Yo minna! Olha mais uma fic pra vcs! Bom essa aki, é meio que estranha... Ela é quase (eu disse quase) baseada no seriado "burn notice" não tenho certeza de que é esse o nome, e tbm nunca assisti, a única coisa que sei sobre esse seriado é que o personagem principal é um ex-agente do governo que tem um relacionamento "estranho" com uma mafiosa... A fic será mais ou menos assim, a diferença é que será em Tókyo e o personagem principal será um agente (não ex-agente) da interpol!
Deixa eu parar de atrapalhar a leitura de vcs né? Então espero que gostem!
Boa Leitura!
Era uma noite chuvosa, os trovões ecoavam pelas ruas de Tóquio, as pessoas procuravam abrigos para não se molharem, o barulho dos carros passando no asfalto molhado predominava aquela rua calma, o silencio predominava o local, mas logo foi quebrado pelo barulho de passos pesados.
- Rápido, vamos pegá-los – falou um homem correndo pelas ruas vazias.
Um batalhão inteiro passou correndo pelas calçadas, tinham aberto mão das viaturas para fazer um ataque surpresa, todos os homens armados e fardados, estavam atrás do mais novo membro da Yakuza que andava dando muita dor de cabeças aos policiais que não conseguiam pegá-lo, mas parecia que a sorte estava com eles dessa vez, pela manhã tinham recebido uma denuncia dizendo que o mesmo iria executar a queima de arquivos, receberam o endereço e o horário da execução, enfim Kami ouvia as preces dos policiais.
Os policiais correram por alguns minutos, até chegar onde a queima de arquivo seria efetuada, parando na frente de um enorme armazém abandonado, estava tudo em silencio, os homens se posicionaram cada um em uma entrada ou saída, o local estava totalmente cercado.
- Comandante tem certeza que é esse o local? – perguntou um soldado, a que deverás ser o comandante.
- Hai a denuncia foi clara, era aqui que iriam executar a queima de arquivo.
- Mas está tudo tão silencioso nem... – o homem foi interrompido ao ouvirem o som alto e agudo de um tiro.
- Lie onegai, tenho esposa e filhos, lhe peço não me mate – disse um homem que estava ajoelhado na frente de outra pessoa, com uma Taurus cromada de 9 mm apontada para seu peito.
- Deveria ter pensado em sua esposa e filhos antes de tentar enganar a Yakuza – disse outro homem atrás do que estava ajoelhado – mate.
O som foi ouvido, a 9 mm foi disparada, três tiros certeiros e o homem caiu morto, exatamente como a Yakuza matava, um tiro na testa e dois no peito, era a marca da facção.
O homem sorriu, um sorriso diabólico, os olhos azuis brilhavam, passou as mãos pelos cabelos negros e suspirou, olhou a pessoa que estava a sua frente, seu sorriso se alargou, abriu a boca para dizer algo, mas fora interrompido, por um barulho em seu ouvido.
- Bankotsu sai daí agora – comunicou um homem pelo fone que ele usava – vocês foram denunciados a policia cercou o local fujam logo dai.
- Bom estamos cercados – disse ele – quero ver se fizeram bem te aceitando na Yakuza, como saímos?
Os policiais invadiram o local, mas tudo o que acharam foi um corpo inerte caído no chão, com a marca da Yakuza.
- Kuso – falou o comandante ao reconhecer o homem – era o nosso informante – se virou para seus homens e disse – vasculhem o local, quero provas – olhou para o corpo no chão e se sentiu mal, ficou um tempo encarando o morto, pensando em como fora estúpido em mandar um policial a cede da Yakuza.
- Ele tinha uma esposa e 3 filhos – disse um policial se aproximando do comandante.
- Hai sei disso, morreu servindo a pátria – respondeu – pelo menos obteve uma morde honrosa.
- Comandante Ryo – disse outro soldado se aproximando – nada foi encontrado.
- Como assim não encontraram nada? – perguntou com indignação, estava acontecendo o mesmo de antes – Digitais, algum fio de cabelo, marcas de sapatos, cápsulas, qualquer coisa.
- Nada foi encontrado senhor, exatamente como da ultima vez, não estamos lidando com um novato qualquer, esse novo membro é astuto, é experiente no que faz achamos ser...
- Acharam ser quem?
- A mesma pessoa que exterminou aquela facção, que era ligada a Yakuza.
- Motivos para achar isso?
- As balas vêem da mesma arma.
- Mas se for à mesma pessoa, por que a Yakuza o aceitaria?
- Talvez porque ele era muito bom.
- Como tem certeza que é homem? – perguntou outro soldado se aproximando.
