N.A: Geralmente eu coloco o meu comentario só no final, mas eu preciso colocar aqui, pra vc não ficar querendo me matar até ler isso. Isso é uma fan fic, lembresse, é uma historia inventada usando os personagens de um livro, Harry Potter, então não venha me chingar por que o Harry nunca faria uma coisa dessas ou sei lá, se acalme conte até 10, e leia o resto da fic, você vai gostar.
"A poção, o feitiço, ou a maldição?"
Draco tinha que ignorar a dor de ser jogado no piso de madeira, a fim de tomar uma decisão. Esperar muito tempo para responder apenas traria consequências dolorosas.
A maldição só poderia ser uma imperdoável. Ele duvidava que seria as outras duas. Séria a Maldição da Morte, era uma saída. Ele tinha certeza de que muito poucas pessoas escolheram essa opção. Todos pensavam que poderiam encontrar uma maneira de fuga, de ficar vivo.
No que diz respeito ao que Draco sabia, todos eles estavam errados. Foram todos embora.
Ainda assim, ele não escolheria a maldição.
O feitiço podia ser qualquer coisa. Não havia nenhuma razão para pensar que não séria doloroso só porque era um feitiço, e não uma maldição. A maioria das pessoas provavelmente escolheu o feitiço, o que significava que era provavelmente a mais terrível e excruciante coisa que o trio poderia ter inventado.
Isso deixou a poção. Draco sabia que poções poderiam ser a cura para coisas horrível e tudo mais. A poção era a menos ruim. Consumir faz que você tenha tendo um papel ativo na sua queda. Era a diferença entre alguém te matar e matar a si mesmo. Mesmo que não parecia haver nenhuma saída, a maior parte das pessoas prefere ser morto. Isso tira a responsabilidade e faz você se sentir como se você tivesse feito tudo o que você poderia.
"Poção" disse ele, sua voz quase irreconhecível para si mesmo.
Weasley riu, mas Potter o olhou com curiosidade, os olhos verdes se estreitaram imaginando a linha de pensamento de Draco. Granger só olhou duro.
Ela entregou a Potter um frasco preto brilhante sem tirar os olhos de Draco.
"Você pensa que você é tão inteligente" zombou Weasley, circulando Draco. Draco queria soca-lo – uma ultima rebelião, e não se engane, seria a ultima – mas suas mãos estavam atadas atrás das costas, no alto, a corda também estava em torno de seu pescoço. Draco não tinha dormido por dois dias, com as cordas o prendendo era impossível. Quando ele começava a cair no sono, com os braços relaxados, ele engasgava.
Nem todas as torturas era sofisticadas.
"Você realmente pensou que você poderia entrar e sair sem que percebamos?" Weasley cutucou a costela quebrada Draco com sua bota. Draco focou em uma mancha de sangue no chão e absorveu a dor.
"Mas ninguém sai" continuou Weasley. Ele se inclinou e puxou as cordas de Draco, a súbita falta de oxigênio fez Draco lutar inutilmente para inalar. "Será que eles saem, Hermione?"
Granger tinha uma prancheta de madeira antiga em suas mãos, e ela estava tomando notas enquanto clinicamente olhava o corpo de Draco. "Hmm?" Disse ela, parecendo distraída. Ela olhou para o Weasley e sorriu. "Não Rony. Ninguém sai." Ela fez uma outra nota, e depois outra quando Weasley começou a força as costas de Draco.
"Isso é o suficiente" disse Potter, não se deslocando de seu trono maldito. Apesar de ser apenas uma cadeira de sala de jantar, se afastou da mesa para enfrentar Draco, era um pouco parecido com o trono que o Lorde das Trevas tinha sentado apenas a alguns anos atras.
"Mas, Harry" reclamou Weasley, rolando Draco de costas, fazendo com que seus braços puxassem a corda apertando Draco, de um jeito que o único movimento que Draco conseguia fazer era respirar. Ele bufou enquanto Potter balançou a cabeça para seu amigo, Weasley bufou e saiu da sala.
"Hermione, vá verificar Lúcio Malfoy e descobra se Draco realmente conseguiu vê-lo."
Granger deu um breve aceno de cabeça e saiu por outra porta, deixando Draco sozinho com Potter, que agachou ao lado dele e empurrou o cabelo sujo do rosto de Draco.
"A poção é realmente a melhor escolha", disse Potter conversando, deslocando Draco de uma maneira que ele já não estava sufocando. O dedo e Potter escovou os lábios de Draco; então ele olhou para o dedo, parecendo em transe com a visão do sangue. Draco não se encolheu quando Potter manchou seu sangue sobre os lábios, mas ele tremeo um pouco quando Potter sorriu brilhantemente com a visão dele.
Mesmo quando a varinha de Potter tinha cortado Draco em um banheiro a muito tempo atras, Draco nunca sentiu tanto medo quanto agora com a visão daquele sorriso.
"Veja" disse Potter, de pé e puxou Draco para ficar de pé. Draco tropeçou, mas se conteve. "A maioria das pessoas escolhem o feitiço. Soa inocente, não é? Todos. É realmente um feitiço que faz uma série de encantos, que tortura e lesa ao longo de vários dias. Criação de Hermione, é claro. Ela sempre foi inteligente, embora ela não goste muito quando as pessoas escolhem o feitiço. Ela sai da sala. Eu não me importo, apesar de tudo."
