Prefácio - parte 1
Nome: Um caso interessante
Narrador: Sirius Black
Situação: Estranha
Explicação necessária: Síndrome de Padfoot aguda (N/a: desnecessária: Dãããã... ele é o padfoot)
Frase especial do narrador: Eu sou uma estrela, sim! Brilha, brilha estrelinha e pisca pra aquela garota que é bonitinha.
Eu estava no salão principal à procura da minha próxima presa. Meu nome? Black. Sirius Black. O mais lindo, gostoso, poderoso e modesto conquistador que Hogwarts já viu. Falta apenas uma semana para o passeio a Hogsmead e eu... ('Mas que corpo, Sam! fi-fiu')... Ainda não escolhi a felizarda.
Acho que está na hora de eu escrever a lista, minha opinadora deve estar chegando.
"Candidatas ao passeio a Hogsmeade em minha companhia":
1- Adrianne Caborny, grifinória."
Oriental, com boas medidas, mas não sei... Não acho que ela consiga manter uma conversa interessante por um bom tempo e ainda é recatada demais.
"2- Samantha Danton, corvinal."
CDF, mas muito bonita. Teria uma conversa interessante, mas suspeito que apenas isso.
"3- Amélia Bradley, corvinal"
Morena, muito bonita, mas muito atirada. Fácil demais, não tem graça.
"4- Lily Evans, grifinória.
Rindo, imagiando a cara da ruiva quando visse o nome dela na lista, acrescentei o último nome da lista com um ar pensativo.
"5- Marlene McKinnon, sonserina"
- Mandou me chamar, Sirius? - a voz, surpreendentemente alegre me fez pular quase dez centímetros da cadeira.
- Que susto, Lily! - disse - Senta aí, garota!
- Tá devendo é? - riu-se ela - O que foi dessa vez? – perguntou e depois apontou pra minha mão, erguendo as sobrancelhas de maneira irônica. - É a lista?
Balancei a cabeça afirmativamente.
- Me deixa ver! - ela avançou pra pegar a lista, mas eu não deixei claro. Eu tinha o direito de me divertir um pouco às custas dela. - Como você quer que eu te ajude se você não me deixa ver?
- Eu digo, você opina.
Ela suspirou, aparentemente inconformada.
- Tenho escolha? – perguntou.
- Não... - respondi rindo.
- Vamos lá, então?
- Okay... - olhei pra folha e disse - Adrianne Caborny, sua colega de quarto.
- Ih... Começou mal - disse, com uma careta.
- Por quê? - perguntei
- Eu acabei de vir do banheiro, deram algo a ela. Está cheia de espinhas mágicas e eu te garanto que não vai sair tão cedo.
Ela deu um sorriso satisfeito e eu, não me agüentando, perguntei:
- Foi você que deu "algo" a ela, Lils?
Ela pegou uma mecha de cabelo, começando a enrolá-la, nervosamente e desviou o olhar.
- Eu não faço essas coisas - disse
- Mentirosa!
- Eu não minto!
- Ta, tá... Vou fingir que acredito.
Ela fez uma careta e voltou olhar para a lista.
- Próxima!
- Samantha Danton, corvinal.
- Só se você quiser uma boa confusão; Ela 'tá' namorando com aquele batedor grandão da sonserina.
- Todos os jogadores da sonserina são grandões...
- Hum... verdade. É aquele que tentou me derrubar da vassoura no último jogo.
Lily era a artilheira mais talentosa que eu já havia visto. Era uma pena que ela e o capitão brigassem tanto.
- Vale a briga?
Lily levantou uma sombrancelha.
- Não - respondeu, simplesmente.
- Hum... Próxima: Amélia Bradley, corvinal.
- Onde você estava com a cabeça quando fez essa lista?
Você não gostaria de saber, Lily...
- O que é que tem?
- Ela é uma... Uma... er... A aposta ainda está valendo?
Eu havia apostado com lily que ela não conseguiria ficar um mês sem falar palavrões e ela... Bem... Ela estava se esforçando.
- O que você acha?
- Droga... okay... Qual a palavra que minha mãe usa? Ah, sim! - ela respirou fundo. - Meretriz de terceira categoria!
- E...?
