Oioi... Então... Minha primeira fic em capítulos, não ficou aquela coisa eu sei, mas fiz o meu melhor xP

A déia principal da fic me passou no cap. 02 e ela só ficou com capítulos por que eu não consegui colocar tudo que me veio a mente em uma oneshot... xD (Ngmperguntou)

Whatever... Hope u enjoy! ;)

-X-

Minhas Decisões, Suas Lágrimas

Cap.01

Acontecimentos

Está tudo girando...

Minha cabeça dói... Meu corpo dói...

Onde estou mesmo?

-x-

Abri os olhos e vi o teto uniformemente branco. Eles arderam e tive que piscá-los para os acostumar com a luz repentina da manhã, e ao mesmo tempo me perguntei que horas eram.

Apalpei a minha volta. Era fofo, gostoso de ficar em cima. Levei a mão até minha cabeça que doía um pouco e senti um travesseiro. Travesseiro?

Levantei meu corpo de supetão me apoiando nos cotovelos e olhando em volta. Estava mesmo deitado, em uma esplendida cama de casal com lençóis e travesseiros brancos, e um cobertor vermelho que me cobria parcialmente da cintura para baixo.

Desabei na cama de novo. Eu me lembrei do que aconteceu nos dias anteriores...

-x-

Excursão escolar.

Para falar a verdade estávamos fazendo uma viagem de final de férias. Íamos para um clube perto da praia e ficaríamos hospedados em um hotel lá perto. Ficaríamos por três dias e duas noites, sendo que no primeiro dia tínhamos um cronograma que deveríamos cumprir e no segundo era por nossa conta. E era por esse segundo dia que todos esperavam. Inclusive eu.

Chegamos no hotel, e ficamos sabendo que haviam dividido os quartos aleatoriamente com um aluno de cada 2o ano em cada e com quatro pessoas. Eu fiquei no mesmo que meu melhor amigo, Shiryu, Seiya, quem eu considero somente como meu amigo, e meu inferno particular na Terra, Hyoga. Ele faz o tipo atlético. Joga no time de baseball da escola, faz e afora musculação. Isso significa, metido e arrogante. Pra completar, o infeliz tem uma cisma comigo e me inferniza por causa da minha aparência andrógena. É realmente muito azar ter que dividir um quarto com ele.

Já no hall do hotel, ouvi suas piadinhas:

"E aí garota? Parece que vamos dividir o mesmo quarto."-ele vinha atrás de mim. Procurava o ignorar. "Você não acha uma bela chance de me provar que é um homem?"-eu parei. "De me provar que tem um pênis ao invés de uma vagina?"-ele disse perto do meu ouvido.

O empurrei indo para longe dele.

"Eu não tenho que te provar nada!"-sai correndo para o quarto.

Um jeito realmente inútil de tentar fugir dele. Mas para minha sorte, ou azar, quando ele voltou não mencionou nada.

Arrumamos nossas coisas e voltamos para o hall onde encontraríamos os professores para começarmos com o maldito cronograma.

"Estão todos aqui?"-o professor de artes perguntou. "Agora vamos lhes informar o cronograma de hoje."-ele limpou a garganta. "Começaremos com o almoço, e depois com uma ida ao clube. Logo após todos se encontrarem apresentáveis de novo, tomaremos um lanche e iremos à um museu aqui perto. Ao retornarmos vocês jantam e voltam para seus respectivos quartos. Amanhã vocês podem gastar seus tempos aqui no hotel, no clube ou no museu."

Eu duvidava muito que alguém iria ao museu por vontade própria. O que ia ter de alunos transando por aqui amanhã... E por que não professores? Balancei a cabeça afastando os pensamentos e tomei rumo para o salão. Lá as mesas eram de seis pessoas, sentei junto com Shiryu, Seiya, meu irmão Ikki, June e Jabu. Hyoga sentou na mesa do lado, e de frente para mim. De vez em quando eu sentia seu olhar sobre mim, me observando de um jeito obsessivo. No fundo eu fiquei com medo.

-x-

O clube foi um inferno. Ele nunca tinha me visto de sunga, o que eu não fazia a mínima questão de mostrar. Mas hoje foi inevitável.

"Ei garota! Aqui não é permitido topless!"

"Você não tinha um fio dental não? E isso aí na frente é meia?"

Tive que autrar dessas piadas para piores, com todas as palavras de baixo calão que podia imaginar. June dizia para eu ignorá-los, mas era meio inevitável com várias pessoas me olhando. Resolvi sair da piscina e ir dar uma volta.

"Quer que eu vá com você Shun?"-ela me perguntou.

"Não precisa. Eu quero pensar um pouco. Não será divertido."-disse com um sorriso.

