Human!Cas
Um dia Dean olhou para ele e viu alguém que não conhecia.
Achou que estava ficando louco, afinal, era Castiel ali, mesmo com a ausência de sua graça, ainda era o Superman, e mesmo com esse pensamento, sentia que havia um certo desconhecimento sobre ele, uma falta daquela familiaridade que sentia antes, ela não estava mais ali.
Como a calça jeans que ele está usando, o antigo Castiel nunca vestiria os jeans rasgados em que estava agora, e também o modo como ele anda, o antigo Castiel não andava – ele apenas aparecia e desaparecia com seu traseiro angelical, não que ele pensasse muito sobre o traseiro dele antes, definitivamente não – , o antigo Castiel certamente não fazia café e definitivamente ele não ia até a padaria logo cedo para comprar tortas e torradas francesas, mas agora, esse Castiel fazia.
A cada dia que passa Dean pensa que mais nada o faria feliz, ele já tem tudo.
Castiel, esse Castiel, desmemoriado, que ainda tem loucura por hambúrgueres, que gosta de palavras cruzadas de jornal, que sempre compra tortas, que quer aprender a dirigir, que gosta da cor azul, que toma banho duas vezes por dia (e que o convida ir junto), esse Castiel que lhe beija sempre que lhe dá vontade, não importando o lugar em que estão, que canta suas músicas enquanto viajam de carro, que faz strip-tease quando pede, esse Castiel que diz que lhe ama, que nunca vai deixá-lo, esse Castiel que aprendeu a ser humano por ele, esse Castiel é tudo para Dean.
Dean não consegue ver mais nada daquele antigo Castiel, mas isso não significa que o ama menos. De jeito nenhum, depois de todos aqueles anos (e já eram mais de 7 que estava apaixonado por ele, tinha contado), parecia que os sentimentos pelo moreno apenas aumentavam. E Dean gostava disso.
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