Capítulo I – Amor Assassino

A nossa história começa em uma noite de lua cheia, o céu limpo de nuvens demonstrava todo resplendor da lua naquele dia, a lua na sua fase mais bonita, a lua cheia iluminava a noite dando um brilho fugaz ás trevas que permeavam naquela noite, a luz efêmera dos raios lunares iluminavam os nossos combatentes de forma tênue, ambos estavam lá, ambos sabiam que este dia chegaria e não havia mais nada que pudesse ser feito, a assassina e sua presa, o pai e sua filha, amor e ódio, todos esses conceitos rodopiavam em suas mentes e se alternavam de forma frenética.

- Então foi você quem eles contrataram para me matar?- disse Anderson Tadeu com legitima tristeza em seus olhos.

- Por que o espanto, sensei, esta é minha profissão – disse Patty Owned.

- Eu sabia que eles não iriam jogar limpo, chamar a minha filha pra me matar é muita falta de caráter - falou AT com os olhos fixos no chão.

- O que você pensa sobre meu contratante realmente não me importa – disse Patty, tirando uma kunai de sua bolsa - Agora se prepare que eu não vou pegar leve!

AT retirou uma kunai de sua bolsa também e ficou em posição de combate, ele teria que combater a sua filha, matar uma pessoa que ama, matar alguém que ele deu vida. Mesmo se ele saísse vencedor desta batalha ele certamente já estaria derrotado. AT mal conseguiu se defender quando sua filha correu em sua direção e lançou sua kunai. Patty gritou:

- KAGE BUSHIN SHURIKEN NO JUTSU!!! - surgiu uma grande quantidade de kunais e shirikens no ar, todas indo em direção de AT, mas ele ainda era um Sannin e devia fazer jus ao seu nome, então começou a fazer selos em uma velocidade sobrehumana e gritou " DOTON: DOROKU GAESHI". Então, uma parede de terra se levantou, formando uma barreira que o protegeu dos ataques de shuriken.

- Seus jutsus ainda continuam incríveis, sensei- falou Patty com um certo ar de desdém na voz.

- E você melhorou muito Patty, seu ataque foi extremamente rápido – disse AT.

O Sannin simplesmente mal percebeu quando um bushin de Patty o atacou pela retaguarda. Golpeou o bunshin para fazê-lo sumir, mas percebeu a besteira que tinha feito: era um bunshin bakuha, um bunshin que explode ao toque.

Quando AT saltou por cima da parede de terra para se livrar da explosão, ele se deparou com a armadilha que Patty havia feito pra ele. A garota tinha se tornado esperta. Com AT no alto, ele não possuía nenhum apoio livre para o Fuuton de Patty, que o jogou para o alto. Logo depois ela pronunciou "Doton: Yumi Numa", e quando ele caísse estaria preso no pântano que ela criou. Mas Anderson Tadeu era melhor do que isso, criou um bunshin e caiu no pântano por cima dele, o que deu tempo suficiente para pular, mas não tempo suficiente para fugir de um novo Kage Shuriken no Jutsu, uma das shurikens acertou seu ombro direito.

Quando Anderson caiu no chão, Patty estava pulando em sua direção armada de uma espada, o golpe que ela desferiu atingiu o bunshin do Sannin, que por sua vez apareceu nas costas da assassina com uma kunai pressionada em sua nuca.

- Me diga: por que você aceitou o trabalho? – disse Anderson Tadeu, cansado. Estava ficando velho e sua filha realmente era uma ninja excepcional.

- Porque você me deixou – disse Patty, com lagrimas nos olhos.

- Eu não te deixei, você que quis ser independente – falou AT.

- Eu era somente uma criança, queria ser independente, mas da mesma forma eu estava implorando para que você me acolhesse – falou Patty agora com as lagrimas escorrendo por sua face.

- E... Eu não sabia disso minha filha – falou AT, visivelmente emocionado.

- Todos os treinos que fiz, tudo que eu aprendi nos treinos, foi por que queria ser como você... Eu queria somente ser admirada por você, eu só queria o seu carinho - falou Patty, que no momento estava desabando em lágrimas. A garota se encostou sobre o ombro machucado de AT, o sangue do seu pai lavando sua face e chorava descontroladamente.

- Mi... Minha filha ainda podemos concertar isso, eu sei que não fui um bom pai, mas ainda podemos con...- AT parou no meio da frase, ele tentava pronunciar as palavras mas elas se recusavam a sair de sua garganta.

- Vejo que o veneno já fez efeito, você achou mesmo que estas lágrimas são reais? Acreditou mesmo nesta historia estapafúrdia que eu lhe contei? Estas lágrimas contém veneno, e eles agem quando entram na corrente sanguínea do inimigo, eu sabia que não poderia lhe vencer, mas eu contei com sua estupidez que lhe é inerente, agora chegou a hora do adeus, papaizinho- Patty enfiou a espada no estomago de Anderson e o sangue começou a jorrar pelo orifício que foi criado.

O terror nos olhos de AT era evidente, somente uma lágrima escorria dos seus olhos, logo após ela cortou a cabeça de seu progenitor fazendo o sangue jorrar na vertical banhando os dois corpos em sangue.

- Carne da minha carne, sangue do meu sangue – disse Patty com um sorriso em seus lábios – Ahh papai, você não sabe como é rubra a cor do nosso amor.

oOoOoOoOoOo

Ooi genteeee! Sentiram saudades? Não? xD

Bom, essa história não é criada por mim, e sim por um amigo meu (Ciro, quanta criatividade, meu filho xD), só que ele não tem conta no e eu resolvi postar aqui, porque é realmente muito boa a trama. Os capítulos são semanais, e os personagens são pessoas de uma comunidade do Orkut, a Celebrities in Datte Bayo.

E sim, a Patty daí sou eu ;D