Nota da autora: Recentemente encontrei uma fanfic minha de, aproximadamente, doze anos atrás. Além de muitas risadas e momentos de extrema vergonha; encontrar isso me fez lembrar de uma época simples da vida onde eu não deixa a minha autocrítica exagerada me impedir de criar, me fez lembrar de como eu amava passar horas e horas na frente do computador ou com meu bloquinho de notas criando desenlaces para o enredo. Vamos começar pela personagem original que eu criei e que vai ser mais ou menos a protagonista desta história, apesar de eu ter mudado o nome e ter elaborado melhor a história, essa personagem ainda pode parecer (e até mesmo SER) um tanto Mary Sue… WHOO CAAARES!? A história é minha e eu faço o que eu quiser, yey!

A história é basicamente aquela que você já conhece, mas sobre um prisma diferente e situações diferentes, afinal de contas, um personagem a mais ou a menos em uma história pode mudar completamente a dinâmica da trama. Usarei os livros como referência principal, mas você também poderá identificar algumas cenas dos filmes. Lembrem-se que estou fazendo isso por diversão e não pra ganhar o Nobel de literatura, então não esperem uma obra prima, okaaay? Aproveitem! Eu sei que eu estou :3

Então vamos à ficha:

Nome: Marie Diggory Fudge
Idade: 14 anos
Casa: Corvinal
Aparência física básica: cabelos castanho-escuros, ondulados e longos, 1,75m, olhos castanho-escuros
Status sanguíneo: Puro-sangue
Matérias favoritas: Feitiços, Herbologia, Trato de Criaturas Mágicas, Transfiguração
Matérias odiadas: Poções, História da Magia
História: Marie é a única neta do atual Ministro da Magia, Cornélio Fudge. Filha de Gondolin Diggory e Archibald Fudge, ambos mortos por Fenrir "Lobo" Greyback seis meses após a queda de Lord Voldemort; o Comensal da Morte foi capturado e levado para Azkaban imediatamente após o incidente. Marie ainda enxerga flashes daquela noite, o que originou sua fobia de lobisomens.
Apesar do Ministro ser o detentor da guarda da criança, suas ocupações e responsabilidades no Ministério o impediam de cuidar de um bebê tão pequeno; sendo assim, ela foi praticamente criada pelos tios, Amos e Amélia Diggory, que tinham um filhinho de três anos, Cedrico. Os dois se davam muito bem e cresceram desenvolvendo um laço fraternal que ia além dos limites de sangue. Mesmo tendo a educação firme e altruísta dos Diggory, Marie era extremamente mimada pelo avô que tentava compensar sua ausência com presentes e viagens, ela cresceu cercada de luxos e desenvolveu um discreto ar esnobe que se manifesta nos momentos apropriados. Apesar dos mimos, ela também era extremamente cobrada pelo avô, sendo neta do, na época, mais cotado candidato para Ministro da Magia, Marie tinha que ter um comportamento exemplar, principalmente em eventos públicos.
Como qualquer criança do mundo mágico, ela ingressou em Hogwarts aos onze anos já preparada para ser um exemplo de candura e o centro das atenções! Porém, a chegada de Harry Potter à Hogwarts ocultou sua entrada triunfal. Apesar de implicar um pouco com o garoto nos primeiros meses, os dois se tornaram amigos após resgatarem Hermione do trasgo montanhês no Halloween. Marie estava com o trio de ouro na busca pela pedra filosofal, tendo Herbologia como uma de suas matérias preferidas, ela ajudou os amigos a se livrarem do visgo do diabo; na fuga acabou machucando o tornozelo quando a planta a agarrou. Marie ficou para trás com Rony quando este foi nocauteado pela rainha branca no xadrez de bruxo.
Ela também se aventurou na Câmara Secreta distraindo o Basilisco enquanto Harry recuperava a espada de Gryffindor do Chapéu Seletor e destruía o diário de Riddle. Foi também nessa época que a garota começou a perceber que, se as atenções não estavam voltadas para ela, não havia a menor necessidade de agir "responsavelmente". Ela então resolveu testar os limites de sua liberdade e começou a pregar peças nos outros alunos e membros da staff (Filch); esse comportamento associado à sensação de que ela estava acima de qualquer regra (já que era neta do Ministro da Magia), criou um pequeno monstrinho inconsequente com profundo desrespeito pelas regras e aversão a qualquer tipo de responsabilidade.
