Uma viagem para Tókio pode revirar a alma de uma pessoa em apenas questão de dias. Kagome jamais pensaria encontrar alguém como InuYasha.

Trilogia Kag x Inu

Termos de Sedução

- Capítulo I: Primeiros contatos.

Kagome voltou correndo para o exótico e caro café onde almoçara, a esperança, a frustração e a preocupação tocando um concerto fora de sincronia por seus terminais nervosos.

Ela estava em Tókio há três dias. Dias bonitos e quentes, durante os quais gastara mais tempo se perdendo que visitando pontos turísticos, e nenhum deles a levara um passo mais perto de sua meta: O plano vir à Tókio, encontrar um homem sexy, ter um romance de uma semana e voltar para casa com a certeza de não ser a puritana fria que seu marido a acusara de ser uma loucura desde o começo.

Sua mãe não concordava com essa descrição de Kagome, é claro, e fora ela quem tivera a idéia inicialmente.

Também dera a Kagome a viagem com todas as despesas pagas para lá, junto com a carga de conselhos sobre melhorar sua auto-imagem e uma forte recomendação de que ela tivesse apenas um caso sem compromisso.

Vindo da mulher bastante conservadora e tímida que passara trinta anos casada com o mesmo homem, a sugestão teria sido hilária, se não fosse tão chocante.

Como não queria ferir os sentimentos de sua mãe, Kagome aceitara o conselho para auto-ajuda. Gastara cem dólares para que seu cabelo negro fosse devidamente penteado para a ocasião, outros trinta em um kit de "Dança do Ventre em uma Caixa", e várias noites usando as castanholas e truques incluídos para tentar entrar em contato com seu lado mais sensual.

Não tinha certeza do quanto isso adiantara, mas agora sabia como rebolar da melhor maneira. Também fora pela primeira vez a pedicura, isso em anos! E seus dedos do pé tinham uma ótima aparência dentro das sandálias.

Nada disso parecera ajudar em nada Kagome a parecer mais interessante ao sexo oposto do que seu marido a acusara.

Escancarando a porta do pequeno café, ela se lançou para dentro dele e bateu em uma parede.

Não se lembrava de uma parede ter estado em frente à entrada quando estivera ali antes.

Confusa, ela contemplou o fato estranho, quando a parede se moveu e duas mãos quentes pousaram em seus ombros.

Era uma pessoa.

– A senhorita está bem?

Ela levantou a cabeça e encontrou um par de olhos dourados em um rosto que os anjos invejariam. Nunca encontrara ninguém tão maravilhoso na vida. Até mesmo seu ex, Kouga era nada se comparado a ele.

Era um cara bonito, mas esse Adonis era pura maturidade masculina. Não que tivesse a aparência velha, era exatamente o contrário. Não deveria ter mais de Vinte e sete anos, mas havia uma quantidade de conhecimento sofisticado em seu olhar que ela duvidava que viesse a ter aos noventa anos.

– Eu sinto muito. Quero dizer, não tinha reparado...– disse ela.

– Você é de Tókio? – A voz sexy alcançou um local dentro dela que não fora tocado em dois anos de intimidade conjugal. Ela fez tudo o que podia para não se arrepiar.

– Não. Sou de Nagasaki...

As mãos dele apertavam seus ombros, mas ele não a afastou e ela não fez nenhum esforço para recuar.

– Você não precisa se desculpar.

– Eu não estava olhando para onde ia.

– Eu lhe agradeço por isso – ele sorriu, a implicação de suas palavras e a admiração masculina em seus olhos inconfundíveis.

Um vácuo invisível sugou todo o ar à sua volta, deixando-a com a cabeça leve e incapaz de responder a esse comentário galante.

– Você está com pressa? – ele perguntou.

– Se eu estou?

O sorriso dele se abriu, fazendo com que o seu ritmo cardíaco fosse para a estratosfera.

– Você entrou muito rápido pela porta.

– Oh, sim. Eu estou com pressa, isso é... Esqueci minha bolsa aqui mais cedo e não o notei até estar na estação de metrô esperando para comprar um bilhete! Você acredita nisso?– ela balbuciou. A expressão dele se tornou grave.

– Isso não é bom.

– Não. – Mas no momento ela não conseguia se lembrar por quê.

