Bem pessoal, esta é a primeira fanfic que estou escrevendo na vida, mas mesmo assim eu espero que agrade vocês apesar de minha inexperiência! Bem... Vamos lá!
Finalmente a peculiaridade de Midorya Izuku havia se manifestado. Era um dia ensolarado de verão, e as crianças do jardim de infância brincavam no pátio. Um grupo formou um círculo para observar as contínuas demonstrações de Bakugou de sua individualidade recém descoberta.
Enquanto isso, outro grupo de crianças, já cansadas das incessantes manifestações de poder do orgulhoso garoto, brincavam de pega-pega. Midorya, presente no segundo grupo, estava prestes a ser pego quando ele sentiu um estranho choque em seu corpo, e este ficando mais leve. De repente tudo ficou rápido como se ele estivesse andando de carro, e logo em seguida apareceu metros de distância de onde ele supostamente deveria estar.
As outras crianças e um adulto olhavam para ele surpresos, até que uma voz, que Izuku não foi capaz de reconhecer, irrompeu do grupo.
- Que legal! A individualidade do Midorya apareceu!
Em um piscar de olhos o pequeno garoto estava cercado por outras crianças e de adultos que incentivavam ele a tentar repetir o feito. Após duas tentativas o mesmo ocorreu novamente.
- Parece que você consegue correr bem rápido! Que incrível Midorya-kun! – Sua professora disse.
Izuku estava radiante. Seus olhos brilhavam com toda a euforia e inocência que apenas uma criança pode ter. Ele realmente viu seu sonho de ser um herói ao alcance de sua pequena mão.
- Incrível? Essa individualidade é muito fraca! Você nunca vai ser um herói forte com isso! Só se você pretende fugir! – Bakugou disse com um sorriso zombeteiro no rosto.
- Ora Bakugou-kun! Não diga isso! A peculiaridade de Midorya é ótima. Tenho certeza que você e ele serão heróis maravilhosos!
O rosto zombeteiro de Katsuki foi substituído por uma expressão de raiva. Izuku andou até ele e sorriu.
- Sua individualidade continua sendo a melhor Kacchan! Por isso vou me esforçar para um dia poder lutar do seu lado!
Bakugou bufou, sua expressão raivosa ficando mais evidente, contudo, ele não disse mais nada, apenas se virou e deixou Midorya para trás.
- Ora meu amor! O que você quer me mostrar? – Inko sorria ao ver a animação e felicidade de seu filho. Ela já sabia o que ele queria dizer e mostrar, pois foi informada pelos professores, mas não poderia tirar de seu pequeno a alegria de provar para ela que ele havia despertado sua individualidade.
- Tá pronta mãe?
- Claro meu anjo!
Midorya começou a correr e então aconteceu o mesmo choque em seu corpo e ele se viu metros de distância de sua mãe.
- Meu Deus! – Inko fingiu surpresa – Sua individualidade é maravilhosa meu anjo!
Izuku correu e abraçou a mãe.
- Agora eu posso ser um herói mamãe! Posso ser igual ao All Might e ajudar várias pessoas com um sorriso! – Ele imita a risada do herói número um.
Inko começa a rir.
- Sim, meu pequeno All Might Júnior!
Seu Izuku lhe lançou um sorriso que fez o coração daquela gentil mulher se encher de felicidade. Era tão grande, brilhante e lindo, ela gostaria de ter podido tirar uma foto, mas sabia que aquele sorriso estava gravado em sua alma e que lhe acompanharia até sua morte.
- Interessante... Essa peculiaridade é realmente bem interessante. Acho que podemos usá-la.
Inko olhou para trás e viu quatro homens parados atrás dela. Seu corpo se arrepiou ao ver os sorrisos que cada um deles usavam em seus rostos. Não eram boas pessoas... Com certeza não eram. Ela agarrou seu filho de forma protetora.
- Quem são vocês e o que querem?
- Nós? Bem... – Um homem de cabelos laranjas respondeu – Nós queremos a individualidade dessa criança.
Pavor.
Tudo que Inko pode sentir foi pavor quando os homens se aproximavam. Ela pensou em correr, mas uma dor insuportável em sua perna direita a fez cair, derrubando Izuku. Ela não se importou com a dor, ela tinha que alcançar sua criança.
O homem de cabelos laranja colocou um pé em suas costas a impedindo de prosseguir, enquanto um outro homem, com cabelos azuis, pegava seu menino.
Desespero.
- IZUKU! Não! Por favor! Alguém por favor!
- Não tem ninguém aqui para lhe ajudar!
- Mãe... – Midorya estava chorando - Estou com medo...
Ela olhou em volta. Tinha de haver alguém! Então seus olhos se encontraram com os de uma mulher a cerca de cinquenta metros de distância. Ela olhava na direção deles.
Esperança.
Contudo, a assustada mulher, virou as costas e foi embora.
Uma risada acima dela ecoou.
- Eu disse... É uma pena que o caminho que vocês tomam seja tão vazio. São pessoas idiotas iguais a você que facilitam para nós.
- Mãe... - Izuku choramingou
- Ei moleque! Veja o que vai acontecer com sua mãe!
Ele pegou os cabelos de Inko e o puxou, deixando seu pescoço a mostra.
- Não! Por favor! Izuku... Não o levem... Meu menino!
- Calma. Você não vai estar aqui para vê-lo sofrer.
Dor.
Uma dor agoniante se estendeu por toda a garganta de Inko e ela começou a sufocar enquanto ouvia seu filho gritar por ela. Ela estava morrendo. Suas lágrimas escorriam por seu rosto. Ela queria gritar o nome de seu anjinho. Eles o estavam fazendo assistir enquanto ela morria. Seu pobre menino! Aquele último sorriso apareceu em sua mente, ela queria vê-lo de novo, mas agora não era capaz de enxergar mais nada. Ela apenas o escutava gritar:
- MAMÃE!
Escuridão.
Eraserhead apenas o viu sumir. Quando se deu conta os quatro homens estavam no chão. Três deles claramente mortos e um agonizando. No meio deles estava o garoto, com suas mão vermelhas, e com seu corpo a transbordar sede de sangue.
Essa história eu gostaria de dar de presente para minha irmã, já que foi ela que me apresentou o mundo das fanfics e que está corrigindo os meus textos.
Valeu KYRAgabriela!
