Título: Os fins justificam os meios
Autora: Mello Evans
BetaReader: Eu mesma! -q
Ship: Matt/Near, Mello/Matt e Mello/Near.
Gênero: Gen (?) /Slash/ Shota. Não gosta? Não leia!
Classificação: T
Presente de aniversário SUPER atrasado para a Yonamine.
Disclaimer: Death Note é criação de Tsugumi Ohba com ilustração de Takaeshi Obata. Esta fic não possui nenhum fim que não seja diversão.
Nate River enrolava uma mecha branca de seu cabelo enquanto olhava aquele corpo esguio, nu e branco entre os lençóis; enquanto contemplava aqueles cabelos vermelhos se derramarem no travesseiro de sua cama e enquanto observava meticulosamente o subir e descer do peito de Matt em sua respiração tranquila.
Algo tinha que ser feito.
Near tinha que mudar aquela realidade. Queria aquele ruivo sorridente só para si e não estava mais agüentando saber que nas noites em que ele não ia para o seu quarto, estava em seu dormitório, dormindo na mesma cama de Mello, fazendo o mesmo que fazia consigo.
Near não nasceu para ficar em segundo lugar – aquilo era coisa para Mello e não para ele. Mas toda vez que o albino perguntava 'Por que você não deixa o Mello?' a resposta sempre era a mesma 'Eu gosto dele e acho que ele precisa de mim'.
Mas Near era um gênio, o número um da Wammy's House, o que com certeza seria o sucessor de L. Não deixaria o loiro ficar com o melhor prêmio! E já tinha o seu belo e pecaminoso plano...
Primeiro foram as barras de chocolate que o germânico recebia sem remetente algum, depois começaram os pequenos bilhetes e palavras de duplo sentido por parte do pequeno albino e em um dia – em que Matt cumpria detenção por ter roubado os cigarros do seu professor de química – o pequeno e indefeso Nate River adentrou o quarto de Mello com aquele seu sorriso macabro enquanto se aproximava a passos lentos.
-x-
O loiro pensou que estivesse tendo visões. Os seus olhos verdes não podiam estar vendo direito. Mas estavam. E muito bem.
Near entrou pela porta de seu dormitório e a trancou assim que passou por esta. "–Oi, Mello." – Falou com aquela sua voz fria, quase indiferente – como sempre –, mas com um quê de malícia.
Mello pensou realmente em gritar algumas maldições sobre aquele ser horripilante que povoava seus pensamentos e sonhos – ou melhor, pesadelos – dar alguns murros naquela criatura pequena e enxotá-lo do lugar, porém a única coisa que saiu da sua boca foi: "–O que está fazendo aqui, sua aberração?" – O tom foi mais de surpresa do que de raiva. O loiro pensou remotamente que talvez Near fosse uma daquelas criaturas medonhas e mitológicas, mandadas por Hades para fazer a desgraça com algum ser humano – no caso ele, Mihael Keehl.
"–Eu vim ver você, Mello." – Disse com seu ar apático enquanto engatinhava no colchão e ia para cima e sentando no colo deste.
O coração de Keehl parou uma batida por talvez alguns segundos inteiros enquanto milagrosamente seu corpo permanecia imóvel apenas desfrutando daquelas mãozinhas pequenas vagando por todo o seu abdômen e por debaixo do tecido negro de sua blusa e sentindo lábios frios vagarem pelo seu pescoço...
Depois daquela noite, muitas outras vieram e carregadas de paixão e luxúria. O loiro – dominado por aquele súbito entusiasmo – dizia 'sim' para tudo que o albino quisesse e sempre dava um jeito de fugiu do ruivo que por sua vez não entendia as rejeições de Near e muito menos as do germânico.
Então Near começou a perguntar. 'Por que você não deixa o Matt?'
Essa foi a primeira pergunta que Mihael Keehl realmente pensou antes de dizer qualquer coisa, mas o albino insistiu. Near era Near, aquele que conseguia tudo que queria porque ele simplesmente era um gênio, um pequeno demônio enrustido que fazia questão de ter tudo que quisesse. E tinha.
"–Então Mello, você vai deixar o Matt?" – Perguntou algum tempo depois.
"–Vou." – Disse enquanto se jogava em cima de Near para mais uma sessão de beijos e o que Near precisasse 'dar'.
Mello esperou pacientemente que Near aparecesse nos lugares secretos que sempre encontravam, esperou um bilhete, qualquer coisa e... Nada.
Mas um belo dia, cansado e já com raiva de tudo decidiu ir ao quarto daquele infeliz. E quando abriu a porta, sem sequer bater, viu o seu ex-Mail Jeevas fazer carícias ousadas no ser abaixo de seu corpo que era ninguém menos do que o seu (agora) ex-Nate River. Piscou algumas vezes e resolveu sair fechando a porta, estático demais para sequer gritar ou praguejar algo.
Enfim percebeu. Nate River sempre estaria em primeiro.
-x-
Near ainda ficou observando a saída se fechar até ouvir o clique da porta. Sorriu aquele seu sorriso diabólico ao sentir a língua de Matt serpentear até um lugar mais abaixo do seu umbigo, enlaçou seus dedos no rubro e pensou... Nicolau Maquiavel estava completamente certo, mesmo que sem um pingo de escrúpulos.
E faria tudo de novo se fosse preciso.
Fim.
N/A:
Eu tive essa idéia enquanto eu estava no caminho do trabalho para a universidade ouvindo conversas alheias =D.
Eu sei, as fãs de Mello/Near ou Matt/Mello devem querer a minha morte, mas não posso fazer absolutamente nada com as minhas idéias. =p Eu queria fazer ménage igual a minha fic Himitsu, mas não deu. Eu queria ver o meu querido Mello sofrer mesmo.
Yo-chan Gome ne. Eu devia ter feito uma fic no DIA do seu níver e não quase UM MÊS depois ou pelo menos com um plot descente. G.G Mas vc gostou? DIGA QUE SIM! Isso é um presente By Mello Evans e Reece River (que estava do meu lado enquanto eu escrevia – apoio moral sabe com é, né?). Omedetoo gozaimasu! Anata wa taisetsu watashi tachi desu!
Bom, para os demais eu queria review (eu sei, plot fraco. Mas eu queria). Vocês me dão? Ou vão fazer só a sacanagem de favoritar e não mandar review, hein?
Kissus.
