Firewhisky Advice
Por Little0bird
Traduzida por Serena Bluemoon
Tradução autorizada pela autora!
Disclaimer: A Autora, Little0bird, não possui Harry Potter, apenas o plot desta fanfiction. A tradutora, Serena Bluemoon, não possui nem o plot, nem Harry Potter, apenas o trabalho de traduzir. Nenhuma das supracitadas ganha qualquer coisa além de satisfação pessoal e comentários.
Avisos:
1) Vou tentar manter a maioria das traduções dos livros, mas uma coisa ou outra eu vou manter no original. Qualquer dúvida quanto aos termos originais, só perguntar.
2) Vou manter os títulos dos capítulos no original, por que gosto mais deles assim. Se quiserem que eu comece a traduzi-los, é só pedir.
3) Nomes mantidos no original, por que é o tipo de coisa que não se traduz. Não souber quem é pelo nome original, só perguntar.
4) Essa fic tem várias partes que não dependem, necessariamente, da outra. Se quiser manter a ordem, esta se encontra no meu perfil.
5) As datas das atualizações podem ser vistas na planilha cujo link está no meu perfil. Ainda assim, avisarei a data de atualização ao final de cada capítulo.
Espero que gostem, e comentem.
Capítulo Um
Wrong Dryer Setting
Ginny descartou outro par de jeans, jogando-o junto aos outros que estavam no chão. Talvez aquela saia, no fundo do armário, que não usava há meses. Era completamente fora de moda, mas nesse ritmo ela ia ter que ir trabalhar de pijama. Mais nada servia. Não, disse a si mesma, eu me recuso a usar essa saia. É horrível. Ela achava que estava bêbada quando a comprou. Suspirando, Ginny tirou seu último par de jeans do armário. Espero que esse sirva. Eu preciso mesmo conversar com Harry sobre como secar as roupas. Ginny prendeu a respiração e tentou fechar o zíper. Sem sorte. Apertando os dentes, se deitou no pé da cama desfeita e respirou fundo, conseguindo fechar o zíper. Sentindo que o botão ia se soltar e voar no olho de alguém se respirasse fundo, Ginny caminhou cuidadosamente até a cozinha. Ela não entendia como podia ter engordado tanto desde que parou de jogar, na primavera passada. Ela nem estava mais comendo muito no café da manhã. Só torrada.
Harry estava no fogão, usando o avental dela. Ginny prendeu o riso de zombaria. Sua mãe tinha lhe dado esse avental há uns dois anos. Era muito rosa e florido. O que era o motivo de Ginny não usar a maldita coisa.
- 'Dia. – ele disse, sem se virar.
- 'Dia. – ela respondeu e torceu o nariz para o mingau no fogão.
- O quê? Eu achei que você gostasse de mingau. – um pouco de desânimo apareceu na voz de Harry. Pelas últimas semanas, todas as vezes que ele fazia o café da manhã, Ginny torcia o nariz para tudo o que ele fazia.
- Eu gosto. Só não... Hoje... – falou. Harry ergueu os olhos ao ouvir seu tom de voz.
- Você está bem? – perguntou, analisando-a. – Está um pouco verde. – ele estudou seu rosto um pouco mais. – Na verdade, você está com a aparência de Ron depois do funeral de Fred, quando ele bebeu meia garrafa de uísque de fogo. – o estômago de Ginny começou a se rebelar.
- Não mencione uísque de fogo, certo? – pediu de modo enjoado. Harry deu de ombros e lhe passou um prato de torradas.
- Coma isso, pelo menos. E não discuta, mocinha, ou eu vou...
- Vai o quê?
- Falar com sua mãe. – Harry ameaçou. Ginny estremeceu. Isso significava almoçar com Molly. Almoçar com sua mãe significava mais comida do que Ginny conseguia comer. Não que a comida dela não fosse boa, mas há uma quantia que alguém consegue comer em uma única refeição.
Ginny terminou suas torradas e pegou seu agasalho. Harry ergueu os olhos do Profeta e a lembrou de que iam jantar com Ron e Hermione aquela noite. Ginny assentiu e usou o floo para ir trabalhar. Fez uma nota mental de sair mais cedo para almoçar e comprar um jeans. O que ela tinha conseguido colocar aquela manhã podia não agüentar um jantar.
