N/B: Oi :)
Bom, gostaria de dizer que essa fic não é minha... Eu apenas betei...
Ela é de autoria da linda Yasmim Malfoy (uma das maiores amantes de DraMione que conheço).
N/A: Na maioria dos lugares japoneses de negócio ou comércio, podem se ver pequenas estatuetas de gatos com a pata elevada.
O Manekineko, ou gato da sorte, data do final do período Edo. Ele pode ser de várias cores e com a pata esquerda ou direita ou as duas levantadas.O sentido mais comum atribuído é:
Pata Esquerda - relacionado para atrair riqueza e bens materiais.
Pata Direita - relacionado para atrair a pessoa amada, ou encontrar um grande amor.
Gatos da Sorte
- Gatos da Sorte. Meu Deus.
- Quem te mandou isso, querida?
- Eu acho...
- Isso é chinês ou japonês?
- Eu não tenho a menor idéia, Ron.
- Hermione... Você...
- Não me perturbe, Ron!
- Mas você não quer conversar?
- Você, definitivamente precisa ter mais tato.
- ...
- O que você está esperando?! Vá ver se o Harry já chegou!
- Mione, tem certeza que não...
- SAIA!
- Você está chorando!
- NÃO, É CLARO QUE NÃO ESTOU!
- Sabe, Granger... Entre as conversas que eu imaginava ter no mundo, conversar sobre Gatos da Sorte com você é a última delas.
- Sabe, Malfoy... Entre as coisas que eu imaginava fazer na vida, deitar debaixo de uma árvore com você é a última delas.
- Tem razão.
- As coisas mudaram, não acha?
- É claro. Eu não te odeio. Tanto.
- Oh, vou entender isso como uma demonstração de afeto, Draco.
- Você me chamou de Draco, Hermione.
- Você me chamou de Hermione.
- Você me chamou primeiro.
- Isso importa, Malfoy?
- Me chama de Draco.
- Você definitivamente mudou.
- Não, eu continuo lindo, inteligente e interessante como sempre.
- E modesto, é claro.
- Ah, sim, e modesto.
- Oh, como eu posso te aguentar...
- Você gosta, admita.
- Talvez eu goste. Ou pelo menos não odeie mais...
- Também entenderei isso como uma demonstração de afeto.
- Granger, eu...
- Malfoy, você está falando comigo?
- Bem, é o que parece. Ou tem outra sangue-ruim por aqui?
- Vou ignorar seus comentários.
- Não, espera.
- Ok, é sua última chance.
- Eu estou sem dupla.
- Ah, sim. E o que eu poderia fazer por você, meu caro?
- Oh, abuse mais uma vez da ironia que você vai ter realmente um bom motivo para...
- Certo, mas eu pensei que quisesse falar comigo.
- E eu quero.
- Fala logo, então.
- Bem, eu estou sem dupla.
- Você já disse isso. Que tal uma novidade agora?
- Não sei por que eu estou falando com você.
- Ei! Espera!
- O que é, Granger? Pensei que eu não fosse digno de dirigir minha palavra a você...
- Oh, não se faça de vítima, Malfoy. E não revire os olhos para mim!
- Você não manda em mim!
- Tudo bem, Malfoy, nós conseguimos trocas algumas frases sem agressões físicas e isso É um progresso. Não quero estragá-lo.
- Bem, não fui eu que parti para a agressão das últimas vezes...
- Nossa, você ainda não esqueceu aquele soco do terceiro ano?
- E você também não, pelo jeito.
- Oh, claro que não esqueceria!
- E não ria, sua imbecil!
- Não me chame de imbecil, sua doninha saltitante.
- Ok, agora você me irritou, eu sinceramente não sei por que fui falar com você.
- Eu pensei que você quisesse falar alguma coisa.
- Esquece.
- Vamos lá, pode falar.
- Vocêtemdupla?
- O quê?
- Ah, esquece, você entendeu muito bem! Não me obrigue a repetir.
- Oh, sim, quer dizer, não! Eu não tenho dupla... Mas... Eu entendi o que era para entender?
- Eu pensei que você fosse mais inteligente.
- Mas isso é...
- Loucura... Sim, eu não estava nenhum pouco bem, quer dizer, acho que você deve esquecer isso, aliás, isso...
- Sim.
- Quê?
- Sim, Malfoy.
- Sim o quê?