Alguém disse algo atrás dele e ele se voltou, as mãos caindo de seus ombros. Ele se desculpou por bloquear a saída e passou uma mão por sua cintura tão naturalmente quanto se eles tivessem se conhecido por anos e ele a usasse para afastá-la da porta.

Um casal passou por eles. A mulher, uma morena glamourosa que se parecia com a Top Model Kikyou, deu um olhar de especulação tingido de inveja enquanto passava. Considerando o fato de que ela era um bonito espécime, essa inveja surpreendeu Kagome.

Mas ela não se fixou no olhar estranho por muito tempo. Não poderia, não com a mão dele ainda presa à sua cintura.

Centelhas de excitação irradiavam de onde seus dedos repousavam nas costelas dela para o resto do corpo em uma reação elétrica que nunca vivenciara.

Ela havia lido sobre atração sexual instantânea, mas nunca a sentira e nada que encontrara em livros sequer chegava perto de comunicar às sensações que passavam por seus nervos naquele momento.

Ela mal podia respirar e isso era com certeza porque seu cérebro não estava funcionando direito.

Provavelmente era por isso que ela ainda não fizera nada em relação a pedir sua bolsa.

– Eu preciso de... – A voz dela diminuiu quando seus olhares se encontraram novamente.

– Eu vou perguntar sobre sua bolsa.

– Obrigada.

Ele a levou consigo, a mão firmemente em torno da sua cintura... E ela o deixou fazer. A possibilidade de que ele não sentisse a química sexual avassaladora dominando seus sentidos tentou se formar como um pensamento sólido em sua cabeça, mas ela o rejeitou.

Algo tão poderoso não podia ser unilateral. Ou podia?

O proprietário, um homem baixo e bastante gordo, com um ar simpático pegou a bolsa de Kagome com um grande sorriso de japonês volúvel quando seu companheiro perguntou pelo objeto.

Entregando-lhe a bolsa rosa e preta, um pouco maior que uma carteira, ele aconselhou:

– Deveria ter mais cuidado.– balançou a cabeça. – O que teria acontecido se eu não a tivesse visto na cadeira, eu não posso nem imaginar.

– Com certeza já teria desaparecido a essa altura – o homem ao seu lado replicou.

Ela lhe deu um olhar de soslaio, perguntando-se se ele pensava que ela era algum tipo de idiota por esquecer-se dela, mas sua expressão era séria, e não julgadora.

– Eu não guardo meu passaporte, nem a maior parte do dinheiro nela – disse ela, para se defender. – Somente alguns dólares, minha carteira de motorista para a identificação e um cartão de crédito.

– Olhe para ver se está tudo aí. Myouga pode ter encontrado sua bolsa depois de outra pessoa.

Ela assentiu com a cabeça e passou rapidamente em revista o seu conteúdo. Não estava preocupada com a maquiagem e outros objetos femininos que só

Começara a levar após sua chegada à Tókio, mas nada disso pareceu ter sido mexido também.

Olhou para o dono do café e sorriu.

– Está tudo aqui.

Ele assentiu, estufando o peito.

– Eu a vi logo depois de você ter se levantado de sua mesa e a coloquei atrás do meu balcão.

– Obrigada. – Pegou algum dinheiro para dar a Myouga em agradecimento, mas ele o recusou com a mão.

– Não, senhorita... É um prazer ajudar uma mulher bonita.

Ela riu, balançando a cabeça com seu exagero tipicamente Japonês.

– Bem, obrigada de qualquer jeito.

– Você não acredita nele?

– Que é um prazer ajudar? Eu não duvido disso. Ele parece um homem muito bom. – E sorriu novamente para o proprietário. – O senhor realmente me salvou de muitos problemas. Obrigada.

– Ah, então é a parte sobre a sua beleza em que não acredita? – seu cavaleiro errante perguntou, implicando com ela.

Ela deu de ombros, a sensação do braço dele passando por seu torso enquanto o fazia temporariamente desconectando as sinapses nervosas que conectavam seu cérebro à sua boca, de maneira que precisou se lembrar do que ele perguntara antes de poder lhe responder.

– Eu não sou exatamente uma Miss, mas poucas mulheres são.

Será que ela estava querendo elogios? InuYasha recuou um pouco e deixou que seu olhar viajasse vagarosamente por seu corpo, dos pés à cabeça.

– Eu não me importaria em vê-la em um vestido de baile. É parte do concurso, não?

