The Exact Names
Esta fic é uma continuação autorizada de "A Change of Names", do CassBoy. (/s/7778870/1/A_Change_of_Names)
Disclaimer: Os personagens desta história obviamente não me pertencem. Eles são de propriedade do Leonard Freeman e da CBS. Não lucro nada com ela, a não ser a diversão que tenho ao escrevê-la e os reviews ( ^^ )
Conteúdo: Romance – Slash McDanno (Dois homens muito machos, mas que se pegam. Algum problema?).
Sinopse: Um nome é uma palavra poderosa. Ainda mais quando está ligado a alguém que tem sobre você um poder ainda maior.
Nota 1: Essa fic é resultado da mente completamente pervertida dessa ficwriter.
Nota 2: É exatameeente um McDanno. Você DEVE ler a fic do CassBoy para entender o contexto.
Nota 3: Esta fic pertence ao CassBoy, o que quer dizer que pertente também a Anarco Girl, já que são a mesma pessoa.
Nota 4: A fic terá apenas dois capítulos, portanto, pretendo que ela seja concluída logo. Grande parte do capítulo já estava pronto, então se meu braço não cair nos próximos dias...
Nota 5: (A última, eu juro!) Peço, por favor, que não favoritem a história sem deixar review. Tudo o que nós pedimos é um feedback sobre o que escrevemos, o que nos deixa imensamente feliz. Favoritar sem deixar review, pra mim, tem o significado de "gostei muito, fiquei feliz, mas não vou me dar ao trabalho de lhe dizer isso e te deixar feliz também". Pode não ser nada disso, mas é assim que eu me sinto. Por gentileza, respeite os meus sentimentos, mesmo que eles possam ser tortos.
Bom divertimento!
O tsunami havia sido uma enorme farsa, entretanto, Steve sentia como se um grande desastre natural se aproximasse. Poderia ser o terremoto em seu coração cada vez que via Danny, o furacão de sentimentos que ele tentava conter, ou cada erupção de desejo, quando não podia se controlar e tocava-se pensando no companheiro de equipe.
Aquilo já estava virando uma loucura sem precedentes. Entre um caso e outro da Five-0, garrafas de cerveja e muito autocontrole, Steve mergulhava no trabalho e distraia a cabeça como podia para não pensar no homem ao seu lado.
Com o passar dos dias, foi conseguindo domar aquele monstro que crescia dentro de si. Estava tratando aquela avalanche de sentimentos como um caso de insanidade temporária, ao menos, tentava se convencer disto.
Tudo estava bem, se não fosse um convite do parceiro. Se Danny não tivesse insisto para que ele fosse assistir ao jogo no seu apartamento, talvez aquela semana terminasse sem nenhum contratempo. Agora seria difícil garantir esse resultado.
A noite estava quente, como o clima do Havaí garantia em grande parte do ano. Não era nenhuma novidade se não parecesse que seu corpo ia se incendiar durante caminho até o apartamento do loiro. Tinha que se segurar. Não havia nada mais normal e másculo do que dois homens assistindo a um jogo, além disso, Danny não iria se entediar e começar a se oferecer durante o jogo. Também duvidava que ele o fizesse após o jogo. Precisava mesmo era tirar esses pensamentos da cabeça antes que agarrasse o outro Five-0 durante o intervalo. Precisava se concentrar em outra coisa. Pensaria em Chin de calcinha se fosse preci... Não! Tudo o que ele menos precisava era pensar em mais um Five-0 em uma situação dessas. Estava rindo de seus próprios pensamentos quando Danny abriu a porta.
- Hey, Steve! Do que está rindo?
- Não é nada, Danny. Esqueça e pegue isso – Falou entregando os engradados de cervejas para que o colega colocasse para gelar. Seguiu o amigo para o interior do apartamento.
- Ainda temos tempo antes do jogo, o que não significa que não possamos começar com as cervejas. Na verdade, eu até já comecei. – Falou apontando para duas garrafas vazias no lixo. O loiro abriu duas garrafas, oferecendo uma a Steve. Bateram os gargalos em um brinde mudo.
- Você deu uma melhorada nesse apartamento desde a última vez que eu estive aqui. Está um pouco mais habitável agora – Comentou em tom de gozação.
- Muito engraçado, Steven. Já que eu vou ter que ficar muito mais tempo do que eu esperava, no mundo dos abacaxis, tenho que ao menos deixa-lo um pouco mais agradável – Falou jogando-se sobre o sofá. – Viu? Um sofá confortável e uma enorme e bela tela plana. O que mais um homem pode querer?
