Nota: Todos os personagens de cavaleiros do zodíaco pertencem a Masami Kurumada e não a mim.

(...) O Pensamento do personagem fica entre parênteses.

Nota2: Esse fic eu fiz para uma amiga minha que gosta muito do Saga, a personagem Juliane, representa ela.

Conflitos Internos De Uma Paixão

Capitulo1: Um Novo Ambiente

Era inverno na Grécia, as temperaturas estavam amenas e de repente uma leve chuva começara a cair, molhando as roupas de uma bela moça de cabelos avermelhados que estava voltando do colégio onde lecionava literatura. Aquele tempo tinha a pegado de surpresa, não tinha levado nenhum guarda-chuva para se proteger daquelas gotas finas e geladas que caiam daquele céu nublado.

Chegando em casa se deparou com seu pai, que demonstrava uma certa preocupação em seu semblante, percebeu que boa coisa não era, um temor lhe invadiu a mente, sua mãe não estava bem, por causa de uma gripe que pegara enquanto trabalhava no jardim do santuário na semana passada, durante um frio horrendo que fazia naquele dia.

- O que aconteceu com a mamãe? – Juliane perguntou preocupada.

- Ela piorou filha, o médico teve a pouco aqui e disse que sua mãe está com pneumonia, precisa três meses de repouso, porque com a idade dela, tem que se cuidar – O senhor de idade falou e sentou-se no sofá.

A filha nem esperou o pai, falar de novo sobre o estado que sua querida mãe se encontrava, correu até a escadaria e subiu rápido aqueles doze degraus, que levavam a um corredor, logo na primeira porta a direita, adentrou no dormitório.

- Mãe, como você está? – Juliane se aproximou da cama e sentou-se na mesma.

- Filha, que bom que já chegou em casa, preciso conversar com você – A mulher aparentemente cansada pegou na mão de sua herdeira.

- O que aconteceu? – (Será que algo relacionado ao santuário?).

- Querida, preciso que você vá me substituir lá no santuário. Só por três meses, até eu melhorar.

- E com quem deixo meus alunos? Eu tenho que arrumar alguém para ficar me substituindo – Falou preocupada.

- Não se preocupe, sua prima vai ficar em seu lugar, pois ela somente leciona de noite e você de manhã – A velha senhora deixou a filha mais aliviada em relação a isto.

- Que bom que você me lembrou dela, depois falarei com a Mistikeli – (Apesar de trabalharmos no mesmo colégio e sermos primas, faz dois meses que não converso com ela, depois passarei em sua casa).

- Tem outra coisa, escrevi uma carta para o Mestre Ares explicando minha ausência e disse nesta que mandaria alguém de confiança, provavelmente minha filha. Você vai ser serva do Grande Mestre.

- Aquele homem, que você vivia falando aqui em casa que não prestava? Que andava com as servas mais novas e depois as descartava como lixo e as que insistissem eram mandadas embora – Questionou temendo a confirmação de sua suspeita.

- Sim, exatamente. Quero que você tome cuidado, somente sirva ele, porém seja esperta e não caia nas armadilhas dele, se este tentar algo contigo, fuja e volte imediatamente para casa. Quando o Mestre fica interessado em alguém, não larga fácil, até conseguir seu objetivo, já vi Ares iludir várias moças. Não quero lhe ver sofrendo, se isso acontecer vou me sentir culpada.

- Vou precisar dormir lá no santuário? – (Se esse sujeito tentar algo comigo, não sei o que faço).

- Vai sim, durante esse tempo que lhe falei antes, acho que amanhã você já terá a permissão para entrar no santuário –(Tomara que Athena proteja minha Juli).

- Como partirei amanhã, terei que ir daqui a pouco falar com minha prima, com licença mãe.

E assim, a moça saiu do quarto, desceu a escadaria e se dirigiu até a porta de saída, indo em direção a casa de sua prima que morava a uma quadra de distância de sua moradia, por sorte a chuva tinha cessado, para dar lugar a um vento frio.

Algum tempo depois chegando na residência de sua parenta, a encontrou sentada na mesa corrigindo algumas provas. Aproximou-se de Mistikeli, sentou-se na sua frente, fazendo que essa parasse com sua atividade e prestasse atenção, no assunto que a levou lá. Após um certo tempo explicando sua situação, sua prima aceitou substitui-la e lhe desejou sorte.

