Ela era a única que restara – Assim como ele.

Era um pedaço de seu lar. Era aquela que sempre retornaria para ele, e aquela para a qual ele sempre poderia retornar. Era seu bote salva vidas.

E ele sabia que sempre seria dessa forma, no final. O Doutor e sua TARDIS, indo onde sua presença era necessária. O louco e sua caixa. A caixa que nunca o abandonaria, a caixa que nem sempre o levou para onde ele queria ir – mas para onde ele precisava ir.

A caixa que, assim como ele, queria ver o Universo.

Aquela que o roubara.

A cabine telefônica era a única que permanecia, no fim. Ela estava lá quando Rose Tyler declarou seu amor pelo Doutor e ele... A ele, coube saber que ela o amava, e amá-la de volta sem que ela soubesse. E fora seu interior familiar que o reconfortara quando Martha percebeu que era boa o suficiente, e que era hora de partir.

Ela esteve lá junto a Sarah Jane - a sua Sarah Jane - e Jack, Martha, Donna, e Rose.

Rose, a mulher que ele amava. E, novamente, o Universo fez com que eles tivessem de dizer "adeus".

Naquele mesmo dia, Donna teve de ir. Sua melhor amiga - e mulher mais importante de toda a criação - fora obrigada a ir embora. Sua despedida fora desleixada, e, novamente, ele estava sozinho.

E então, ele se foi.

A regeneração era dolorosa, e ele não queria ir.

Assim como quando Donna, Martha e Rose se foram, a TARDIS lhe fez companhia.

Ela fora seu leito de morte, e seu berço.