Preso em uma Rede

Tradução da Fic "Atrapado en una Red"

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Autoria: Anasazi

Tradução: Inna Puchkin Ievitich


Nota Inicial da Tradutora: A publicação da presente tradução de "Atrapado en una Red" ainda está no aguardo da autorização expressa de sua autora. Porém, considerando a sua demora em responder o pedido encaminhado, resolvi adiantar a publicação da versão em português sem o seu prévio consentimento, esclarecendo ao leitor que a presente tradução poderá ser retirada do ar a qualquer momento, caso este seja o desejo de sua autora.

Enquanto a confirmação do pedido de autorização não chega, eu continuarei publicando os capítulos traduzidos normalmente.


Lembrete: Fiz a opção de não 'traduzir' os nomes próprios para o português, como o fez Lia Wyler (tradutora da série Harry Potter para o nosso idioma). Para os menos familiarizados com os nomes próprios em inglês, segue abaixo a relação daqueles que aparecem neste capítulo, com seus equivalentes em português, de acordo com os livros.

Gryffindor(s) – Grifinória, Grifinórios(as).

Slytherin(s) – Sonserina, Sonserinos(as).

Buckbeak – Bicuço.

Dean Thomas – Dino Thomas.

Seamus Finnegan – Simas Finnegan.

Millicent (Bulstrode) – Emília Bulstrode.

N.E.W.T (Nastily Exhausting Wizarding Test) – NIEM (Níveis Incrivelmente Exaustivos em Magia).


Capítulo 1

A Poção

Segunda-Feira, 27 de Outubro.

Era um dia deliciosamente ensolarado e morno para a escola de bruxaria e magia Hogwarts. Contudo, Harry quase não podia lembrar disso enquanto secava o suor da testa com a manga de sua camisa.

Era sua última aula do dia e, por casualidade, a que mais detestava. A aula de Poções era, depois de tudo, ensinada por Severus Snape, um homem alto, pálido, com cabelo gordurento que chegava-lhe até os ombros, e um nariz retorcido. Enfim, não era o homem mais lindo do mundo. No entanto, comparado com a acidez de sua personalidade, o físico de Snape era quase o de um Mr. Universo.

- Potter, supõe-se que a poção seja laranja... não uma repugnante cor verde. - Snape disse com malícia, ao tempo em que inspecionava o conteúdo do caldeirão de Harry.

- Sim, senhor. - Harry murmurou, baixando sua cabeça até o papel no qual estava escrevendo, esperando que Snape não se desse conta da imensa vontade que tinha de que seu sapato conhecesse o traseiro de seu professor.

- Senhor Weasley, sugiro que apague esse sorriso de seu rosto. Sua poção não se vê muito melhor. - Snape voltou sua cabeça para o ruivo sentado ao lado de Harry. Era nada mais nada menos que Ron Weasley, um dos melhores amigos que Harry tivera, desde que os três tomaram o Hogwarts Express há quase sete anos.

- Sim, senhor. - Ron respondeu, olhando Harry de soslaio. Tão logo Snape deu a volta para ir atormentar Neville, Ron aproximou-se de Harry e sussurrou:

- Eu não estava rindo. Eu estava me retorcendo. Essa coisa cheira pior que a merda de Buckbeak.

- Este maldito calor não está ajudando. - Harry respondeu, enquanto passava a mão pelo cabelo, que, devido a umidade, estava mais estático que nunca. De resto, cumpre dizer que a ação foi em vão.

Harry sentia-se um pouco claustrofóbico. Considerando o fato de que a sala de aula de Poções estava localizada em um dos túneis mais profundos de Hogwarts, de que não houvesse janelas, de que compartilhavam a aula com os Slytherins, e de que o fedor que vinha dos caldeirões estava se fazendo cada vez pior, qualquer um ficaria louco.