Ela me apertou minha bochecha e disse:
- Ela não presta pra você, amor! Vamos pra próxima!
Lancei-lhe um sorriso maroto ao ler:
- Lily Evans, grifinória.
Ela nem se abalou.
- Desperdício de passeio, não vai rolar nada.
- Meu bem, Você acha que vai à hogsmead com Sirius Black e não vai rolar nada?
- O que você acha? - disse ela, tentando imitar a minha voz. - Falta uma não?
Eu fechei a cara. Ela não ia gostar nadinha.
- Marlene McKinnon, Sonserina.
Como eu suspeitava, o sorriso brincalhão de Lily sumiu quase que instantaneamente.
- Sirius...
Lily e Marlene não se davam. Elas simplesmente se odiavam desde... desde sempre.
- Ela é bonita, Lily - ponderei.
- Infelizmente não posso negar isso.
- Inteligente...
- Já sei...
- Descompromissada...
- E nada fácil, você sabe.
Fechei a cara.
- Ela escolhe quem ela quer na hora que ela quiser e infelizmente todos vão atrás daquela cobrinha filha duma...
- A apooosta!
- ... Mãe! E sem contar que ela é irritantemente metida e mandona.
- Lily...
- Mas é a verdade!
- James está vindo, Lils.
- Ah! Droga! Parece que vai ter que ficar com a ... Meretriz. - disse rapidamente antes de se levantar e preparar pra correr. - Tchau, sirius!
- Tchau, Lils - e acrescentei em seguida - Oi, James!
- O que deu nela? - perguntou
- Alergia a um certo ser de chifres.
James suspirou e deu de ombros.
- O que você está fazendo aqui?
- Me admirando - e apontei pro reflexo da colher. Cara! Será que Merlin não entendia que colocar alguém tão gostoso no mundo podia causar uma guerra entre bruxos?
James jogou a agenda de encontros na minha frente e apontou pra data de hoje.
"Natasha Mettiaburn - Sirius - 8:30 - torre de astronomia."
- Você está quase atrasado, cara!
Com um empurrão dele, eu me levantei e comecei a correr. Não sei como cheguei ao sétimo andar em cinco minutos. Acho que é meu recorde. Ainda faltavam algumas escadas pra chegar à torre, mas a visão do ser que já estava admirando há algum tempo me fez parar.
Com os cabelos cor de mel caindo em cachos grandes e perfeitos até o meio das costas, alta e os olhos azuis brilhando enquanto arrumava o cinto da saia do uniforme, que deixavam as pernas à mostra sem nem passar perto do vulgar. A blusa, ligeiramente comportada, moldava-lhe os seios e a cintura, ambos perfeitos a meu ver.
Balancei a cabeça. Ela já atormentava demais os meus sonhos, não podia dominar meus pensamentos.
Mas lá estava ela, real, na minha frente. Uma tentação. O pecado em forma de mulher.
Como se adivinhasse que eu estava a admirando, ela levantou o rosto e me dedicou um sorriso estranho, como se raramente fosse usado.
- Não está meio tarde pra um passeio noturno, Black? - ela perguntou.
- Minha sala comunal está mais próxima que a sua. - retruquei.
- Mas eu estava pretendendo passar a noite fora...
Isso foi uma indireta?
- Eu também estava pretendendo...
- Quer companhia?
Sutil e direta. Uma perfeita i femme fatale /i
- Er... Eu já tenho.
- Você é quem sabe. - ela deu de ombros - Mas é oportunidade única, Black. Agora ou nunca mais.
O que eu faço agora?
- E o que eu diria...?
Ela começou a andar na minha direção.
- Diga que teve algum problema intestinal. Quem sabe um amigo seu não pode confirmar?
É assim, é? Se você quer Sirius, garota, Sirius você vai ter.
- Há uma sala que o Filtch não conhece aqui por perto. Se você quiser me acompanhar... - eu sorri e lhe ofereci o braço. Ela aceitou.
A levei para a entrada da sala precisa.
- Tente não pensar em nada – pedi. Eu sabia que era algo difícil, afinal, eu estava ao seu lado.
- Por quê?
- Porque vai atrapalhar o que eu estou pensando
- E o que você está pensando? - ela levantou uma sobrancelha.
