I. Nodame Cantabile pertence a sua autora, mas a Noda Megumi é domínio público. Ela é fofa de mais pra pertencer a uma pessoa só.
II. Depois da Jiyuu, fofinha, eu venho com essa, haha XD Divirtam-se.
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Chiaki sem blusa toca a apenas alguns centímetros de mim. Eu estou deitado sobre a cauda do piano, uma das mãos pendendo para fora, do lado dele.
Eu rolo na sua direção para vê-lo tocar, pondo apenas a cabeça para fora do perímetro da cauda. A velocidade das mãos somada à beleza quase alucinógena da música faz com que seus dedos pareçam apenas borrões, e sua face concentrada está preenchida com um sorriso enorme.
— Acho que você tomou saquê um pouquinho de mais, Chiaki-san.
Eu, que estava deitado de bruços, viro minha cabeça para cima e ela fica pendendo para fora e só o que posso ver agora é Chiaki-san e o teto.
— Haha, acho que não, Mine. Eu nunca me senti assim antes. Você reconhece a música que eu estou tocando? Não? Nem eu! Hahaha, é só improviso!
— Acho que você tá precisando é de um bom banho, Chiaki-san.
— Deixa de ser careta! — Chiaki ri por quase um minuto inteiro, enquanto continua tocando. — Afinal, foi você que trouxe as bebidas.
Vergonhosamente, era a verdade. Eu tinha aceitado mais uma vez contribuir com o plano de Nodame e Masumi para ficar com Chiaki. Dessa vez este incluía embebedá-lo até que ele não tivesse mais consciência dos seus atos e depois... Enfim.
O único problema é que Masumi resolvera abrir umas garrafas antes de chegar, e aqueles dois tinham muito pouca resistência ao álcool, fazendo com que tenham apagado antes mesmo de chegarem nesse apartamento.
— Então, Mine. — Ele está com um sorriso estranho, e está se aproximando. O inacreditável é que ele continua tocando sua música incrível, mesmo sem olhar. — Sabe o que eu estou com vontade de fazer agora? De te agradecer.
Eu congelo. A música para e eu idiotamente fecho os olhos e eu só escuto o barulho de várias notas misturadas que deve ser ele escorando o cotovelo nas teclas e depois eu só sinto. Ele tira as duas mãos do piano e põe nas laterais do meu rosto e eu, apressado de mais, arremesso o meu braço em direção a ele e bato numa oitava inteira. Depois corrijo o movimento e coloco minha mão em sua nuca.
Não foi ele que desprezou Masumi porque ele é um garoto? Não é ele que maltrata Nodame, e despreza o seu amor? Será que isso tudo é somente efeito do saquê, ou é só uma vontade escondida que ele nunca revelou?
Ele está completamente bêbado, e se ergue para cima do piano. Põe um joelho e depois o outro nas teclas, com um estrondo. E depois um pé (piiiiin) e depois o outro (pooon). Ele então deita com a cabeça em meu abdome e com as pernas passando por cima de minha cabeça.
Ele levanta a blusa até meu tórax e encosta a boca ali, e depois a língua. Suas costas nuas estão ao alcance de meus braços e eu as arranho, talvez forte de mais devido aos arrepios que ele provoca.
Ele inverte sua posição girando o corpo horizontalmente, e eu sinto o piano tremer abaixo de mim. Mas logo me distraio porque sua boca está novamente na minha, uma de suas mãos tira meu cinto e a outra pega na minha
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— Como o piano quebrou, Chiaki-senpai? — diz Nodame, as mãos espalmadas ao lado do rosto, a boca na forma de um grande "O".
— Ahn... — Ele pensa por alguns instantes, mas logo depois faz sua cara habitual de raiva. — Não te interessa. — E a empurra, quase a arremessando varanda a fora. Ele então olha para mim, que estou sentado no sofá, tenso. Seu rosto é uma mistura de vários sentimentos contrastantes, mas eu consigo ver um sorriso lá, lá no fundo.
E não interessa o que nós vamos fazer daqui para frente. A única coisa que interessa é que esse sorriso é só meu.
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Pianista, costas, talz, talz, fic dedicada a Morg :D, apesar dela ter assistido Nodame tanto quanto eu XDD
That's it. Limezinho sem compromisso XDD
Mr. Montagh's