Ele passou dedo pelo queixo, observando-a com olhos de especialista.

– Ou talvez em um maiô...

– O quê?

InuYasha quase riu alto com a expressão cômica de descrença no rosto adorável da mulher.

Não o fez, é claro. Ela já parecia pronta a fugir. A timidez irradiava dela e um raro instinto protetor rugiu na dianteira de sua consciência como uma onda de tempestade quebrando sobre a proa de um barco.

– Eu tenho certeza de que isso pode ser corrigido se você a convidar para almoçar. Leve-a a algum lugar bem elegante e ela poderá se vestir para você. Então, talvez amanhã, convide-a para ir a algum lugar fora da cidade, algum lugar bom para nadar.

A sugestão direta de Myouga levou os pensamentos sensuais de InuYasha a ponto de ebulição.

O vestido sexy de verão revelava o tipo de curvas que povoavam suas fantasias noturnas. O pensamento de vê-la em um biquíni minúsculo enquanto nadassem era suficiente para fazer com que suas calças ficassem extremamente justas em alguns

lugares.

– Mas eu... Isso não é necessário. Você não deveria...– Ela parecia se estrangular na própria língua, tentando fazer as palavras saírem.

– Velhote, você a está embaraçando. – advertiu ao homem mais velho.

– Não seja estúpido – Ela o repreendeu.

O mais antigo amigo de seu pai emitiu um som de desagrado.

– Rapaz, eu o estou ajudando aqui. Você não está vendo? Quando eu era jovem, jamais precisaria de que um velhote sugerisse que eu chamasse uma moça tão bonita para sair. Pode perguntar ao seu pai.

Antes que InuYasha pudesse replicar, ela estava saindo de perto dele, se afastando, um sorriso falso no rosto.

– É melhor eu ir andando.

– Você tem algum plano? – Ele foi em sua direção, engolindo a pequena distância que ela colocara entre seus corpos.

Ansioso por tal intimidade de um modo que o chocou.

– Você vai se encontrar com alguém?

– Bem... Não – ela admitiu, os castanhos bem abertos. – Eu não tenho planos específicos, mas gostaria de ir até a torre central de Tókio. Se encontrá-la for tão difícil quanto achar a Capela Sistina, em Roma, eu provavelmente me perderei de novo. Você pensa que seria impossível, não é? Quero dizer, aposto que qualquer um em Roma

sabe onde está, mas eu já consegui pegar o ônibus errado duas vezes.

Ela começou a se dirigir novamente à porta, uma expressão de sofrimento no rosto.

– Se eu não for agora, não conseguirei chegar antes que eles parem de oferecer visitas guiadas.

Ele se adiantou e pegou seu braço antes que ela pudesse bater na mesa ocupada logo atrás.

– Cuidado!

Kagome olhou para trás, viu a mesa e voltou o olhar novamente para ele, enrubescendo.

– Eu não vi… Oh, obrigada.

Ele passou as mãos por suas costas, sem compreender a necessidade que tinha de tocá-la, apesar de querer alimentar esse desejo.

– Você quer ir à torre?

– Sim – Ela suspirou, o rubor em suas faces se intensificando. – Há tanto que eu quero ver, mas tenho levado horas todos os dias para encontrar os lugares. Eu espero não estar parecendo uma idiota.

– É uma grande cidade. Perder-se por aqui é fácil.

– Eu aposto que você nunca se perde.

– Claro que não.

Ele deu uma risada maliciosa.

– Mas eu tenho a vantagem de conhecer a cidade bastante bem, apesar de não viver aqui.

Esperou para ver se ela aproveitaria a deixa e lhe perguntaria o caminho para a Torre Central, ou melhor, pedisse a ele que a mostrasse.

– Eu poderia viver aqui por vários anos e ainda assim me perder, eu acho. Kouga dizia que eu podia dar uma volta no banheiro e esquecer em que direção ir quando tivesse que sair.

– Quem é Kouga?

A idéia de outro homem em sua vida o contrariou mais do que deveria, considerando que nem mesmo sabia seu nome.

– Meu ex-marido.

– Ah. Um homem tolo o suficiente para deixá-la ir embora não deve ter opiniões de que valha a pena se lembrar.

Ela sorriu e balançou a cabeça como o fizera antes, quando Myouga dissera que era bonita.

– Minha mãe diz a mesma coisa.

– Ela é uma mulher inteligente.