Ginny caminhou apressadamente pela calçada, as mãos enterradas nos bolsos do seu agasalho. Não tinha muito tempo. Abriu a porta de uma loja Trouxa e apressadamente pegou um par de jeans do seu tamanho. Ginny estava prestes a pagar e ir embora, mas decidiu prová-los antes. Podia já sair o usando.
Encontrou um provador livre e tirou seu jeans com um suspiro. Respirou de verdade pela primeira vez desde que se arrumara aquela manhã. Remexendo-se para tirar o jeans, colocou o novo e tentou – e falhou em – fechá-lo. Ginny olhou com horror para o zíper. Sentiu as lágrimas em seus olhos e, para sua surpresa, começou a chorar. Pegou sua varinha e conjurou um lenço. Analisou o jeans desconfiadamente. Esse par, definitivamente, não tinha encolhido na secadora. Brevemente considerou usar um feitiço para alargar seu jeans, mas desde que estava dentro de uma loja Trouxa, ela não queria se arriscar.
Ginny apertou os dentes em aborrecimento e colocou seu jeans novamente, deixando o zíper e os botões pra lá, e marchou até a prateleira que tinha os jeans que tinha gostado. Soltando o ar com força pelo nariz, Ginny pegou um par um número maior e voltou para o provador. Arrancou seu jeans e colocou o novo no lugar. Olhou-se no espelho.
- Pelo menos consigo abotoar esse. – falou para si mesma. Saiu do provador, seu jeans antigo em mãos. – Por favor, moça? – Ginny chamou a atenção da balconista.
- Sim?
- Eu posso sair usando esse? – Ginny pegou uma parte do tecido da sua nova calça entre os dedos.
- Claro. – a balconista notou o jeans em suas mãos. – Algo errado com o antigo, eh?
- Er... Acho que sim. – Ginny brincou com a cintura do seu jeans antigo. Pagou a balconista e saiu da loja.
Encontrando um beco deserto, Ginny aparatou de volta ao Beco Diagonal. Olhou o relógio e fez uma careta para a hora. Correu até a loja de brincadeiras. George e Ron geralmente mantinham comida no apartamento em cima da loja em caso de emergências. Correu pela porta, que arrotou para anunciar sua chegada. Soava suspeitosamente como Charlie, depois de ter bebido uma garrafa de cerveja amanteigada em um gole só. Ron estava sentado atrás do balcão da frente, distraidamente mastigando a ponta de uma pena, um livro de couro enorme em sua frente. Ginny foi até o balcão, já que Ron ainda não tinha erguido os olhos.
- Gravou o Charlie na festa de aniversário do papai ano passado? – perguntou casualmente. Ron pulou.
- Hah? Oh, Gin, é só você.
- Nossa, obrigada. – Ginny respondeu secamente. – Olha, Ron, eu não tenho muito tempo, e eu vou te ver hoje à noite de qualquer maneira, mas eu sei que você tem comida em algum lugar. – apontou para a horrível cortina roxa, que levava para o cômodo dos fundos e para as escadas que levavam ao apartamento. – Por favor? Pela sua irmã favorita? – Ginny usou sua melhor expressão de cachorrinho sem dono.
- Isso não funciona comigo, Gin. – Ron bufou. Mas murmurou – Accio – e um sanduíche pousou cuidadosamente na frente de Ginny. – Além do mais, você é minha única irmã.
- Obrigada, Ron. Eu realmente aprecio isso. – Ron finalmente notou o amontoado sob o braço.
- Ginny? Esses são seus jeans?
Ginny suspirou impacientemente.
- Sim. – respondeu curtamente. – Harry fez algo com a secadora. – Ron pareceu divertido. Se havia algo que ele não fazia era lavar a roupa. Inevitavelmente, ele tinha colocaria uma meia vermelha com as roupas brancas e Hermione e ele usariam rosa até Hermione e Molly acharem um jeito de arrumar tudo. – Obrigada pelo sanduíche, Ron.
- A qualquer hora.
- Te vejo depois. – com isso, Ginny foi até a porta, girou os olhos para o arroto e se encaminhou para o escritório do Profeta.
Harry estava esperando por Ginny quando ela chegou em casa.
- Você está atrasada! – falou, quando ela passou correndo por si e entrou no banheiro.
