Disclaimer: Nem Death Note nem nenhum de seus personagens me pertence...por enquanto :3
Mais uma fic de MelloxNear porque esse dois fazem meu coração ficar mais quentinho 3
Não estou afim de falar muito sobre ela porque estou com sono... então vou so avisar que esse primeiro capitulo consite em bsicamente meia duzia de besteiras sobre os personagens, meia duzia de besteiras sobre o contesto da história e mais meia duzia de besteiras que não tem nada a ver com nada mais que são importantes para a historia andar. Yay!
1º Dia
Ainda era de manhã no Lar Wammy. O sol que brilhava ameno, o vento que brincava pelos campos floridos, os pássaros que cantavam em coro, tudo indicava que aquela seria uma calma e agradável manhã de domingo. E ela realmente seria se não fosse o alvoroço na biblioteca.
Andando a passos rápidos e com uma expressão de censura Roger andava por entre as crianças do corredor. Uma menininha o guiava com passos ligeiros até o lugar da confusão. Roger estava realmente chateado, ele planejara acabar de colocar uns documentos em ordem para depois apreciar um gostoso chá de camomila nos jardins do orfanato, mas ao invés disso teria que separar uma briga de crianças. O que elas tinham na cabeça para começar com uma briga àquela hora? Ele amava muito cada uma daquelas crianças, mas as vezes se perguntava como elas podiam ser tão... chatinhas... Por falta de palavra melhor...
Finalmente estavam chegando à biblioteca. Havia muitas crianças ali por perto vendo a confusão, algumas foram embora ao ver que ele se aproximava com medo de acabarem ficando envolvida por algum engano. Ao entrar no cômodo todos os órfãos abriram caminho. Quando viu quem estava brigando sua expressão mudou de censura para algo próximo da tristeza ou da decepção. O garoto ofegante que se encontrava em pé no meio da biblioteca com os punhos cerrados e com os olhos brilhando em um ódio quase homicida era Mello. Esparramado no chão a poucos metros dele com as roupas muito amarrotadas, uma marca de hematoma no rosto e com uma mancha de sangue no canto da boca, estava Near. Roger se aproximou ficando bem atrás de Mello, que ao notar sua proximidade tomou um susto e se afastou dele rapidamente. Roger apenas mandou que ele o esperasse em sua sala, Mello não reclamou, abaixou a cabeça e foi em direção à sala sem dizer uma palavra. Chegando perto de Near, Roger se abaixou e com cuidado envolveu suas costas com o braço para ajudá-lo a se sentar.
- Você esta bem? – Perguntou Roger em tom paterno.
Near apenas afirmou com a cabeça e limpou o sangue no canto da boca com as mãos. Apesar de machucado ele não aparentava dor, ou medo, ou tristeza, ou raiva, ou qualquer coisa. Apenas olhava para ele com seus olhos sem brilho e seu rosto totalmente indiferente.
- Venha, vamos à enfermaria comigo.
- Não precisa... – Disse Near secamente.
Ele se levantou e tirou a mão de Roger que ainda estava em suas costas. Sem olhar para ele uma segunda vez, foi em direção saída da biblioteca. Assim como com Roger, as crianças se afastaram para que ele pudesse passar. Roger se levantou e a multidão foi se dispersando, ele olhou para a criança de branco andando lentamente para fora da biblioteca. Não sabia exatamente o porquê, mas aquela apatia de Near o deixava muito triste.
oooooooooo
Ao chegar a seu escritório, Roger encontrou Mello sentado na cadeira em frente a sua escrivaninha. Ele se sentou em sua cadeira acolchoada, entrelaçou os dedos em cima da mesa, deu um leve suspiro e olhou para Mello, que observava os próprios pés. Roger começou seu habitual sermão, já tinha tido aquela conversa com ele tantas vezes que já estava ficando repetitivo, a única coisa que fez dessa conversa diferente das outras foi que Mello não disse nada, apenas olhava para Roger um tanto que serio e ouvia cada palavra que esse dizia. Geralmente ele defendia seu ponto de vista, dizia que não agüentava mais isso, que estava ficando louco e as vezes chegava ao posto de começar a gritar no meio do escritório, mas dessa vez não, sabia que aquilo não iria ajudar em nada e que Roger nunca iria entender o que se passava com ele, então apenas escutou o que este tinha para dizer. Terminando o discurso Roger abaixou a cabeça, ficando quieto por uns momentos, depois voltou a fitar Mello com profunda preocupação.
