaram com o movimento. Seu aroma, intenso e masculino, me intoxicou os sentidos e me fez ficar mais alerta do que nunca.
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho me come... Deus sim!
— Sim, talvez devêssemos começar.
Já não sentia mais minha razão comandar meu corpo, apenas a excitação. Abri o roupão em centímetros deixando que a forma da camisola de seda branca e rendada que eu tinha escolhido, surgisse acompanhada da à cinta liga e meias 7/8.
Um som de aprovação, rico e decadente, escapou das profundezas da garganta de Emmett, me fazendo arfar. Ele tinha gostado do que via, e eu pude sorrir.
Luxúria! Nos olhos do Emmett! Olhando-me!
Santo Deus!
Emmett POV
Ahhhhhh!
Não consegui deter o urro vindo do meu interior, ao vê-la com a seda branca e fina sobre seu corpo suave e curvilíneo.
Seus mamilos inchados eram mais que provas que o gelo havia se derretido. Meus dedos agarraram seu quadril sem que eu conseguisse focar em algo a mais que fodê-la.
A respiração entrecortada de Rosalie quando seus seios chocaram-se em meio peito, me deu a certeza que ela também me queria, mais do que aparentava.
—Como sabia?
—Sei o que?
—Que meu preferido é a renda branca. – Tive que pigarrear e tomar ar para me acalmar, antes de tomá-la ali mesmo, contra aquele maldito balcão.
— Uma vez li que a renda branca é capaz de fazer qualquer homem levantar as sobrancelhas assombrado.
Sem pensar, envolvi os cabelos de sua nuca com minha pesada mão e a puxei junto aos meus lábios.
—Bom, sim, embora o que queremos levantar aqui não fica precisamente perto das sobrancelhas.
Seu suspiro foi à prova de que eu precisava: Ela seria minha.
Soltei-a no momento exato de não cometer o maior erro de todos: beijá-la sem seu consentimento.
Rosalie nunca gostou das coisas que não eram maestradas por ela, e essa com absoluta certeza seria mais uma delas. Eu estava aceitando ser submisso da Princesa do gelo? Eu tinha o pau no lugar do cérebro só podia.
Com muita força de vontade observei Rosalie se desvencilhar das minhas mãos e seguir para trás do balcão, e servir duas taças de vinho. A cachoeira castanha caia pelas costas me dando a visão dos meus sonhos tornando-se realidade.
Quantas vezes acordei gozado após sonhar com a Princesa me fodendo em pleno laboratório, começando principalmente quando soltava sua juba e a chacoalhava lentamente.
É, eu gostava de vê-la com o cabelo solto.
Ajustei os jeans na medida em que o sentia mais apertado contra meu pau que agora estava mais vivo do que nunca. Deus! Deveria ter batido uma punheta antes de sair de casa, porém talvez isso tivesse estragado o resultado da experiência. Só não contava que tudo nela me excitava, desde seus felinos olhos castanhos até sua pele imaculada e a maldita pinta no rosto.
Se é marcada, é por que Deus não queria perder de vista.
O cara lá de cima entendia das coisas quando marcou Rosalie.
Passei a observar o modesto, porém arrumado apartamento, buscando refugio para minha ereção pulsante. Caminhei até a janela e o aroma de framboesa que soprava a vela fez com que meus pelos se contraíssem. Sua trêmula luz desenhava sombras sobre as paredes cor canela e a suave fragrância que emanava dela impregnava o ambiente.
Framboesa. Sua fruta do bosque favorita.
Controle-se, nunca foi assim com outras, não seria assim com ELA.
Procurei por outra saída e encontrei o aparelho estéreo. Uma musiquinha sempre cai bem. E o que obtive foi a mais prazerosa sensação: Sade, a rainha das musicas para foder, tocava baixo e suave.
Como poderia me controlar se tudo ali me era convidativo?
—Emm…
A voz de Rosalie as minhas costas me tiraram dos pensamentos mais perversos, porém a visão dela mordendo o lábio inferior foi mais sexy que todos os outros apelos. Merda! Vou fodê-la antes mesmo que ela aprenda meu nome completo.
