As personagens do Harry Potter nao me pertecem.
Para a minha irmã que também adora Dramione. Love you kukuxumuxu.
Primeira história Dramione esperou que gostem, e deixem a vossa opinião. Beijos ***
Hermione Granger estava a sentir-se nua, apesar de se encontrar neste momento num vestido de seda verde-esmeralda.
O problema dela era a quantidade enorme de pele que se podia ver, o vestido mostrava as costas dela, desde a nuca até ao fundo das costas, na parte da frente, o vestido tapava-lhe os seios, mas uma fita prateada ia do pescoço dela até por baixo dos seus seios, realçando-os demasiados para o seu gosto, a mesma fita cruzava na barriga dela criando o efeito de uma saia, mas continuando a fazer parte do vestido.
'Realmente estou nua!' Hermione não conseguia deixar de pensar nisso, ela sentia saudades da sua mochila com os seus adorados livros a cobrir-lhe as suas costas.
- Hey, estás pronta? - Perguntou o Harry Potter, o seu melhor amigo. - O Kreacher disse-me que estavas linda, e gostava de poder partilhar a opinião dele.
- Só mais um minuto.
Hermione afastou-se do espelho, pegou na sua varinha e transfigurou o cabelo, criando um apanhado de lado, e expondo ainda mais pele. Depois aplicou uma maquilhagem pesada preta nos olhos, um truque que ela tinha apanhado no Witch Weekly uns dias antes do casamento do Bill. Depois ela aplicou o toque final, transfigurou a cor dos seus olhos de castanho para uma cor mais dourada, e o seu cabelo castanho passou a preto.
Olhou uma última vez no espelho e satisfeita com o resultado, Hermione pegou na sua mala de missangas que tinha sido transfigurada para uma mal verde escura de missangas prateadas, colocou dentro da mala a sua varinha e retirou a mascara prateada.
Saiu do quarto, e encontrou-se cara a cara com o Harry e o Ron. Ambos a sorrirem imenso para ela, o que a levou a duvidar ainda, mais do plano do Harry. Afinal ela é que é o cérebro do trio deles, logo deveria ser ela a criar os planos e eles a realizarem o que ela queria, não o contrário.
- Estás linda! - exclamou o Harry que estava a começar a ficar vermelho na nuca.
- Ela é linda - comentou o Ron, que ficava a olhar para ela. – Acho melhor ela ficar connosco, um daqueles imbecis é capaz de querer casar-se com ela.
- Ha ha. Que engraçadinho, achas mesmo que eu iria querer casar com um deles, nem por todos os galeões de Gringotts.
O Harry sorriu para ela, mas Hermione conseguiu notar uma certa apreensão no olhar dele. Apesar de ter sido a ideia dele, o Harry nunca teria imaginado que deveria mandar um dos seus amigos para a primeira linha de fogo nesta guerra, afinal esta guerra insensata era entre ele e o Voldemort, os seus amigos estavam apenas com ele porque ele precisava deles mais do que poderia admitir, e não para os mandar para uma morte certa.
Nesse momento o Kreacher apareceu.
- A Miss está pronta? – Perguntou o Kreacher, estendo a mão para ela lhe pegar.
- É agora ou nunca.
Hermione pegou na mão do elfo, sentindo-a quente e confortável, um ponto seguro enquanto desapareciam da tenda.
- Chegamos. – Afirmou o elfo. – Se precisar de mim, chame.
A Hermione não teve tempo de responder, que o elfo já tinha desaparecido. E agora ela não poderia recuar. Afastou-se do sitio onde o Krecher os tinha feito aparecer, era um salão de bailes, o salão de bailes da casa do seu maior inimigo, o Malfoy.
O plano era bastante simples, depois de muita investigação, e especialmente através da ajuda do Kreacher, conseguiram encontrar onde estava o medalhão do Salazar Slytherin. E que melhor sitio para esconder um medalhão desses do que na casa do Principe do Slytherin.
Quando descobriram isso dois dias atrás, tanto ela como os seus dois amigos quiseram vomitar devido a ironia, não iria ver-se livre dos Malfoy nem quando estavam a faltar ao sétimo ano deles em Hogwarts.
Mas como o Kreacher, infelizmente, é apenas um elfo, ele não conseguiu aceder ao cofre-forte que continha o medalhão, apenas alguem com uma varinha e conhecendo bastante bem os feitiços que existem neste mundo é que poderia quebrar o fecho. Ficando decidido que a Hermione seria a pessoa indicada para quebrar o fecho do cofre. Faltava a oportunidade de isso acontecer.