Sabem aquelas crianças que querem saber tudo? Ela tá parecendo uma dessas.
- Feche os olhos, espere e verá.
- Eu posso confiar?
Eu sorri.
- Creio que sim - respondi.
Com um sorriso enigmático, ela fechou os olhos. Eu a imitei.
i "Preciso de um lugar onde Filtch não nos encontre. Onde eu possa ficar com a Marlene." /i E repeti esse pensamento três vezes.
Quando abri os olhos, uma porta havia se materializado na nossa frente. Coloquei a mão na maçaneta e vi que ela me encarava.
- Como você fez isso?
- É segredo! - e girei a maçaneta.
Conforme fui abrindo a porta deixei a mostra algo que eu nem pensava que poderia se materializar. Uma sala digna de uma grande mansão com utensílios não só bruxos, como trouxas. Deparei-me com uma tv e um video, acompanhado de alguns filmes que eu tinha certeza que me fariam dormir. Um grande sofá, com um espaço pra pelo menos sete pessoas e uma mesa com petiscos à frente, entre o sofá e a estante com a tv. Na estante havia também um toca discos e discos bastante interessantes e nenhuma cama a vista.
- Hum... Muito bom, Sr. Black! - ela disse, indo direto para o sofá. - Como se liga uma coisa dessas? - perguntou apontando para a tv.
Encaminhei-me para a tv e liguei-a. Marlene soltou uma exclamação.
- Isso só passa risquinhos cinzentos? Credo!
Rindo, eu peguei um dos videos e coloquei.
- Não acha que seria melhor eu ir falar com a garota? - eu perguntei, meio preocupado - ela pode ser pega pelo filtch.
Ela bateu de leve no lugar ao lado dela do sofá.
- eu sinto muito por ela, meu bem. - disse, sorrindo - você não sai daqui.
tá... lily está certa quanto o mandona...
- senão...? - perguntei
Ela deu de ombros.
- Talvez você não perca muita coisa. - disse com um sorriso sarcástico.
Ela levantou e caminhou até mim pela segunda vez àquela noite.
- esquece tudo lá fora. - pediu, com a voz incrivelmente doce, levantou a mão e acariciou meu rosto - concentre-se no aqui, agora.
Esfreguei meu nariz no dela e vi uma sombra de sorriso antes de beijá-la.
Encerrei o beijo e me afastei um pouco.
- Então você quer que eu fique aqui com você? - perguntei
Ela fez uma cara pensativa por alguns momentos antes de dizer:
- "Exigir" seria uma palavra um pouco forte demais, não?
- O suficiente pra me fazer ir embora - ela emburrou quase que instantaneamente, quando lhe disse isso.
Se aproximando, novamente, ela passou os braços pelo meu pescoço e aproximou seu rosto perigosamente do meu.
- Você não faria isso, faria? - perguntou com o tom mais doce que eu já havia ouvido um sonserino dirigir a mim.
- Talvez não, se eu tivesse segundas intenções. - disse enquanto a abraçava pela cintura.
Ela sorriu, maleficamente.
- E você as tem? - perguntou nada temerosa, meneando a cabeça de leve.
- Pode-se dizer que sim - disse antes de beijá-la novamente.
Ela se separou de mim, momentos depois, mordendo os lábios cor de carmim, mais vermelhos e inchados que o normal, antes mesmo de abrir os olhos. Ela abaixou a cabeça de leve e a encostou-se a um de meus ombros.
- você quer ir à hogsmeade comigo? - perguntei de supetão
- eu não sei... Tenho que pensar.
- e quando que você pode me dar a resposta?
ela se pôs a pensar por uns momentos antes de responder:
- amanhã, pode ser? Soube que você tem treino.
- então... Amanhã me espere nas arquibancadas, certo?
Ela sorriu e disse:
- certo.
Acariciei-lhe os cachos dourados, levemente, antes de descer a mão, passar pelas costas e, então, por debaixo da blusa para tocar lhe a pele, suave e macia, na altura da cintura. Com a outra mão peguei a varinha e, num floreio, fiz com que uma música calma tocasse.
Ao ouvir a melodia, ela ergueu a cabeça e me encarou com seus olhos magnificamente azuis. Levei a minha outra mão à sua cintura enquanto a guiava no ritmo da música.
