- Capitulo 1 -
As heranças
Parecia que aquela noite não ia terminar nunca, era a madrugada mais quente do ano, janelas abertas por todo o pais, qualquer brisa era confortante. Quase cinco e meia da manha, podia se ver um ponto branco voando, uma coruja, que se dirigia para a casa n°4 da rua dos Alfeneiros. Pousando em uma das janelas, dando leves bicadas no vidro.
Um garoto acordara meio zonzo, enxergando tudo embaçado. Sentou-se na cama e pegou o óculos na mesa-de-cabeceira. Foi até a janela e abriu o vidro, a coruja entrou, deixou uns papéis na cama e foi para o ombro do garoto, dando uma bicada de leve na orelha do garoto.
-Obrigado, Edwiges. – falou para a coruja.
A coruja voou para fora, o garoto se sentou na cama, temendo o que podia estar escrito no jornal que a coruja trouxera.
Harry Potter estava meio diferente do que há dez dias, quando voltara de Hogwarts, começara a fazer exercícios e luta trouxa com mestre em artes marciais (que mais tarde acabou descobrindo que era um bruxo), esses exercícios fizeram uma leve transformação no corpo de Harry, seus ombros alargaram e seu corpo adquirira uma leva massa muscular, deixando para traz aquele ar de "garoto magricela". Seus cabelos estavam exageradamente grandes e bagunçados, encobrindo sua cicatriz em forma de raio e seus olhos de um verde intenso que antes emanava inocência, mas agora transmitia muita raiva e tristeza.
Depois de alguns minutos pensando, Harry resolvera abrir o jornal bruxo.
Ataque ao ministro
Mais um ataque a um bruxo importante de nossa comunidade,
dessa vez o alvo foi o nosso ministro, Cornélio Fudge.
Ele estava em sua casa com familiares jantando, quando muitos
aurores aparataram em sua casa, antes que pudessem explicar o
acontecido, raios verdes invadiram a casa, acertando vários aurores,
inclusive o Quim Shacklebolt, a estrela do ultimo atentado, fazendo
com que este caísse morto instantaneamente. Logo a casa foi invadida
por comensais da morte, um deles apontou a varinha para o ministro e
disparou a maldição da morte, depois aparatou, junto com todos os
outro comensais, deixando a família com o corpo de Cornélio Fudge.
Mais informações, na pág 04.
Harry estava atônito com as noticias, Quim era um membro da ordem e tinha ficado famoso por evitar a morte de uma bruxa grávida de uma maldição cruciatos, que faria a mulher perder o bebe e Fudge, esse era um ambicioso bruxo apaixonado pelo cargo de ministro. Agora os dois estavam mortos. A raiva voltava a crescer dentro de Harry, Voldemort estava afim de mostrar que voltara com muito mais força que antes. Ele se lembrou dos últimos acontecidos, o mundo realmente estava uma grande guerra, um grupo de bruxos mascarados nascidos trouxas fizeram um mascare a três famílias puro-sangue, eles se alto denominavam "guardiões da luz", disseram também que todos os puros-sangues que não quisessem morrer, deveriam pedir desculpas em público, é claro que isso não aconteceu. Surgiu também um bruxo das trevas, que ninguém sabe o nome, mas que provou ser muito poderoso, quando matou vinte aurores com um feitiço, deixando apenas um bruxo vivo, para que levasse sua mensagem, o que ele disse foi que não importava para ele se eram sangue-puro ou nascidos trouxas, quem quisesse se juntar a ele, saberia onde encontra-lo, quem se opunha a ele, mais cedo ou mais tarde morreria e que ele tinha apenas três alvos, um deles ele não disse quem era, mas os outros dois era o Lord Voldemort e, como se não tivesse problemas demais, ele mesmo, Harry Potter.
Quando terminou de pensar, viu que estava amanhecendo e atrasado para trabalho que havia conseguido em uma oficina mecânica ali perto, se trocou rapidamente e desceu. Tia Petúnia estava na cozinha preparando o café sozinha, já que o tia estava no banho e Duda com certeza estava dormindo.
-Bom dia. – disse ele sem esperar retorno.
