Olá, eu sei que deve ser estranho eu estar a por outra história visto que eu ainda não acabei a outra mas tinha esta ideia na cabeça e não aguentei. Espero que gostem.


Eu não posso a Minha Babysitter é um Vampíro.


Era um dia normal em Whitechapel… bem um dia normal seria que 5 adolescentes com poderes sobrenaturais estão a lutar contra criaturas misteriosas como vampiros, fantasmas, maldições… pelo que parece a cidade estava cheia destas criaturas mas pela primeira vez em muito tempo, Whitechapel estava a ter um dia que qualquer outra cidade teria. Pelo menos era o que pensava um rapaz de 15 anos, um dos 5 adolescentes que protegiam Whitechapel das suas criaturas.

Bem, se calhar o termo criaturas é um pouco exagerado. Ele mesmo não era propriamente… normal. Ele também era diferente. Era um vidente! Era especial, tal como os seus amigos. Três deles eram vampiros e o seu melhor amigo era um feiticeiro. Talvez era muita coisa para um rapaz adolescente. Mas hoje seria diferente. Os seus amigos tinham-lhe pedido para ele esperar por eles no portão da escola depois das aulas. Disseram que tinham algo para lhe contar. Mas o que seria? Mais "aventuras" é que não podia ser.

- Hei, Ethan. – chamou Benny, o seu melhor amigo, enquanto saía da escola – A Sarah e os outros ainda não chegaram?

- Não. – respondeu o vidente – A Sarah e Rory devem estar a sair agora da aula de Francês e Erica deve andar por aí a insultar as pessoas.

- Sim, ela era muito mais fixe quando era "nerd" como tu e eu. – disse o feiticeiro com um suspiro – Agora passou a uma brasa que só se importa com si mesma.

- Cuidado com o que dizes, o totó. Olha que eu ainda não comi. – ameaçou Erica por detrás de Benny, por sua sorte ela e a Sarah e o Rory ainda estavam a uns metros de distância.

- Então, Erica. Não é preciso esse rodeio tudo. Eu disse "uma brasa". É um elogio. – defendeu-se o rapaz com um sorriso quando a vampira loira chegou perto deles.

Erica mostrou as pressas e mudou a cor dos olhos, o que fez Benny assustar-se e ir para mais perto de Ethan. Este revira os olhos. Erica era sempre assim. Falavam do seu passado como uma "nerd" ela ameaçava logo dar um mordidela. Na verdade, todos sentiam um pouco de falta da velha Erica. Bem, todos menos a própria Erica mas não a podiam mudar.

- Erica calma-te, lá. – pediu Sarah a melhor amiga.

- Okay! Mas tu vais apanha-las, Benny. – disse Erica enquanto voltava para o seu estado normal.

- Bem, agora que estamos todos aqui, podem-me dizer o que têm para me contar? – perguntou Ethan com um sorriso no rosto.

Então os rostos de todos escureceram (menos o de Erica). Ethan percebeu que não podiam ser boas notícias.

- Ethan, eu vou-me embora. A minha avó disse-me que eu tenho de fazer um treinamento qualquer de feiticeiros mas eu nem sei onde é. Ouve-me amigo, desculpa. – explicou Benny.

- Tu vais te embora, Benny? - O sorriso de Ethan desapareceu. O Benny ia-se embora! Não, tinha de ser mentira. Alguma piada dele mas não podia ser verdade.

- Ethan. A Erica, o Rory e eu também nós vamos embora. – disse Sarah pondo a mão no ombro de Ethan, chamando assim a sua atenção – O Conselho diz que temos de fazer uma viagem. É como um ritual de passagem para vampiros.

- O quê?! Vocês também?! – disse Ethan desesperado.

- Desculpa. – disse Sarah tentando conter as lágrimas.

- Então vão se todos embora. Por quanto tempo? – perguntou o vidente.

- 2 anos. – responderam todos em uníssom.

Ethan tirou a mão de Sarah do seu ombro. Iria perder os seus amigos durante 2 anos, juntamente com a rapariga que a amava. O mundo ia acabar. Queria perguntar se havia alguma maneira de ele ir com um deles mas se houve-se eles já teriam dito. Só faltava saber uma coisa.

- Quando é que se vão embora? – perguntou o vidente com um olhar desesperado.

- Vamos embora está noite. – respondeu Rory – Desculpa, companheiro. Nós sabíamos que te devíamos ter contado mais cedo mas depois descobrimos que o Benny também se ia embora então pensamos que era melhor contar-te hoje para a dor não durar muito tempo.

- Não faz mal, Rory. Apenas vou sentir a vossa falta, malta. – disse Ethan tentando não chorar.

- Nós também vamos sentir a tua falta. – disse Benny com um sorriso triste.

- Eu não! – admitiu Erica.

- Erica! Não podes apenas ser um pouco simpática, pelo menos agora? – perguntou Sarah pondo as mãos nas ancas.

- Só estava a ser honesta. – contra-atacou a vampira loira – Mas se querem simpatia com um "nerd" então é melhor eu ir já para o ponto de encontro. – depois saiu com a sua velocidade vampírica.

- É melhor eu ir com ela para… vocês sabem. Ver se ela não morde ninguém pelo caminho. Até já. – disse Rory saindo também a grande velocidade.

Houve um silêncio no ar. Só se ouvia o som dos pássaros, nada mais. Mas por pouco tempo foi.

- Ouve-me, amigo. É melhor tu contares já a Sarah o que sentes, se não… é arrivederci. Estás a perceber. – sucerrou Benny ao ouvido do amigo – Bem, eu tenho que ir. Disse a minha avó que estava em casa as quatro horas e se me atraso ela transforma-me num sapo. Adeus, até daqui a 2 anos. – disse o feiticeiro enquanto se ia embora a correr.