- Está bem, Harry? Se sente mal? Você está um pouco pálido. - Ron sussurrou, enquanto adicionava essência de Belladonna à sua poção.

- Sim. - Harry respondeu, soando como um mentiroso até para os seus próprios ouvidos.

Inesperadamente, uma estridente voz ouviu-se às costas de Ron, dizendo "Acaso Harry Potter está enfermo?".

Tanto Harry como Ron deram a volta para ver um pequeno elfo doméstico, com olhos verdes do tamanho de bolas de tênis, fitando Harry com preocupação.

- Dobby, está louco? O que está fazendo aqui? - Ron sussurrou, olhando Snape por sobre seu ombro, o qual ainda estava gritando com Neville por não esperar 15 minutos antes de acrescentar o pó de lavanda.

- Dobby esteve aqui durante toda a aula, Wheezy senhor. Dobby está incumbido de limpar o salão depois que Harry e seu Wheezy se forem. - Dobby respondeu, ainda olhando Harry com preocupação.

- O que você quer, Dobby? - Harry perguntou rapidamente.

- Ouvi que Harry Potter se sentia mal. Está enfermo, senhor? - Dobby perguntou.

Seamus Finnegan, que estava na mesa ao lado de Ron, com seu companheiro Dean, olhou por sobre seu ombro. Quando viu Dobby, por pouco derrama sua essência de Belladonna sobre Dean.

Harry, não querendo chamar a atenção de todo mundo (e, sobretudo, a de Snape), respondeu rapidamente, dizendo:

- Tenho calor. Isso é tudo. Não se preocupe. Agora vá.

A preocupação desapareceu do rosto de Dobby, como por arte da magia, sendo substituída por um sorriso carinhoso.

- Acaso Harry Potter deseja um pouco de suco de abóbora? - o elfo perguntou.

Antes que Harry pudesse responder com um "não", Dobby estalou seus dedos e um grande copo de suco frio de abóbora apareceu na mesa que Harry e Ron dividiam. Ron rapidamente escondeu-o atrás de seu caldeirão, antes que alguém mais pudesse ver o copo.

Para Harry importava mais o que pudesse acontecer a Dobby se Snape o encontrasse, do que pudesse se passar com ele caso Snape visse o copo.

- Bem. Obrigado. Agora, ADEUS!

Estalando uma vez mais seus pequenos dedos, Dobby desapareceu do recinto com um grande sorriso, deixando Harry e Ron olhando a parede de pedra.

- Há algo interessante na parede, senhor Potter? Talvez, algo que queira compartilhar conosco... - a fria voz de Snape fez com que a atenção de Harry e de Ron voltasse à poção, que estava sendo preparada diante deles. Snape estava sentado atrás de sua mesa, seus braços cruzados em seu peito, uma expressão de desdém em seu rosto.

- Não, senhor. Não há nada interessante. - Harry respondeu, voltando a ocupar-se em acrescentar o pó de pedra de lua em seu caldeirão. Tão logo viu que a atenção de Snape voltava-se para Crabbe, que fizera outra pergunta completamente idiota, Harry agarrou o copo de suco escondido atrás do caldeirão de Ron e tomou dele, esvaziando-o até a metade de um só gole. O frio transmitiu sensações prazerosas por todo o seu corpo.

- Eu precisava disso. - Harry murmurou, colocando o copo novamente atrás do caldeirão de Ron, já que sua área de trabalho ainda estava cheia com os resíduos da Belladonna.

- Professor Snape? - Harry escutou uma fria e calculadora voz, que vinha do lado da sala onde estavam sentados os Slytherin. Harry não tinha que olhar para saber que a voz pertencia a Draco Malfoy, o garoto de cabelo claro, rosto pontiagudo e perpétua expressão de desprezo em seus lábios. Talvez, Harry não suportasse o Prof. Snape, mas Malfoy era definitivamente a pessoa menos favorita de Harry em toda a Hogwarts.