Sentou-se na mesa, logo a tia colocou a sua frente um copo de leite, torradas e um suco de laranja
Com certeza o tratamento dos tios a seu respeito melhorara bastante, desde que Moody falara com eles na estação há dez dias atrás, não que eles estejam tratando Harry como se fosse da família, só não o tratam mal nem bem, era como se ele fosse um hospede indesejado que eles tratavam com indiferença.
Ele terminara de comer, agradeceu a refeição para a tia e avisou que voltaria para o almoço e saiu pela porta da cozinha. Tinha ganho uma bicicleta do tia Valter para que pudesse trabalhar, claro que Harry entendeu que era para que ele pudesse ficar o mais tempo fora do que fosse possível. Pedalou por uns dez minutos, até chegar uma imensa livraria, onde entrou, cumprimentou todos os funcionários e foi para trás do balcão, esse era seu trabalho. Entrava as sete da manha e saia as duas da tarde, era bem melhor que ficar em casa, aturando os Dursleys.
Na sua hora de descanso, Harry foi para trás da loja, onde não havia ninguém, lá ficou, olhando para o céu, até que com um susto, uma coruja deixou um pacote em cima dele. Quando abriu, tinha duas cartas do ministério da magia. Ele começou a ler a primeira.
Prezado Sr. Potter
Queremos lhe informar que devido a circunstancias que nosso mundo está vivendo, qualquer que tenha idade igual o a mais que 14 anos, poderá usar magia fora de sua escola, também lhe informamos que a maior idade bruxirica foi diminuída para 16 anos, por isso o senhor devera comparecer dia 20 de julho no ministério para poder fazer seus testes de aparatar/desaparatar.
Atenciosamente
Mafalda Hopkirk
Departamento do Uso Impróprio de Magia
Ministério da Magia
Um sorriso nasceu no canto da boca de Harry enquanto olhava para sua varinha e para a carta, depois de ser quase expulso duas vezes de Hogwarts por usar magia, sendo que uma foi um elfo doméstico e outra foi para se defender de dementadores. Pegou a outra carta.
Prezado Sr. Potter
Estamos intimando que o senhor compareça no ministério da magia hoje, dia 10 de julho, para discutimos a herança deixada por Tiago Hercule Potter e Lílian Evans Potter. Aproveitaremos também para discutirmos a herança deixada por Sirius Nichols Black.
Atenciosamente
Hector Lapali
Setor de Controle de Heranças
MInistério da Magia
Ele pensara que já havia recebido a herança de seus pais, mas teria que agilizar para ir logo ao ministério. Entrou para dentro e falou com o chefe para poder sair mais cedo, como nesses dias ele sempre fora pontual, não negou o pedido. Montou na bicicleta e saiu em direção a rua dos Alfeneiros, seus pensamentos estavam aparecendo muitas imagens, essa carta abrira uma ferida que sequer havia formada casca, essa ferida tinha nome: Sirius. Fazia apenas três semanas que ele havia sido morto, a única pessoa que lhe era como um pai, não que não tevês ninguém ao seu lado, mas todos que ele amava morriam ou se machucavam por causa dele, até quem não tem nada a ver com a história sofre, como no caso de Cedrico Diggory, que apenas estava ao seu lado. Chegou em frente à casa dos tios, quando estava entrando, tio Valter estava saindo para trabalhar, o tio o olhou dentro dos olhos.
-Hoje, meu irmão vira com sua mulher e filha dormir aqui e só irão embora amanha a noite, não quero que nada aconteça de estranho.
-O que seria esse estranho? – perguntou Harry calmo, mas com um olhar desafiador para o tio.
-Estranho seria se alguém ficasse inchado do nada ou bolos voando pela sala ou...
-BOMBARDA! – berrou Harry sacando a varinha em direção à janela - ou uma janela explodindo do nada.
Tio Valter parecia estar com medo, mas do nada abriu um sorriso maldoso.
-Você será expulso por isso, moleque.
-Infelizmente para o senhor, eu agora posso fazer magia fora da escola, então é melhor o senhor ser mais calmo e atencioso comigo. – Harry falava como se estivesse falando com Draco Malfoy.
O tio agora realmente aparentava medo, Harry apontou a varinha para o local onde era a janela.
