Matsumoto estava novamente bêbada. Junto com Kira e Hisagui, que catarolavam umas músicas beeem antigas. Finalmente parecia que as coisas haviam terminado e Soul Society estava na paz relativa.
Mas algo a incomodava... Havia uma pessoa que retornara lá mas como Ichimaru Gin.
Ás vezes ela ia ver o inimigo lá na cela, mesmo que os outros achassem loucura da parte dela, mas ela não era tão ingênua a ponto de se enganar sobre certas coisas. Apenas ela mesma entendia o quanto queria ver aquele cara.
-Os outros que se danem!
Sempre pensou assim em relação a Gin.
Numa dessas vistas meio bêbada, ela fica a frente da cela dele, quando estava dormindo. Sentia uma dor estranha ao vê-lo encolhido naquele lugar e lembrando que ele a havia salvo nas ruas de Rukongai, com um pouco de alimento que lhe tinha pego de algum armazém.
-Rangiku, ainda acordada?
Ele tinha aquela mania de não abrir os olhos para falar! Era estranho... Nunca conseguiu entender nenhuma atitude dele, principalmente quando pediu desculpas a ela por ter ido com Aizen ao Hueco Mundo. O que ele tinha na cabeça? Isso não importava naquele momento, ela queria apenas ficar perto dele.
Matsumoto: Gin, não sei o porquê deles ainda não terem executado seu espírito. Geralmente eles fazem isso com as pessoas mais perigosas e...
Ichimaru: Você me acha perigoso?
Ela fica em silêncio. Não sabia como poderia responder.
Ichimaru: Não precisa dizer nada, eu sei bem o que você sente. Só que eu acho estranho que mesmo com todas as coisas que houve com nós você ainda me procura.
Matsumoto: Eu gosto de você, mesmo que isso soe estranho. Você sabe disso.
Um silêncio. Ele sugere para ela que tomasse banho pois estava fedendo sakê.
Um dia, a loira consegue rancar as chaves da cela de Ichimaru que estavam com um guarda dorminhoco. Ao ver que o ex-Taichou dormia, ela abre devagar e finalmente volta a sentir a reiatsu dele de pertinho... e dorme ao lado dele, naquela cama de cimento apertada.
Ichimaru acorda e repara na bela Shinigami que acordara com o movimento dele. Sorri e da um selinho na testa dela.
Ichimaru: E se eles nos pegam juntos?
Matsumoto: Pegam não, pode ficar tranqüilo.
Ichimaru: Você não se preocupa?
Matsumoto: Nem dá nada não. – dando um selinho.
Ichimaru: Mas... Porque você está fazendo isso? – quando ele abre os olhos vermelhos... Era muito difícil dele fazer isso, mas quando ele faz ...
Trocam beijos mais e mais profundos. As mãos continuavam sendo mais e mais ousadas. Ele então resolve abrir o quimono da loira, que estava frouxo de propósito. Aos toques da mão dele em seus seios a deixava arrepiada. Mais umas sugadas no pescoço do ex-taichou para arrepiar e atiça – lo ainda mais...
Mais apressadamente, ele vai retirando suas roupas e ficando totalmente nu na frente dela. Por incrível que pareça, a fukutaichou sentiu uma certa apreensão ao estar cm ele naquele momento, mas foi algo passageiro. Então ela tira as roupas também apressadamente, pedindo que fosse pega de jeito logo e que necessitava dele.
Segurou nas pernas dela com forca, inserindo enquanto estava no ápice; ela sente um baque primeiro, mas acostuma.
Estavam indo rápidos, não so pelo fato de estarem necessitados, mas também pelo fato de que o guarda dorminhoco acordaria a qualquer momento...
No dia seguinte, Matsumoto estava preocupada. Tinha ido na cela de Ichimaru e este não estava por la.
Hitsugaya: O Ichimaru? Não sabia que foi transferido de cela?
Matsumoto: Oh, não sabia Taichou! Eu tava bebendo com o Kira e com o Shuuhehi e... – para de falar quando vê aquele garoto ficando vermelho de raiva.
Hitsugaya: ENTAO ESTAVA BEBENDO DE NOVO?MATSUMOTO!!!!!!!!!!!!
Kira saia do seu esquadrão e vê ao longe um garoto de cabelos brancos e um loira correndo...
Escondida no bloco do sexto esquadrão, a loira fica pensativa sobre ontem.
Ichimaru: Ta feliz?
Matsumoto: não sei, mas acho que sim.
Ichimaru: Por que está indagando?
Matsumoto: Eu não entendo porque eu ainda ando com você.
Ichimaru: Existem coisas sem explicação nessa vida que não adianta pensar muito. Acho melhor você indo pro teu esquadrão antes que te flagrem aqui.
Preferiu não pensar mais,senão ela poderia ficar louca. Algo dizia que de uma certa forma Ichimaru não era uma pessoa ruim.
Então volta para seu esquadrão e acha onde fica a nova cela dele.
Guarda: Visita.
A pessoa entra e o guarda sai.
Ichimaru: Mas como você achou?
Matsumoto: Isso não importa. Me beija...
FIM