Disclaimer: Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) não me pertence e sim a Masami Kurumada e a Toei Animation, por isso, faço uso apenas para entretenimento.

Personagens OOC.

Conteúdo YAOI/LEMON (relação amorosa e/ou sexual entre homens). Se não gosta, por favor, não leia. Se gosta... pode continuar numa boa :3


Atena, após muitas batalhas, conseguiu derrotar Hades, tendo o benefício de trazer seus cavaleiros de volta. Todos estavam vivos e mantinham os seus votos de devoção a deusa, protegendo-a e ajudando-a em tudo que precisasse. Até mesmo Shion havia sido ressuscitado, assumindo o posto de Grande Mestre ao qual ocupara a anos atrás.

Os dois cavaleiros de gêmeos, Saga e Kanon, protegiam juntos a sua respectiva casa, nenhum dos dois usava a armadura de fato, mas utilizavam dos seus cosmos para manter a casa protegida através das famosas ilusões da casa de Gêmeos, óbvio, isso em tempos de guerra. Mas o santuário passava agora por um confortante período de paz, onde os cavaleiros, apesar de continuarem com os treinamentos, iniciaram uma nova etapa em suas vidas, aproveitando para viver ao máximo, tudo o que não puderam viver até ali.

Foi com o pensamento nas mudanças do santuário, que Mu subia as enormes escadas que iam de aquário a peixes, já tinha feito o resto do caminho, e se não fosse pelo ritmo lento que andava, com certeza já estaria arfando de tanto cansaço. Usou seus poderes para tele transportar-se da saída de uma casa a entrada da outra, mas resolveu subir as ultimas escadas andando, visto que já estava ficando tonto por usar seus poderes em um local selado. Ia encontrar-se com o Grande Mestre, seu sensei, para tomar-lhe um pouco de seu tempo, tirando algumas dúvidas que estavam a confundir a sua mente, em relação a Shaka.

Mu amava Shaka mais do que a qualquer outra pessoa, mesmo assim, suas diferenças começavam a aflorar com o pouco tempo que tinham de relacionamento. Por isso, resolveu conversar com seu mestre e pedir-lhe conselhos. Sabia muito bem que Shion era sábio e lhe diria o que fazer numa hora dessas, já que este também tinha um relacionamento, a propósito, muito duradouro, com Dohko de Libra.

Chegando a porta do templo de peixes, viu o guardião polindo a sua armadura, deixando-a mais brilhante do que já era. Entrou calmamente, mas marcou seus passos, para que Afrodite sentisse que estava ali, como se este não soubesse reconhecer o cosmo sereno que emanava do cavaleiro de áries.

– Boa tarde Afrodite, como está? – Mu perguntou com o tom de voz baixo, admirando o trabalho de limpeza que o pisciano fazia em sua armadura. Amava ver os cavaleiros cuidando de um bem tão precioso como aquele.

– Boa tarde Mu de Áries, eu estou bem, a que devo a sua visita? Ou será que está de passagem em direção a sala do Grande Mestre? – Afrodite levantou-se e olhou Mu, sorrindo em seguida.

– Acertou Afrodite, estou de passagem, desejo ver o Grande Mestre, quero conversar um pouco com ele, sinto que estou precisando. – Mu olhava Afrodite de maneira estranha, este logo percebendo.

– O que está olhando Mu? Admirando a minha beleza? Eu sei que sou lindo, mas se o Mask te pega me olhando desse jeito, vai acabar sobrando para você. – Dite deu uma risada baixa, esperando a resposta do ariano.

Acordando do transe em que se tinha colocado. Mu sacudiu a cabeça, olhando novamente para Afrodite, dessa vez, sem uma expressão estranha.

– Ahh não Afrodite, apesar de você ser um belo cavaleiro como é conhecido, eu admirava outra coisa. Na verdade o seu cuidado com a armadura de peixes, de certa forma me deixou feliz. – Mu sorriu de leve e apontou para a armadura brilhante montada em forma de peixe, vendo em seguida Afrodite gargalhar sonoramente.