-REPARO! – a janela voltou a ser como era antes – Não se preocupe, eu não vou fazer nada que seja estranho para sua família, nem para vocês que moram aqui, eu não vou lançar nenhuma maldição em vocês enquanto vocês fazem algo que eu não gosto, podem continuar a me tratar como estavam me tratando, finjam que eu não posso fazer magia fora da escola, como antes.
Ele entrou para seu quarto, se trocou, iria passar na academia antes e ir para o ministério. Desceu, foi até a cozinha, onde estava a tia Petúnia.
-Eu vou chegar depois das nove hoje. – comunicou a tia, que apenas mexeu os ombros.
Harry foi andando até a academia que tinha na frente um grande cartaz dizendo "Deuses da Luta". Ele entrou e viu muitos adolescentes fazendo exercícios e um homem de roupa preta entrando em uma sala, Harry o seguiu, entrou na sala e logo ouviu um saudoso e feliz comprimento.
-Harry, pensei que não vinha hoje.
-Bem, Troy, hoje tenho um compromisso e queria saber se você pode me ajudar.
-Compromisso? Em que posso ser útil? – o homem que aparentava não ter mais que trinta anos sempre falava com felicidade em sua voz.
-Eu pereces ir ao ministério da magia urgente e pensei se você podia fazer uma chave de portal para mim.
-Harry, Harry, você sabe que me afastei da magia desde de a morte da minha família.
Ele sabia que seu mestre tinha sofrido um ataque de comensais há dezessete anos, sua esposa e uma filha recém-nascida foram mortas.
-Mas não posso te negar isso, já que foi você que libertou o mundo de Você-Sabe-Quem e vingou a minha família.
Troy abriu uma gaveta na estante, pegou uma varinha e apontou para um livro.
-PÓRTUS. – o livro tremeu e depois voltou a ficar imóvel – Use este livro, mas me traga de volta, é um ótimo romance.
Harry sorriu, ainda não teve coragem de contar que Voldemort retornara. Ele segurara o livro, sentiu um frio no estomago, tudo começou a rodar e desaparecer, logo seus joelhos se dobraram com a pressão, estava na frente da cabine telefônica. Entrou e discou os números 62442. Uma voz se fez dentro da cabine.
-Bem vindo ao ministério da magia, diga seu nome e o que deseja.
-Harry Potter e venho receber uma herança.
Um crachá saiu escrito Harry Potter, Setor de Controle de Heranças, logo ele viu que estava afundando. Em um minuto chegou ao hall, quando saiu, se sentiu meio perdido, não sabia para onde ir, até que, para sua felicidade, viu uma cabelera vermelha, correu em direção e ficou mais feliz por ser quem pensava.
-Oi, Sr. Weasley.
O homem dera um pulo de susto, mas logo abriu um sorriso ao ver quem era.
-Harry, o que você faz aqui?
-Vou ao setor de heranças.
Harry se sentiu triste, o Sr. Weasley notou.
-Era o que ele queria, Harry, mas se você precisar de alguém, estou na hora de almoço.
Harry sorriu, descobriu que era naquele andar mesmo. Quando chegaram, um homem veio em sua direção.
-Sr. Potter, venha comigo.
Entraram numa sala, o Sr. Weasley estava junto. Sentaram-se e logo o homem começou a falar.
-Estamos aqui para lhe entregar a herança deixa por Tiago Hercule Potter e Lílian Evans Potter, e a outra herança deixada por Sirius Nichols Black. Qual o senhor deseja tratar primeiro?
-A de Sirius. – falou rapidamente.
O homem pegou uma caixa que estava laçada e um berrador.
-Bem, caso o senhor não saiba, essa caixa só pode ser aberta depois que o berrador se alto-destruir, aqui contem algumas coisas deixa pelo Sr. Black, a única coisa que esta fora da caixa é a varinha do Sr. Black. Abra o berrador.
Harry o abriu.
