Disclaimer: Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya) não me pertence e sim a Masami Kurumada e a Toei Animation, por isso, faço uso apenas para entretenimento.
Conteúdo YAOI/LEMON (relação amorosa e/ou sexual entre homens). Se não gosta, por favor, não leia. Se gosta... pode continuar numa boa :3
Já estava a duas horas encostado naquele pilar, esperando-o em frente a sua casa. Mais uma vez, seu italiano tinha se ausentado no início da noite e ainda não havia regressado. Sabia que ele tinha saído para se divertir em mais uma noitada com o cavaleiro de capricórnio, e que provavelmente só chegaria em casa ao nascer do sol, mesmo assim, Afrodite esperava na esperança de que Mascara da Morte não voltasse tão bêbado, e que eles pudessem fazer amor.
– Ai Mask, porque você demora tanto a voltar. – Dite suspirou, já estava cansado de admitir aquele tipo de relacionamento, "aberto" como dizia o italiano, pois se Dite quisesse ficar com ele, teria que aceitar essa condição. O pisciano, como amava muito aquele homem, acabou aceitando, mas agora que estava esperando a volta do seu amore, voltou a pensar naquela proposta.
"Eu não o impus nada, devia ter dito algo, oras, sou o cavaleiro de peixes, o mais belo de todo o santuário, não preciso me rebaixar aquele italiano desgraçado, mesmo assim, eu o amo mais que tudo, talvez seja por isso que ele tem esse efeito sobre mim. Eu, que sempre gostei de versatilidade, sendo um passivo convicto nessa relação, tendo que aceita-lo com outras pessoas e ele ainda faz isso..." – pensou Afrodite, indignado por sua falta de reação em relação a proposta de Mascara para manter um relacionamento com ele. Passou um certo tempo divagando sobre o assunto, até que lhe veio uma ideia a cabeça.
"Oras, já que o Mask me faz passar por tudo isso, vou fazer uma surpresa ao meu italiano, hoje, eu serei o ativo, e quero ver se ele conseguirá me impedir, se não, não me chamo Afrodite de Peixes..."- Afrodite, com um sorriso sádico, entrou em sua casa a procura do que usar no seu intento, sabia muito bem que o canceriano não ia ceder de boa vontade.
Em seus aposentos, abriu seu armário e começou a procurar alguns lenços que costumava usar no dia-a-dia, e pôs dois deles em cima do criado mudo ao lado da cama, depois abriu a gaveta do mesmo, pegando o lubrificante que usava nas noites de amor com seu dourado, colocando-o também em cima do móvel. A única coisa que podia fazer naquele momento, era esperar que Mascara da morte voltasse, se o fizesse a tempo, cairia em sua armadilha.
O pisciano sorriu, imaginando o seu plano prestes a se concretizar.
Após algum tempo, Afrodite sentiu o cosmo do seu amore, sabia que estava subindo as escadas da casa de aquário até a sua. Ainda achava engraçado, o fato de que mesmo passando a noite e até a madrugada com várias mulheres, Mask sempre voltava para o seu peixinho.
Foi então, a caminho do seu amore, encontrando-o a porta de seu templo, enquanto já tirava seus sapatos para passar por cima do tapete felpudo que ficava na sala.
Mask sabia que Dite odiava quando sujavam o seu tapete, e mesmo bêbado, não esquecia das regras de convívio em sua casa. Ergueu um pouco o olhar e viu seu peixinho encostado a porta dos seus aposentos, esperando-o voltar, como sempre fazia: "Eu nunca imaginei que poderiam ser minhas essas palavras, mas eu amo esse homem." – pensou Mask, antes de conduzir-se aos aposentos do pisciano, vendo-o entrar apressadamente, sem olhar para trás.
Entrando nos aposentos, Mask olhou para Afrodite, que já se encontrava sentado em sua cama, apontando com o dedo em direção ao banheiro, em um gesto que indicava a sua irritação, por ver seu amore chegar com cheiro de bebida e mulheres mais uma vez.
Mask entendeu o recado, e, logo soltou os sapatos perto da porta e caminhou em direção ao banheiro, pegando antes uma toalha que estava pendurada em um gancho na parede.
Tomou um banho rápido, saindo logo em seguida, enrolado na toalha usada para enxugar-se momentos atrás. Olhou para Afrodite ainda sentado na cama e finalmente proferiu as primeiras palavras:
– Agora posso falar com você Afrodite? – disse em tom de descaso.
– Isso depende... – respondeu Afrodite sem olhar para Mask, concentrado em um cachinho do próprio cabelo.
– Depende de quê, Amore? – Mask foi aproximando-se do seu peixinho, com uma expressão de falsa preocupação.