Em seu terceiro ano em Hogwarts, Marie suspeitou da identidade lupina do professor Lupin e, enquanto todos os outros alunos adoravam o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, ela, sempre que podia, investigava o professor com perguntas inconvenientes. Em uma dessas conversas, ela blefou lindamente e Lupin caiu na armadilha admitindo que era um lobisomem. No primeiro momento, Marie se afastou completamente tomada por seus medos e traumas do passado, mas com o tempo ela resolveu escutar o outro lado da história e aprendeu muito sobre lobisomens e sobre o próprio Greyback; ela iniciou assim uma relação de amizade e respeito com o professor. No final do ano letivo, quando ela, Harry e Hermione voltaram no tempo para resgatar Sirius e Bicuço, Marie novamente se ofereceu para criar uma distração evitando que Lupin, em sua forma de lobisomem, atrapalhasse os planos ou machucasse alguém. Esse foi um episódio decisivo que a fez enfrentar seu maior medo e perceber que as coisas não são tão simples quanto parecem.
Nessa altura de sua carreira acadêmica, Marie já estava estabelecendo uma reputação "problemática". Os professores, principalmente o chefe de sua casa, prof. Flitwick, admitiam sua aptidão e talento natural, mas se incomodavam profundamente com sua atitude desafiadora e preguiçosa. Seu comportamento atraiu a atenção dos gêmeos Weasley que reconheceram uma alma ardilosa assim viram Marie enfeitiçando Madame Nor-r-ra; a gata de FIlch ficou nadando no ar durante um dia inteiro com um arco-íris brilhante saindo de sua cauda.
Agora no quarto ano, Marie e o gêmeos Weasley têm grandes planos para o futuro! Porém com a Copa Mundial de Quadribol e um evento misterioso em Hogwarts se aproximando, ela começa a perceber que sua vida de gracinhas e artimanhas pode estar com os dias contados.

Capítulo um – A COPA MUNDIAL DE QUADRIBOL

Marie passou quase todo o verão com os Diggory já que seu avô estava tão ocupado com os preparativos para a Copa Mundial de Quadribol. Ela adorava a casa amadeirada dos tios, o cheiro caseiro do olmo preenchia cada cômodo com uma sensação acolhedora e aconchegante, ela gostava da paz e do sentimento caseiro que a casa tinha, tão diferente da mansão Fudge minimalista e grandiosa, frio e distante. Ela e Cedrico saíram quase todos os dias; ele sabia o quão solitária ela costumava se sentir e estava sempre pronto para lhe provocar um sorriso.
Todo mundo acordou cedo naquele dia, mesmo a senhora Diggory que não estava indo para o jogo ajudou o marido, o filho e a sobrinha a se arrumarem; eles comeram café da manhã conversando ansiosamente, fazer previsões sobre o jogo e o que eles iriam comprar quando chegassem lá.
- Vocês dois tenham cuidado, entenderam? Eu sei que você vai ter que ficar na área V.I.P., Marie, mas por favor, se você puder se grudar no Cedrico eu ficaria mais calma. -Disse Amélia Diggory tomando uma xícara de café.
- Mãe, você não precisa se preocupar ... A segurança na área VIP deve ser muito melhor do que eu. –Respondeu Cedrico com um sorriso caloroso.
- Oh eu sei! Mas ... - ela olhou para sua sobrinha e lá estava ... aquele olhar.
Marie sabia que sua tia não tinha a intenção de fazer isso, mas muitas vezes ela a olhava com pena, a garota sempre sentia a necessidade de desviar os olhos quando isso acontecia.
- Não se preocupe tia, eu vou ficar bem. - Ela forçou um sorriso; foi o suficiente para a tia.
- Vamos lá, crianças! – Disse o senhor Diggory resgatando-a daquela situação embaraçosa. - Nós temos um longo caminho pela frente.
Ao ouvir isso, todos os pensamentos de piedade e ansiedade desapareceram instantaneamente da cabeça de Marie, finalmente iria ncontrar seus amigos de novo e estava certa de que iria épico, nada mais importava. Ela enfiou o último bolinho na boca e bebeu o resto do suco para ajudar a descer; quinze minutos depois (porque Cedrico precisou ir ao banheiro) eles começaram a seguir a trilha que levava ao bosque perto da casa.
