Era noite de quarta-feira. Entediado em casa a corrigir testes, encontrava-se o professor de Biologia, Hatake Kakashi. Todas as quartas-feiras, em época de testes eram, geralmente, sinónimo de muitas correções de testes para fazer. Aquela noite não era excepção. Pelo menos estava a corrigir testes que não lhe davam desgostos. Eram os testes da sua turma favorita.
O melhor aluno desta turma era Uzumaki Naruto. Era frio e distante das pessoas. Órfão de pai e de mãe, o rapaz de 18 anos morava sozinho na movimentada cidade de Tóquio. A herança que havia recebido depois da morte dos pais chegava para ele ter uma vida estável. Era um estudante assíduo e responsável na Escola Secundária de Tóquio. Frequentava o 12º ano no curso das Ciências e Tecnologias. Depois daquele ano, começaria a estudar na faculdade de ciências da cidade.
-- Quinta-feira - -
Acordou assim que ouviu o despertador. Levantou-se num pulo. Vestiu-se, tomou o pequeno-almoço e saiu de casa.
Nem vinte minutos depois e o professor do secundário já se encontrava na sala dos professores. No seu lugar favorito, perto da janela, via os rapazes e raparigas chegarem para mais um dia de aulas. Tocou. Levantou-se da cadeira e dirigiu-se para a sala de aula da sua turma favorita: o 12º B. Eram todos muito inteligentes, embora as notas nem sempre provassem isso.
Abriu a porta e deixou todos entrarem primeiro. Entrou também em seguida e fechou a porta. Foi até à secretária situada ao pé da janela e começou a fazer a chamada.
- Aburame Shino.
- Presente. – disse o rapaz de cabelo castanho curto, muito calmamente.
- Akimichi Chouji.
- Aqui! – exclamou um rapazinho gorducho, lá do fundo da sala.
O professor prosseguiu com a chamada. Até ao momento ninguém faltava.
- Uchiha Sasuke.
- O Sasuke não está, sensei. – respondeu Yamanaka Ino, uma rapariga loira de olhos azuis, sentada na mesa da frente.
- Marcarei falta então. Obrigado, Ino. – agradeceu Kakashi, sorrindo. - Uzumaki Naruto.
Não houve resposta alguma.
- Uzumaki Naruto! Não está? – indagou o grisalho, olhando o livro de ponto.
- Aqui. – ouviu-se então uma resposta fria vinda do loiro sentado ao fundo da sala, do lado das fila de janelas.
- Podias tentar ser mais simpático, Naruto. – disse Kakashi, olhando o loiro.
- Eu sou simpático. Não tenho culpa que o professor Hatake exija mais simpatia do que aquela que eu posso oferecer. – voltou a falar da mesma maneira fria, olhando através da janela os pássaros lá fora a voarem em volta das árvores.
- Também nunca deves ter ouvido dizer que quando uma pessoa fala contigo deves olhar para ela.
Os olhos azuis pousaram então na face branca de Kakashi. Olhou nos olhos negros do Hatake.
- Já estou a olhar, sensei. Vai parar de me melgar e continuar a chamada?
- Eu já acabei a chamada. Há pouco pude ver que a menina Yamanaka está presente. Bom, vamos começar a aula. Tenho aqui os vossos testes. A média é 16,1.
- Quem é a melhor nota? – perguntou Sakura, nervosa e com os olhos muito abertos.
- A melhor nota é um 18,7. Só não vou dizer de quem é esta nota. – respondeu Kakashi, olhando para Naruto, que retribuía o olhar, sendo que o dele era um olhar gelado. – Se a pessoa quiser dizer eu não me oponho. Isso é com vocês.
Começou então a chamar os nomes, entregando os testes. Sakura ia desmaiando quando viu a sua nota. Não havia sequer atingido os 17 valores. Chamou Naruto que, vagarosamente, lá se levantou do lugar para ir buscar o teste.
- Os meus parabéns, Naruto. – congratulou, olhando de relance a pele morena do peito meio exposto do rapaz.
- Obrigado. – agradeceu no mesmo tom de sempre. Frio, calmo e desinteressado do assunto. Voltou as costas a Kakashi, começando a dirigir-se ao seu lugar.
- Havias de ser meu filho… - falou o grisalho mas calou-se de repente.
O loiro arregalou os olhos. O olhar frio passou a ser um olhar assustado. Avançou mais depressa até à sua mesa, pegou a mochila e saiu da sala.
A turma toda olhou estupefacta para a porta e Kakashi xingava-se mentalmente por ter dito aquilo. Tentou recompor-se.
