Título: Vício
Autor: Malu Chan
Sinopse: Harry Potter era como uma droga... era viciante...
Ship: Draco/Harry
Gênero: Romance
Classificação: T
Observação: Fanfic feita para o Projeto Sectusempra de Amor Não Dói, do Aliança3Vassouras. Item: dedos entrelaçados


Vício
By Malu Chan

Harry Potter era como uma droga. Era reconfortante, tranqüilizador. Trazia paz e conforto. Calma. Seria capaz de levar Draco Malfoy à loucura, caso o loiro ficasse muito tempo sem sentir Harry Potter em seus braços.

Ao seu lado, o sonserino era levado ao êxtase.

Isso porque Draco Malfoy estava viciado em Harry Potter.

Completamente viciado.

Draco era viciado na maneira com que Harry olhava para ele do outro lado do Salão Principal durante o café. No jeito que o moreno comia chocolate, provocando-o. No tom de voz que o outro usava, implorando por mais, todas as vezes que o loiro o prensava na parede e mordia seu pescoço.

Amava a cara de bravo de Harry, nem que para deixá-lo assim o loiro tivesse que implicar com ele. Adorava ver o rosto do moreno se contorcer cada vez que a língua de Draco passava pelo membro dele.

Draco também gostava de observar Harry dormindo depois do sexo. Admirava o fato do outro conseguir dormir tão facilmente, mesmo depois de tudo que haviam passado naquela guerra. Analisava as feições do moreno até não conseguir mais se manter acordado. Achava graça da expressão de sonolência do grifinório pela manhã e de como ele sempre parecia perdido nesse horário.

Mas a coisa na qual Draco era mais viciado era nas mãos de Harry. As mãos que sempre o venciam no quadribol. As mãos que o salvaram da morte. As mãos que não fugiram do seu alcance quando todos os julgaram.

Harry Potter tinha um toque firme e suave. E era quente. Todas as vezes que o moreno entrelaçava seus dedos às dele, Draco sentia um calor percorrendo seu corpo. Não era uma sensação desagradável, longe disso... Era bom.

Era amor de uma forma tão pura e simples que o sonserino às vezes nem mesmo chegava a acreditar que pudesse estar acontecendo com ele.

Mas estava. E Harry parecia questão de demonstrar isso a ele cada vez que se encontravam, tomando suas mãos nas dele.

As mesmas mãos que lhe traziam paz todas as vezes que acordava durante a noite com algum pesadelo. O calor que elas lhe transmitiam era a única coisa capaz de acalmá-lo e faze-lo esquecer de tudo que tinha sofrido.

E se esquecer era bom. Era diminuir o vazio que sentia dentro do peito. Era não se sentir só.

Era se sentir importante para alguém que não fosse seu pai ou sua mãe.

E isso era viciante.