Algum tempo depois eles pararam à sombra de uma grande árvore.
- Estamos bem no horário. Arthur vai estar aqui a qualquer minuto.
Mais pra trinta e quatro minutos, para ser exato. Depois de esperarem por tanto tempo, Cedrico resolveu escalar uma das árvores para ver se conseguia ter uma noção de quão longe os Weasley estavam, Marie aproveitou a oportunidade e virou-se para o tio:
- Sabe, você e a titia tem que parar de se precupar tanto comigo.
- Oh querida, nós só fazemos isso por que nos importamos. – Disse ele em um tom um tanto magoado.
- Eu sei ... E por favor, não pense que eu não aprecio tudo o que vocês fazem por mim, porque eu realmente, REALMENTE aprecio. - Ela se aproximou e tocou o braço de seu tio. - Vocês são como pais para mim e eu sou grata por ter uma família tão incrível!
- Então, qual é o problema?
- É só que... às vezes ... Eu não sei, o jeito que você e a titia olham pra mim ... Eu não preciso da pena de ninguém!
- Pena? Pelas barbas de Merlin! – O Sr. Diggory parecia muito surpreso - Marie, nós sabemos que você pode cuidar de si mesma e nós valorizamos a sua independência. Mas nós somos a sua família, nós só queremos cuidar de você ... nós apenas queremos nos certificar de que você está segura. O que aconteceu com seus pais ... -ele fez uma pausa, seus olhos estavam perdidos em uma memória escura, Marie perdera a mãe naquela noite, mas Amos havia perdido uma irmã.
- O que aconteceu com meus pais está no passado. - Disse ela de maneira incisiva e forçando um sorriso depois de perceber que suas palavras haviam saído muito mais frias do que ela queria. - Eu não posso viver meu presente se o meu passado estiver me segurando, tio.
- Você está certa, querida ... me desculpe se eu ou sua tia te fizemos sentir qualquer coisa além de amor e respeito. - Ele tocou seu rosto com ternura fazendo-a sorrir. Um sorriso de verdade dessa vez.
- Veja só ... Por aqui Arthur! Por aqui! Filho, eles estão aqui! - Amos gritou quando viu seu colega e amigo Arthur Weasley vindo na direção deles com um pequeno grupo.
- Desculpe a demora, Amos! Alguns de nós tivemos problemas para sair da cama. - Respondeu o Sr. Weasley olhando para Harry e Rony.
Marie correu em direção a suas melhores amigas Hermione e Gina, dando-lhes um abraço apertado; ela adorava estar entre amigos. Hermione imediatamente começou a fazer uma porção de perguntas sobre os feitiços de proteção usados na Copa, Marie elogiou o lindo suéter azul claro de Gina; a Sra Weasley era ótima com as agulhas. Marie secretamente desejava que a Sra Weasley um dia tricotasse algo para ela, aqueles suéteres significavam muita coisa. Ela então abraçou e beijou Harry e Rony, o último ficando tão vermelho quanto seu. Marie abraçou Fred e George e ambos foram igualmente calorosos não perdendo a oportunidade de implicar com suas roupas caras; os gêmeos gostavam de zombar dela e de seu rótulo de "neta do Ministro" apelidando-a de Rainha da Devassidão.
- Por favor me diz que você trouxe tudo. -Disse Fred ansiosamente olhando para sua mochila.
- Claro que eu trouxe. - Desde que os gêmeos descobriram que só tinham conseguido três N.O.M.s, eles compartilharam com ela a ideia de abrir uma loja de logros e brincadeiras; sendo uma participante ativa da rede de traquinagens e tendo aptidão natural para feitiços e transfiguração, Marie tornou-se uma espécie de conselheira para os meninos.
- Mamãe confiscou o nosso estoque. - George exibiu uma pose excessivamente derrotada.
- Estamos ficando descuidados, hein? -Disse Ela em tom sarcástico.
- Não é descuido! Ela sente o cheiro dessas coisas, eu juro!
- Sério, eu não sei como vocês sobreviveram tanto tempo sem mim. – Respondeu cruzando os braços com os dois.
- Honestamente, eu não tenho ideia. -Fred beijou sua bochecha gentilmente.