– Sim. Ela não se perderia tentando achar as maiores atrações de Tókio. Pensou que seria bom que eu fizesse uma excursão. – Franziu as sobrancelhas, escurecendo as linhas doces de seu rosto. – Talvez eu devesse ter feito isso.

– Eu acho que não. Se você tivesse vindo com um grupo, eu não a teria encontrado.

– Oh... – Ela o fitou como se tentasse compreender suas palavras.

Passou um tempo em que os dois se fitavam.

– Eu a levarei à Torre.

Os olhos de Kagome se acenderam e ficaram confusos ao olhar para Myouga.

– Mas...

– Está bem,senhorita. Esse é InuYasha Taisho. É um bom homem. Eu conheço seu pai desde que éramos meninos e jogávamos no mesmo time de futebol. Ele vem freqüentemente a Tókio a negócios e visita esse velhote aqui.

Ela não parecia totalmente tranqüila.

– Eu não disse que me perdia para que você se oferecesse para me levar – deixou escapar.

– Mas por que não? Você não tem astúcia, menina?– perguntou Myouga, parecendo escandalizado e divertido ao mesmo tempo, enquanto seus olhos diziam

a InuYasha que aquela mulher era alguém especial.

Este já o havia descoberto sozinho.

– Eu não teria oferecido se não quisesse levá-la.

– Você tem certeza de que tem tempo? – perguntou ela.

– Não tenho compromissos hoje. Isso não é normal para mim. Deve ser apura sorte!

Ela o fitou por vários segundos, mordendo o lábio inferior, os olhos nebulosos de incerteza.

Ele esperava, não querendo pressioná-la, mas sabendo que se ela o recusasse, ele provavelmente faria o impossível para descobrir onde se hospedava e arquitetar outro encontro.

Nunca sentira essa compulsão de estar com uma mulher e, se gostava dela, não estava nem um pouco satisfeito com o pouco controle que sentia sobre seus próprios desejos.

Também havia uma pequena parte dele, o homem cínico que fora criado na abundância e que esperava que todos tentassem se aproveitar dele, que se perguntava se alguma mulher poderia ser tão sincera quanto esta parecia ser.

Não permitiu que nenhuma dessas emoções conflitantes lhe transparecesse no rosto, no entanto. Com um pequeno suspiro, ela colocou a mão no pequeno espaço entre eles.

– Meu nome é Kagome Higurashi e eu lhe seria muito grata se você pudesse me ajudar a encontrar a Torre Central de Tókio sem me perder novamente.

Cedendo à excitação que sentia desde que ela se jogara em seus braços da primeira vez, ele puxou o corpo de Kagome de encontro ao dele e inclinou-se

para beijar suas faces. A pele dela era macia e tinha o perfume de flores de primavera e sol quente.

Ela ficou suspensa em seus braços, sem fazer força alguma para ser liberada, os lábios abertos como se esperando por um beijo muito mais íntimo; foi preciso

fazer uso de todo o seu autocontrole para não beijá-la.

– Prazer em conhecê-la, Kagome.

oOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOo

Kagome não conseguia juntar duas sílabas para lhe responder depois de ele quase a ter beijado.

Bem, ele a beijara, mas não na boca. Quem diria que lábios tocando bochechas podiam causar reações tão inquietantes em lugares femininos?

Ainda bem que seu vestido era de tecido opaco, ou a dolorosa tensão de seus mamilos seria mais que um pequeno desconforto físico. Seria totalmente embaraçosa.

Kagome se concentrou em controlar sua reação física enquanto InuYasha se despedia do dono do café.

O fato de ele manter a sua mão na dela enquanto a levava para fora do restaurante não ajudou em nada.

InuYasha parou ao lado de um carro negro, baixo e rente ao chão. Era um tipo de carro esporte que parecia caro e também pequeno demais para um homem tão alto.

Após inclinar-se sobre ela, porém, para prender seu cinto de segurança no assento de passageiros, fazendo com que ela respirasse como um corredor de maratona em sua última milha, ele não teve problemas em deslizar para o assento do

motorista.

Diferentemente do trajeto de táxi do aeroporto até o hotel, quando ela passara o tempo todo, preocupada com a proximidade dos outros carros; ela quase não notava o tráfego.

Estava ocupada demais com cada detalhe dele. Não podia acreditar que estava ali, com ele, não somente porque era virtualmente um estranho, mas porque era o tipo de homem que fazia as mulheres desmaiarem.