No dia seguinte, a garota de madeixas avermelhadas, já estava a caminho do santuário, trazendo consigo sua pequena maleta, onde guardava somente o necessário para poder passar aqueles meses. Chegando no portão principal vigiado por três guardas, fora barrada por eles, que pediram seus documentos e logo olharam em um caderno, para conferir se a jovem poderia subir. Não demoraram muito, para mandá-la entrar, subiu as enormes e quase intermináveis escadarias, passando pelo lado de fora das casas dos cavaleiros de ouro, até que se deparou com a décima terceira casa, aonde o Grande Mestre morava, adentrou num corredor e avistou quatro guardas, que impediram sua passagem.

- O que você quer? – Um guarda alto e gordo perguntou rispidamente, a analisando dos pés a cabeça.

- Vim falar com o Grande Mestre Ares, estou aqui para substituir minha mãe, que é serva dele – Respondeu friamente.

- Você se chama Juliane? Se for, o mestre lhe aguarda – Sorriu maliciosamente – (Mais uma para a coleção de conquistas de Ares).

- Sou eu mesma, posso entrar no salão ou está difícil? – A moça olhou furiosa para seu inquisidor.

- Claro que pode – O homem rude abriu a porta.

A donzela adentrou no enorme salão, deu alguns passos, quando a porta fechou atrás de si, foi caminhando e admirando a riqueza e requinte do lugar, que possuía uma bela decoração. Quando de repente alguém usando uma máscara se aproxima dela.

- Você é a filha da senhora Giliane, minha serva há dez anos? – (Como essa mulher tem um corpo bonito).

- Sim, sou eu, me chamo Juliane. Você deve ser o Grande Mestre – A moça fez uma reverência.

- Venha comigo, lhe mostrarei seu quarto - (Há, há, há, há, há, carne nova no pedaço).

A moça o seguiu, passaram por três corredores longos, até que adentraram num quarto à esquerda da cozinha.

- Esse vai ser seu quarto, ajeite suas coisas no guarda-roupa e pegue uma roupa de banho que está naquela cômoda à esquerda cama, estarei lhe esperando nas termas. Não é difícil de achar, fica na quarta porta a direita, é só pegar esse corredor – (Eu tenho que ir com calma, vou me fingir de bonzinho, quando ela menos esperar, vai ser tarde demais) – Virou-se de costas e fora caminhando até as termas.

Juliane fechou a porta, arrumou suas coisas, aproximou-se da cômoda, abriu a gaveta e de lá tirou um biquíni vermelho, o analisou com cuidado, reparou que tinha um decote um tanto ousado. O colocou, se olhou no espelho e logo saiu, indo em direção ao local que o mestre pedira para ela ir. Aquilo soava um tanto estranho, nunca ouvira sua mãe comentar que tinha colocado uma roupa de banho e acompanhado Ares nas termas. Finalmente chegara ao tal lugar, abriu a porta e entrou.

- Venha, entre, a água está ótima – O rapaz analisava o corpo bem moldado da jovem.

- Tudo bem, por que o senhor está de máscara? – Entrou na água quente, e uniu-se a ele.

- Não gosto que olhem meu rosto. Agora chega de perguntas e lave as minhas costas – (Tenho que ser cuidadoso).

- Como quiser Ares – A donzela pegou uma pequena esponja que ele a deu, e começou a esfregar as musculosas costas de seu patrão, deu uma breve olhada para baixo e percebeu que este estava nu, ficou ruborizada. Minutos depois, saga saiu da água e se vestiu com seu quimono.

- Agora pode ir arrumar o meu quarto, quero tudo bem limpo e organizado – Saiu do ambiente de sauna.

Duas semanas se passaram e a jovem estava gostando de trabalhar lá, nem dava de acreditar que aquele homem era o mesmo que sua mãe descrevera para ela. Será que ele estivera todo esse tempo, fingindo ser alguém que não é. Por mais que quisesse admitir, o mestre agora tinha seu respeito, confiava nele.

Continua....................................