Cedrico desceu da árvore e Marie viu Mione e Gina trocando olhares e sorrisos tímidos, seu primo era bastante bonito e atraía muita atenção. Mas não havia muito tempo pra conversa fiada, eles já estavam atrasados, Cedrico se aproximou dela e começou a falar sobre quadribol; ambos os gêmeos Weasley saudaram Cedrico com uma breve aceno de cabeça, eles ainda não tinham superado a derrota da Grifinória para a Lufa-Lufa no ano anterior. Os gêmeos novamente fizeram uma careta quando o Sr. Diggory começou a falar sobre o jogo e como Ced devia estar orgulhoso por ter vencido HARRY POTTER! Muito embaraçoso, mas Cedrico foi extremamente educado e cavalheiresco, como sempre. Marie acariciava os braços dos gêmeos tentando acalmá-los.
Quando chegou o momento, o grupo se reuniu em torno da bota/chave de portal que o Sr. Diggory segurava. Assim que todos tocaram no objeto, o mundo girou e seus corpos ficaram leves; assim que os pés de Marie tocaram o solo, o arbusto mais próximo se transformou em banheiro.

- Um dia você vai ter que aprender a aparatar, e aí como vai ser? – Perguntou Cedrico com um sorriso segurando os cabelos da prima para trás enquanto ela terminava seus assuntos na moita.
- Aparatar é superestimado. – Ela respondeu se recompondo. – Nem uma palavra! – Os gêmeos estavam roxos tentando o riso e a explosão de piadinhas.
- Você está bem, querida? – O sr. Diggory se aproximou dando-lhe uns tapinhas nas costas. – Aparatar é pior do que isso!
- To sabendo.
Os Diggory e os Weasley estavam em acampamentos diferentes, Marie disse adeus a Amos e Cedric prometendo encontrá-los mais tarde e seguiu a família ruiva. O sr. Weasley estava começando a ter alguns problemas com o gerente do acampamento, mas assim que o Sr. Roberts começou a verbalizar suas suspeitas, um funcionário do Ministério apareceu do nada e lançou um feitiço de memória no trouxa; Marie fez uma careta, ela não concordava com a forma como o mundo mágico manipulava os trouxas. O funcionário os acompanhou até a área de acampamento, ele parecia exausto. Uma vez fora do alcance do Sr. Roberts, ele murmurou para o Sr. Weasley, "Estamos tendo um monte de problemas com ele. Precisa de um feitiço de memória dez vezes por dia para mantê-lo feliz. E Ludo Bagman não está ajudando. Trotando por aí falando sobre balaços e goles pra quem quiser ouvir. Caramba, vou ficar feliz quando isso acabar. Vejo você mais tarde, Arthur. "
Feitiço de memória dez vezes por dia!? Até o final da Copa o cérebro desse homem ia ser um monte pudim! Marie balançou a cabeça frustrada.
O local concedido aos Weasley não era de todo mal, excetuando-se um problema de ortografia, o Sr. Weasley estava muito orgulhoso do quão perto eles estavam ao campo. Marie sabia que ela poderia ter uma barra melhor beeeem mais perto do campo e das pessoas "importantes", mas uma tenda gigante, solitária e minimalista era um inferno em comparação com companhia acolhedora e alegre dos Weasley, Harry e Hermione. Era hora de soltar a bomba.
- Erm ... Sr. Weasley, eu não quero criar problema, mas ... - ela piscou os olhos como um filhotinho de rua. – Será que eu poderia ficar com vocês?
- Ué... Mas você deve ter uma barraca bem melhor na área VIP. - Ele olhou para ela confuso.
- Sim, sim, mas eu realmente gostaria de ficar com todos vocês ... se possível! Claro, eu não quero ser um fardo pra ninguém. –Um pouco de drama nunca fez mal a ninguém.
- Não não! De modo nenhum. Você pode ficar, é claro. -Ele lhe lançou um olhar bondoso. - Nós vamos ficar um pouco apertados, mas o importante e nos divertirmos juntos, venham dar uma olhada!
Depois de se instalarem, Marie foi com Rony, Harry e Hermione buscar um pouco de água. O acampamento da Irlanda estava fervendo! Havia música e falatório por todos os lados, os cheiros de comida e de poções se misturavam no ar criando uma atmosfera morna de alegria e ansiedade. Em sua jornada de volta, eles se encontram com o antigo capitão do time da Grifinória, Olívio Wood.
