Taranee amava fotografia. Tanto, mas tanto! Fazia parte do seu tempo de ócio que viria a ser seu ofício. Então estranhavam quando aquela mulher, que ainda cultivava muitos traços de quando jovem, dizia qual era a foto que mais estimava. Ela, com toda aquela experiência... Mostrava uma moldura barata e, dentro, algo que nunca seria considerado seu melhor trabalho. Não era o retrato mais bonito, nem tinha um ambiente especial, a composição de luz e cor estava péssima. Além de tudo, eram apenas pessoas comuns, num lugar comum, uma do lado da outra – espremidas para todas aparecerem. Taranee amava tanto!