- A Yakuza não aceita mulheres como assassinas o máximo que elas fazem são pequenas transportações de drogas ou servem como prostitutas vocês sabem disso – o comandante pensou um pouco, para ele era impossível fugir sem serem vistos – para onde vocês foram – sussurrou para si mesmo, até que ele olhou para cima e viu os dutos – capitão! – chamou ele.
- Hai senhor – falou o capitão.
- Seus homens já checaram os dutos?
- Lie.
- Então cheque.
O comandante ficou em silencio por um tempo até que avistou um homem que observava o local ao longe, percebeu que ele era um Yokai pelas marcas no rosto, chutou ser um Inu Yokai pelos cabelos longos e prateados, que era normal a essa raça, se intrigando com o Yokai, se aproximou dele e ia repreendê-lo quando o mesmo o encarou friamente.
- Comandante Ryo? – perguntou ele, a voz, fria como o gelo.
- Hai, eu mesmo.
- Sou Taisho, Sesshoumaru – falou mostrando seu distintivo.
- Ah, agente especial da interpol – disse com amargura, já sabia o que estava por vir – o que faz aqui?
- Pode retirar seus homens, agora isso é um caso envolvente a apenas a interpol
- Foi designado a vir aqui para isso? Apenas avisar-me que o caso agora é da interpol? – perguntou debochado
- Lie, fui designado a achar esse novo membro e prendê-lo, já que a incompetente policia de Tóquio não consegue fazê-lo – Ryo torceu o nariz ante a provocação, mas não deixaria barato.
- Quem lhe designou?Tem a autorização para tomar a investigação como sua?
- Não conhece minha reputação? O próprio Imperador me mandou aqui.
- Cadê sua autorização?
Sesshoumaru pegou no bolso de seu terno, uma folha e entregou ao comandante, que leu a autorização e a contra-gosto teve que retirar seus homens do local, o próprio Imperador assinou aquela procuração, e contra ele não poderia ir.
Bankotsu estava dirigindo seu carro a alta velocidade, nem acreditava que tinha fugido tão depressa, sem que nenhum dos policiais percebesse, olhou para a morena que estava sentada ao seu lado e sorriu, era uma mulher muito bonita, seios fartos, cobertos pela blusa preta, cintura fina, marcada por conta do pequeno corpete, quadril avantajado, mais acentuado pela calça justa, pernas torneadas e firmes, olhos castanhos e com ar de inocência, cabelos compridos presos num rabo de cavalo, estatura média, boca pequena, uma mulher magnífica, e além dos atributos físicos, uma mulher culta, orgulhosa, cheia de si, tinha plena confiança em si mesma, sabia usar uma arma, uma lutadora esplendida, manuseava facas e adagas como ninguém e não sentia nenhum arrependimento em matar, ela era o sonho de consumo de muitos mafiosos, inclusive o sonho de consumo dele, a esposa perfeita, a Yakuza fez bem, aceitando-a.
- Quem diria que uma mulher era tão astuta assim, a Yakuza fez muito bem te aceitando.
- Eles não tinham opção.
- Mudaremos essa frase e diremos que você não teve opção.
- Tive sim, opinei pela morte, mas não quiseram minha morte fácil, você sabe disso.
- Hai sei.
- Poderia deixar-me em casa?
- Isso por acaso é um convite?
- Lie.
- Não seja malvada, sei que você quer – ele pôs a mão sobre a coxa da mulher.
- Bankotsu, só direi uma única vez, tire sua mão de mim, senão quiser perdê-la.
- Esta bem esquentadinha – ele tirou sua mão de cima da coxa dela – mas não sou de desistir fácil.
- Deveria – respondeu fria.
- A qual é Rin, nós dois sabemos que mais cedo ou mais tarde você será minha novamente.
- Mas nem em seus sonhos – respondeu – prefiro a morte a ficar com você.
- Magoou.
- Era a intenção.
- Vai falar que aquela noite não foi boa.
- Aquela noite não foi boa, ela foi péssima.
- Não foi o que você sussurrou no meu ouvido.
- Bankotsu fica quieto na sua e me leve para casa.
- Ta bom docinho.
O silencio se fez entre eles, Rin estava tão tranqüila que chegou a assustar Bankotsu, nem parecia que tinha acabado de assassinar um homem com esposa e filhos que o esperavam em casa.
- Como que você consegue ser tão sangue frio?
- Você sabe o motivo de eu ser assim.
- O mesmo motivo que te fez exterminar aquela facção?
- Podemos se dizer que sim.
Mas uma vez o silencio se fez, mas dessa vez durou até que Bankotsu estacionasse o carro em frente a um sobrado, Rin se despediu do mesmo e saiu do carro, rumando até a porta, Bankotsu suspirou, ele queria aquela mulher e faria de tudo para tê-la.