- Mello... Eu sinceramente não sei mais o que fazer com você. Pelo momento, vou apenas te dar um castigo, mas vou reunir umas pessoas para discutirmos melhor o seu caso.
Mello abaixou a cabeça, mas não respondeu.
- Agora pode se retirar.
Ele se levantou da cadeira e saiu do escritório. Mal o garoto tinha se retirado e Roger já estava ligando para vários funcionários do orfanato e pedindo para que estes se encontrassem com ele na sala de reuniões na hora do almoço. Aquele conflito entre os dois já estava passando dos limites e ele não sabia o que fazer.
oooooooooo
Como pedido, no horário do almoço vários professores, inspetores e outras pessoas que ajudavam no orfanato estavam reunidos na grande sala de reuniões. Roger conferiu os nomes de quem ele havia chamado, ao ver que não faltava ninguém se sentou chamando a atenção dos outros que estavam presentes. Todos se calaram e olharam para Roger que não pode esconder a preocupação em seu rosto.
- Primeiramente gostaria de agradecer a todos vocês por atenderem o meu chamado tão em cima da hora. Eu os reuni aqui, pois como alguns de vocês já devem estar cientes, hoje de manhã Mello e Near estiveram brigando mais uma vez. Eu sei que isso já se tornou algo comum entre nós, mas é justamente esse o problema, faz anos que esses dois não se entendem e agora as coisas estão começando a ficar sérias. Já não sei o que fazer, mas temos que fazer alguma coisa antes que algo ruim aconteça já que eles são os garotos mais capacitados de todo o orfanato.
Todos na sala começaram a falar entre si. As vozes tomaram conta do lugar, mas ninguém parecia saber de alguma solução, até uma mulher com uns 35 anos, magra e com um semblante sério ergueu a mão para tentar falar. Ao ver quem era Roger deu um suspiro, aquela mulher era a psicóloga do orfanato que atendia as crianças quando estas estavam com problemas. Ela sempre discutia com Roger a ate mesmo com o próprio Wammy, pois discordava severamente com o trabalho feito naquele orfanato que incentivava a disputa entre os alunos e que em sua opinião, não fazia bem para eles. Roger não gostava muito dela, pois não importasse o quanto ele tentasse explicar que o que eles estavam fazendo naquele orfanato era necessário, ela não dava o braço a torcer, mas como ele parecia não ter opção a deixou falar.
- Acho que nem precisamos discutir sobre o causador dessas brigas porque sempre foi claro que é o Mello. – Ela deu uma pequena pausa para ter certeza de que ninguém discordaria, mas todos ficaram calados. – Bem, como já pudemos observar, castigos ou broncas não irão fazê-lo parar, pois se ele odeia Near, é porque não consegue ultrapassá-lo e essas coisas não o interessam, pois não vão mudar isso. Novamente digo que esse comportamento e essa obsessão pelo primeiro lugar são conseqüências de todas as expectativas sobre ele dês de que ele era muito novo.
- Minha cara Carmem... – Suspirou Roger. – Nos já conversamos sobre isso...
- Sim, eu sei Roger, estou ciente de que não poderei mudar os métodos desse orfanato mesmo com todos os meus esforços, eu apenas quero dar uma sugestão.
- E o que seria? – Roger estava curioso com a resposta.
- Apenas acho que o Mello deveria tirar umas "férias".
Todos a olharam de maneira estranha.
– O que quer dizer com isso? – Perguntou um professor.