"Naruto… Gomen…"
O resto da aula decorreu com alguma matéria nova, depois da correção dos testes.
OoOoOoOo
No fim da manhã, Hatake Kakashi regressou a casa. Sentia-se bastante mal. Sabia que havia magoado o seu aluno. Apesar de ser frio, o loiro tinha sentimentos. Jogou-se na cama, com ideias de dormir um pouco. Talvez depois não pensasse mais no que tinha ocorrido.
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Naruto saíra da aula de biologia e deambulava pelas ruas de Tóquio desde essa hora. Tinha começado a chover mas ele nem se importava se pegasse um resfriado. Era da maneira que não iria à escola e não tinha de ver a pessoa que mais o havia magoado em toda a sua vida. Amava o sensei e odiava-se a si mesmo por isso. Podia ser qualquer pessoa a dizer aquilo. Seria indiferente. Mas o seu professor… Doía-lhe tanto!
Foi dar a um beco. Encostou-se à parede fria e molhada pela chuva que caía. O céu também chorava. Precisava de esquecer tudo aquilo. Precisava de o esquecer. O professor jamais iria querer ter algo com um aluno. Ainda por cima, um rapaz.
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Okey, se Kakashi pensava que iria esquecer o que tinha ocorrido com uma sesta, era melhor ele acordar para a realidade. O Uzumaki não lhe saía da mente. Bem como aquele olhar assustado.
- Eu vou… - murmurou, levantando-se da cama e pegando o seu casaco. Sabia onde o loiro morava. No início de todos os anos, uma ficha era entregue a todos os alunos para que fosse preenchida com os dados pessoais.
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Eram cinco da tarde. A chuva já parara e Naruto encontrava-se mais calmo. Colocou a chave na fechadura da porta do seu apartamento e rodou. A porta abriu-se e o rapaz entrou em casa. A temperatura no interior era bem quente ou pelo menos assim pareceu a Naruto, que batia os dentes. Foi à casa de banho e despiu todas aquelas roupas ensopadíssimas, secando todo o seu corpo com uma toalha em seguida. A cabeça doía-lhe imenso, o que o levou a ir ao quarto. Deixou-se cair naquela cama que ocupava um pouco mais aquele quarto vazio. Sentia como se tudo fosse acabar para ele. Os sonhos, a felicidade, a vida… Fechou os olhos, caindo no mais profundo dos sonos. Enquanto dormia, não pensava no que se passava a toda a sua volta. Apenas todos aqueles sonhos com quem mais amava lhe invadiam a mente durante o sono. Contudo, daquela vez seria diferente. A tristeza que sentia não o faria sonhar dessa vez.
Tocaram à campainha. Mas o garoto não ouviu. Novo toque, porém mais demorado. Sem resposta novamente.
- Naruto, abre a porta! Eu sei que estás aí! – alguém gritava do outro lado da porta.
No quarto, o jovem remexia-se na cama. O barulho que ouvia mas que não percebia incomodava-o. Seria um pesadelo? Não. O barulho aumentou e o rapaz despertou, completamente inquieto. Pôde perceber que diziam o nome dele. A seguir, despertou de vez. A voz era conhecida. Foi até à sala e percebeu nitidamente o que se passava. O seu professor estava aos murros à porta do apartamento, quase exigindo para que ele a abrisse.
- Vá embora, sensei. – disse o loiro, tentando conter as lágrimas que teimavam, mais uma vez, em abandonar os seus olhos.
- Não! Não me vou embora daqui sem falar contigo! – exclamou o professor.
- Eu não tenho nada para falar com o senhor… C… Com licença. – disse o rapaz por último, retirando-se da sala de estar para o seu quarto em seguida. Fechou a porta, tornando assim os gritos do Hatake quase inaudíveis. O telemóvel no bolso tocou. Tinha uma mensagem nova. Abriu para ler mas jogou o telemóvel para longe depois de ver o remetente da mensagem. Olhou para a foto dos pais no criado mudo e recomeçou a chorar desalmadamente, sentindo a falta deles ali, ao pé dele, para o apoiarem naquele momento. Parecia quase uma injustiça o que Deus o estava a fazer passar. Porque é que Deus estava a fazer aquilo com ele?
Os gritos vindos do exterior tinham cessado já fazia algum tempo. Naruto nem dera por isso. A casa agora encontrava-se em equilíbrio novamente. Levantou-se daquele leito de mágoas e foi até à casa de banho e lavou os olhos vermelhos por causa do choro. Atentou no seu relógio de pulso. Oh, com certeza havia dormido um bom bocado agarrado à moldura com a foto os pais. Dali por vinte minutos seriam nove da noite.