- Sim, Senhor Malfoy? - Snape respondeu, sua voz levando o respeito que somente mostrava aos membros de sua Casa.

- Me perguntava porque estava nos ensinando esta poção, pois, na realidade, parece uma perda de meu tempo trabalhar nela. Eu jamais terei necessidade de uma poção de amor. - Malfoy comentou, pestanejando sedutoramente para Pansy, que tinha cara de quem ia se derreter.

Se fosse um aluno de qualquer outra Casa, Snape teria tirado-lhe 50 pontos pelo comentário estúpido, mas como Malfoy era um Slytherin de puro sangue, Snape simplesmente respondeu-lhe: - Não poderia estar mais de acordo com você, Sr. Malfoy. Contudo, o Ministério da Magia decidiu que esta poção constará em sua avaliação N.E.W.T., e por isso estou obrigado a perder meu tempo ensinando-a a vocês.

- Ai, que privilégio o nosso. - Ron queixou-se em voz baixa, enquanto agregava o último ingrediente à sua poção.

Quando restavam apenas cinco minutos para o final da aula, Snape, que estava ajudando Goyle com sua poção (a qual se via mil vezes pior que a de Harry), voltou-se para a sala e anunciou: - A Poção do Amor Número 9 já deve estar pronta. Preparem uma amostra para análise.

O som de alunos buscando suas ampolas para guardar uma amostra da ofensiva poção correu pelo recinto.

- Que nome mais diferente. Professor Snape, por que se chama Poção de Amor Número 9? -Millicent, uma garota de Slytherin com a voz mais anasalada que Harry jamais ouvira, perguntou. Não foi muito surpreendente que a pessoa que respondeu a pergunta não fosse Snape, se não a delicada Gryffindor sentada ao lado de Neville.

Era a melhor amiga de Harry e a terceira pessoa do famoso Trio Dourado, uma jovem de cabelos cacheados e cálido sorriso, chamada Hermione Granger.

- Originalmente, o nome desta poção era Philtrum Casses Amator. O nome mudou durante os anos 60 devido a uma popular canção escrita por um trouxa, que esteve temporariamente sob os efeitos da poção. Para a comunidade mágica pareceu tão divertido o assunto, que adotaram-no como o novo nome, até que o Ministério viu-se obrigado a reconhecê-lo como o nome oficial. - Hermione respondeu de forma franca, enquanto colocava a rolha na sua ampola.

- A Srta. Granger está correta. - Snape respondeu com uma expressão de desdém em seu rosto, como se dizer algo bom a Hermione fosse a coisa mais dolorosa que havia feito em toda a sua vida. Em compensação, acrescentou: - Cinco pontos de Gryffindor por falar sem erguer a mão.

Harry, que estava acostumado a que Snape fizesse a vida de Hermione impossível, em qualquer oportunidade que se apresentasse, destruiu as folhas de Eucalipto que levava em sua mão, sonhando que o que tinha na mão era o pescoço de Snape.

- Bastardo. - Ron agregou enquanto terminava de trabalhar em sua poção.

- Se tira cinco pontos de Gryffindor, então tem que tirar cinco pontos de Slytherin também, porque Millicent falou sem erguer sua mão.

Harry olhou para cima para ver quem havia se atrevido a dizer o que todos estavam pensando, e não lhe foi tão surpreendente ver que Dean Thomas era o desafiador. Snape golpeou sua mesa com a palma de sua mão, seus olhos postos sobre Dean. Seu olhar estava tão cheio de raiva que, se olhares matassem, já estariam planejando o funeral de Dean.

- Vinte pontos de Gryffindor! A Srta. Hermione não é uma damazinha que precisa que um herói a resgate, Sr. Thomas! - Snape disse, rangendo seus dentes de tal forma que Ron pensou que os quebraria. A ira de Harry foi tal que já estava parado, antes que Ron o pudesse agarrar pelo ombro e tentar senta-lo novamente.