Potter começou a dirigir Draco para a porta onde Weasley tinha passado, e Draco relutantemente seguiu, seus movimentos desnorteados graças ao seu tempo em cativeiro.
"Quando as pessoas escolhem a maldição, é porque elas sabem que não vão sair. Eles ouviram boatos ou, pior, alguém do nosso lado, deixou-o escorregar. Quando está claro que esse é o caso, colocamos para cima e usamos Imperio. Rony disse que uma vez um homem não queria libertar suas entranhas. Demorou um tempo surpreendentemente longo para ele morrer, e Rony não exatamente apreciou limpar a bagunça, mas uma lição aprendida, hein?"
Eles passaram por uma série de portas antes que Potter abrisse a última à direita e indicasse para Draco entrar primeiro.
"A poção é um pouco mais complicada. Você vai morrer, mas não vai doer, e pelo menos nós vamos poder usar partes de seu corpo. Concordar em tomar a poção é tão bom quanto assinar uma renúncia. Não é engraçado? Tudo o que fazemos aqui é legal, completamente aprovado. Resultados, que você vê. Mas não podemos profanar o seu corpo sem sua permissão. Então, em troca, para isso, vamos deixar você ir sem dor."
"Por que não apenas não da a todos a poção, se seria mais útil?"
"Porque assim não seria escolha sua, Draco."
Seu nome dos lábios de Potter fez seu estômago revirar. Potter empurrou-o até que ele caiu sobre um sofá. Olhando ao redor dele, Draco viu que eles estavam em uma espécie de sala de estar. O mobiliário era desgastado e danificado, as paredes sombrias e cobertas de fuligem. Havia um cheiro um pouco forte de solução de limpeza e abaixo disso, o mau cheiro metálico de sangue.
Potter se sentou ao lado de Draco, demasiado perto para o conforto, perto demais para qualquer coisa, menos o desconforto, realmente.
"Quando Rony disse que era você que tinha rompido os feitiços, eu não fiquei surpreso. Eu sabia que você viria eventualmente, e você nunca me decepcionou. Não é que eu nunca esperei muito de você."
Draco odiava este novo Potter confiante. Ele nunca se viu assustado por Potter antes de ele ter mudado.
"Mas seu pai? Quero dizer, vamos lá. Que previsível. De todos os Comensais da Morte que temos aqui, ele? Ele é provavelmente o único que o Ministério quer, de todos os nossos... visitantes, ele vai ser o primeiro a ir. Estamos apenas aguardando o sinal verde. "
"Então, você precisa de permissão para me matar?" Um fogo de esperança queimou e Draco tentava aquecer-se com ele.
Potter riu, e ele realmente parecia dócil, como se fossem companheiros lembrando mais um bom tempo. "Não, veja, você se ferrou lá. Você quebrou a minha casa pelo caminho, bem-vindo ao Grimmauld Place. Ao fazê-lo, estou legalmente autorizado a alienar você. Naturalmente, para que a defesa realmente funcione, eu precisava ter feito isso imediatamente... mas não é como se o Ministério vai estar me investigando, não é? Ou a sua morte, para esse assunto. Apesar de tudo isso " Potter acenou com a mão em volta, parecendo dizer a casa, mas Draco sabia que ele significava a tortura e o assassinato. " – Minha palavra é ainda o ouro. "
"Tudo bem, eu intendi, Potter. Eu fui idiota. Primeiro de tudo, eu não sabia que você, Weasel, e A sangue ruim eram um esquadrão assassino com as rédeas do Ministério – se eu tivesse... " Mas Draco não terminou. Ele suspeitou. Todos eles tinham sido ex-alunos da Sonserina, os Comensais da Morte e seus filhos.
"Se você tivesse conhecimento disso" Potter continuou suavemente "você ainda assim tentaria salvar seu pai. Eu respeito isso. Eu aplaudo, mesmo. Seus esforços foram um desperdiço, mas seu coração estava no lugar certo." Potter pegou em suas vestes um frasco. Draco observou que esse não tinha o mesmo o brilho negro que o que Granger lhe tinha dado, mas era, obviamente, o que o levaria a sua morte.
O fato de que seria indolor não era consolo.
Draco se desintegrou. "Potter, por favor, não vou dizer nada. Eu só vou sair. Eu não vou voltar. Use obliviate em mim e mude a min há mente, me fassa esquecer o bruxo que eu, mas pelo amor de Merlin, apenas não –"
"Silêncio, agora" disse Potter. Seus dedos estavam quentes quando tocaram o rosto de Draco. "É muito melhor do que isso. Agora, seja um bom menino e abra a boca." Sua voz era calma, encorajadora.
Ressentindo-se com as lágrimas que caíram em suas bochechas e odiando Potter por sua compaixão falsa, Draco abriu a boca.
A poção tinha gosto horrível e lá estava um pedaço de algo muito sólido dentro, mas Draco engoliu tudo.
"Um menino tão bom" Potter murmurrou. Sua mão estava acariciando o rosto de Draco, o polegar afastando as lágrimas.
Draco não se incomodou em odiar a si mesmo quando ele se inclinou mais ao contato de Potter, o último que ele teriae. Ninguém poderia julgá-lo por tomar por fazer isso em seus últimos momentos. Ele só não era o tipo que morre lutando.