- Eu aceito ser a sua dupla.
- Você O QUÊ?
- Eu pensei que você fosse mais inteligente.
- Eu... Eu...
- Não me obrigue a mudar de idéia, eu definitivamente não quero entregar aquele trabalho para o Slughorn sozinha ou é capaz dele me obrigar a fazer dupla com algum lufano idiota.
- Uau!
- Do que você está rindo, Malfoy?
- Um lufano idiota. Esse era meu maior medo. Do que você está rindo?
- Nada, Malfoy. Nada.
- Granger... Eu posso... Te perguntar uma coisa?
- Depende.
- Por que o Cicatriz e o Pobretão... Ei, não me olhe com essa cara. Você sempre soube o que eu pensava deles...
- Certo, mas eu exijo um pouco de consideração. Pelo menos na minha frente.
- Por que eles não voltaram para Hogwarts, depois da guerra?
- Oras, eles conseguiram uma vaga no Ministério. E aliás, eu sempre quis perguntar... Se você estudou no ano que nós estávamos em guerra, por que ainda continua aqui em Hogwarts?
- A velhot... Hã, a Professora McGonnagal achou melhor invalidar o ano anterior, por toda aquela história dos Carrows e tal.
- Ah, sábia decisão.
- Você acha isso bom? Um ano perdido e...
- Bem, mas você não esperava que os alunos tivessem aprendido algo realmente útil com comensais...
- Ahm...
- Ok, Malfoy, você sempre soube o que eu pensava deles... E não tente defende-los.
- Eu não ousaria.
- Malfoy!
- Uau, Granger? Você está treinando para o próximo Torneio Tribruxo ou o quê?
- Ah, pare de gracinhas, Malfoy! Eu... vim... correndo ... da sala do ... Professor ... Slughorn.
- Por quê? Você é louca ou o quê?
- É que...
- Certo, se acalme ou seus pulmões vão entrar em colapso.
- Ok.
- E então? Você quer me dizer alguma coisa?
- Eu queria dizer que nós tiramos a nota máxima no trabalho!
- Sério?
- Sim, sério! E ele disse que quer conversar com a gente.
- Hum.
- E ele disse que você está convidado a participar novamente do... Clube do Slug.
- Uau, isso sim é prestígio...
- Chega de ironias, Malfoy! Nós tiramos a nota máxima! Os únicos que conseguiram!
- E você veio correndo só para me dizer isso?
- É, na verdade, foi por isso mesmo.
- Você é patética, Granger. Até parece que nunca tirou uma nota máxima na vida.
- Bem, é que meus trabalhos nunca foram com você.
- Granger, você quer ser minha dupla para o resto do ano?
- Você está falando sério?
- Não, não! Na verdade isso é uma brincadeira. Apostei dez galeões com Zabini que você aceitaria e tem pelo menos cinco sonserinos atrás daquela estátua só esperando a sua resposta...
- Você é simplesmente cômico, Malfoy.
- E então?
- Bem, isso é definitivamente esquisito.
- Vamos logo! Se não os sonserinos ali atrás vão se cansar.
- Talvez eu queira.
- Oh, vamos lá, deixe de ser irritante, sua... Chata.
- Você me chamou do quê?
- Chata? Chata irritante? Chata mais irritante de todas as chatas? E por favor, me conte onde está a graça dessa piada!
- Você me chamou de chata.
- Oh, eu tenho outros adjetivos melhores, se você preferir...
- Não, não, tudo bem. Eu esperava mais de você, Malfoy!
- Oh, quanta arrogância para uma grifinória...
- Está bem, Malfoy. Eu aceito ser sua dupla. Se alguém perguntar, diga apenas que você me torturou para que eu aceitasse.
- E eu direi que não havia tomado minhas poções para manter minha sanidade mental.
- Certo, parece justo.
- Temos um acordo?
- Sim, é claro.
- Oh, meu Deus... Duvido que Zabini me pague os dez galeões...
- E então? Zabini lhe pagou os dez galeões?
- Oh, não, eu não esperaria mais daquele caloteiro.
- Acho que terminamos, Malfoy.
- Já? Quer dizer, eu acho que esse não é exatamente azul anil. Isso está mais para azul Royal...
- Se você não fosse Draco Malfoy poderia jurar que você quer ficar um pouco mais.