Ethan estava sozinho com a Sarah agora. Ele sabia que lhe tinha de lhe disser mas... . É verdade que ele já enfrentou vários monstros mas ele preferia enfrenta-los todos de uma vez a ter de contar a Sarah que estava apaixonado por ela. Mas se não é agora é daqui a 2 anos. Será que falha a pena. Sofrer esse tempo tudo por não lhe ter contado nada ou dizer lhe agora e viver com a resposta que ela lhe der.

- Como o Benny diría: "Quem não arrisca não petisca". – pensou Ethan – Sarah, tenho de te disser uma coisa...

- Sim, Ethan. – disse Sarah com esperança.

Ela tinha esperança que Ethan lhe pedisse para ficar porque se ele lhe pedi-se para ficar era porque sentia alguma coisa por ela. Algo muito mais que amizade. A verdade é que ela não queria fazer essa grande viagem. Queria continuar ali, em Whitechapel. Queria continuar a andar naquela escola por mais estranha que fosse, continuar a ser a Babysitter do Ethan e da Jane, continuar a ter aquela vida que era o mais normal que ela podia ter. Os olhos são o espelho da alma e a sua alma tinha esperança.

- Eu vou sentir muito a tua falta – acabou por disser o vidente.

Ele não tinha conseguido disser mais. As palavras estavam a queimar-lhe a garganta. Ele não conseguia disser mais do que aquilo. Pelo que parecia a primeira opção foi aquela que foi escolhida. Sarah ficou desiludida. Afinal eles os dois não passavam de apenas amigos.

- Eu também, Ethan. – concordou ela depois atrás da Erica e do Rory com a sua super velocidade.

Ethan ia a caminhar para casa. Tinha acabado de ter o pior dia da sua vida. Os seus amigos tinham ido embora e só voltavam daqui a anos e ainda por cima não conseguiu disser a Sarah o que sentia. O que ele queira agora era chegar o mais cedo possível a casa, deitar-se na cama e esperar que aquilo tu era apenas um pesadelo. Sozinho. Durante 2 anos. Pior não podia haver. Então Ethan bateu contra alguma coisa e caiu ao chão.

- Oh! Desculpe. A culpa foi minha. – disse uma voz.

- Não faz mal. Eu é que não estava atento. – desculpou-se Ethan.

Então olhou para a pessoa com quem tinha batido. Era uma rapariga! Ela parecia ter a mesma idade que ele e tinha os cabelos longo de cor bege que lhe tapavam a cara. Ela também tinha caído e com ela os livros e cadernos que agora estava a apanhar.

- Ah! Eu ajudo-te. – ofereceu-se Ethan enquanto apanhava alguns dos livros caídos.

- Muito obrigada. – disse ela quando eles já tinham acabado de apanhar todos os livros.

Algo chamou a atenção de Ethan. No chão, ao pé da perna do banco que estava ao lado dele estava uma bandelete azul escura que refletia alguns raios de sol. Ethan apanhou-a e mostrou a rapariga.

- É tua? – perguntou o vidente.

- Sim, obrigada. – agradeceu ela enquanto pousava os livros no banco.

Ethan deu-lhe o acessório e rapariga pegou nele. Pós-o, lentamente, revelando o rosto angelical de pele clara, lábios como pétalas de flores e olhos azuis-claros. Ethan tinha a sensação que já tinha visto aquele rosto antes.

- Mais uma vez obri… - a rapariga parou de falar quando viu o rosto de Ethan – Esperem aí. Ethan? Ethan Morgan? És mesmo tu?

- Sim mas quem és tu? – perguntou Ethan confuso.

- Tu não te lembras de mim? Olha. "Não, Benny. Eu não vou atirar balões de água em cima da Professora de Matemática. " – imitou a rapariga.

- Eu não acredito. Kelly Stone?

- Eu mesma, Ethan. – disse a rapariga abraçando Ethan

- Mas tu mudaste-te á 5 anos. – disse Ethan enquanto saía levemente do abraço.

- Bem voltei e desta vez é para ficar. – explicou ela com um sorriso.

- Estou a ver. Tu estás linda. – elogiou Ethan

- Obrigada mas tu continuas o mesmo palito de antes. – brincou Kelly observando melhor Ethan – Mas sabes ainda bem que te encontro. Eu estava para ir a Escola Whitechapel High por causa da matrícula e preciso de ajuda. Podes-me disser onde é? – pediu a rapariga.

- Claro. Tens um papel e uma caneta? – perguntou o vidente.

Kelly foi ao monte de livros. Abri um caderno de argolas, rasgou uma página, tirou uma caneta do bolso do casaco de ganga e entregou-as a Ethan. Este começou a escrever as orientações e depois entregou-as a Kelly.

- Obrigada. – agradeceu ela – E toma. – ela deu a Ethan um pedaço de papel e depois pegou nos livros e começou a correr.

Ethan olhou para o papel que tinha vários números escritos com todo o cuidado.

- Hei, Kelly! O que é isto? – perguntou Ethan chamando a atenção da rapariga.

- É o meu número. O quê que tu querias que fosse? – respondeu ela com uma risada – Hei, Ethan. Podes mostrar-me amanhã a escola? – perguntou Kelly ainda com um sorriso na cara.

- Cla… Claro. – gaguejou ele.

Kelly continuou a correr em direção a escola seguindo as orientações de Ethan. Ela estava tão contente por voltar a ver o rapaz de novo.


Hei, espero que tenham gostado deste primeiro cápitulo desta nova história.

Mas agora sou eu que vós fazo um desafio. Respondam a está pergunta:
Que poderes sobre naturais tem a Kelly?

Quem quiser responder envia-me um PM com a resposta e por favor comentem.