Ele mordeu o lábio, escorregando as mãos de sua cintura até o volume em suas calças pretas, cerrando os olhos enquanto tentava assistir o filme. Mais uma vez, no meio da noite, estava assistindo um filme pornográfico, imaginando-se na situação dos atores. Era um filme de uma produtora chamada Coat West, com dois rapazes com corpo esguio fazendo sexo. Sakurai estava ali no chão, ofegante.
Ao ver o close nos lábios carnudos de um dos atores, escorregou a mão direita até os seus próprios lábios, saboreando o gosto doce que insistia em ficar na ponta dos seus dedos, graças ao chocolate da noite. Lambeu a extensão dos dedos, logo depois os introduziu na boca, sugando-os. Soltou um gemido abafado, fechando os olhos, enquanto a outra mão percorria o caminho até o seu membro.
A calça ficava cada vez mais apertada conforme o filme passava, deixando o moreno cada vez mais impaciente. Queria sentir como era ter ele dentro de si, ou até mesmo saborear o interior do seu objeto de desejo.
As sobrancelhas franziram enquanto sugava os dois dedos que estavam na boca, fazendo um movimento de ida e volta. Tentava abrir o botão da calça, puxando-a para o lado enquanto o botão ainda insistia em ficar dentro do tecido. Então quando finalmente a abriu, o zíper automaticamente foi para baixo, deixando com que seu membro respirasse ar livre.
Ele não usava uma roupa intima nos ensaios, principalmente quando sabia que ele estaria lá. Sua mão tateou até o pênis, fazendo-o soltar um gemido um pouco mais alto que o anterior. Sentiu a pele pulsar na palma da mão, pedindo por mais contato, fazendo-o sentir um arrepio leve atrás do pescoço.
Escorregou a mão para cima e para baixo, fazendo um movimento de vai e vem. Conforme o movimento se intensificava, ele esquecia os dedos no lábio, fazendo com que a mão esquerda ficasse esparramada no tapete da sala.
Inclinou o pescoço para o lado, sentindo os cabelos tocarem seu queixo e seu pescoço, fazendo com que a pele ficasse cada vez mais sensível.
– Ah... – Gemeu livremente, sentando-se mais confortavelmente no chão da sala. Olhou para a TV, vendo que estava na parte em que o mais alto penetrava o outro rapaz. Seu rosto corou, mordendo o lábio inferior levemente.
A mão ficou mais rápida. Em poucos minutos estava sentindo que iria chegar ao clima, fazendo com que sentisse mais arrepios na nuca.
E com o gemido que acompanhou seu orgasmo, ele soltou um nome em um sussurro sofrido:
– Imai...