- Ah, me poupe, Granger... Eu só acho que temos que obter a perfeição nessa poção! Você sabe, não podemos desapontar nosso professor, senão como ficaria minha vaga no Clube do Slug?
- Realmente, isso é fundamental...
- Olhe o que está fazendo, Granger! Você tem que mexer rapidamente e em círculos no sentido horário! Um trasgo saberia mexer isso corretamente!
- Então faça você!
- E vou fazer mesmo!
- Grande diferença! Eu estava mexendo certo!
- É claro que isso JAMAIS ficaria azul anil!
- Isso É azul anil, Malfoy.
- Não, é óbvio que não! Isso é... Isso pode ser tudo, menos azul anil!
- Me poupe! Desde quando você entende de cores?
- Qualquer um sabe disso, Granger... Exceto idiotas como você!
- Se toca, Malfoy! E era sentido horário! Isso que você está fazendo é anti-horário!
- Meu Deus, Granger, TODOS os livros de poções ensinam que ao mexer uma poção, você deve por algumas vezes mexer no sentido contrário.
- Não sei da onde você tirou isso!
- Oh, meu Deus! Quanta ignorância! Pensei que todo aquele tempo que você passava na biblioteca tinha servido para alguma coisa.
- Desde quando você sabe dos meus hábitos?
- Desde que você virou a minha dupla oficial!
- Isso não justifica e...
- Não é novidade pra ninguém que você passa metade da vida na biblioteca.
- Ei, preste atenção no que você está fazendo! Eu tenho certeza que isso já deveria ter parado de borbulhar!
- É claro que deveria! Mas você mexeu errado durante tanto tempo que não é de se espantar que a poção esteja dando errado.
- Agora a culpa é minha, Senhor "Você deve por algumas vezes mexer no sentido contrário"?
- Eu não vou discutir isso com você, Granger.
- Tudo bem, Malfoy, mas pelo menos eu estava mexendo no sentido certo.
- Se você não entende nada de Poções a culpa não é minha.
- Você não pode estar falando sério! Isso daí está claramente dando errado!
- A culpa é sua!
- Malfoy! PRESTA ATENÇÃO! Mexeu pro lado errado de novo!
- Eu já disse que isso...
- Muito bem, agora a poção está azul marinho.
- Pelo menos está num tom mais próximo de azul anil...
- Meu Deus! Isso está quase preto!
- Está tudo sob controle, Granger.
- Muito obrigada, Malfoy!
- O que foi?
- O que foi? Rá, você é muito cara de pau mesmo!
- Eu não estou entendendo.
- Você viu a nossa nota em Poções?
- Não.
- Ah, claro! Você tem idéia de quanto nós tiramos?
- Hum. Eu achei que ficou bom, apesar de alguns contratempos.
- Você chama de contratempo a poção ter ficado preta?
- É, mas deu pra consertar, pelo menos.
- Ah, é claro, desperdiçamos quase o nosso estoque inteiro de fibras de dragão para consertar aquilo! Sorte a nossa que o Slughorn não foi burro o suficiente para testar aquilo, se não estaríamos fritos!
- Granger, você é completamente irritante e paranóica!
- Você sabe quanto nós tiramos? De um a dez, o professor deu sete!
- E você está pirando por causa disso?
- E isso não é motivo de preocupação?
- Você é ridícula.
- Malfoy...
- O que é, Granger? Você não pode viver um segundo sem mim?
- Não é isso, é que...
- Fala logo!
- Obrigada.
- O quê?!
- É, obrigada.
- Por que você...
- Por ter me defendido hoje.
- Ahm? O quê? Ah, meu deus, Granger! Eu não te defendi!
- Ah, é, eu pensei que...
- É, você está enganada. Aquele garoto veio falar mal do nosso trabalho!
- Bem, eu pensei que "Ela é muito mais inteligente do que você sonharia ser um dia!" fosse uma espécie de defesa.
- Ah, eu disse isso?
- Disse.
- Ah, bem, Granger, era um cara da Lufa-lufa. Eu não consideraria isso um elogio excepcional.
- Ah, ok, tinha esquecido que você continua sendo Draco Malfoy!
- Magoei seus sentimentos, Granger?
- Não ria disso, eu sei que sou uma idiota e você não precisa me lembrar disso.
- Tudo bem, Granger. Eu prometo não te lembrar da próxima vez.
- Você é realmente um cavalheiro.