Ele virou o rosto e sorriu para ela.

– Você está me observando.

– Você não gosta disso?

– Que uma mulher bonita olhe para mim? Você está falando com um machista hipócrita aqui – sorriu maliciosamente.

– Claro que gosto, mesmo se isso torna difícil dirigir. Se eu não gosto que me observem dirigindo? Você olhando para mim me desvia a atenção de onde ela deveria estar. Coloca pensamentos em minha cabeça que não estão relacionados aos outros carros na estrada.

– O que, por exemplo? – ela perguntou, antes de ter uma revelação súbita sobre o que ele queria dizer e desejar ter mantido a boca fechada.

Ela podia sentir o rosto flamejar enquanto o riso dele encheu o carro.

– Você quer realmente que eu responda a essa pergunta?

– Uh… não.

Sua expressão era toda confiante, sexy e masculina.

– Talvez possamos discutir isso no jantar essa noite.

– Você quer jantar comigo? .

– Claro que sim.

Bom. Ela gostava disso. O calor lhe envolveu o coração e desceu para sua barriga ao pensar no que ele gostaria de discutir com ela.

– Eu gostaria muito.

oOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOo

Ele a levou para um restaurante chique, exatamente como seu amigo sugerira. Isso dava a ela uma desculpa para usar o vestido rubi ridiculamente caro que sua mãe a convencera a comprar uma semana antes de voar para Tókio.

Batia no meio de suas coxas, o que não era o comprimento normal de suas roupas, mas o olhar de admiração masculina escancarada em seus olhos quando ela entrou no hall do hotel fez com que se alegrasse por ter sido tão ousada.

Vinte minutos mais tarde, porém, à mesa de uma sala de jantar exclusiva do hotel, ela precisava se esforçar para não se remexer, pois o tecido apertado mal cobria suas partes importantes quando ela se sentava.

O fato de suas coxas, agora nuas, estarem cobertas pela toalha da mesa nada fazia para diminuir seu desconforto, porque a expressão nos olhos de InuYasha dizia que ele sabia como ela estava e que tinha visão de raios-X para ver o que

estava por baixo da toalha.

Ele se comportara assim o dia inteiro, excitando-a e lembrando-lhe de sua sensualidade feminina. As horas que passaram na Torre foram incríveis. Não somente ele a levara para lá sem se perder, mas oferecera-lhe uma excursão individual por vários lugares.

Mostrando um conhecimento inesperado da história que a apaixonou.

– Você está fazendo isso de novo,Kagome.

– Fazendo o quê?

– Me observando.

Ela parou e enrubesceu, embaraçada.

Era verdade.

Ele estava tão lindo em seu terno que parecia algum tipo de magnata – não um sujeito que encontrara no café do amigo do pai.

– Eu não posso evitar – admitiu.

Ele sorriu, provocando coisas loucas no coração dela enquanto suas coxas que pareciam tão expostas estremeciam.

– Você é muito direta.

– Porque eu admito que gosto de olhar para você?– Ela não tinha a sofisticação para jogar jogos de sedução da maneira que seu ex-marido fizera e que InuYasha estava tão claramente esperando.

– Você não finge ser difícil. Eu gosto disso.

– Eu não sou muito boa em jogar.

– Eu não acredito. – A piscadela maliciosa em seus olhos claros fez com que ela soubesse exatamente ao que ele se referia e que isso nada tinha a ver com jogos psicológicos.

– Você tem razão. Eu sei jogar algumas coisas. – Sorriu maliciosamente enquanto os olhos dourados de InuYasha se aqueciam de desejo.

– Eu fico satisfeito em ouvir isso.

oOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOo

Olá meus lindinhos???

Tudu bem?

Eu quero muito que sim!

EU estou aki com mais um projeto, esperando como sempre pela aprovação de vocês! O que acham? Continuo?

Tah na mão de vcs!

Não pretendo demorar muito com essa fic, já que já tenho um futuro para ela. Terá somente três capítulos e nada mais!

Na próxima semana deve sair finalmente o último capítulo de Gato e Rato. Enton non se preocupem com as atualizações. Tendo rumo, ela não vai demorar ok?

Bjinhus meus amores! Espero que gostem, pois tem muito carinho empenhado!

Xaaaau!!!!!