"Vou passar naquele bar… Definitivamente, vou conseguir esquecer tudo isto." – disse para consigo. Pegou nas chaves de casa e do carro e saiu do apartamento. Entrou no carro vermelho e arrancou com toda a pressa, deixando atrás de si uma imensa nuvem de fumo.
As estradas surgiam à sua frente. Os carros circulavam por todo o lado, no regresso a casa depois de mais um dia de trabalho. Saiu da auto-estrada e contornou a esquina do terceiro cruzamento que apareceu. Uma rua deserta. Estacionou o carro e saiu, dirigindo-se em seguida à entrada de um estabelecimento com um vistoso letreiro por cima da porta: "MoonLight Nights Bar". Entrou e olhou em volta. Cheio como sempre. Vagarosamente, andou até ao balcão, sendo observado por muitos olhares curiosos.
- Quero dois shots, se faz favor. – pediu, debruçando-se sobre o balcão, ficando com a sua cara muito próxima da do empregado. Fitou-o com um olhar malicioso, que foi percebido pelo rapaz do outro lado do balcão.
- É… É para já… - falou o empregado moreno, coradíssimo com a proximidade e tudo o mais. Afastou-se, com ideias de atender o pedido do loiro.
Um indivíduo também moreno, de cabelo curto e com uma cicatriz que apanhava parte da sua cara e nariz chegou ao pé de Naruto e sentou-se no único banco livre que havia do lado direito do rapaz.
- Boa noite, boya. – cumprimentou o estranho.
- Olá. – retribuiu o estudante. Apresentou-se. – Sou Uzumaki Naruto.
- Podes chamar-me Yamato, muito prazer. – apresentou-se também o moreno, fazendo uma carícia bem demorada no rosto corado do loirinho, que estremeceu com o toque.
Num dos cantos da sala daquele bar, dois olhos bastante atentos observavam o par no balcão.
De volta ao balcão, Naruto e Yamato já haviam bebido os shots que o empregado trouxera. Pediram mais. Falavam da vida pessoal e profissional de cada um, como se se conhecessem há uma eternidade.
- Tens namorada, Naruto-kun? – indagou o homem que, pelo que se sabia, era accionista na empresa do pai.
- N… Não. – respondeu o rapaz, corado por causa da bebida. Bebeu mais um shot. Olhou em seguida para o outro homem que, de olhos arregalados, disse:
- Não? Não sei como é possível. Tu és tão lindinho…
Voltando ao canto da sala, o dono dos olhos curiosos que antes observavam o balcão, levantou-se do sofá onde, até então, estivera sentado a olhar as pessoas que o rodeavam. Caminhou calmamente até ao loiro, ficando atrás dele. Envolveu o seu melhor aluno num abraço. Dois braços fortes abraçavam Naruto, que tremeu da cabeça aos pés e arregalou os olhos.
- Tive uma ideia. Então e se fosses molestar o namorado dos outros em vez do meu? – indagou o homem grisalho que estava coladíssimo ao loiro. Uma certa inveja passeava na sua pergunta. Via-se claramente que Kakashi estava com ciúmes do moreno.
- Estás a querer arranjar briga, oji-san? – falou o moreno, levantando-se bruscamente. – Ele acabou de dizer que não tinha namorada…
- Não tem namorada, não. Mas tem namorado… e bem ciumento. – cortou o Hatake.
- O que faz aqui, sensei?! – indagou Naruto, exaltando-se. Tinha-se apercebido de quem o abraçava quando ouviu a voz rouca e profunda do seu professor perto do seu ouvido. Barafustou e tentou desembaraçar-se do homem, mas este calou-o com um beijo. Ao contrário do que Kakashi esperava, Naruto afastou-o logo que viu os seus lábios selados pelos do mais velho. Levantou-se do banco e encarou o professor.
- O que foi isto?! Hã?! Está a querer dar cabo da minha vida? – o miúdo estava tão exaltado que não se apercebeu do escândalo que estava a fazer. Todas as pessoas olhavam para o balcão.
- Não, mas acho que é perfeitamente compreensível eu salvar o MEU namorado das garras de um homem como este. – justificou-se Kakashi, apontando para Yamato. Tentou parecer o mais indignado possível.
- Um homem como ele? Há homens piores, acredite. Homens que fazem sofrer as pessoas, sabe. Eu conheço um e ele está bem à minha frente. – Naruto falou, olhando Kakashi com desdém. – E acabe com a ilusão que acabou de criar. Eu não namoro com você.