-"Bem, o que é que eu tenho que falar mesmo, eu juro solenemente, ops, isso não. Eu, Sirius Black venho por meio de seja lá quem for falar da minha herança. Se você estiver ouvindo isso, Harry, quer dizer que eu infelizmente morri, e pelo que eu mais temia, antes de você terminar Hogwarts. Quero que primeiro você não chore por mim, sei que passamos pouco tempo junto e agora você precisara mais de alguém em quem possa confiar, por isso, passo a sua Tutela para Remo J. Lupin (nunca descobri o que era esse J no nome dele, pergunte por mim), a partir de agora ele é seu tutor, Harry, quero que você confie bastante nele, depois de mim, ele fora o melhor amigo de seu pai. Vamos ao que tem dentro dessa caixa. Existem sete chaves de gringotes ai dentro, antes de falar para que servem, eu gostaria de te dizer que não vou deixar nenhum dinheiro ou propriedade para você, pois você vai ter bastante de seus pais ( se você não sabe do resto de sua herança, pergunte pro cara ai) cada chave tem um nome, a que está com seu nome, o cofre contem coisas minha, de seu pai e dos marotos. Tem uma chave com seu nome, no cofre tem coisas q eu eram dos marotos.Outra chave e uma carta no nome de Remo, o cofre contem uma quantia em dinheiro e coisas que ele ira gostar. Tem uma chave com o seu nome da Hermione Granger, lá tem dinheiro, uma carta e uma escritura de uma casa em Londres. Tem uma chave em nome do Rony Weasley, o cofre contem uma quantia em dinheiro, uma carta, uma Firebolt X ( atualizei, antes era só a antiga Firebolt) e a escritura de uma casa perto da estação King´Cros, tem outra chave em nome de Gina Weasley, que também contem dinheiro, uma Firebolt X e uma escritura de um apartamento perto do centro de Londres.Tem um cofre que eu fiz em especial para a AD. A ultima chave está em nome de Arthur e Molly Weasley, contendo o resto da fortuna de minha família, que não é pouca, um carro mágico, todas as minhas propriedades restantes, que são três. O largo Grimmald vai se auto destruir, já que sou o ultimo Black solteiro vivo."
"Eu acho que é tudo. Ah, tem mais uma coisa, meu ultimo pedido, Harry. Como Fred e Jorge se formaram e você é o único herdeiro dos marotos, seja um maroto, não importa o que aconteça, durante a tristeza, durante um duelo, durante um encontro romântico, durante qualquer coisa que aconteça, sempre seja um maroto, está no seu sangue."
"Como ultima frase que vai ser ouvida por alguém: Juro solenemente não fazer nada de bom, um maroto, sempre maroto"
O berrador se auto-destruiu. Os olhos de Harry estavam cheios de lagrimas, a caixa instantaneamente se abriu.
-Bem, Sr. Potter, a sua chave esta aqui – disse o homem lhe entregando a chave – procurarei os Weasleys, a Srta. Granger e o Sr. Lupin...
-Um momento – interrompeu o Sr. Weasley – eu sou Arthur Weasley e quero negar essas chaves.
-NÃO – berrou Harry. – Se Sirius queria isso, era porque ele sabia que se deixasse para mim, eu faria mesma coisa.
-Se é assim, me passe as chaves Weasley, a da Hermione e do Remo também, nos encontraremos daqui dois dias.
-Como o senhor quiser.
Harry ficara quieto, um silencio mortal pairava, até que depois de alguns minutos, o homem voltava a falar.
-Temos que cuidar dos testamentos dos Potter. Aqui está o berrador deles.
Harry segurou com firmeza o berrador, iria ouvir seus pais, abriu o berrador e a primeira voz que ouviu foi a de seu pai
-"Bem, como eu sempre digo, juro solenemente nã..."
-"Tiago – interrompeu a voz de Lílian – não é para isso que estamos aqui"
-"É mesmo, foi mal Harry, ainda acho que seu nome devia ter sido Tiago Junior, mas vamos continuar, tua vez gata."
-"Tiago, é o Harry que vai ouvir isso – falou novamente a voz da mãe irritada, mas logo mudou para um tom calmo quando voltou a falar para Harry – Se você estiver ouvindo isso, querido Harry, nós infelizmente morremos..."
-"Se morremos – interrompeu Tiago em tom zombeteiro – vire pelo menos o apanhador a grifinória por mim, pode continuar Lily."
-"Bem, como eu ia dizendo, eu gostaria que você não ficasse muito triste, queremos que você saiba que nós te amamos, essa hora você já sabe sobre a profecia, queremos que você seja forte e que..."