Sesshoumaru olhou mais uma vez o local do crime, respirou fundo e sentiu o cheiro doce de rosas invadir-lhe as narinas, não entendia como, mas uma mulher esteve presente no local, sabia que a Yakuza não permitia que mulheres participassem de execuções como aquela, elas mal tinham o direito de algo dentro da facção, o máximo que faziam era se prostituir ou transportar droga para outros países, usando seu corpo como armazém.
- Agente Taisho – chamou outro Yokai – sou Takeda, Kouga – disse estendendo a mão, mas logo a recolheu, ao perceber que Sesshoumaru não iria apertá-la – Vim aqui para...
- Eu trabalho sozinho – respondeu dando as costas para o outro Yokai.
- Hai, sei disso, é que sou agente de policia e me falaram que o senhor esta trabalhando neste caso e como o senhor é experiente, gostaria de saber se você não em ensinaria suas táticas...
- Não sou professor (N/A: Na minha outra fic é hushaush') – respondeu frio.
- Mas acontece que eu...
- Não lhe ajudarei.
- Mais...
- Deixe-me trabalhar em paz e suma daqui.
Kouga ficou quieto, encarou o Yokai a sua frente e abaixou a cabeça, suspirou cansado.
- A Yakuza acabou com minha família, meus pais, meus avós, meus irmãos... Todos foram mortos por que meu bisavô tinha uma divida com eles, pouco me importa se irá me ensinar ou não, quero apenas que acabe com essa facção.
-...- Sesshoumaru fez silencio ante a declaração de Kouga, não esperava que aquele Yokai lhe falasse aquilo, refletiu sobre o que acabara de ouvir e meneou a cabeça negativamente – tudo bem, é mesmo o que quer?
- Hai.
- Este Sesshoumaru, tentará acabar com a Yakuza.
- Arigatô
Jogou suas coisas sobre a cama, arrancou as botas que usava as jogando no canto do quarto, tirou sua Taurus cromada do cinto e a colocou no criado mudo, arrancou o corpete que usava e o jogou sobre a cama, foi para o banheiro e arrancou a roupa negra que usava, ligou a torneira da banheira deixando a água morna e logo depois, foi para a pia e se olhou no espelho, sorriu tristemente ao ver no que se tornará, uma assassina da Yakuza, nunca se imaginou como uma assassina, muito menos uma assassina da Yakuza, aquilo que tinha se tornado sua vingança acabou lhe dando um emprego que nunca imaginou ter.
- Rin, Rin o que seu pai diria se te visse agora hein? – falou consigo mesma.
Olhou para a banheira, viu que estava quase cheia, desligou a torneira e tirou suas ultimas peças de roupa, entrou dentro da banheira submergindo seu corpo inteiro, ficando apenas com a cabeça para fora da água, fechou os olhos e encostou a cabeça no estofado negro que estava lá, suspirou cansada, e ficou por um tempo parada dentro da banheira tentando relaxar e tirar a imagem do homem morto de seus pensamentos.
Saiu da banheira depois de meia hora, a água já se encontrava fria, se trocou e se preparou para dormir colocando uma camisola de seda negra que ia até o meio das coxas, se deitou e quando ia esticar o edredom sobre si, seu celular tocou, ela olhou para o aparelho, levantou-se e foi até a cômoda que ficava na frente de sua cama, o pegou, olhou o visor que constatava ser um número restrito, suspirou cansada já sabendo que talvez teria mais uma execução pela frente.
- Moshi, Moshi?
- Rin, é o Bankotsu.
- O que quer Bankotsu?
- Apenas lhe avisar que tome extremo cuidado.
- Por que?
- Taisho, Sesshoumaru!
CONTINUA...
Eai o que acharam?Bom eu não sei se combinou sabe o Sesshy bonzinho e a Rin a vilã, que ele se apaixona e visse e verse... Me falaram que era uma boa ideia... Outras pessoas disseram que eu deveria ter fumado um baseado monstro dps de ter bebido 3 garrafas de wiskey, para ter tido essa ideia... Bom então digam-me o que acham dessa ideia... Então, mandem reviews!
OBS: Essa fic não será atualizada com tanta frequência, afinal ainda tenho 3 fic's minhas para terminar ainda, e mais outras 3 que não são minhas onde atuo como Co-autora, ai tipo fica complicado, sem falar nas aulas que vão começar dps do Carnaval, como vou para um colégio interno, não sei quando atualizarei de novo... Bom sem mais delongas, é esse meu aviso.
Kissus!
Ja Ne