Lamentavelmente, Snape deu-se conta do arranque de Harry. Com um sorriso torcido, Snape disse de maneira ameaçadora: - Tem um problema com o que acabo de dizer, Sr. Potter?

Harry lançou um olhar para Hermione. Seus olhos cor chocolate estavam cheios de preocupação, ao passo que sua delicada boca formava a palavra "Não".

Harry engoliu sua cólera e forçou-se a sentar-se novamente, dizendo: - Não, senhor. Não há problema.

Hermione sorriu-lhe agradecida, e Harry piscou-lhe um olho em sinal de que não se preocupasse. Enchendo seu frasco com uma amostra do conteúdo de seu caldeirão, Harry estava um pouco mais feliz porque havia chegado a hora de Snape ir embora, pelo menos até sexta-feira.

Na próxima vez que olhou para a parte da frente do salão, Hermione estava entregando sua amostra a Snape, seguida muito de perto de Parvati e Seamus. Neville, como era habitual, estava tratando de fazer milagres para que sua poção se visse menos azul.

Harry pôs uma rolha em sua ampola e caminhou até a mesa de Snape. Quando estava diante da mesa, forçou-se novamente a engolir a raiva que sentia ao ver a cara gordurenta de Snape.

- Há algo mais que necessita, Potter? - Snape perguntou-lhe com malícia. Harry deu-se conta de que se não entregasse o frasco, terminaria rompendo-o em sua mão. Engoliu o orgulho e deixou sua amostra ao lado das outras.

Harry ignorou a cara de triunfo de Malfoy enquanto voltou-se e retornou para sua mesa. Quando Harry chegou ao lado de Ron, o ruivo já havia preparado sua amostra e estava ocupado pondo seus livros em sua bolsa.

- Juro que esse homem me deixa um sabor ruim na boca. - Harry murmurou, enquanto escutava Malfoy fazendo comentários dele às suas costas, Crabbe e Goyle rindo como gorilas drogados.

Harry olhou em direção à porta que logo seria sua saída do infernal salão, e conseguiu ver Hermione falando animadamente com Dean no corredor. Como era de costume, Hermione estava esperando por Harry e Ron para caminharem junto até o Salão Comunal.

Recordando o copo de suco de abóbora que Dobby deixara-lhe, Harry esticou sua mão e agarrou um copo ao lado do caldeirão de Ron, colocando-o em seus lábios e tragando seu conteúdo em um segundo. O líquido que antes fora frio e refrescante agora estava morno e amargo. Ainda descia pela garganta, quando Harry sentiu um grande espasmo na boca do estômago.

Olhou para a porta e sentiu que suas bochechas se aqueciam quando viu Hermione rir, enquanto Dean sussurrava-lhe algo no ouvido. Hermione pôs sua mão sobre a boca, para tapar seu riso.

Inesperadamente, Harry sentiu-se mais irritado do que havia se sentido em toda a aula, e não tinha nem a menor idéia do porquê.

Seu estômago revolveu-se novamente quando viu Dean pondo seu braço nos ombros de Hermione.

- HARRY!

A voz cheia de pânico pertencia a Ron, que estava tão pálido que podia contar as sardas em sua bochechas. Ainda observando como Hermione se despedia de Dean, Harry perguntou sem vontade: - O que é?

Não foi até que Ron tomou-o pelo braço e o sacolejou, que Harry tirou os olhos de cima de Hermione.

- O que você quer? - Harry disse a Ron de mau humor.

- Harry, olha! - Ron disse, indicando-lhe o objeto que tinha em sua mão.

Era o copo de suco de abóbora que Dobby fizera surgir do refeitório. Mas como era possível? Ainda estava meio cheio. Harry podia ter jurado que não fazia nem um minuto que o havia esvaziado. Acaso, Dobby voltara sem que ele se desse conta?