E foi nesse momento que o elfo decidiu apresentar-lhes a oportunidades deles. Iria haver um baile de mascaras na casa dos Malfoy no sábado a noite, uma maneira de reunir todos os Devoradores da Morte para a iniciação dos seus filhos. Sendo a mascara requerida pelas mulheres uma simples mascar prateada, com intricados pretos, como aquela que a Hermione tinha colocado na cara, depois de executar maravilhosamente um feitiço de fixação, e de protecção evitando assim que outras pessoas a não ser ela possam tirar-lhe a mascara.
Hermione olhou a sua volta, estava perfeitamente escondida atrás de uma das cortinas pretas, se ele tivesse cuidado com o sítio onde punha os pés conseguiria chegar a porta principal do salão, podendo escapar-se até ao escritório do Senhor Lucius Malfoy.
Quando estava quase a chegar a porta, ouviu uma pessoa clarear a garganta.
- Quer me conceder esta dança?
O corpo da Hermione gelou, quando reconheceu a voz de homem. Ela não podia ignorar, se fizesse isso seria suspeito. Por isso depois de alguns exercícios de respiração, ela virou-se para com o seu melhor sorriso. E tentando disfarçar a sua voz disse:
- Claro, senhor Malfoy.
- Pode chamar-me de Draco, o senhor Malfoy é o meu pai. – Disse o rapaz loiro.
Começaram a dançar, ela posicionou-se o mais afastando dele possível mas próxima o suficiente sem levantar suspeita sobre o seu desgosto em dançar com este loiro, egoísta, mimado e mal-educado. Ele colocou a sua mão no meio das costas dela. Nesse momento Hermione mordeu os lábios de modo a evitar um sorriso maldoso enquanto pensava que o Draco Malfoy estava a tocar na pele de uma filha de dois muggles, um sangue-de-lama como tantas vezes a tinha chamado.
Iniciaram a dança calmamente de modo a se adaptarem um ritmo, e depois começaram a dançar um pouco mais rapidamente, a um certo momento, ela sentiu a mão dele a deslocar-se para o fundo das costas dela, provocando calafrios em todo o seu corpo. Hermione que estivera a noite toda a evitar olhar para a cara dele, não consegui resistir nesse momento, e ficou deslocou o seu olhar para o dele, ficando a olhar para os seus olhos cinzentos.
Era a primeira vez que eles olhavam um para o outro nos olhos e de tão perto, e Hermione não consegui evitar pensar o quanto os olhos do Draco era tão bonitos. E nesse momento ela desejou poder estar a olhar para ele com os seus simples olhos castanhos. O Draco estava a sorrir para ela, mas depois ele olhou para as outras pessoas presentes na sala, e o sorriso desapareceu, deixando lugar a uma cara séria.
Nesse instante Hermione percebeu que o Draco actuava, tudo o que ele fazia era premeditado, e que ele era infeliz. Um sentimento de pena e compreensão encheu o coração da Hermione, ele pode ter sido mau com ela, mas ninguém merece viver na sua própria casa com medo e fingindo não sentir nada por aquilo que lhe acontece a sua volta.
Sem pensar, Hermione estendeu a mão que estava no ombro dele e tocou-lhe na cara. O Draco virou instantaneamente a cara para ela, e apesar de não voltar a sorrir, nem mostrar que o toque dela o estava a afectar, Hermione sabia que o estava a ajudar a perder, nem que seja momentaneamente, um peso enorme nos seus ombros.
Depois de dançarem várias danças juntos, Hermione decidiu que estava no momento de se afastar e de continuar com a sua missão. Despediu-se do Draco com um inclinar da sua cabeça. e dirigiu-se para as portas. Levou as mãos a cara para ter a certeza que ainda estava com a mascara na cara. Esperou uns momentos fora do corredor, para ver se alguém a tinha seguido ou pior reconhecido, mas felizmente ninguém saiu. Retirou os seus sapatos de salto alto, para evitar qualquer tipo de barulho, colocou-os dentro da mala de missangas. E dirigiu-se para a escadaria negra que se encontrava em frente as portas do salão.
Depois de seguir o mapa que o elfo lhe tinha desenhado indicando onde é que ela poderia encontrar a biblioteca, e associada a biblioteca o escritório do Lucius. Encontrou-a bastante rapidamente, sem se perder uma única vez.