-"Minha vez..."
-"Quer para de me interromper, Tiago."
-"Deixa eu falar um pouco. – Tiago agora estava com um tom sereno de voz, parecido com o de Dumbledore – Sinto muito não estarmos com você, Harry, mas estamos aqui para resolver o que vamos lhe deixar, depois eu faço minhas declarações. Temos quatro residências, uma que é a sede da Ordem ( se você não sabe o que é isso, pergunte ao Dumbledore), outra casa nas montanhas que é dos Potter, uma casa em Hogsmeade e um apartamento no centro de Londres."
-"Bom – era a voz de Lílian agora – temos também os cofres em gringotes, são ao todo cinco cofres..."
-"Você tá rico,moleque" – surgiu à voz de Tiago novamente em tom zombeteiro.
-"Cinco cofres – continuou Lílian como se não tivesse sido interrompida por Tiago – com dinheiro para estudos e o que você quiser. Tem também um cartão de um banco trouxa em seu nome, lá a uma poupança para você também. Tudo que tem nas residências é seu."
-"Agora a gente vai se despedindo, pena eu não estar ai para te levar a jogos de quadribol, não te levar a duelos ou te ver crescer, pena eu não poder ter sido um pai." – notava-se choro na voz de Tiago.
-"Nós te amamos, sabemos que você estará bem com Sirius...
-"Tenho certeza de que Sirius te falou de nossas aventuras e os marotos, por isso espero que você também tenha esse espírito maroto. Adeus Harry, te amo.'
-"Adeus, Harry, cuide-se, te amo."
-"Mais uma coisa prometi a Sirius fazer isso, ele também vai fazer: Juro solenemente não fazer nada de bom. Um maroto, sempre maroto."
Novamente o silencio pairava na sala, Harry pegou a caixa e saiu, o Sr. Weasley pegou a caixa de Sirius e foi atrás dele. Harry parou esperando a cabine telefônica aparecer. Ele não sabia o que fazer, não tinha como se desfazer da herança de seus pais, mas seu pai e Sirius lhe pediram para agir como um maroto, mas como agiria um maroto naquele momento? Ele sabia como e já que eles lhe pediram isso, ele faria isso. Do nada as lagrimas secaram, seus olhos passaram de tristes a ter um olhar travesso. Quando Sr. Weasley lhe alcançou, estranhou a transformação de Harry, mas ficou feliz.
-Eu entregarei essas coisas para todos lá em casa, também tenho que dizer que amanha a noite, Remo irá te buscar, você ira para casa, depois que conversamos com Dumbledore, iremos para a sede da Ordem, se você quiser, é claro.
-Como assim se eu quiser?
-É que seus pais selaram a antiga sede da Ordem quando morreram, como ela agora é sua, queremos voltar usar ela, mas só se você quiser.
Harry começou a mexer na caixa de seus pais, pegou um papel e entregou ao Sr. Weasley.
-Essa é escritura da tal casa, entregue a Dumbledore.
-Obrigado Harry, esqueceu a sua chave do gringotes.
O Sr. Weasley estendeu a mão, Harry pegou e colocou dentro da caixa de seus pais. Quando a cabine chegou, Harry olhou para o Sr. Weasley e perguntou sério:
-Quem da Ordem já morreu?
-Quim e Carlinhos. – falou Sr. Weasley com tristeza.
-Sinto muito.
Harry entrou na cabine, quando saiu para fora, pensara, já que ia mudar seu jeito de ser, precisava cortar aquele cabelo dele que o deixava com aparência de louco. Parou no primeiro cabeleireiro que viu e entrou, pediu que cortasse mais curto que o normal, o homem olhava com curiosidade para aquela cicatriz, quando terminou, Harry percebeu que ia deixar a cicatriz muito exposta, então parou em uma loja e comprou uma faixa. Seu cabelo estava espetado e sua cicatriz não aparecia. Ele resolveu dar um passeio por Londres, mas logo usou o livro que Troy lhe dera para voltar a academia. Troy levou um susto quando viu Harry surgir, percebeu a mudança do garoto, não física, mas seu jeito. Antes era um garoto depressivo, agora tinha um ar diferente, não sabia o que era. Não que a tristeza tivesse sumido do garoto, só não estava a amostra para que quisesse ver.
