Título: Enigma do Príncipe
Autora: Débora Isaacs
Shipper: Harry x Draco
Gênero: Romance/Drama
Sinopse: Na luta contra o Lorde das Trevas, Harry e Severus, com a ajuda dos Malfoy, Sirius e Lupin descobrem que seus caminhos estão mais unidos do que imaginam. HPxDM, LMxSS, SBxRL.
Disclaimer: Harry Potter e seus personagens são propriedade de J.K Rowling, Warner Bros. e Cia. Esta fanfiction não possui fins lucrativos.
Considerações:
● Essa fic, apesar do nome, não está totalmente relacionada com a trama do sexto livro. Fala-se, sim, sobre horcruxes, mas não da forma como foi abordada pela J.K. Rowling.
● Se vocês virem algo de familiar com algum livro de Dan Brown, não estranhem. O Código Da Vinci foi uma grande inspiração para a criação dessa fic.
● Harry já é adulto e formado. Como James e Lily até então estão vivos. Ele não tem as preocupações do Harry que nós conhemos. O Voldy, por enquanto não quer a cabeça dele, só mais pra frente.
● Desconsiderem tudo o que vocês conhecem sobre HP. Essa fic é uma viagem incrível, pode acreditar (olha a ironia).
● É slash, portanto, se você não gosta ou se sente ofendido, por favor, NÃO LEIA!
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Capítulo 1
Correu com todas as forças que sua perna dolorida lhe permitia, havia tropeçado nas escadas em sua fuga desesperada e provavelmente torcera o tornozelo. Quem conhecesse Albus Dumbledore, diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Horgwarts, saberia que, mesmo em idade avançada, ele não era homem de fugir, muito pelo contrário, sempre enfrentou o que quer que fosse de cabeça erguida. Mas nesse momento ele precisava manter uma boa distância do seu agressor para manter-se vivo tempo o suficiente para fazer o que era necessário.
Hogwarts, com todas as suas barreiras de proteção, era um dos lugares mais seguros da Grã-Bretanha e para alguém conseguir entrar era necessário a permissão de uma pessoa de dentro da escola. Quem era a pessoa que permitira a entrada do estranho, o diretor não fazia idéia. Havia levado um grande susto quando aquela figura entrara em seu escritório e começara a persegui-lo. Era época de férias escolares e os únicos que permaneciam no castelo nesse período, além dele próprio, eram o zelador Sr. Filch e o guardião das chaves do castelo Rubeus Hagrid, os quais ele tinha acima de qualquer suspeita.
Um feitiço passou rente à sua orelha esquerda e tudo o que pôde fazer foi apressar o passo, estava sem varinha desde que fora atacado e poupava a energia que um feitiço realizado sem varinha consumiria, pois precisaria dela mais tarde. Estava ferido e desarmado e sabia que seu fim estava próximo, era só uma questão de tempo até ser alcançado.
Dumbledore levantou uma tapeçaria e tomou a escada que havia logo atrás, galgando-a rapidamente, mas esquecendo-se, para a sua infelicidade, que tal escada possuía um degrau faltante e não pôde evitar que seu pé afundasse no local, deixando-o preso. O ancião tentou soltar-se, mas quanto mais se movia mais preso ficava. Viu com certa apreensão a figura encapuzada passado pela tapeçaria. Além do capuz, uma máscara escondia seu rosto por completo, mas notava-se pelo seu porte que era um homem e a voz fria que se ouviu confirmou isso.
- O grande Dumbledore perencendo de maneira tão lamentável. Onde estão seus lambe-botas agora, meu velho?
Dumbledore não respondeu, a dor em sua perna já lastimada se acentuando por estar presa.
- Olha, velhote, eu só vou perguntar uma vez. Onde está a profecia? – o homem disse erguendo a varinha.
- Profecia? Está procurando no lugar errado, meu caro, profecias costumam ficar no Ministério da M...
- Crucio! – bradou o encapuzado. Dumbledore evitou a muito custo debater-se enquanto sentia como se mil agulhas perfurassem cada canto do seu corpo – Estou perdendo a paciência, velho – disse suspendendo a maldição –, onde ela está? Sei que você sabe.
Dumbledore soltou um risinho dolorido.
- Pensei ter ouvido você dizer que perguntaria só uma vez.
- Crucio! CRUCIO!
O corpo do diretor se contorceu estirado sobre os degraus. Poderia aguentar a Maldição uma primeira vez, mas uma segunda e terceira juntas eram demais para seu corpo debilitado pela velhice. Mas ele precisava resistir, só mais um pouco, pois pela impaciência demonstrada pelo outro, sabia que não adiantava enrolá-lo por muito tempo.
- Foi Tom que o enviou aqui? Por que ele mesmo não veio?
- Não sei de que Tom fala. O Lord das Trevas, há muito, renunciou às sua origens trouxas inclusive ao seu nome. E, respondendo à sua pergunta, o Lord está ocupado com assuntos mais sérios do que lidar com um velhote pirado como você. Mas o que interessa agora é onde a porcaria profecia está.