- Eu preciso te pedir um favor.
- Ah, por que eu ainda me surpreendo? É sempre assim! Você dá um pouco de liberdade e as pessoas já querem se aproveitar.
- ESQUECE, ENTÃO!
- Tudo bem, você sabe, espírito natalino. Pode pedir, mas eu não garanto que será atendida.
- Eu preciso de sua coruja emprestada.
- E por quê? O corujal está cheio delas...
- Bem, é que... Eu preciso escrever para os meus pais e como é época de Natal, parece que todo mundo teve a mesma idéia e não tem nenhuma coruja lá...
- Ah, é isso? Tudo bem.
- Ahm, sério? Você não vai escrever para os seus pais?
- Bem, não.
- Certeza?
- Não. Eu estou mentindo para você! Meu Deus, Granger, assim você me irrita.
- Eu só estou tentando ser gentil, está bem?
- Eu dispenso suas gentilezas.
- Estúpido.
- Granger, você não vai passar o Natal com seus... Amiguinhos?
- Não. Harry e Ron estão numa missão, meus pais estão viajando e eu não me sinto confortável para ir à Toca sem Harry ou Ron.
- Você e o Weasley namoram?
- Acho que isso não lhe diz respeito.
- Eu nem estou interessado, ok? Eu só perguntei por perguntar.
- É. Ele é meu namorado.
- Por que respondeu se isso não me diz respeito?
- Você não iria ficar contente se eu não respondesse e eu, como sou uma pessoa muito legal, não suportaria te ver com todo esse incômodo.
- Ah, você é uma idiota.
- E você um imbecil.
- Eu, pelo menos, não namoro um trasgo.
- Ciúmes, Malfoy?
- De quem?
- Do Ron que não deveria ser.
- Ah, Granger, o dia que eu tiver ciúmes de você, eu provavelmente já estarei internado num hospício há muito tempo.
- Você é um estúpido.
- VOCÊ É UM IMBECIL!
- Eu juro que, desta vez, eu não fiz nada!
- MALFOY, SEU CANALHA!
- O que foi, Granger?
- QUE IDEIA É ESSA DE RESOLVER FALTAR A AULA DE POÇÕES E SUMIR DO MAPA?
- Meu Deus, do que você está falando?
- VOCÊ ESQUECEU, NÃO É?
- Do quê?
- IDIOTA! DA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO! TODOS OS PERGAMINHOS FICARAM COM VOCÊ! E EU TIVE QUE APRESENTAR SOZINHA E INVENTAR UMA DESCULPA BARATA DE POR QUE RAIOS VOCÊ HAVIA FALTADO!
- E você conseguiu?
- CLARO QUE SIM!
- E então qual é o problema?
- VOCÊ SUMIU!
- Mas agora eu estou aqui, não estou?
- DIGA AGORA MESMO ONDE VOCÊ SE METEU!
- Quem você pensa que é para me dar ordens?
- Malfoy! Eu estou falando sério!
- Eu também!
- Onde diabos você estava?
- Isso não te interessa.
- CLARO QUE INTERESSA! A partir do momento que você passa a me prejudicar, sua vida me interessa sim! E muito!
- Ok, se você quer saber eu estava na Sala Precisa com uma garota.
- Você é nojento, Malfoy!
- E você é uma recalcada que demorou a vida inteira para conseguir namorar com o idiota do Weasley!
- EU TE ODEIO, MALFOY!
- Oh, é emocionante ver a reciprocidade dos sentimentos nessas ocasiões... Você é uma sangue-ruim idiota, você acha que eu poderia nutrir algo por você além de ódio?
- Você é um estúpido!
- Ridícula.
- RIDÍCULO!
- IMBECIL!
- IDIOTA!
- SANGUE-RUIM METIDA!
- FALIDO!
- Eu não vou perder mais meu tempo com você, sua estúpida.
- Eu digo o mesmo, Malfoy!
- Granger.
- O que foi?
- Você vai passar o Natal aqui?
- Pensei que não quisesse falar mais comigo.
- Tudo bem, se você não quer conversar...
- Você realmente está falando sério?
- Eu pareço estar brincando?
- Bem, você é a pessoa mais irônica que eu já vi em toda a minha vida e que tem o senso de humor mais estúpido da face da Terra.
- Uau, eu não sabia que significava tanto.