Ao ver Troy, Harry sentiu que era hora de contar tudo para ele.
-Troy, podemos conversar? – perguntou o garoto serio.
-Você não perdeu meu livro, não é? – respondeu Troy brincando ao perceber que o assunto era sério.
-Tem uma coisa que eu tenho escondido de você. – continuou Harry sério
-O que, você não é Harry Potter? – perguntou o mestre em tom zombeteiro.
Harry sorriu, tinha um pouco de inveja do mestre, ele sempre estava sorrindo.
-Há dois anos – começou Harry – ouve um torneio Tribruxo em Hogwarts, na ultima prova eu e meu amigo, Cedrico Diggory...
-Filho de Amos? – perguntou Troy.
-É.
-Ele era meu melhor amigo quando eu estudava em Hogwarts.
Um peso caiu em Harry, mas ele continuou.
-Como eu estava dizendo, eu e Cedrico chegamos a taça justos e tocamos juntos, sendo transportados para um cemitério, lá eu dói amarrado por um comensal, depois de corta meu braço e as mão, o servo colocou um bebe em um caldeirão, depois de alguns segundo um homem aparecera, esse homem, era Lord Voldemort, ele retornara há dois anos, matando naquela noite Cedrico Diggory. O mundo mágico está em guerra, Voldemort e puro-sangue de um lado, um bando de bruxos nascidos trouxas estão matando famílias de puro-sangue e um bruxo que todos desconhecem quer comandar o mundo, dizendo que só quer matar três pessoas, uma ele não falou quem era, outra era Voldemort e a outra sou eu.
O mestre ouvia aquilo atencioso, lagrimas brotavam em seus olhos, ao termino da história, ele secou as lagrimas e perguntou:
-Por que você não me contou antes?
-Eu não queria que você ficasse triste.
-E por que está me contando isso agora?
-Acabei de voltar de uma reunião onde eu recebi o resto da herança de meus pais e a herança de meu padrinho, Sirius Black, que foi morto por uma comensal há duas semanas. Eles me disseram para mim ser um maroto e é o que eu estou sendo. Acho que você pode fazer parte do batalhão que não vai só contra Voldemort, mas sim a todos que são das trevas. Você aceita?
Troy dera um sorriso.
-Quando eu estava no meu quinto ano, seu pai entrou em Hogwarts, no ano em que eu me formei, Hogwarts estava toda pixada, fogos escritos, fantasmas berrando. Tudo era mesma coisa, os marotos. Agora sei quem eram, tenho certeza que era o quarteto de seu pai. Mas voltando ao assunto, você enfrentou Você-sa...
-Voldemort – interrompeu Harry – o nome dele é simplesmente Voldemort.
-Tá certo, você enfrentou Vol-Voldemort duas vezes em dois anos e está pedindo para mim te ajudar na segunda guerra dele?
-Sim, eu estou. Você é um bruxo poderoso que pode ser útil se estiver do lado do bem. E uma observação, foram quatro, enfrentei Voldemort quatro vezes.
-O mínimo que posso fazer é aceitar.
Harry abriu um largo sorriso e falou:
-Esteja em casa amanha às sete horas da noite, iremos ao encontro de Dumbledore. Tenho que ir.
Troy assentiu com a cabeça.
N/A: Essa é minha primeira, por tanto, espero que todos tenham paciência comigo caso eu cometa alguma falha, por isso espero comentários. Também tenho que explicar que resolvi integrar muitas informações novas nessa fic, mas todas dentro dos limites da mente da grande J.K. Rowling. animais por exemplo muitos eu tirei da minha mente, igualmente com os lugares. Os personagens são quase todos originais da autora, mas tem muitos criados por mim também. O titulo "Harry Potter e o Eclipse Negro" foi bem difícil de escolher, porque a estória tem muitos temas que poderiam ser centrais mas resolvi que esse era a chave da estória, apesar de demorar um pouco para o titulo se justificar. O nome do próximo capítulo é "A prima e o ataque". Falow pra todos e obrigado por quem leu minha fic