– Ora carneirinho, óbvio que eu vou cuidar da minha armadura, ela deve ser bela como eu, e por isso eu a mantenho impecável. Mas entendo sua admiração, como ferreiro, deve gostar mesmo de ver essas peças sendo bem cuidadas.- Afrodite passou o paninho que usava para limpar a armadura, de leve no braço de Mu, fazendo-o arrepiar-se com o contato.

– Se você quiser carneirinho, eu posso te polir também. – Dite falou novamente, dessa vez com um sorriso suspeito nos lábios, o que fez Mu retesar o corpo.

– Obrigado Afrodite, mas não precisa, e além do mais, eu tenho que seguir meu caminho. – Mu disse se afastando de Dite e indo em direção a porta de saída.

– Calma bobinho, eu só estava brincando com você. – Dite riu do embaraço do cavaleiro de áries, depois voltou a polir sua armadura.

– Tudo bem Afrodite, eu entendo. – Mu riu também, já saindo pela porta dos fundos da casa de peixes, achava Afrodite um ótimo cavaleiro, mas essas brincadeiras acabavam por assusta-lo.

Seguiu subindo pelas escadarias, já se encontrava no ultimo lance de escadas, quando viu descer o cavaleiro de Libra, cumprimentando-o.

– Boa tarde Dohko! – sorriu, imaginava que seu mestre e o cavaleiro de libra estavam se divertindo a pouco tempo, então tentou passar rápido por ele, ainda se sentia constrangido com aquela situação inusitada.

Talvez pela expressão que Mu estava, Dohko percebeu o que ele estava pensando, retribuiu o sorriso e disse:

– Uma ótima tarde Mu, ah e... não se preocupe, eu só estava conversando com o Shion, nada mais.

– Hum, tudo bem Dohko, mas eu não perguntei... é só que eu não tenho nada com isso...e, e...ai, desisto. – Mu pôs as mãos no rosto escondendo a vergonha que sentia, por mais que entendesse os sentimentos dos dois, ainda não assimilava a ideia completamente, mesmo que também mantivesse um relacionamento com um cavaleiro de ouro.

Dohko soltou uma gargalhada, assustando o cavaleiro de áries.

– Hahahaha, você não sabe, mas eu até pagaria para ver a sua cara de confuso, me desculpe Mu, mas é muito engraçado, mesmo. – enxugando as lágrimas, Dohko deu duas batidinhas nas costas de Mu, já descendo as escadas.

– Até mais, e, olha, o Shion já sabia que você vinha hoje, por isso não permitiu que eu me divertisse um pouco, se é que me entende... – Dohko desceu sem esperar resposta, ainda rindo da cara do ariano.

" Por Atena, esse santuário está enlouquecendo." – pensou Mu, subindo o restante dos degraus. Chegou a porta, sendo recebido por dois guardas que permitiram a passagem, sabendo que ele não precisava ser anunciado.

Entrou finalmente no salão do Grande Mestre, vendo-o sentado em sua cadeira, com o queixo apoiado nos nós do punho fechado. Usava o grande elmo dourado, que a essa hora do dia, já deviam estar incomodando bastante. O Grande Mestre olhou para Mu e sorriu, fazendo sinal para que ele não saísse de perto da porta.

– Mu, faça um favor para mim, por favor? – disse de longe, esperando a resposta do seu pupilo.

– Sim mestre, o que deseja? – Mu disse calmamente.

– Peça para os guardas avisarem a quem chegar, que eu não estarei mais disponível por hoje, sim? – Shion disse, mesmo sendo um pedido, conservava o porte de uma ordem a ser obedecida imediatamente, seu mestre tinha esse poder de fazer com que seus pedidos fossem prontamente realizados. Mu virou-se e abriu a grande porta do salão, dirigiu as ordens e voltou a entrar no Grande salão, desta vez, caminhando até o encontro do seu mestre.

Mu ajoelhou-se diante do Grande Mestre e esperou, até que este disse:

– Por favor Mu, sabe que quando estivermos a sós, você não precisa dessas formalidades, vamos, acompanhe-me até os meus aposentos, desejo que falemos de igual para igual.

– Mu caminhou seguindo o Grande Mestre, este, sentia-se cansado por ter que usar pesados ornamentos durante todo o dia, e mesmo que tenha voltado a vida com o corpo jovem, o posto de Grande Mestre exigia muito de si.