- Apenas digo que deveríamos dar ao menino um tempo para tirar todas essas coisas da cabeça dele. Ele esta entrando em uma idade muito complicada e eu acredito que plenamente que uma pequena folga do Near vai fazer com que ele se sinta melhor. Eu poderei ir com ele e ate trazer alguns amigos para conversarmos com ele enquanto isso.
As outras pessoas da sala pareciam concordar com a idéia, um tempo longes um do outro parecia fazer bem aos dois. Com a aceitação da idéia Roger apenas perguntou quanto tempo ela achava necessário e quando achava melhor.
- Partiremos hoje mesmo! – Disse a psicóloga animada com a pequena vitória. – Sei de um bom lugar que não é muito longe daqui. Contando com hoje sete dias será o suficiente. Quando voltarmos veremos os resultados e ai nos dois poderemos conversar. – Ela deu um sorriso e se levantou, logo sendo seguida pelos outros funcionários.
oooooooooo
A tarde ainda nem havia acabado e Mello já se encontrava na sala de visitas do orfanato, sentado em um sofá muito macio e segurando uma grande mala no colo. Aquilo tudo lhe parecia incomodantemente suspeito. Dês de quando bater em colegas da direito a viagens de uma semana? Aquilo soava muito estranho, não conseguia deixar de imaginar que tipo de lugar ele seria levado. Mesmo assim ele não reclamou quando o contaram daquela viagem de ultima hora, qualquer lugar seria ótimo dês de que fosse longe do Near. Ele se lembrou do que acontecera naquela manhã. Só de pensar do rosto inexpressivo daquele garoto mesmo após bater nele fazia surgir um ódio tão grande dentro dele que chegava a doer. Antes que pudesse pensar mais nisso uma mulher entrou na sala e pediu para que ele a seguisse. Ele se levantou e foi atrás dela até saírem do orfanato onde um carro negro o esperava na porta. Mello olhou aquele carro com desconfiança, mas estava satisfeito de confusões e sermões por aquele dia então entrou o carro sem discutir e se foi.
oooooooooo
Para Near, as primeiras horas do dia foram realmente incomodas. Não pela briga que teve com Mello, nem mesmo por causa dos ferimentos que ainda doíam, mas pelas pessoas que ficaram o questionando de ele estava bem. Geralmente ele não se importava quando os outros alunos queriam falar com ele, pois logo desistiam, mas aquele dia vinha um aluno a cada 15 minutos perguntando sobre seu estado. Ele pode claramente ver que a maioria deles eram meninas querendo saber de mais detalhes sobre o acontecimento e estas podiam ser bem insistentes. Não gostava desse tipo de pessoa que fica querendo saber da vida dos outros, pare ele era algo completamente sem sentido, mas o que mais o chateava naquilo era que um quebra-cabeça que ele demoraria normalmente meia hora para resolver estava levando duas horas.
Depois de muitas respostas frias para muitas pessoas decepcionadas por não conseguirem detalhes sobre a briga, finalmente desistiram de questioná-lo, ate se perguntando por que eles tentaram, nunca ninguém conseguia ter uma conversa de verdade com Near. Dês dos primeiros dias no orfanato ele ficava sempre isolado, os outros alunos não costumavam falar com ele, sempre fora um garoto meio estranho. Quando de um dia para o outro ele se tornou o melhor do orfanato as crianças curiosas passaram a tentar se aproximar, mas ele era tão frio, tão seco, tão indiferente a tudo que foi uma questão de tempo para todos o deixarem sozinho que era como ele parecia gostar de ficar.
Ele não parecia se importar nem um pouco com isso tudo. Por um dia inteiro ele apenas ficou em uma sala montando seus quebra-cabeças, brincando com bonecos, aviões, carrinhos...
Como ja disse, esse capitulo foi so uma introdução. Eu mesma achei meio chatinho, mas não se preocupe, comesso de história é lento mesmo, vou melhorar nos procimos capitulos, promessa.