Vendo a confusão no rosto de Harry, Ron acrescentou: - Lerdo! Olha a sua mão!

Harry fez o que Ron lhe aconselhava. Na mão dele, onde se presumia que ainda estivesse o copo de suco de abóbora, encontrava-se o frasco de Ron.

E agora estava vazio.

Os olhos de Harry imediatamente dispararam para Hermione. Ela ainda estava parada ante a porta. Hermione presenteou Harry com um sorriso cansado, quando conseguiu ver que ele a olhava, e moveu sua mão para ele, pedindo-lhes que saíssem logo da sala.

Ron olhou por sobre seu ombro para tentar ver o que era que capturava a atenção de Harry. Pôs-se de mil cores, quando viu Hermione na porta.

- Harry. - Ron suspirou com cara aterrorizada, puxando a manga do casaco de Harry como um menino brigando pela atenção de seu pai.

- O QUE É?! - Harry gritou.

- Você estava olhando Hermione quando tomou da minha amostra? - Ron perguntou, desejando dar três bofetadas em Harry por não dar-se conta da gravidade do assunto.

- Sim. E o quê? - Harry respondeu, novamente obrigando-se a tirar os olhos de cima de Hermione para olhar Ron.

- E o quê? E O QUÊ? Mas você ficou louco? Esta é a Poção de Amor Número 9, Harry! Quem toma dela se apaixona pela primeira pessoa que vê! - Ron explicou, sua voz tão esganiçada quanto a de Dobby.

- POTTER! WEASLEY! QUE DEMÔNIOS FAZEM? - a voz de Snape retumbou no salão.

- Nada, senhor. Apenas preparando minha amostra! - Ron escusou-se, enquanto pegou o frasco vazio da mão de Harry e voltou a enchê-lo.

Harry não podia acreditar no que Ron estava dizendo-lhe. Acaso os vapores que saem do caldeirão são tóxicos? Ou Ron finalmente havia se tornado louco graças a Snape?

- Não seja ridículo, Ron! Não estou sob os efeitos de nada, muito menos de uma estúpida poção de amor que até Snape considera inservível! - Harry murmurou de modo agressivo.

- Harry, Snape disse que era uma perda de tempo... não que não servia. - Ron disse, caminhando até a mesa de Snape e deixando sua amostra junto às demais.

Harry olhou para a porta... e seu estômago deu voltas ao ver que Hermione já não estava ali.

Não foi até que Ron deu-lhe uma palmada no ombro, que Harry deixou de olhar o lugar onde Hermione estivera parada há uns instantes.

- Amigo... você está em sérios problemas. - Ron disse, seus olhos dizendo a Harry que já estava parecendo algo divertido.

- Cale-se, Ron! - Foram as únicas palavras que Harry pode articular, ao tempo em que agarrava sua bolsa e saía pela porta, Ron caminhando a seu lado.

Quando chegou ao corredor, o primeiro que Harry fez foi buscar Hermione. O que se passou com ela?

– Agora você acredita em mim? - Ron aproveitou para dizer, quando viu a angústia no rosto de Harry.

- Vamos, que estou com fome. - Harry respondeu apressadamente, substituindo a expressão em seu rosto por uma de cansaço. Mas a verdade é que a comida era a última coisa na cabeça de Harry, já que uma só pergunta o estava consumindo.

"E se Ron estava certo?"


Notas Finais da Tradutora:

1. "Atrapado en una red" foi publicada em 2004, portanto qualquer semelhança entre a "poção de amor" abordada no sexto livro da série e a "poção de amor número 9" da fic terá sido mera coincidência.

2. A história se passa no Sétimo Ano de Harry em Hogwarts.

Curiosidade:

1. A autora escreveu a mesma história em inglês, sob o título "Caught in a Web" (h t t p / w w w . f a n f i c t i o n . n e t / s / 1758780 / 1 / ).

Com isso, vou-me!

Hasta pronto, amigos!

Inna