- Viu? Eu disse. É definitivamente o senso de humor mais estúpido do mundo.
- Ainda estou considerando isso como um elogio.
- Fico imaginando o que seria uma ofensa para você...
- Mas e então?
- O quê?
- Vai passar o Natal aqui?
- Sim, eu já lhe respondi isso semana passada! E se você não notou, a maioria dos estudantes já partiu.
- Pensei que você tivesse mudado de idéia.
- Por que eu mudaria?
- Não sei. Você teria motivos para mudar?
- Não.
- Ah. Foi o que eu pensei.
- Essa conversa está tão estranha...
- Ah, certo, eu já tinha notado.
- Malfoy, às vezes eu acho que você não bate muito bem.
- Potter sabe sobre nós?
- POTTER O QUÊ?
- Potter sabe sobre, ah, você sabe, sobre nós?
- SOBRE NÓS? NÓS O QUÊ?
- Ah, Granger, não seja ridícula! Eu quero saber se ele sabe que você é a minha parceira.
- Ah. Na verdade não.
- Ninguém contou para ele?
- Bem, eu acho que às pessoas pensam mesmo que nós fomos obrigados.
- Ah.
- Por que perguntou?
- Curiosidade. E não me olhe com essa cara! É curiosidade mesmo, eu só queria imaginar a cara do Potter ao saber que a melhor amiga dele está fazendo dupla com um Malfoy.
- Eu imagino a cara de seu pai ao descobrir que o filhinho amado está fazendo parceria com uma sangue-ruim.
- Você efetivamente sabe como estragar um momento de diversão.
- Isso... Isso... É a...
- Marca Negra.
- Eu... Eu não sabia que...
- Sim, Granger. Ou você acha que Voldemort confiava em mim sem eu tê-la?
- Ah, certo, mas, você entende, é algo meio pesado para se tatuar no braço.
- Eu não tinha exatamente opção.
- Quer dizer que... Você foi obrigado?
- Na verdade não, você entende. Eu não tinha opção, mas não é como se eu não quisesse. Isso era motivo de orgulho na minha família...
- Mas isso é horrível!
- Ok, eu realmente não preciso de lições de moral, Granger.
- Essa não era minha intenção, eu só queria dizer que acho errado uma pessoa não ter escolha para algo tão sério e terrível.
- Você é a Princesinha da Ordem, então você não entende como são essas coisas.
- As coisas não são desse jeito.
- Você nunca iria entender, Granger, então, por favor, me poupe de sua falsa pena! Eu nunca fui obrigado a nada.
- Esqueça então! Eu só estava tentando ser legal.
- É esse o seu problema! Você quer ser legal o tempo todo! Isso cansa, sabia?
- Ah, sim, me lembre de ser como você da próxima vez: Idiota, arrogante e egocêntrica.
- E lembre-se de melhorar seu senso de humor.
- E então?
- O que foi desta vez, Malfoy?
- Você vai ao jantar de Natal?
- Ah, eu não sabia que iria ter algo especial...
- Não, não, você sabe. Os alunos estão combinando de ir tomar algumas cervejas amanteigadas em Hogsmead.
- Ah, sério? Isso é permitido?
- Tecnicamente não, mas é uma tradição e os diretores das casas fazem vistas grossas.
- Quem sabe eu vá...
- Sério?
- E por que o súbito interesse?
- Está bem, desta vez eu vou direto ao ponto.
- Finalmente! Eu odeio quando você fica cheio de rodeios...
- É que eu não quero ir sozinho. Os caras da Sonserina mal falam comigo e Zabini vai com a namorada, então, você sabe, eu não quero ficar sozinho.
- E...?
- Não se faça de idiota. Você quer ir comigo?
- Nossa, Granger, o que você fez com o seu... Cabelo?
- Meu Deus, eu disse! Está horrível, é isso?
- Na verdade não. Está diferente, está mais... Bonito, sei lá.
- Owm, obrigada.
- Não leve isso como um elogio, certo?
- Seu senso de cavalheirismo é simplesmente o melhor.
- Ah, então vamos?
- Vamos, então. Meu Deus, isso está parecendo um...
- Oh! Não diga a palavra com "e".
- Está bem, eu não vou mencionar a palavra com "e".
- Fico satisfeito.
- E a propósito, eu juro que sonho o dia em que vou te ver livre de vestes pretas e verdes.