No momento em que pôs os olhos sobre ele o coração de Marie começou a bater mais rápido e seus antigos sentimentos juvenis começaram a estourar de novo. Seus olhos viajaram de seu rosto assertivo para seu peito forte e braços pesados, quando ele se aproximou deles um sonzinho agudo saiu de sua boca e ela tentou encobri-lo com uma tosse falsa; Hermione olhou para ela e balançou a cabeça, sem conseguir evitar um sorriso.
Olivío abraçou Harry e arrastou o menino para conhecer seus pais.
- Ah, quem dera fosse eu sendo apresentada aos pais dele ... - suspirou Marie fazendo Hermione e Rony rirem, sua paixão platônica por Olivío não era segredo.
Poucos minutos depois, Harry e Olivío se aproximaram de novo e o segundo começou a explicar ao grupo como ele tinha sido contratado pelo Puddlemere United. Marie chegou mais perto de Harry e lhe deu uma cotovelada costelas fazendo um gesto com a cabeça para Oliver; eles nunca tinham sido devidamente apresentados, ele só a conhecia dos jogos de quadribol na escola e ela só sabia seu nome do meio, a cidade onde morava, sua cor favorita (marrom), sua comida favorita (torta de abóbora) e seu número da identidade... Ela não tinha orgulho disso.
- Olivío, - disse Harry, quando seu ex-capitão terminou sua história -Eu não sei se vocês se conhecem, mas esta é Marie Fudge, ela é uma amiga minha.
- Confraternizando com o inimigo, hein Potter? - Olivío Se aproximou dela com um grande sorriso -Claro que sei quem você é, não só por causa dos jornais, mas você também tem um braço poderoso, me deu um monte de problemas no ano passado ... você não era a artilheira que quase me derrubou no jogo contra a Corvinal?
- Podes crê! - O quê? O QUÊ? Marie exercia a arte da traquinagem em tempo integral e ela era bonita, inteligente e tinha um grande carisma ... ela sabia DISSO! Ela nunca teve problemas para falar com meninos, sua autoconfiança sempre estava no topo, mas perto de Olivío seus talentos eram inúteis. - Quero dizer ... desculpe por isso. - Seu rosto queimou ela se odiou por isso.
- Não se desculpe! Você foi ótima. -Ele tocou seu ombro, ela quase morreu. – Mas só estou dizendo isso porque eu já estou formado, se isso fosse Hogwarts eu não seria tão bonzinho.
- Eu posso tirar proveito disso. – aííííííí siiiiiiiimmm; Oliver lhe sorriu com o canto da boca, Hermione revirou os olhos. - É melhor levarmos a água pro acampamento. Foi bom te conhecer. – Saída estratégica pela tangente.
- É bom ver todos vocês novamente, talvez nos encontremos outra vez esta noite. - Ele respondeu piscando pra ela. YEEEEY!
- Você acha que ele notou que você estava dando em cima dele? – Perguntou Hermione com ironia.
- Ah qual é! Eu vi uma oportunidade e eu peguei! -Protestou Marie - Quando é que eu vou encontrar com Olivío Wood de novo? Você sabe que eu tenho uma queda por ele.
- Talvez "nós nos encontremos de nooovo esta noite" -disse Rony inflando o peito em uma imitação hilária de Olivío.
O grupo voltou para a tenda e mais nada foi dito sobre Olívio, mas a cabeça de Marie estava avaliando a possibilidade de encontrá-lo novamente à noite no jogo.
- Por que vocês demoraram tanto? - Perguntou George quando eles voltaram para o acampamento.
- Marie precisou de um tempo pra se recuperar-AAAAII! -Rony Gritou quando Marie chutou sua canela e lhe lançou um olhar carrancudo. Se os gêmeos iriam atormentá-la o resto do ano se soubesse daquele episódio.

MARIE ENCONTRARÁ OLÍVIO WOOD NO JOGO? SERÁ QUE A IRLANDA VAI VENCER (duh)? ESSE SERÁ UM FINAL DE VERÃO SERENO E PACÍFICO (extra DUH)? TUDO ISSO E MUITO MAIS NO PRÓXIMO CAPÍTULO... A CHEGADA DE FIGURAS ILUSTRES!