"O homem que está sentado nesse sofá?". Steve balançou a cabeça concordando com Danny e tentando ignorar aquele pensamento que se formou em sua cabeça. Isso deveria se chamar auto sabotagem.
Terminaram a primeira rodada de cerveja conversando sobre amenidades. A TV ligada ficava facilmente ignorada quando eles comentavam sobre casos passados, jogos da temporada, mulheres bonitas. A conversa fluía fácil.
- Precisamos de mais cervejas! – Steve comentou sacudindo a garrafa vazia e tentando pegar a de Danny.
- Não! Deixa que eu pego. Pode ficar aí.
- Está querendo bancar o bom anfitrião, Danno? – O comandante satirizou, aumentando um pouco a voz conforme o loiro se afastava. Observou-o andando até a cozinha. Devia parar de implicar com a gravata de Danny, realmente. Aquela gravata estava diretamente associada a calça social que o detetive utilizava, e não podia negar que aquelas calças justas, marcando o quadril, principalmente quando levava as mãos aos bolsos, deixavam Danny ainda mais sexy. Estava mesmo reparando na bunda do parceiro?
- O que você andou comendo Steve? Está tão engraçadinho! – Danny voltou, tirando Steve de seus devaneios, com mais quatro cervejas, deixando duas sobre a mesinha de centro. – Esteve com a Cath por acaso?
Steve riu, balançou a cabeça negativamente, levando a garrafa à boca. Lembrou-se instantaneamente do ocorrido em seu último encontro. Um breve silêncio se instalou e Danny aproveitou para pegar o controle remoto e passar pelos canais. Passou e voltou alguns canais, como se tivesse visto uma coisa muito interessante.
- Puts! Eu quase me esqueci! – Danny exclamou, deixando em um canal que Steve estranhou, olhando com as sobrancelhas franzidas.
O moreno olhou para a tela, onde alguns personagens conversavam, depois direcionou um olhar inquisidor para Danny, que nem mesmo notou. O loiro já havia apoiado um dos cotovelos sobre o braço do sofá e olhava para a tela compenetrado. Steve olhou para o relógio, vendo que o jogo já ia começar e o detetive não parecia nem um pouco disposto a mudar de canal. Mais cinco minutos se passaram até Steve perder a paciência.
- Danno, coloca no jogo! – Steve exaltou-se ao notar a falta de mobilidade do colega.
- Cala a boca, Steve! Está passando a minha novela!
- Novela? Que novela, Danny? Eu vim aqui para assistir o jogo! - Boston Red Sox e Oakland Athletics jogavam naquela noite, e agora, Danny resolvia assistir uma novela?
- A minha novela! Não se preocupe! Nós só vamos perder alguns minutos do jogo.
Steve franziu o cenho zangado. Não queria assistir porcaria de novela alguma. Estava lá para assistir o jogo. Olhou para a mão do amigo, vendo o controle como um alvo fácil. Avançou sobre o controle, que foi salvo pelo reflexo rápido de Danny.
- Que diabos, Steve! Já disse que está acabando! – Danny olhou para Steve o repreendendo.
- Me dá esse controle, Daniel! – Steve ordenou, apenas estendendo a mão e esperando que Danny o obedecesse.
- Nem fodendo! Essa é a minha casa, a minha TV e o meu controle! Ninguém toma o controle de um homem!
- Então coloca na droga do jogo! – Steve gritou.
- Eu já disse que só quando acabar! – Danny respondeu a altura.
Irritado, Steve tentou pegar novamente o controle, fazendo Danny coloca-lo atrás de si, o que não impediu o comandante. Avançou por cima do detetive tentando alcançar o objeto plástico.
Danny desvencilhava-se de Steve, passando o controle de uma mão para a outra, tentando mantê-lo longe do comandante. Steve poderia ser alto e esguio, mas Danny tinha uma musculatura forte, no tronco largo e conseguia manter o controle, em ambos os sentidos. Esticavam-se pelo sofá, com as mãos acima da cabeça em tarefas opostas, mas com um único objetivo: o controle.
McGarrett não parecia nem um pouco disposto a terminar aquilo sem o controle. Tentava puxar os braços fortes de Danny para baixo, usando seu corpo para manter o loiro abaixo de si, em uma posição que estava lhe dando certa vantagem.
O detetive de Jersey tentava afastar o comandante, agora usando até mesmo as pernas para afastar Steve.