- Uau, Granger, eu não sabia que você era tão direta assim...
- NÃO! AH, MEU DEUS, EU NÃO DISSE ISSO!
- Ah, disse sim.
- AH, MEU DEUS.
- Tarde demais, Granger.
- Não, oh, você entendeu errado! Eu quis dizer que queria ver você com OUTRAS roupas, não SEM roupas! Deus me livre!
- Não adianta consertar, já é tarde.
- Oh, você entendeu TUDO errado! Eu quis dizer que você só anda de preto e verde! Isso é completamente sombrio!
- Ah, sim. Você não esperaria que eu aparecesse em público com roupas vermelhas e douradas e um chapéu de leão, ou esperaria?
- Quer dizer que quando está sozinho você veste roupas vermelhas e douradas?
- Rá, muito engraçadinha! E isso por que você não viu o meu pijama de leõzinhos dourados...
- Que gracinha, Malfoy! Eu não trocaria uma visão dessas por nada no mundo...
- Vamos dançar, Malfoy! Vai ser divertido.
- Eu não danço, Granger.
- Não?
- Não com você.
- Ah, fala sério.
- Nós estamos em público! Toda aquela história de 'obrigados a trabalhar juntos pelo ano todo' vai por água abaixo se nos verem dançando juntos.
- Ninguém vai ligar, é sério! Todo mundo está meio bêbado por aqui!
- Você não conseguirá me obrigar...
- Você dança bem, Malfoy.
- Você também.
- Ah, isso foi um elogio?
- Não, ah, meu Deus, essa música lenta está me deixando louco...
- Você tem uma habilidade de se desviar dos assuntos que é absurdamente fascinante.
- Ah, eu acho que deveríamos pedir para... Ah, quem é o responsável pela música aqui?
- Eu não disse? É incrível, Malfoy.
- Essa música é... Ah, meu Deus, eu estou dançando uma música lenta com Hermione Granger.
- E eu com Draco Malfoy.
- É, as coisas mudaram, ultimamente.
- Sabe, Malfoy, eu...
- Granger, não, eu acho...
- É, isso...
- Essa música é incrível.
- É mesmo.
- Você acha que poderia...
- Não sei, Malfoy, não sei de nada agora.
- Você me beijou, Malfoy.
- Eu, ahm, desculpa.
- Não, tudo bem.
- Você correspondeu.
- É, eu correspondi e...
- Você me beijou de novo.
- Você fala demais Granger.
- Você beija bem.
- Está na hora de voltar para Hogwarts.
- Sério?
- Ah, eu acho que sim. Está tarde, quer dizer, cedo, na verdade já é quase de manhã.
- Ah, Granger. Vamos ficar mais um pouco.
- Para você me beijar mais uma vez e eu, novamente, gostar? Só se eu fosse louca.
- Talvez agora nós devêssemos ir, Malfoy.
- É. Mas ainda tem gente por aqui.
- E a propósito, Feliz Natal!
- Feliz Natal, Granger.
- Draco. Essa é a nossa última semana juntos.
- Você não precisava lembrar isso.
- Você vai sentir minha falta?
- Você sabe que sim.
- Eu também.
- Por que você não dispensa o Weasley?
- Eu não posso, você nunca ficaria comigo realmente.
- Como você pode ter certeza disso?
- Você realmente nunca acreditou naqueles gatos da sorte que você disse ontem, não é?
- Eu não entendi aonde você quer chegar com isso, Hermione.
- É sério. Aqueles gatos. Você sempre me fala sobre eles.
- Um dia eu te dou um daqueles.
- Mas essa não seria nossa despedida?
- Você sabe que não depende só de mim.
- Na verdade, depende sim. Mas você não é corajoso o suficiente.
- Hermione, eu achei que a gente tinha realmente conversado sobre isso.
- É, conversamos, mas você sabe a minha opinião a respeito, não sabe?
- As coisas não são assim. Fáceis.
- Draco, você promete que um dia me dá um par desses gatinhos?
- É claro que sim.
- Mas isso só vai acontecer quando você definitivamente acreditar nesses gatos, certo?
- Oh, você é poética demais às vezes.
- Mas é sério.
- Tudo bem. Um dia eu lhe dou os tais gatos e em troca, você vai ser minha para sempre, certo?
- Temos um acordo?
- Sim, nós temos.
Fim.
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