Passei pelo playground onde várias crianças brincavam e riam sem a mínima preocupação e no fundo senti inveja delas. Continuei meu caminho. Na verdade eu não queria pensar. Eu só queria fugir dos olhares das pessoas e de Hyoga. Fugir... Era isso que eu sempre fazia para evitá-lo. Alguns já me disseram que eu não o enfrentava por que eu gostava disso. Era mentira. Não tinha nada que eu quisesse mais do que fazer ele parar de me encher.

"Ei! Garota!"-mas que droga! Não parei de andar e fingi que não ouvi. "Você tem uma bundinha muito bonita. Posso prová-la?"-ele mal acabou de falar isso e me deu um tapa na bunda. Eu ia bater nele de volta, mas vi que não era quem eu pensava, era Misty, e Nachi e Hyoga estavam juntos com ele então resolvi não revidar, eu enfrentava Hyoga sozinho. Ia procurar um jeito de sair. Continuei andando, mas uma mão segurou meu braço. "Não finja que não viu a gente."

"Deixa ele ir. Ele não pode fugir para sempre."-Hyoga comandou.

"Não. Eu quero provar essa bundinha."-ele me apertava. "É macia, parece mesmo de garota."-me encolhi.

"Ei, Misty, você não vai fazer isso aqui, não é?"-Nachi perguntou com um tom divertido.

Ele olhou para os lados.

"Sim. Não tem ninguém."

"Misty, deixe ele ir."-Hyoga falou dessa vez com a voz firme.

"Fica observando pra lá, vai Hyoga."-apontou. "Não me atrapalha."-ele me levou até um murinho e puxou meus quadris de encontro com seu pênis. Ainda estávamos vestidos, mas ele estava mesmo excitado. "Sentiu isso, garota?"-eu estava assustado e com medo, mas não ia gritar nem nada.

"Misty!"-Hyoga o empurrou para longe. Eu não esperei mais e sai correndo. Eu realmente queria dar o fora dali.

Quando me dei por si, estava chorando. Limpei as lágrimas e respirei fundo forçando-me a parar por uns segundos, mas logo depois voltei a correr, vai que eles resolveram me seguir. Encontrei meus amigos e os avisei que estava voltando para o hotel.

Já no quarto, tomei um banho quente e bem demorado. Queria esquecer o dia. Mas de um jeito ou de outro o que aconteceu no clube não saia da minha cabeça.

"Shun?"-era Shiryu. Suprirei aliviado.

"Estou saindo."-avisei e abri a porta.

"June ficou preocupada com você e me mandou ver se estava tudo bem."-explicou.

"Sim. Estou bem."-fui até minha mochila e peguei uma camisa qualquer. Shiryu só me olhava. "O que foi?"

"Tem certeza que está tudo bem? Você parece um pouco assustado."-seu tom era realmente preocupado. Fiquei me perguntando se foi mesmo June que o mandou aqui.

"Só pareço, meu amigo. Confie em mim."-menti.

Eu odiava mentir, pelo menos para Shiryu. Não me dava uma sensação boa.

-x-

No tour pelo museu eu não pude deixar de notar os olhares de Misty para Hyoga, e dele para mim. Certamente eu teria problemas mais tarde.

"Bem alunos. Pausa para vocês irem ao banheiro e comerem alguma coisa."-anunciaram.

"Ei, vou, ao banheiro, vocês vão?"-perguntei. Todos negaram. "Ótimo, só eu tenho a bexiga solta. Só não sumam, ok."

O banheiro estava realmente vazio, então resolvi usar o mictório mesmo.

"Então, amanhã vamos..."-Misty e sua turma entraram no banheiro discutindo os planos para amanhã. Rapidamente subi minhas roupas. "Você não está no banheiro errado, garota?"-Misty falou em um tom debochado. "Seu banheiro é o outro."-eu queria sair dali, mas a única coisa que meus pés fizeram foi dar alguns passos para trás.

Misty gesticulou com a mão para Hyoga fechar a porta do banheiro e ele o obedeceu. Assim como Nachi que abriu a porta de um dos boxes onde fui jogado para dentro. Sempre pensei que fosse Hyoga quem comandava os outros dois, mas não, ele era só mais um subordinado.

"Garotas fazem suas necessidades sentadas, não é?"-eu não falei nada, nem fiz nada. "Acho que posso aproveitar você por um tempo."

Misty riu e começou a abrir a calça. Meus olhos se arregalaram. Ele não ia mesmo fazer isso. Ele abaixou sua cueca. Sim, ele ia. Virei o rosto.

"Oras, vamos lá."-ele segurou meu rosto brutalmente. "Não é isso que as garotas fazem?"