– Bom, depende de se você escovou os dentes antes de sair do banheiro. – Afrodite disse, agora olhando para Mask. Este segurou uma risada, antes de erguer o queixo do pisciano um pouco mais, inclinando-se e tocando-lhe os lábios com os seus levemente, respirando em seguida perto do rosto de Afrodite.
– Sente, Amore? Isso é creme dental, eu escovei os dentes sim. – Mask sussurrou e o beijou novamente, só um selinho.
– Ainda dá pra sentir o cheiro da bebida. – disse Dite, sério.
– Ora, eu fiz tudo o que podia para você não sentir. – Mask já estava sentindo-se irritado com o pouco caso que seu peixinho estava fazendo de si.
– Não, você não fez, poderia ter ficado em casa hoje, para variar. – Peixes ainda não estava satisfeito com a conduta do seu amado e tinha que faze-lo entender que estava machucado com essa situação.
Mask, já no fim de sua paciência, retrucou:
– Tudo bem, Afrodite, se não quiser fazer amor comigo hoje, eu não me importo, desço para minha casa e fica tudo resolvido.
O pisciano, sentindo que já passava dos limites, finalmente cedeu:
– Eu não disse isso, só queria que você pedisse perdão por me fazer esperar todo esse tempo.
– Hm, então era isso meu peixinho manhoso. – Mask ajoelhou-se, de modo a manter-se diante do seu amado, acariciou seu rosto, dando-lhe um beijo apaixonado. Parando o beijo depois de alguns instantes, Mask, olhou nos olhos do pisciano e disse:
– Me perdoa Amore, por te fazer esperar todo esse tempo.
Afrodite retribuiu-lhe com um sorriso sincero, pois por mais que estivesse irritado, o amava demais, e, ainda queria fazer-lhe uma surpresinha naquela noite. Puxou-lhe pelo pescoço, beijando-o novamente, este, ergueu-se um pouco, colocando assim o pisciano deitado na cama, subindo em cima dele e começando a fazer caricias ousadas.
Afrodite começou a arfar, não conseguia suportar um minuto calado, diante do prazer que sentia ao ser acariciado por seu amante. Fechou então os olhos e deixou-se levar pelos beijos, mordidas e chupões que recebia de seu amado. Tudo estava indo no caminho certo, até que Mask lhe deu dois dedos pra que chupasse. Dite, já sabendo o que aquilo queria dizer, segurou-lhe pelos braços e o fez parar com os beijos que já estavam sendo distribuídos pela sua virilha. O italiano, sem entender, olhou-o e disse:
– O que aconteceu Amore, está reconsiderando a ideia de me perdoar?
– Não é isso seu italiano safado, mas já que você fez o que fez, eu quero comandar a dança hoje a noite, se é que me entende? – Afrodite respondeu com cara de safado.
Inicialmente, o canceriano estranhou a posição do seu amado, mas como sabia que realmente o tinha entristecido com seus atos, resolveu então ceder, sentando-se na cama:
– Está bem Amore, faça o que quiser de mim essa noite. - Afrodite sabia que se Mascara da Morte soubesse dos seus planos, nunca teria dito essa frase, mas já que o havia feito, estava agora entregue nas mãos do peixinho, para que este fizesse o que bem entendesse. O pisciano sorriu levemente, enquanto virava-se e pegava no criado mudo, os lenços que havia deixado ali mais cedo.
– Muito bem Amorzinho, se é isso o que quer, então deite-se, porque eu vou lhe amarrar.
Mascara da Morte olhou incrédulo para o seu amante, mas já como estava na dança, então que fosse de acordo com os passos. Deitou-se então de barriga pra cima, erguendo os braços acima da cabeça, esperando que seu peixinho o amarrasse como havia dito.
Afrodite se pôs sentado no tronco de Mask, amarrando assim, seu amore na cabeceira da cama. Este, olhava-o ainda meio atordoado, mas cedia pois sabia que amava o seu peixinho querido. Olhou para Afrodite e disse com uma falsa expressão de medo:
– Não aperte muito, ouviu Dite, estou falando sério.
– Tudo bem Amore, não se preocupe com isso. – dizendo isso, terminou de amarra-lo a cama, tomando cuidado para não apertar demais e nem deixar frouxo, para que seu amado não fugisse. Sorria internamente, voltando a olhar Mask.
Peixes aproximou-se da virilha de Mask, já sentindo a ereção do seu amado, olhando-o fixamente nos olhos, puxou-lhe a toalha que usava e começou acariciar levemente o seu membro. Mask olhou Afrodite pensativo, e, logo disse:
– Amore, você não vai tirar a roupa? – Afrodite então parou os movimentos que fazia e constatou que ainda estava vestido. Olhou para Mask novamente:
– Muito bem observado Maskinha, não se preocupe, me livro das roupas. – dito isso, Dite retirou a túnica azul clara que estava usando, esticou um pouco as pernas e tirou também a cueca branca que vestia, sentindo o olhar devorador do italiano em si.