Ela abaixou a cabeça novamente e encostou a testa em meu pescoço, suspirando docemente, fato, tal, que me fez sorrir momentaneamente.
- Quantas vezes você já teve encontros iguais a esse? - ela perguntou, com a voz embargada.
Nem que eu tivesse tido milhões, diria a ela agora.
- Nunca - respondi
- Mentiroso. - ela disse
Que bom que sabe.
- Eu não minto - teoricamente, essa frase é uma mentira.
- Evans andou corrompendo você? - perguntou, mas, sem esperar resposta, riu e se soltou do abraço, me puxando pela mão e me levando para o sofá. Sentou-se ali e bateu de leve no lugar ao seu lado.
Sentei-me, puxando-a para perto de mim, imaginando o quanto poderíamos evoluir esta noite.
Beijei-a e a peguei pelo joelho, passando-os por cima das minhas pernas. Curvando-me sobre ela, deitando-a e deitando sobre ela. O beijo continuou até que ela me empurrou e se afastou vagamente.
- O que foi? - perguntei
ela suspirou, abaixou a cabeça e disse:
- Eu sei que devo ter dado a impressão de ser meio fácil, mas eu juro que nunca fiz isso aí que você, provavelmente, queria que eu fizesse.
Pisquei repetidamente. Ela tinha dito que era... Virgem? Certo. Respira fundo, sirius e não se descontrole!
- tá tudo bem... Eu não vou exagerar. Prometo!
E puxando-a para mim, novamente, beijei-a.
- VOCÊ O QUE?
- PARE DE GRITAR, JAMES! - berrou lily na mesa da grifinória
- parem vocês dois! - disse, calmamente.
- okay, sirius, repita com calma, pro outro entender direitinho. - pediu lily
- eu saí com a Marlene ontem - disse
James soltou uma exclamação ininteligível. lily bufou
- Tinha esperança que fosse outra coisa.
- você deixou a natasha, cara?
Como se ouvisse seu nome, natasha voou para mesa da grifinória como um furacão.
- Porque você não foi ontem, Black?
Olhando de relance para a mesa da sonserina, vi que marlene ria, meio divertida com a situação que havia me colocado.
- EU FUI PEGA PELO FILTCH! - gritou ela, revoltada.
- Desculpe nathy! - disse calmamente - eu não estava muito bem ontem. não consegui te avisar. passei a noite toda no quarto, não foi, james?
lily, emburrada, bufou.
- claro... Foi sim
lily deu um pulo.
- homens! - e saiu batendo pés.
Levantei-me, fazendo sinal para james levantar também.
- agora eu tenho que ir treinar. tchau, nathy!
- mas... - ela começou a dizer, mas eu já estava próximo à porta do salão.
Antes de sair, olhei de relance para a mesa da sonserina e vi Marlene se levantar. Sorrindo, segui meu caminho para o campo de quadribol.
james admirou-se ao chegar no campo e ver todo o resto do time voando. Mas, eu por conhecê-lo, sabia que ele estava admirando mesmo era uma certa ruivinha de olhos verdes que, no momento, sobrevoava as balizas do Norte.
Vestimos-nos rapidamente e saímos em direção ao resto do time.
- Eu quero as artilheiras avançando contra o goleiro, certo? smith, agüenta essas feras?
- Pode deixar capitão! - disse o goleiro.
- Batedores, protejam os outros! Nada de tentar acertar em alguém. Essa diversão é só para os jogos, entendeu, sirius?
Por que eu?
- Acabou com a minha graça...
lily, incrivelmente, riu disso. Provavelmente não está mais zangada.
- então vamos lá, galera!
Voamos cada um para um lado e começamos a treinar. Lá para a possível metade do treino, vi Marlene sentar-se em uma das arquibancadas. Fiz sinal para james e ele me deixou sair. Voei até a arquibancada e pousei, mas antes que pudesse falar alguma coisa, ouvi um grito feminino atrás de mim.
james se encontrava deitado no gramado com um pequeno fio de sangue escorrendo da boca. uma lily de cabelos vemelhos em completa desordem e com a cor do rosto competindo com os cabelos qual era o mais chamativo. os olhos verdes brilhavam de pura raiva e ela voava em minha direção. Mal sinal.
