Olá, pessoal! Essa fic é inspirada na música "Amado" da Vanessa da Mata e eu acabei de escrevê-la porque estou relendo HP pela milésima vez. Espero que se alguém ler, deixe review e se divirta ^_^ E se já leu fic minha, conhece a Amanda ;)

"Como pode ser gostar de alguém

E esse tal alguém não ser seu

Fico desejando nós, gastando o mar

Pôr-do-sol, postal, mais ninguém

Peço tanto a Deus

Para lhe esquecer

Mas só de pedir me lembro

Minha linda flor

Meu jasmim será

Meus melhores beijos serão seus

Sinto que você é ligado a mim

Sempre que estou indo, volta atrás

Estou entregue a ponto de estar sempre só

Esperando um sim ou nunca mais"

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Amado

Snape deu as explicações teóricas e os alunos se puseram a trabalhar. Amanda, como sempre, cometia erros. Mais erros que Neville.

Todos começaram a tossir.

- Senhorita Rice! Senhorita – Snape tossia – Senhorita RICE! APAGUE A CHAMA!

Amanda estava com os olhos marejados, mortificada.

- Você só pode ser burra! Dois anos de Educação em Magia e até agora você não é capaz de fazer uma Poção de Cura!

Ela chorava copiosamente.

Ele pareceu ter um momento e passou a mão pelos cabelos ensebados.

- Vamos, pare de chorar. Não houve estragos. Apenas preste atenção da próxima vez.

O que havia naquela menina que sempre causava... algo nele? Ele se sentia morto, pela maior parte do tempo...

Snape andava pela sala, criticando o trabalho de todos e agora, ajudando Amanda Rice. Não houve quem não percebesse. Draco Malfoy estava uma fera.

"O que acham que está rolando?", ele perguntou pra Crabbe e Goyle.

"Acho que o Professor tá passando as respostas pra ela."

Draco virou os olhos, irritado.

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Todos se foram e Amanda ficou enrolando para guardar o material.

- Vamos, Senhorita Rice. Vai se atrasar para a próxima aula, e McGonagall não é nada tolerante, como você bem sabe.

- Não importa. – ela engoliu em seco.

- Como disse?

Ela se aproximou dele.

- Preciso falar com o senhor.

Ele olhou bem dentro dos olhos azuis dela e ela virou o rosto, escondendo-o nos cabelos amarelos, pois aqueles olhos pretos pareciam perfurar a alma.

Quando se voltou, entregou a ele uma rosa vermelha.

- O que é isso?!

- Uma rosa.

- Não, por que está me dando isso, Senhorita Rice?

- Es- estou apaixonada pelo senhor, Professor.

- Ai, meu Deus... – Snape apertou os olhos.

- Não estou pedindo que corresponda. Só precisava te contar. Eu te amo. Vou ver se chego a tempo pra aula. Tchau.

- Espere, Senhorita Rice!

O coração dela acelerou mais ainda.

- Vai me beijar?

Ele deu um sorrisinho, tentou não rir.

- Vou. Que tal daqui a uns sete anos?

- Cinco. Vou ter dezoito.

- Combinado. – ele estendeu a mão.

Ela o puxou e abraçou.

- Me chame de "Amanda". – ela o apertava contra si.

Ele a abraçou, de leve e deu-lhe um beijo na testa.

- Só não na frente dos alunos. Não posso demonstrar favoritismo.

- Mas seu favorito é o Malfoy. – Amanda disse com desdém.

- Não mais. – ele deu uma piscadela.

- Vou tentar entrar na aula. Lembre-se da sua promessa.

Ele sorriu e suspirou.

- O senhor é lindo. Fica muito mais quando sorri.

- Você é maluca. Vou te dar um passe para entrar na aula da Minerva. Com alguma desculpa.

Ela pegou o pedaço de papel e saiu correndo.

E nunca o entregou.

Em consequência, não conseguiu assistir Transfiguração naquele dia.

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Todo ano, Amanda visitava Spinner's End com rosas vermelhas para colocar no túmulo de Snape. Ela trabalhava no St. Mungo's e era muito realizada, mas nunca se casou. Quando ele morreu, algo dentro dela se partiu.

E ela sempre dizia as mesmas palavras, olhando para o nome na lápide.

- Você prometeu...