- Me dá essa merda, Danno. – Steve ordenou entre dentes.
- Você não manda nada na minha casa, Steven.
Steve conseguiu tirar o controle de Danny, levantando-se vitorioso, sentando-se ereto no sofá, pronto para mudar de canal. O comandante só não esperava que o loiro fosse avançar sobre ele novamente, derrubando-o para o outro lado do sofá. Danny passou as penas uma de cada lado do corpo do comandante, no controle da situação, tentando retomar a todo custo o dispositivo eletrônico.
Poderiam ter continuado aquilo por horas, se McGarrett não tivesse percebido a situação em que estava: Danny, sentado sobre o seu quadril, mantendo seus braços presos, o rosto zangado e suado a poucos centímetros do seu. Uma onda de calor espalhou-se pelo seu corpo. Estava mais uma vez lutando com o seu vulcão interior. Dar conta do que aquilo significava deixou-o completamente excitado. O objeto de seus sonhos mais devassos estava ali, sobre ele, tirando-lhe o controle mais uma vez e tomando-lhe um objeto de suas mãos.
Danny levantou o corpo, com o controle remoto em suas mãos, erguendo-o sobre a cabeça, como um troféu, ainda sentado sobre o corpo do moreno. Sorria soberano sobre o outro quando foi surpreendido por um Steve, que tirou as costas do sofá e o puxou para um beijo. Ficou atônico com o ocorrido, mas seu corpo respondeu involuntariamente, correspondendo ao beijo com a mesma paixão que travavam sua luta há instantes atrás. A adrenalina correndo pelo seu corpo e aquele beijo completamente insano, quente e possessivo, pela forma que Steve o segurava, estavam lhe tirando a razão.
O marinheiro se surpreendeu quando Danny não o empurrou e desferiu um soco na sua cara após ter tomado aquela atitude tão inusitada. Segurava Danno pela nuca, tomando-o para um beijo necessitado, melhor do que em qualquer uma de suas fantasias. A outra mão mantinha-se presa a cintura de Danny, mantendo-o colado ao seu corpo e sentindo o quanto o loiro ficava excitado a cada segundo também.
O controle remoto escorregou pelas costas de Steve quando Danny usou a mão que o segurava para apertar os músculos do moreno. Sua respiração já estava alterada quando estavam lutando, agora estava praticamente sem ar, forçando seus pulmões para conseguir o suprimento necessário para manter aquela atividade.
Sobressaltaram-se quando o celular de Daniel tocou. O beijo encerrou-se da mesma forma que havia começado. Danny pulou para longe de Steve, secando o suor em sua testa e tentando controlar a respiração. Não olhou para o moreno, pegou o celular dirigindo-se para a cozinha.
Steve ajeitou-se sobre o sofá puxando e soltando a camiseta para que ela desgrudasse do corpo e lhe refrescasse ao mesmo tempo. Ouviu ao longe Danny falando com Grace. Não precisaria ter visto quem ligava quando ele sabia que aquele tom de voz era usado apenas com a "macaquinha". Suspirou.
O loiro voltou, ajeitando os cabelos.
- Danno, eu...
- Tudo bem, Steve. Não temos tempo para isso. Rachel tem um jantar com Stan e eu preciso ficar com a Grace. Acho melhor você ir. – Danny falou em apenas uma lufada de ar, sem olhar diretamente nos olhos de Steve, recolhendo alguns pacotes e migalhas de cima da mesa e do chão.
- Certo... Até mais, Danny.
Steve levantou-se, com ajuda das mãos espalmadas em seus joelhos e saiu sem ouvir a resposta. Foi até o carro, entrou e socou o volante várias vezes, tentando extravasar a sua raiva. Havia colocado tudo a perder. Aquela avalanche de sentimentos tinha devastado sua consciência e agora, provavelmente, arrasado a melhor amizade que ele já havia encontrado em sua vida.
Foi para casa e deitou-se em sua cama, sentindo-se deitado sobre escombros. Tomou um banho, mas não conseguiu dormir. Se tivesse sorte, Danny fingiria que aquilo nunca aconteceu. Como duvidava muito de sua sorte, talvez o loiro nunca mais olhasse em sua cara. Se antes tinha que lidar com sua própria onda de desastres, agora tinha que lidar com o estrago que ela havia provocado no outro. Por hora, era apenas aguardar para ver. Além daquele ecoar de um só nome: Danny.
E um FELIZ ANIVERSÁRIO PARA A CLÁUDIA!