- É TUDO CULPA SUA, BLACK!
Ela tá braba.
- O que aconteceu?
- James levou um balaço, Black, enquanto você conversa com a sua namoradinha de meia-tigela!
- Olha aqui, Evans...
- Cala a sua boca grande, McKinnon, porque ninguém te chamou na conversa.
- LILY EVANS! ACALME-SE! - berrei - primeiro: jeff estava no campo!
- jeff protege os artilheiros! Você protege o apanhador!
- Mas eu tinha permissão para sair!
- Mas eu não... - e desatou a chorar - DROGA! - pegou a vassoura, deu uma vassourada em mim e voou em direção ao gramado, mais especificamente ao local onde james estava sendo carregado por james e smith.
- Ela é louca, eu disse! - falou marlene, para mim
- Marlene... a gente pode conversar depois? É que...
- eu sei! Eu vou com você.
Em poucos minutos estávamos na porta da ala hospitalar. Eu tentando acalmar lily, que embora fingisse que não e fugisse de james, amava-o e estava desesperadamente histérica, chorando sem parar. Jeff andava de um lado para o outro. Emilly e Alice, artilheiras, sentadas no chão, abraçando os joelhos. Smith bebia um copo de água a cada cinco minutos. Marlene, mais afastada, encarava tudo com indiferença.
Madame pomfrey abriu a porta e sorriu para todos nós.
- ele está bem - ela disse - pode entrar!
- AH! - disse lily, aliviada, antes de soltar-se de mim e entrar na ala como um furacão. - james? james! - ela correu pra cama, lhe deu tapinhas e sacudiu-o de leve. - você está bem, james?
- Er... Ehn... Acho que sim.
- Ah, james - lily abraçou e james fez cara de quem não entende nada.
- O que deu nela? - perguntou, apenas mexendo os lábios, para mim.
Dei de ombros.
- Aproveita. - sussurrei de volta.
Marlene apareceu à porta e fez sinal de positivo para james, que respondeu sem que lily percebesse.
- Eu fiquei preocupada - continuou lily - você está bem mesmo? Não se machucou muito?
- Eu estou bem lily...
- Tem certeza?
- Na verdade... Eu estou com uma dorzinha bem aqui - disse James apontando para a nuca.
- Deixa eu ver - lily deu a volta na cama para poder ver a nuca de james melhor - ESTÁ ROXO! - e correu até a cabine da madame Pomfrey, voltando alguns segundos depois com gelo. Aproximou-se, quase instantaneamente, de james e levou o gelo à sua nuca. Ele pulou de susto com o contato e resmungou.
- Não reclame, james. É pro seu próprio bem.
- Porque você está fazendo isso por mim, lils?
Lily corou sensivelmente e eu, vendo que era hora de me mandar, empurrei Marlene e os outros da sala.
- E ela ainda diz que não gosta dele. - disse Marlene assim que eu fechei a porta da ala hospitalar atrás de mim.
- Lily é meio confusa... Vamos concordar.
- Claro que eu concordo - disse ela com um sorriso.
E eu acabei de perceber onde me enfiei. No meio de uma guerra feminina das mais brabas.
- Mudando de assunto... Você pensou no que eu te pedi?
- Pensei.
- E...?
- Eu vou com você a Hogsmeade.
- E se eu te fizesse outra pergunta você aceitaria?
- Depende da pergunta... Faça que eu te respondo.
Eu sorri, puxei-a pela cintura e perguntei.
- Quer namorar comigo?
E ela me respondeu da melhor maneira possível: com um beijo. Um beijo que foi interrompido minutos depois por uma Lily vermelha e sorridente que saia da ala hospitalar enxotada por madame Pomfrey.
- Vocês estão ficando cada vez mais safadinhos... -gritou Pomfrey - E vocês dois aí! Vão se agarrar longe daqui, viu?
Olhei para Marlene que ria, sem parar, e dela para Lily, de cara emburrada e vermelha.
Observação inteligente: estou ferrado.
n/a: essa é só a primeira parte do prefácio... a segunda parte eh uma visão de lily dos acontecimentos felizes.
bom... quero reviews...