- Ouviste, oji-san? Ele não quer nada contigo. – picou Yamato, divertido com a situação. Agora… Pegaria naquele rapaz loirinho e gostosão e o levaria para sua casa… para a cama.
Naruto sacou da carteira e pôs dinheiro no balcão. Esperou que o empregado viesse buscar e debruçou-se, dando um selinho na boca do empregado, que já conhecia há uns tempos.
- Vamos para um sítio mais calmo, Yamato-kun. – convidou o Uzumaki, caminhando até à saída do bar, seguido por aquele que seria o seu amante naquela noite. Estava mesmo a precisar de sexo para esquecer tudo.
Kakashi ficou bem no balcão, olhando os dois saírem do estabelecimento. Conformou-se com o que acontecera e mais: agora sabia que nunca tivera hipótese alguma com o seu aluno loiro.
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Espaço: apartamento de Uzumaki Naruto. Mais concretamente: Quarto. Temperatura: bastante alta.
O jovem estudante encontrava-se deitado na cama, completamente oferecido para o homem moreno que despia a sua t-shirt e engolia o corpo de Naruto com os olhos.
Yamato apressou-se e começou a abrir os botões da camisa do loiro, distribuindo beijos pelo peito e abdómen dele à medida que ia descendo. Livrou o garoto da peça incómoda e chupou os seus mamilos, provocando gemidos roucos no rapaz.
- Ya… Yamato… Come-me, vá… - pediu, no meio dos gemidos deleitosos, o Uzumaki.
O mais velho sorriu para consigo mas ignorou o pedido do uke. Continuou a chupar os mamilos e atreveu-se a morder de leve. O mais novo gritou agudamente de prazer. Abriu mais as pernas e enlaçou a cintura do mais velho, com força, e puxou-o para si, fazendo ambas as ereções roçarem.
"Este rapazinho só pode estar a provocar-me…" – observou o moreno, no seu íntimo. Estava tão excitado quanto o rapaz. Começou a mover o quadril, primeiro devagar, depois bem rápido, freneticamente. Os membros tesos tocavam-se constantemente e os gemidos roucos de prazer abandonavam a boca de ambos. Mas Naruto… Naruto gritava por mais. Pedia, pedia e pedia. Chegava mesmo a implorar para que Yamato o comesse. O mais velho parou o que fazia, delirando com as súplicas do amante.
- Precisas de preparação? – indagou, começando a despir o que lhe faltava a ele e ao garoto.
- Não… Na escola, comem-me todos os dias. – contou o Uzumaki, pondo-se de quatro, aguardando o homem que o ia satisfazer naquela noite.
- Quanta experiência! Bota o meu nome na lista das pessoas que te fodem semanalmente. – posicionou-se atrás do jovem e começou a adentrar no seu corpo quente e meio apertado. Não tão apertado quanto alguns virgens que ele já desvirginara. Mas este loirinho era muito gostoso.
- Ah… Humm… - gemeu Naruto, forçando o seu quadril contra o quadril de Yamato, para que este fosse mais fundo. O estudante era bem viciado em sexo. Todos os dias, havia alguém que o fodia. Geralmente, os sortudos era Uchiha Sasuke e Inuzuka Kiba, que faziam o Uzumaki gemer nas casas de banho da escola a cada intervalo.
"Gostoso… Quente… Sedutor…" – pensou o moreno, puxando a cintura do loiro, para se afundar mais e melhor no seu corpo bem trabalhado. Agarrou o membro super grande e bem teso de Naruto, fazendo um vaivém frenético, apertando a glande de vez em quando.
- Tu… Tu fodes gostoso… Mete mais… - implorou o gurí, louco de excitação. Gritou bem alto que Yamato era muito bom a comer. Qualquer pessoa no prédio ouviria.
O homem de negócios não pode recusar tal súplica. Enterrou-se e aumentou a velocidade, desejando enlouquecer o rapaz. Aquele era o seu negócio. O negócio em que ele era melhor.
- Grita para mim, Naruto! Revela o teu desejo! – incentivou Yamato. – Goza gostoso na minha mão, vai!
- Sim… Eu vou… vou gozar muito! - estava no seu limite. Não podia segurar-se mais. Já esperara e se torturara o suficiente. Estava na altura de alcançar o êxtase. Atingiu o orgasmo e melou a mão que lhe envolvia o membro. Desabou na cama, mas Yamato ainda não se cansara. Metia no garoto, sem aparente cansaço. Chupou os seus dedos melados, provando o leite da pessoa ali em baixo. Tão bom!