Logo, passando por um corredor levemente iluminado, eles entraram nos aposentos do mestre, Shion trancou a porta e finalmente começou a tirar as roupas que usava.

– Sente-se Mu, pode relaxar agora. – Shion disse, em seguida sorriu para seu pupilo, apontando para um divã perto de uma janela fechada.

Mu seguiu na direção em que seu mestre apontara, sentando-se no divã cor-de-vinho.

Shion, após retirar os colares, removeu seu elmo, deixando-o de qualquer jeito em cima de uma enorme cama que ficava do lado oposto onde estava o divã.

Depois, caminhou em direção a Mu, retirando o manto que usava, ficando apenas com uma calça leve e os sapatos.

Mu não pôde evitar de observar o belo corpo de seu mestre, os músculos bem trabalhados, esculpiam a figura alta a sua frente, tinha a pele alva, tão ou mais clara que a sua própria, os cabelos agora livres, espalhados pelas suas costas, ondulados e volumosos, davam mais evidencia àquela personalidade forte, que por vezes o repreendera quando candidato a armadura.

– Mu? Está vivo? – Shion estalou os dedos perto do rosto de Mu, vendo-o olhando fixamente para si.

– Sim mestre. – Mu saiu do transe em que se encontrava, se perguntando o porquê de estar tão disperso naquele dia, isso já estava começando a irritá-lo.

– Da maneira que me olha, até parece estar imaginando coisas... – Shion sorriu, sentando-se em seguida do lado do seu pupilo, esperando que este tivesse alguma reação.

– Me desculpe mestre, eu juro que não queria... – a frase foi cortada pelo meio com as palavras de Shion.

– Shhh... Não precisa desculpar-se, só achei engraçado pensar em como seria se Shaka o visse olhando-me desse jeito, ele não iria gostar. – Mu olhou-o um pouco surpreso, lembrou-se que tinha vindo falar com seu sensei por causa de Shaka, era esse o motivo, iria pedir conselhos ao seu mestre.

– Mestre? – Mu falou baixo.

– Sim Mu, pode falar.

– É que vim pedir ajuda ao senhor, digo, referindo-se a Shaka, como o senhor sabe, nós estamos juntos a algum tempo, acabei por descobrir da pior maneira que nós somos muito diferentes, e apreciaria muito um conselho seu. – Mu calou-se e esperou pela resposta de seu mestre.

– Bom meu querido Mu, você acabou descobrindo que não deve se apaixonar por deuses, são seres impossíveis de serem compreendidos por mentes como a nossa... – Shion olhava para o teto do quarto, como se visse ali o deus do qual falavam.

– Então mestre, o que devo fazer? – Mu perguntou, tentando entender o raciocínio de seu mestre.

Shion sorriu, virou-se para seu pupilo e acariciou seu rosto, ainda via em seus olhos, a criança inquieta de quem tinha cuidado a anos atrás, sim mas agora essa criança era um homem, um esplendoroso cavaleiro de ouro, seu querido Mu.

– Mesmo que ele pareça ser um deus, Mu, você tem sorte, pois ele não é, sorte e azar, pois ele contém a pureza de um deus e os defeitos de um homem. Eu sei que parecerá difícil, mas você saberá como resolver essa situação. Não é uma boa ideia manter dúvidas em sua mente em relação aos sentimentos que têm por Shaka, sabe muito bem que o ama e não precisa ficar divagando entre deixa-lo e ama-lo, você não tem escolha, ou melhor, já fez a sua escolha.

Mu parou para pensar no seu relacionamento com Shaka, o amava muito, mas ele por vezes era arrogante, e quando Mu cometia falhas, Shaka fazia questão de ressalta-las a cada oportunidade que surgisse, por vezes era insensível e não tentava ver a situação por outro ponto de vista.