- Eu sei! Eu tive que entrevistar o chefe do departamento de Jogos e Esportes sobre a Copa Mundial e acabou indo até mais tarde! – reclamou. – Aquele maldito homem fala! Eu acho que ele gosta do som da própria voz. Tem menos entre as orelhas do que Ludo Bagman, e esse idiota era sortudo por ter poeiras!
Harry se escorou na batente da porta para observar Ginny trocar de roupas. Ela pegou um vestido e o passou pela cabeça. Uma série de pequenos botões adornada o tecido da altura do umbigo até o pescoço. Ela teve problemas em fechar os botões em frente seus seios. Conseguiu abotoá-los, mas havia alguns abertos. De novo, sentiu as lágrimas cutucarem seus olhos.
- Que diabos você fez com as minhas roupas?
- O quê? Nada!
- Deve ter feito! Nada serve mais. É você quem tem lavado a roupa ultimamente.
- Ginny, eu juro que eu não fiz nada com elas! Não pode colocar um feitiço para aumentar? O vestido.
- Posso, mas já estamos atrasados, e eu não posso fazer enquanto o estou usando, e se eu errar... – agora, Ginny tinha se feito chorar. Harry estava verdadeiramente alarmado. Ginny não era do tipo emocional.
Passando um lenço a Ginny, pegou o agasalho que ela, às vezes, usava com o vestido.
- Ginny, relaxa. São só o Ron e Hermione. – Harry lhe passou o agasalho. Ginny fungou algumas vezes e passou o agasalho pela cabeça.
- Eu não sei o que está acontecendo comigo ultimamente.
- Tudo bem. Você tem estado sob bastante estresse no trabalho. Não tem problema, querida.
Ginny suspirou e assentiu.
- Certo. Vamos.
Ron acabou se provando um ótimo cozinheiro. Quase tão bom quanto Molly. Frequentemente ele brincava que essa era a única coisa que ele era melhor que Hermione. A noite foi agradável o bastante, os quatros sentados no apartamento de Ron e Hermione, conversando amenidades. Ginny se encolheu no sofá ao lado de Harry, sua cabeça no ombro dele. Piscou sonolentamente, se perguntando por que estava tão cansada. Não era nem nove da noite. Piscou mais algumas vezes, e dormiu com o som dos murmúrios de Harry, Ron e Hermione.
- O que está errado com Ginny? – Ron notou quando ela dormiu.
- Ela tem estado ocupada no trabalho essas últimas semanas. – Harry falou.
- Ela fez algo estranho hoje. – Ron contou. Harry apenas ergueu uma sobrancelha em questionamento. – Ela foi até a loja, toda apressada, implorou por um sanduíche e foi embora. Essa não é a parte estranha. – ele acrescentou apressadamente. – Ela estava carregando o jeans. Estava usando um novo. Falou um monte de besteira sobre você ter feito algo com eles na secadora.
- Hm. Ela me acusou disso, antes de virmos para cá.
- Maluca. – Ron balançou a cabeça. Hermione acompanhou a conversa como um torcedor em um jogo de tênis. Ela tinha suas suspeitas, mas não ia verbalizá-las. Não agora. Duvidava que sequer Ginny soubesse o que estava acontecendo.
- Harry, leve Ginny para casa. Nos vemos no domingo? – ele assentiu, gentilmente chacoalhando Ginny para acordá-la e, segurando-a contra si, aparatou para o apartamento deles.
- Eu dormi? – ela murmurou, ainda meio adormecida.
- Sim.
- M'desculpa.
- Não tem problema. – sonolentamente, Ginny tirou suas roupas e colocou o pijama. Escovou os dentes e se enterrou na cama aquecida. Esperou que o dia seguinte fosse melhor. Tinha de ser melhor que hoje.
Na manhã seguinte, Ginny acordou com o estômago revolto. Ugh, o que ela tinha comido na noite anterior? Mentalmente, listou o que tinha jantado com Ron e Hermione. Torta de carne e vegetais, salada, sopa, torta de caramelo (só um pouquinho, por que suas roupas estavam ficando apertadas). Pulou para fora da cama subitamente e correu para dentro do banheiro, quase trombando com Harry no processo — que estava escovando os dentes. Ginny mal conseguiu chegar ao vaso sanitário, onde vomitou.
- Isso é atraente. – Harry afirmou em um tom suave. Ginny lhe lançou um olhar venenoso, até que ele lhe passou uma toalha de rosto úmida e um copo de água. – Eu vou fazer um pouco de chá e torradas, certo?