Fechei os olhos. Misty virou meu rosto e abriu minha boca colocando seu pênis dentro dela, me obrigando a chupá-lo. Aquilo era nojento e repulsivo. Eu não me mexi, logo ele o fez por mim puxando meus cabelos com violência. Não podia ser! Forcei meus dentes sobre sua pele.

"Filho da..."-e empurrou seu pênis com força em minha boca o fazendo atingir o começo da minha garganta. Fiquei com vontade de vomitar e quase engasguei. "Se fizer isso de novo eu te bato. E se vomitar também."-ouvi a porta se abrindo. Entrei em pânico. E se fosse um dos meus amigos? Eu não queria que eles me vissem assim. "Feche a porta ao sair Hyoga."-ele riu.

"Hyoga acha que o que está fazendo é pesado demais."-Nachi comentou.

Será que no fundo Hyoga não é tão ruim assim? Bem... Não importa, nada vai mudar o que ele fez.

"E você? O que acha?"-não houve resposta. "Também acha que é pesado demais?"-seu tom estava severo.

"Não!"-ele tratou de responder.

"Então prove."-sorriu. "Coma ele."

Nachi pareceu meio hesitante. Eu rezava para que ele não aceitasse. Já bastava Misty e toda a sua repugnância.

"Eu... É..."

"Ou faz, ou tá fora."-ele o olhou sério. Misty era um mostro. "Estou te dando um privilégio, e você recusa?"

Por um instante eu olhei nos olhos de Nachi. Não de relance, olhei mesmo, e era como se ele me pedisse desculpas pelo que ia fazer. E eu implorava para que ele não fizesse.

"Você está duro?"-Nachi negou. "Então trabalhe nisso. E rápido. Já devem estar estranhando nossa demora."

Nachi obedeceu que nem um cachorro. E talvez ele fosse mesmo isso. O cachorro de Misty. Não demorou muito e ele estava pronto. Misty me levantou dando espaço para o outro sentar. Ao senti-lo fora de minha boca, comecei a tossir. Minha ansêa de vômito retornava.

"Bela ereção."-Misty comentou enquanto abaixava minhas calças. "Olha só, ele tem mesmo um pênis."-me apertou. Fechei os olhos e mordi o lábio inferior. "Isso vai doer... Mas eu não dou a mínima."

Nachi posicionou seu pênis em meu anûs e Misty me empurrou para baixo com força total. Eu ia gritar de dor, mas ele voltou a se colocar em minha boca. A dor era insuportável, parecia que eu estava sendo rasgado lentamente. Senti meus olhos se encherem de lágrimas que não pude impedir de caírem. Eu queria morrer.

"Ele está chorando."-Misty debochou. "Faça-o dançar."-riu.

Nachi começou a mexer meus quadris e a investir contra mim, o que só aumentou a dor. Nada era pior do que isso. Nunca pensei que isso iria acontecer comigo, e agora que acontecia eu não entendia o por quê. Era inveja da minha aparência? As garotas sempre gostaram de mim. Era por que eu nunca liguei muito para os populares? Ou por que eu ficava na minha sem mexer com ninguém?

Não deu tempo de pensar em nenhuma resposta, eu senti alguém beijar meu pescoço carinhosamente. Era Nachi, e isso era, novamente, um pedido de desculpas.

Não era o suficiente.

"Misty... Estou quase..."-ele disse arfante.

"Não tem problema... Goze dentro... Eu também estou quase.../"

Dentro? Espere um pouco! Isso já não é muito demais? Não! E Misty? O que iria fazer? Eu não queria... Não!/

Senti espasmos vindos de Nachi e ele gozou dentro de mim. Sentia meu corpo tremer e seu líquido enche-lo. Não era bom. Misty puxou minha cabeça colocando seu pênis inteiro na minha boca.

"Engula tudo."-ele mandou. "Você não quer apanhar, quer?"-me ameaçou.

Não, eu não queria apanhar. Ao contrário de Nachi, ele não tinha tantos espasmos ao vir, ele arqueou um pouco as costas e seu líquido jorrou, descendo por minha garganta. Minha vontade de vomitar cresceu alarmantemente e eu me curvei.

"Sem vomitar."-relembrou.

Misty retirou seu pênis de minha boca e eu voltei a tossir. Ele ria e me puxou fazendo Nachi sair de dentro de mim bruscamente. Eu estava com as pernas bambas, então desabei no chão. Misty vestiu as calças e foi apressado para a porta.

"Vamos Nachi."-saiu.

O outro demorou um pouco mais.

"Shun... Eu..."-ele começou.

"Morra."-desejei com a voz fraca.

Nachi suspirou e saiu.

Meus quadris doíam. Meu maxilar doía. Eu sentia vontade de vomitar. E sentia o gozo de Nachi começar a sair.

Nada podia ser pior. Nem a morte.