– Mas mestre, o Shaka mostra-se tão orgulhoso, que as vezes penso no fato dele não gostar de mim. – Mu abaixou a cabeça, encarando as próprias pernas, Shion ergueu seu rosto e disse olhando em seus olhos:

– Não considere isso como algo real, você sabe muito bem que ele te ama Mu, não tenha receio, na verdade, deveria substituir esse sentimento por paciência, pois disso você realmente vai precisar. – Shion sorriu, aproximou-se mais de Mu, quase encostando sua face na dele, sentiu sua respiração por alguns segundos, depois desviou o rosto levemente, beijando uma de suas bochechas e se afastando em seguida.

Mu ficou de olhos fechados, sentindo o calor do toque recém recebido de seu mestre, sabia que talvez estivesse entendendo errado, mas quis, só por aquele instante, que a compreensão de Shaka, fosse a do seu mestre, queria que Shaka o entendesse como seu mestre, que ele o deixasse calmo, como seu mestre acabara de fazer naquele momento.

Finalmente abriu os olhos, quando sentiu Shion levantar-se do divã e ir a caminho da sua cama.

Shion olhou para trás e disse:

– Bom meu querido Mu, você não pode ter dúvidas, ame-o incondicionalmente, só isso já basta. – Shion continuou andando, parou em frente a cama e pegou o elmo, antes deixado ali, e o pôs em cima do criado mudo que ficava bem ao lado.

– Mestre, o senhor quer que eu já embora? – Mu, perguntou, meio sem jeito.

– Não meu querido, na verdade, eu ia pedir para você me ajudar com um probleminha. Se puder é claro. – Shion abriu a gaveta do criado mudo, pegando um vidrinho e mostrando ao seu pupilo.

– O que é isso mestre? – Mu olhou curioso, continha um líquido lilás, mas da distância, não sabia distinguir o que era.

– Bom, isso é óleo. De massagem, para ser mais exato. – Shion sorriu, em seguida pôs o vidrinho ao lado do seu elmo, sentou-se na cama e tirou os sapatos.

Mu olhou para seu mestre, não estava assimilando as coisas da maneira correta, então resolveu perguntar para acabar com aquela dúvida que se formava em sua mente.

– E como o senhor vai precisar da minha ajuda, mestre? – shion olhou-o e sorriu, logo, levantou-se novamente da cama e começou a baixar sua calça, sentindo o olhar apreensivo do seu pupilo sobre si.

– Carneirinho, não se faça de desentendido, quero que me faça uma massagem, como pode ver, ando um pouco cansado com o peso que carrego dessas roupas – apontou para o manto deixado no chão do quarto – minhas costas doem um pouco, queria que me ajudasse com isso.

– Ahhh... entendi mestre. – Mu suspirou aliviado, tinham-lhe passado muitas coisas pela mente, essa com certeza, era a mais leve de todas.

Shion riu, vendo o embaraço de seu pupilo, em seguida deitou-se na cama, chamando o cavaleiro de áries em seguida.

– Vamos Mu, não fique parado aí. – Shion sorriu convidativo e Mu obedeceu ao seu "pedido" andando logo em seguida em direção a cama, pegou o óleo deixado ali perto e sentou-se ao lado do corpo seminu do seu mestre, este o olhava com atenção, vendo-o abrir a tampa do vidrinho e derramar um pouco do óleo em sua mão, colocou o vidro no lugar e com a mão livre, afastou os fartos cabelos de Shion, que se encontravam espalhados sobre ele, derramando em seguida, lentamente, o líquido nas costas do seu mestre.

Shion suspirou levemente ao sentir os primeiros toques do seu pupilo, fazia tempo que não recebia uma massagem, e Mu, apesar de ter as mãos de ferreiro, sabia como toca-lo suavemente.

– Mestre, sem querer ser grosso, mas porque não pediu ao Dohko que fizesse isso? – Mu perguntou, com um certo medo de seu mestre achar que ele não queria estar ali.

Shion deu uma sonora gargalhada antes de responder. Sabia que o carneirinho não deixaria essa passar.

– Eu tenho duas razões para ter feito isso...ahhhh – Shion gemeu sentindo seu pupilo massagear a área do trapézio, fazendo-o sentir-se cada vez mais relaxado – o primeiro é que se eu pedisse ao Dohko para me fazer uma massagem, ele com certeza não sairia mais daqui.