Harry saiu do banheiro e foi para a cozinha, onde encheu o bule e colocou algumas fatias de pão na torradeira Trouxa. Enquanto esperava a água ferver, se encostou ao balcão e olhou para o calendário que Ginny mantinha na parede. Algo estava faltando. O pequeno X vermelho que Ginny colocava no canto das datas que ela... Bem, Harry realmente não queria pensar nisso. Tirando o calendário da parede, distraidamente o folheou de volta até dezembro. Sim, lá estava o pequeno X no segundo dia de dezembro, mas não estava em janeiro e hoje era o terceiro dia de fevereiro. Talvez Ginny estivesse muito ocupada para colocar a marca no calendário, mas Harry não achava isso. Ele era o primeiro a admitir que seu conhecimento na biologia feminina era bastante falho, mas até ele sabia o que aquele X perdido podia significar.
Harry deixou o calendário na mesa e colocou a água quente sobre as folhas no bule. Ginny entrou na cozinha, parecendo um pouco abatida. Cambaleando até a mesa, ela se serviu uma xícara de chá e pegou o calendário.
- O que isso está fazendo aqui? – Harry decidiu ser honesto e lhe contar suas suspeitas. Da maneira mais indireta que conseguisse.
- Erm... Gin? Notou algo faltando? Em janeiro? – os olhos de Ginny se cerraram, enquanto examinava a folha de janeiro. Lentamente, voltou as folhas até setembro e de volta até janeiro. Quando ela notou exatamente o que estava faltando em janeiro, ficou ainda mais pálida.
Ginny não achava que era possível ficar mais enjoada, mas estava enganada.
- Os Trouxas não têm um exame para esse tipo de coisa? – perguntou.
- Acho que sim. Mas você acha que eles funcionam em bruxas?
- Espero que sim... Não quero ir ao St. Mungus a não ser que eu precise.
Harry foi para a rua e correu até a farmácia mais próxima do apartamento. Correu para dentro do estabelecimento e encontrou várias opções. Gaahh! Não tinha tempo para isso. Pegou uma caixinha de cada marca e andou até o balcão, e praticamente jogou o dinheiro Trouxa na pobre mulher que estava no caixa. Ela aceitou o pagamento apressadamente, tendo visto essa cena se desdobrar muitas vezes antes.
Harry correu escada acima, se jogando pela porta da frente.
- Aqui. – ofegou, passando o saco de papel para Ginny.
Ela pegou uma caixinha e a examinou com confusão.
- O que eu faço com isso?
- Você acha que eu sei?
- Você morou com Trouxas. – ela o lembrou.
- É, mas testes de gravidez não era um assunto que discutíamos no jantar. – Harry pegou outra caixinha e a examinou. – Oh, aqui, diz que as instruções estão dentro. Viu? – ele indicou o pequeno texto na lateral. Ginny abriu a caixa e com uma expressão alarmada em seu rosto, começou a ler.
- Eu tenho que fazer o quê? – examinou a caixa com desconfiança. Com um suspiro pesado, Ginny caminhou até o banheiro com Harry atrás de si. Ginny não tinha percebido que Harry a estava seguindo até ter começado a fechar a porta do banheiro. – Pode esperar aí fora? Eu não consigo... Não na sua frente! – Harry quase não conseguiu conter a vontade de girar os olhos e a lembrar de que tinha acabado de vê-la vomitando, então vê-la urinar em um palito não era grande coisa. Sem falar nada, ele se sentou na beirada da cama desfeita. E esperou.
Nervosamente, Ginny abriu a caixa do teste.
- Se recomponha, Weasley. – murmurou para si mesma. – Não é grande coisa. – quando Ginny terminou o teste, o equilibrou na borda da banheira, observando o visor para ver se apareceria um ou duas linhas. – Ah, maldição... – e começou a chorar.
Harry abriu a porta do banheiro para encontrar Ginny sentada na borda da banheira, chorando. Não conseguiu pensar em nada para fazer, além de pegá-la no colo e carregá-la até a poltrona do quarto. Deixou que ela chorasse e esfregou suas costas, murmurando coisas sem sentido até que ela se acalmasse. Quando ela parou de chorar, Harry afastou o cabelo de seu rosto. Segurou seu queixo e a fez olhá-lo.