- Muito gostoso, Naruto. Eu logo te darei outro orgasmo. – declarou o seme, que tinha a bunda de Naruto completamente oferecida. O garoto arfava mas o calor e excitação ainda permaneciam no seu corpo. Ficou mais um pouquinho a descansar, sentindo as estocadas de Yamato atingirem a sua próstata, dando mais e mais prazer.
- Deixa eu por as minhas pernas nos teus ombros. – pediu Naruto, ansioso por uma nova posição.
O moreno parou então de estocar e saiu do corpo do loiro, virando-o de costas para a cama e pondo as suas pernas nos ombros. Penetrou novamente num ápice, sem aviso, fazendo o corpo do Uzumaki arquear-se e a boca gemer de prazer.
- Faz para eu ver… boya. – pediu imperativamente.
O loiro percebeu e agarrou o seu membro, outra vez duro, e começou a masturbar-se. Lentamente, lentamente. Sentia o pau do acionista sair e entrar novamente. Aumentou o ritmo da brincadeira no seu membro.
- Quando… AH! – Yamato tocara-lhe bem no fundo – Quando gozas?
- Quando quiseres… eu posso gozar… - respondeu o mais velho, olhando os olhos azuis semi-cerrados do loiro. Olhos que revelavam prazer. Luxúria. Até a pele morena estava corada.
- Goza… comigo. É tão mais intenso! – disse Naruto, gritando por último. Batia com a cabeça no colchão. Não estava a conseguir aguentar. A transa estava a ser, sem dúvida, muito melhor do que as transas de escola a que ele tinha direito todos os dias.
O moreno tirou as pernas do garoto dos seus ombros e continuou a meter nele, sem dó nem piedade. Aquele rapaz estava bastante habituado a ter pau sempre que quisesse. Abraçou-o e preparou-se para gozar.
- Naru… to, vamos… - avisou que iria gozar. Da maneira como estavam conectados, Naruto nem precisava de aviso para saber quando o amante iria gozar.
Ejacularam ambos, abundantemente. Jactos quentes de esperma invadiram o interior de Naruto, que gemia incessantemente. Os gemidos do moreno fundiram-se com os do loiro no orgasmo. O peito do Uzumaki encontrava-se meladíssimo de leite, que Yamato se encarregou de lamber, com o maior dos agrados.
- Foi… bom para ti, Yamato-kun? – indagou Naruto, ainda a recuperar.
- Não foi bom, não. Foi ótimo. Soberbo, boya. – respondeu, dando um sorriso para o loiro, que fechou os olhos. O moreno saiu de dentro de Naruto e levantou-se. – Eu vou andando que se faz tarde.
- Não estás a falar a sério, pois não? Passa aqui a noite… Faz-me companhia… - pediu Naruto, levantando-se também e vestindo os seus boxers, tal como o outro.
- Eu durmo hoje, então. Não tem mal nenhum. E eu vou adorar fazer-te companhia. – confessou ele, agarrando e beijando Naruto. Entrelaçaram as línguas e Naruto deslizou a sua mão até à nuca de Yamato, puxando os cabelos. Foram-se deitando na cama, os dois, ficando o moreno por cima do loiro. O beijo demorou e foi bem molhado. Infelizmente para ambos, o oxigénio acabou e viram-se obrigados a parar.
- Vamos dormir? – perguntou Naruto, com um olhar cansado mas feliz.
- Vamos.
Yamato saiu de cima do jovem e deitou-se ao seu lado na cama. Virou-se para o rapaz de olhos azuis.
- Posso fazer uma pergunta?
- Hã? Claro. – respondeu o Uzumaki.
- Quem era aquele homem no bar? – perguntou Yamato, sério. Não sabendo bem o porquê, sentia-se como se a sua vida dependesse daquela resposta.
- Ele… Ele é o meu professor de Biologia. – respondeu o loiro, uma vez mais.
No seu íntimo, o moreno sentiu um alívio enorme. Não sabia bem o porquê. Talvez pela curiosidade que o atacava desde aquela hora no bar. Sorriu para o loiro.
- Até amanhã, Naru-chan. – beijou a testa do anjo.
- Boa noite, Yamato-kun. – desejou o loiro, em retribuição.
Ambos fecharam os olhos e ambos adormeceram de imediato devido ao cansaço. O dia seguinte seria igualmente cansativo para Naruto. Todos os dias eram, aliás.
Continua…