- Bem, se a profecia é uma porcaria e o seu Lord está ocupado demais para se encarregar dela enviando seus subalternos é sinal de que ela não é tão importante assim – replicou Dumbledore com um tom levemente irônico.
- Cruc...
- Espere! – disse Dumbledore ofegante – Está bem – suspirou, alongar isso não adiantaria nada -, eu direi.
O homem riu.
- Incrível o que o medo da dor faz. Devo confessar que você é mais resistente do que a sua amiguinha. Mas sabe como são mulheres: frágeis e inúteis. Por isso eu não pensei duas vezes antes de descartá-la.
O diretor fechou os olhos com pesar, isso significava que Minerva estava morta.
- Agora, desembuche!
Dumbledore respirou fundo antes de começar a falar. Ele sabia que colocaria em risco a vida de pessoas que estimava muito, mas era necessária e ela estavm de acordo com isso, de qualquer jeito
- A profecia encontra-se em Godric's Hollow, onde moram James e Lily Potter.
Me perdoe, Harry, mas isso foi necessário.
O homem mascarado aproximou-se mais dele.
- Você me foi muito útil, velhote. No entanto, você compreende que eu não posso simplesmente deixá-lo vivo, correndo o risco de falar mais do que devia, não é mesmo? – falou com voz suave – Mas é claro que eu vou lhe conceder uma morte indolor e rápida, como um grande bruxo merece – riu zombeteiro – E mais, faço questão que você veja o rosto do homem que o derrotou, Dumbledore.
Com um movimento da varinha do homem, sua máscara desaparecera, dando lugar a um rosto bastante familiar ao ancião, que sustentava uma expressão de choque e traição, ao reconhecer aquela face. Agora estava claro o porquê de o outro ter entrado tão facilmente em Hogwarts. Ele próprio não teria pensado duas vezes antes de deixá-lo entrar.
- Você...?
O outro nada disse, apenas sorriu.
E antes que pudesse pronunciar a maldição letal, Dumbledore conseguiu realizar um feitiço sem varinha e não-verbal que garantiria que o segredo que tanto tentou manter icógnito não se perdesse para sempre.
Ostendere ad prince
- Avada Kedavra!
- x -
O gramado dos jardins de Hogwarts farfalhava suavemente sob seus pés enquanto atravessava-o em direção aos portões. Arrancar a informação do velho havia sido mais fácil do que imaginava. Agora sabia onde a profecia estava e seu Lorde ficaria feliz e orgulhoso dele.
Ao pensar nisso lembrou-se de avisá-lo, então tirou do bolso da capa um pingente relicário de ouro. Abriu-o e em seu interior notava-se um pequeno espelho e, após sussurrar algumas palavras, pôde-se ver no espelho um rosto de aparência reptiliana, com fendas no lugar das narinas e malignos olhos vermelhos.
- Espero que tenha boas notícias - disse com uma voz fria que mais parecia um sibilo.
- Sim, Milorde - o homem respondeu excitado - Sei onde está a profecia. Dumbledore não conseguiu resistir aos meus métodos persuavivos - ele disse com um sorriso malicioso.
Voldemort pareceu ligeiramente impressionado.
- Então ele deu a você a localização da profecia? Como tem certeza de que essa informação é segura? Talvez seja melhor trazer o velho até mim para que eu possa usar Legiminência e saber se está mentindo ou não.
- Bom, Milorde... não será possível levá-lo aí, porque eu... bem, ele está morto - disse o homem com visível temor - Em todo caso - apressou-se em dizer –, antes de ir atrás do diretor eu fui até McGonagall e ela disse exatamente o mesmo que ele. Se fosse mentira, alguma hora eles iam se contradizer, não é mesmo?
Voldemort mirou-o em silêncio com os olhos estreitos por longos minutos.
- E onde está a profecia?
O encapuzado atordoou-se com a pergunta, pois estava esperando uma repreensão do Lorde.
- Godric's Hollow. Na casa dos Potter.
- E eu posso saber o que ainda faz parado aí?
Ainda mais atordoado, o homem quase deixou o pingente cair.
- É que eu queria lhe contar antes, Milorde.
- Pois já contou. Agora vá atrás da profecia. E esteja avisado: eu espero que esta informação seja verdadeira, porque se não for... você sofrerá as consequências. E não poupe a ninguém, se for necessário matar quem se puser em seu caminho, assim o faça.
- S-sim, Milorde.
Voldemort encerrou a conexão e logo depois o bruxo guardou o pingente e desaparatou assim que se viu fora do terreno da escola.
N/A: Oi, gente! Esse é um capítulo experimental que eu postei pra saber a opinião de vocês e dependendo, eu posso continuar ou não essa fic (eu espero que sim, então muitas reviews aí hein u_u).
Por que o Dumby dedurou os Potter? Quem era esse misterioso encapuzado que o Dumby conhecia e que o traiu desse jeito? Que segredo tão secreto é esse? Ah, isso vocês só vão saber se me convencerem a continuar lala lala lala u_u
Tradução do feitiço: Revele-se ao príncipe.
E realmente não sei se essa tradução está totalmente correta, mas eu juro que eu pesquisei com afinco então, se alguém tiver uma tradução melhor para o latin, por favor me avisem.