- Gin? Seria tão ruim? – perguntou, pousando uma mão no estômago dela, já imaginando uma garotinha com o cabelo de Ginny e seus olhos.
- Não. Suponho que não. É só que... – mordeu o lábio. – Só queria mais tempo, apenas isso... – falou nostalgicamente.
- Mais tempo? Gin, estamos juntos há, o quê? Quase sete anos? – Harry estava um pouco confuso.
- Não isso. É só que... – ergueu os olhos arregalados. – Eu não me sinto crescida. Às vezes, eu ainda me sinto como aquela garota de quinze anos que você beijou no Salão Comunal da Grifinória. Quero dizer, nós estamos prontos para um bebê?
Harry a olhou pensativamente.
- Estamos criando Teddy há seis anos. – falou. – Não deve ser tão diferente.
Ginny bufou.
- É, mas isso – falou, colocando a mão sobre a de Harry. – Isso é o dia todo, todos os dias, a ponto de que iremos pagar George para cuidar do bebê só para termos algumas horas de paz e silêncio. Nós só ficamos com Teddy nos finais de semana, e algumas semanas do verão. – Harry não disse nada. Sabia que ela estava certa. – Devíamos ir confirmar, sabe... – Ginny interrompeu os pensamentos de Harry.
- Quê? Oh, sim.
- Vou mais tarde, hoje.
- Então, vamos assumir que seja isso mesmo... Quando contamos aos outros? – mesmo que ele e Ginny estivessem casados há alguns anos, Harry não tinha certeza de que os irmãos dela tinham se permitido notar o fato de que eles dividiam uma cama.
- Quando o pestinha receber a carta de Hogwarts?
- Me parece um plano. – Harry riu.
Harry enviou uma coruja para o Ministério, dizendo que precisava ficar em casa já que Ginny não estava se sentindo bem, sendo deliberadamente vago. As pessoas do Ministério podiam ser terrivelmente fofoqueiras, e ele não queria que muita coisa fosse feita pública. Também mandou uma coruja para o Profeta, avisando que Ginny estava com uma gripe, mas que ela enviaria sua matéria mais tarde. Ginny usou o floo para ir para o St. Mungo's, 'só para ter certeza', ela disse.
Ela voltou perto da hora do almoço.
- Aquelas coisas funcionam em bruxas, afinal. Oito de setembro. – foi tudo o que ela disse depois de se jogar no sofá. – Quando isso aconteceu? – perguntou. Mentalmente, Harry se lembrou de todas as vezes que ele e Ginny tinham transado nos dois últimos meses, tentando se lembrar se teve alguma vez que tinham se esquecido de se proteger. Então, se lembrou...
- O jogo Puddlemere/Tutshill te lembra algo? – perguntou quietamente. A boca de Ginny se abriu.
- A banheira? – ela perguntou fracamente.
- Garota esperta, acertou de primeira. – nenhum dos dois disse nada por um tempo. – Sabe, acho que vamos precisar de um lugar maior. – Harry afirmou em tom de conversa.
- Você acha?
- Não teremos espaço o bastante para Teddy e o bebê naquele quarto pequeno.
- É uma pena que tenhamos que deixar o mural. – Ginny disse tristemente. Teddy amava o mural e todas as histórias de Remus que o acompanhava.
- Não se preocupe; vou pedir para Dean fazer outro na casa nova.
- Uau. Então, isso realmente está acontecendo, não é? Nós vamos ser... Pais. – Ginny testou a palavra.
- É... É quase uma pena que Snape não está por perto para ensinar Poção ou Defesa. Pobre homem... Mais pequenos Weasley e Potter para fazê-lo se sentir no inferno. – Harry sorriu, pensando com um pouco de tristeza no homem que lhe salvara a vida. – Você percebeu que, em onze anos, vamos colocar esse pequeno no trem? Espero não chorar...
- Eu também. É totalmente vergonhoso ter seu pai choramingando como um primeiranista.
Continua...
N/T: E chegamos a mais uma fic longa. Esta fic é composta por dez capítulos. (:
Em regra, as atualizações serão uma por semana, mas como eu vou entrar em hiatus no meio de dezembro, para não deixar vocês sem dois ou três últimos capítulos por 8 semanas, algumas vezes teremos duas atualizações por semana. Fiquem de olho.
Próxima atualização: 02/11.
A tradução do título do capítulo é: configuração errada da secadora.
Obrigada e até semana que vem.