Encontrou o cofre, onde o Kreacher disse que estava. Retirou a varinha da mala, e depois de colocar feitiços de silenciamento a volta da sala, prosseguiu a análise ao cofre. Hermione depressa percebeu que o encantamento usado era o do Sangue, sendo este aberto apenas utilizando sangue de um Malfoy. Arrumou o cofre e sentou-se no sofá de coiro preto bufando.
Deixou o seu olhar desviar-se para a janela, admirando a lua cheia, e tentando chegar a uma resolução para o seu novo problema.
A solução veio num momento inesperado, quando o Draco entrou na biblioteca.
O seu olhar inteiramente fixado no dela. Analisando todas as suas curvas, enquanto ela estava perdida nos seus pensamentos olhando para a Lua. Ele nunca pensou encontrar uma mulher que o fizesse desejar tanto tê-la, tocar-lhe, sorrir para ela e receber um sorriso de volta, poder abraça-la sem medo de a magoaram para o obrigarem a torturar sangues-de-lamas, protege-la. Olhando para ela, ele percebeu que esta guerra teria que acabar, e a pessoa a perder teria de ser o Senhor das Trevas.
Draco aproximou-se dela. Hermione sobressaltou quando sentiu alguém a sentar-se ao lado dela no sofá, puxou imediatamente da varinha, mas viu que era o Draco e sorriu para ele, recebendo um sorriso de volta. Sem perceber o que se estava a passar o Draco beijou-a, e involuntariamente, e graças aos céus, ela beijou-o de volta, saboreando cada momento. Quando a ponta da língua dele tocou nos lábios dela, Hermione respondeu com gemido.
As mãos dele estavam em todo o lado, no cabelo dela, a acariciar a cara dela, depois a mao dele tentou tirar a mascara. Mas ela afastou-o dela, esquecendo-se que ele não podia retirar-lhe a mascara.
Mas o Draco não queria saber, retirou a dele, revelando a sua cara, ela já não o via havia mais de quatro meses, e apesar de ele apresentar olheiras e cansaço, ele estava mais bonito que da última vez. Ouviram barulho no corredor.
O medo apoderou-se do corpo dela, instantaneamente, ela nem se tinha apercebido que o medo e o nervosismo se tinham dissipado na presença do Draco.
- Não sei quem és. Mas quando estiveres pronta vem ter comigo. – disse o Draco.
Beijou-a uma última vez, Hermione não queria separar-se dele. Mas tudo tem um fim. Quando os seus lábios se separaram, Hermione sentiu uma dor dilacerante no fundo das costas, ela consegui não emitir nenhum som, suportando a dor sem mostrar fraqueza. Durante todo o processo, Hermione sentia a mão do Draco no fundo das costas, e a voz dele a pedir desculpas ao ouvido dela. Finalmente a dor desapareceu, mas a mão dele não saiu do sítio, Draco ficou a olhar para os olhos dela.
- O teu cabelo parece mais encaracolado. E os teus olhos ficam castanhos-escuros, pareces-te com uma rapariga que adora bibliotecas de Hogwarts. – Comentou o Draco a sorrir.
Hermione tentou disfarçar o choque, os seus feitiços de transfiguração tinham desaparecidos quando começou a dor. Voltaram a ouvir barulho nos corredor, desta vez um grupo maior que o precedente. Draco beijou-a novamente, Hermione não conseguia resistir-lhe, quando ele se afastou e começou a dirigir-se para a porta, Hermione lembrou-se do cofre.
- Malfoy, espera. – Pediu-lhe.
Pegou-lhe na mão. E enterrou as unhas o mais fortemente que podia, até sentir o liquido quente, depois de ter a certeza que tinha o suficiente nos dedos, largou-o.
- Parece-me justo. Eu vou-te encontrar. – disse batendo ligeiramente no fundo das costas dela.
Foi o último comentário antes de ele sair pela porta. Hermione, espreitou porta fora, e reparou que ele ficava a fazer de vigia para ela.
Apressou-se a abrir o cofre. E chamou o Kreacher. Assim que o elfo apareceu, eles voltaram para a tenda, para juntos dos seus amigos.
Depois de relatar tudo o que se tinha passado, como tivera de dançar com o Malfoy, para manter as aparências, depois de cometer o erro de dizer que tinha gostado de dançar com ele e que a noite nem tinha sido muito má, apesar de se encontrar numa sala cheia de pessoas que adorariam tortura-la, Hermione limitou-se a confirmar que tinha o medalhão. Esperou que os amigos tivessem ido para a cama para ver o que o Draco que lhe tinha feito.
No fundo das costas podia notar-se vários pontinhos, Hermione percebeu imediatamente do que se tratava. Uma constelação. Draco.