Sentando-se novamente em cima do seu amado, Dite começou a mexer seu quadril, excitando ainda mais a Mask, beijou-lhe os lábios demoradamente, parando apenas quando já estava sem ar:
– Amore, já estou arrependido de concordar em ser preso, não posso nem de tocar. – Mask disse, fingindo-se indignado.
– Mas maskinha, você não vai precisar usar as mãos, o que eu vou fazer hoje, será diferente.
– O que quer dizer com isso Afrodite? – Mask começou a ficar preocupado com aquilo, algo não lhe cheirava bem.
– Ahh... é só que... eu andei pensando em mudarmos um pouco os papéis.
– O quê? O que quer dizer com isso? – Mascara repetiu a pergunta, dessa vez começando a irritar-se.
– Calma Amore, não precisa se preocupar, apenas relaxe. – disse Afrodite, antes de começar uma sequencia de beijos pelo corpo do italiano, iniciando nos lábios, passando pelo pescoço, indo até o tórax e abdômen e passando a língua no membro rígido.
– Ahhh...- Câncer não conteve o gemido baixo, enquanto movimentava o quadril, incitando o outro a começar de verdade.
– Vai Amore, me chupa gostoso vai...- repetiu.
Afrodite, ouvindo o pedido do amado, ajeitou os cabelos e começou a chupar a glande, em seguido foi descendo pela extensão do membro, fazendo o moreno enlouquecer.
Mask, vendo Afrodite ajeitar os cabelos em alguns instantes, disse:
– Dite amore mio, me deixa segurar seus cabelos.
– Não precisa gostoso, eu me viro sozinho. – disse Dite, em seguida chupou intensamente o membro a sua frente, fazendo Mask delirar de prazer.
Afrodite, esticou-se e pegou o lubrificante que estava ao lado da cama, movimento este, observado pelo moreno preso a cama.
– Já vamos começar a melhor parte, Dite? – disse Mask, feliz por saber que logo estaria livre daquelas amarras e da tensão que sentia por já estar a tempo excitado sem alívio.
– Sim Amore, vamos começar a melhor parte. – disse o pisciano, convencido de que instantes depois, Mask iria começar a reclamar.
Dito isso, o peixinho pôs uma quantidade considerável de lubrificante nos dedos, e, para a surpresa de Mask que o observava, não levou-os a própria entrada.
Encaminhou seus dedos lambuzados, para entre as pernas do cavaleiro de câncer. Fazendo este arregalar os olhos de pavor e começar então o seu discurso tentando impedi-lo.
– Afrodite, pare agora com o que está fazendo, você enlouqueceu de vez?
– Não enlouqueci nada Amore, qual é o problema de eu te comer hoje? – disse Dite inocentemente.
– o problema é que eu não dou o cu, quem faz isso aqui é você, não está vendo que isso é uma brincadeira de muito mal gosto.- disse Mask indignado, já tentando se soltar dos lenços apertando os seus pulsos.
– Ora, e quem disse que não podemos tentar uma coisa nova? Além do mais, você vai gostar bobinho. – respondeu Dite, já brincando na entradinha do seu amado.
Sentindo aquela mão tocá-lo ali, Mascara começou a se debater e quase gritava com Afrodite.
– Porra, Dite, para com essa putaria, eu aqui de pau duro e você fica com palhaçada, me solta agora, eu vou te foder até você não conseguir sentar e se não quiser, eu volto para minha casa.
Afrodite, já cansado de ser gentil, prensou as pernas de Mask com as suas, fazendo-o parar de se debater.
– Mask, está com medo de quê? De levar por trás e gostar é? – disse provocativo.
– Deixe das suas brincadeiras, e eu quero que me solte daqui, ouviu Afrodite, AGORA! – Mask começou a puxar os braços na tentativa falha de soltar-se, e, vendo aquela cena, Afrodite levantou-se e em direção a porta, parando antes para falar:
– Tudo bem Mask, se não quer, eu não vou te obrigar, mas você não vai me comer hoje e eu também não deixo você ir para casa, espero que esteja confortável na posição que está, porque vai ficar desse jeito até que eu me compadeça de você, e acredite Maskinha, que Afrodite de Peixes não é conhecido como piedoso, com licença.
Afrodite saiu do quarto, deixando lá um perplexo cavaleiro de ouro, completamente nu e atordoado.
Well, acabei o primeiro capítulo. Amo shortfics e essa é a primeira fanfic da minha vida, espero que estejam gostando. Bjs