Em minha frente, segurando duas taças de vinho e com um leve rubor nas bochechas estava a mulher que vinha roubando minhas noites de foda boa e descompromissada.
Rosalie POV
—Venha aqui, Rosalie. — Sua voz era suave, persuasiva e com seu dedo em riste me chamando, não houve um acordo com meu corpo.
Avancei suavemente, mas me atendo ao espaço onde poderia lhe entregar a taça de vinho sem ter que sentir sua respiração.
Emmett aceitou sem tirar os olhos de mim, enquanto eu elevava minha taça "Ao sucesso do projeto", e senti que seus lábios se contorceram.
Bebeu com avidez e no momento em que terminei meu primeiro gole, senti sua respiração muito próxima e abri meus olhos.
Sua mão passou por minha mandíbula, enquanto com o polegar acariciou meu lábio inferior. Seu toque era suave e macio como a seda e logo ele roçava meu pescoço.
Seguiu descendo e senti o ar ficando rarefeito. O susto de sentir sua mão roçar meus mamilos, fez novamente meu coração pular uma batida.
Precisarei consultar um cardiologista na próxima semana, isso não deve ser normal e muito menos essa contração espaçada em meu estomago.
—Gosto muito de sua camisola. – Sua voz rouca me deixou mais louca.
—Obrigada.
—Agora: Tire isso.
Um calafrio percorreu meu corpo e, de repente, a umidade entre minhas pernas escorreu. Merda! Precisei recuperar os batimentos cardíacos e a respiração que foi afetada pela voz de comando daquele urso.
— Não acha que será fácil assim garotão. Temos um acordo: ficarei nua se você o fizer também. Estamos juntos nesse projeto, assim, acredito que será mais justo e ainda poderei observar o pequeno Emmett e suas reações. O que me diz disso?
Os músculos de seu rosto se retesaram e no momento seguinte, sua mão tirou a taça de vinho que eu ainda segurava, deixando-a no balcão. Enquanto isso sua outra mão passou a me segurar pela cintura. Sua boca colou-se ao meu ouvido, com sua respiração me causando arrepios fortes que percorreram todo o meu corpo.
— Ponto para mim, sabia que sob o avental de laboratório se escondia a rebeldia.
Ignorei seu comentário, embora sua respiração contra minha orelha me fizesse caricias sensuais. Sabia que era conhecida como Princesa do Gelo, mas não me afetava, afinal ninguém ali podia saber que eu queimava mais que o fogo do meu queimador Bunsen. O que me faltava era um homem que possuísse o mesmo fogo que eu.
Se ao menos meus exs não tivessem se assustado quando mostrei as algemas, as bolinhas da pratica do pompoarismo ou mesmo minha coleção de lingeries...
Emmett me puxou contra si novamente, e eu gemi. Não consegui afastar a satisfação de sentir seu membro duro e pulsante diante da minha pele. Ele estava mais que ereto e pronto para o combate.
— Registrou? – Sua voz era repleta de sensualidade e safadeza. Ele tinha algo em mente.
—Me parece que resolveu avançar um pouco no jogo...
Vi quando ele colocou uma das mãos no bolso e tirou uma moeda. O que ele pretendia com isso? Colocar-me uma no rabo e ver se eu funcionava bem como uma garota de pee pee show?
—Me esclareça.
—O que acha de jogarmos a sorte? Quem ganhar manda.
—E quais são as regras deste jogo?
—Vamos alternando. Você joga a moeda e eu escolho cara ou coroa. Quem perder terá que fazer o que o outro ordenar.
Comecei a arfar só com as imagens que meu cérebro inventivo passou a formular.
— Joga?
N/A: OIoioioioi
Insanamente postando uma nova fic... Será um short fic com cinco caps.. Mas todos extensos...
Espero que gostem... e comentem...
Querem me ajudar a melhorar mais e mais?
1 - Acham que Rose deve jogar o jogo do Emm?
2 - E os fins cientificos? Acham que eles ainda se lembram deles?
3 - O que gostariam que acontecesse no proximo cap?
Conto com vocês!
Bjkas