Mu olhava seu mestre enquanto este respondia, sem parar de fazer os movimentos com as mãos, vez ou outra aplicando um pouco mais de pressão e soltando, fazendo-o gemer baixinho.

– E o segundo motivo é que...ahhhh, isso, isso mesmo Mu, aiii, é que eu queria passar um tempo a mais com você. – Mu riu diante daquela resposta, seu mestre estava dizendo que queria passar um tempo a mais com ele, sentiu-se feliz com isso.

Shion ergueu-se um pouco, forçando o seu pupilo a parar com a massagem, olhou-o e disse:

– Mu, porque vc não sobe em cima da cama, sente-se nas minhas pernas, digo, você vai ter mais apoio para fazer a massagem desse jeito. – Shion sorriu, completando a sua mini peça teatral, fazendo com que Mu concordasse. De vez em quando, shion agradecia aos deuses por ter o poder de persuasão tão eficaz.

Mu, obedecendo o seu mestre, subiu meio sem jeito em cima da cama, achava estranho aquela ideia, mas como partira de seu mestre, não contestou. Sentou-se sobre as coxas de Shion, sua intimidade quase encostando nas nádegas do seu mestre, embora Mu não quisesse pensar assim, pois tinha respeito e não queria passar a Shion, uma imagem pervertida de sua parte.

Logo, Mu voltou a fazer a massagem em seu mestre, arrancando suspiros e gemidos quando tocava nos músculos tensos.

– Mu, responda-me, você costuma fazer esse tipo de massagem em seu namorado? – Shion perguntou, curioso.

– Ah, não senhor, na verdade eu nem sabia que fazia isso direito. – Mu respondeu, achando graça de si mesmo por nunca ter pensado nisso.

– E Mu, você e o Shaka já tiveram intimidade juntos? Pergunto porque ele parece realmente representar bem o signo que protege. – Shion riu malicioso, fazendo Mu pensar um pouco antes de dar a resposta, aquilo já era um assunto constrangedor, tornando-se mais ainda pelo jeito em que seus corpos mantinham contato naquele momento. Mu evitou pensar demais e logo retrucou.

– Bom, nós já tivemos sim, algumas vezes. – Shion sentiu que o seu plano estava dando certo até ali, então, iria esquentar ainda mais a conversa, até que arrancasse o juízo do atual cavaleiro de áries.

– Mu, gostaria que você voltasse a massagear aqui, perto do meu pescoço – disse isso apontando para si.

– Sim, claro mestre. – Mu esticou-se um pouco para massagear a área, sentindo finalmente encostar-se nas nádegas do seu mestre, respirando fundo para não pensar bobagem e acabar arruinando o momento em que estava, amava servi-lo, mas se soubesse que ficaria desse jeito, teria recusado.

Tendo aquela área tensa massageada, Shion começou a gemer novamente, fazendo Mu suar frio, e para completar resolveu dar a cartada final, sabia que seu pupilo não resistiria ao ouvi-lo tocar no assunto tão explicitamente.

– Bom Mu, vendo vocês assim ahhh...eu me lembro das minhas primeiras vezes com o Dohko, foram um pouco frustradas...isso Mu... mas valeram a pena. Lembro-me muito bem quando eu fui tentar ser o ativo, sim, tentar, porque o libriano é cabeça dura...ahhhhh, vai Mu, aperta mais um pouco...isso, ahhh...

" Calma Mu, mantenha a calma, ele é seu mestre...você ama o Shaka, pare de pensar bobagens, tudo bem que ouvi-lo gemer assim só...para Mu, você não pode fazer isso...

Aiii...porque ele provoca desse jeito, tinha que ser um ariano, representa tão bem o signo...PARAA, ai, por Atena, eu tenho que parar com isso...mas ele é tão gostoso, o meu mestre...não, tá errado, você não deve pensar assim Mu de Áries...Áries...Shion...Shaka"

– Para...! – disse Mu, em seguida, ficou surpreso consigo mesmo por ter acabado de falar daquela maneira com seu mestre, mas ele sabia que era preciso, ele já estava completamente ereto e quase sem juízo, tinha que parar com aquilo imediatamente.


Já já postarei o segundo capítulo, já está escrito e esperando para sair. Espero que gostem...e que ninguém me mate.