Historia UA(universo alternativo) baseada na obra de Rumiko Takahashi "Inuyasha'(todos os direitos reservados).Esta fiction não possui fins lucrativos.

Legenda:

-"???":Pensamentos

-??? :Fala

.O.O.O. :Passagem de lugar

oOoOoOoOo :Passagem de tempo

(N/A:???) :Alguns comentários meus durante a história (tentarei fazer o mínimo possível)

Um Coração Partido

Capitulo 01 – A Noticia De São Petersburgo

Inuyasha pegava mais uma sacola de pães. Era seu ultimo dia de trabalho naquela semana. Na verdade era seu ultimo dia de trabalho naquele lugar. Iria pedir demissão. Queria voltar para sua cidade natal, Rostov. Morava em São Petersburgo a tanto tempo, que nem se lembrava mais da antiga casa. Do sol da fazenda que o acordava de manha no verão. Das doces chuvas do outono e, é claro, da neve doce do inverno. Sentia saudades da avó paterna, ela era japonesa e havia se casado com um russo. Seu pai, Inuytaisho, teria dado o nome de seus dois avôs á seus filhos: Sesshomaru ao mais velho e Inuyasha ao mais novo. Também sentia saudades das comidas japonesas. Sentia saudade de tudo na verdade. Principalmente dos pais.

Seu pai morrera quando ele tinha cinco anos. A mãe, também descendente de japoneses, morrera quando ele tinha dez. Seu irmão mais velho fora morar com a própria mãe quando o pai morreu. Ele era filho de Inuytaisho com outra mulher, uma que Inuyasha não conhecia. Inuyasha nunca vira o irmão depois do enterro do pai. Mas se lembrava do cheiro dele. Por ser um hanyou cachorro, tinha o olfato aguçado, e duas curiosas orelhas de cachorro na cabeça. Inuyasha as vezes queria reencontrar o irmão.

Morava em São Petersburgo desde seus quinze anos, quando saiu para procurar trabalho. Agora, com trinta e cinco, apesar de não aparentar, e em pleno ano de 1904, sentia saudades da fazenda da avó, que já morrera também.

Pegou mais uma sacola de pão e entregou ao freguês. O cheiro o deixava com fome. Com o dinheiro que ganhava na padaria não conseguia nem pagar o aluguel sozinho da casa. Dividia um aparamento pequeno com Miroku no subúrbio da cidade. O companheiro de trabalho e também o grande amigo.

- Cara, to cansado pra burro! Falta muito pra acaba o horário?

- Não me pergunte Miroku! Mas, pela hora e pelo tempo, eu diria que uns cinco minutos!

- Ainda?! Que droga!

-Dez minutos Miroku, tenha-me santa paciência!

- Não é trabalhar que me incomoda, e sim ter que agüentar você!

POFT!

- Doeu Inuyasha!

- Seu imbecil! Feh!

A porta da padaria se abriu, e nela saiu uma das mais ricas moças da vizinhança. Não que ela fosse milionária, mas tendo um pouco mais de dinheiro do que a maioria dos cidadãos já era um começo. Sango Putin, uma das mais belas filhas do empresário Dimitrius Putin. O falecido havia deixado uma boa fortuna para a família. Era uma pena que sua empresa havia ficado com o irmão.

- Oi, beldade celeste! – Disse Miroku levantando seu chapéu, o que causou um pouco de frio, já que estava nevando.

- Cala a boca Miroku! – Falou Inuyasha quase batendo nele.

Sango fez que não ouviu, e somente colocou as mãos no balcão para poder conversar.

- E como andam meus vendedores favoritos?

- Bem mal, o senhor Litvinenko está quase falindo. Sabe como é, desde que abriu aquela enorme padaria na outra rua, ele tem perdido muitos fregueses. – Falou Miroku pesaroso. Ele realmente gostava muito do chefe.

- Sinto muito! – Ela pôs a mão nos ombros dele.

- Que isso Sango, a culpa não é sua! – Disse Inuyasha coçando a cabeça.

- Queria poder fazer alguma coisa, mas minhas irmãs nem sonham em gastar o dinheiro do papai. Não até a gente casar.

- Com alguém rico, não é? - Falou Miroku debochado.

- Sei lá, tanto faz.

- INUYASHA, MIROKU, ESTÃO DISPENSADOS! – Gritou o senhor Litvinenco de dentro da cozinha.

Inuyasha e Miroku tiraram os chapéus da padaria e pegaram os seus próprios no chapeleiro. Eles e Sango saíram pela porta da frente, e foi só colocar o pé para fora que se percebia a mudança de temperatura.

- Que frio! – Reclamou Sango tentando esquentar as mãos encapuzadas esfregando uma na outra.

- Muito frio! São nessas horas que eu queria ser você Inuyasha, e não senti frio algum.

- Keh, você é o que, louco? Até mesmo eu to sentindo frio.

Eles viram um garoto vendendo os jornais da semana. Eles o conheciam. Era Shippou, um moleque sapeca, mas muito inteligente. Ele vivia em uma dos orfanato da cidade. Vendia jornais só para conseguir uma refeição melhor do que as que davam no orfanato.

- EXTRA! EXTRA!

- O que foi Shippou? – Perguntou Sango quando chegou perto do menino para pegar o jornal.

- Quem morreu? – Zombou Inuyasha.

- Ai Inuyasha, como você é idiota! Ninguém morreu, mas parece que uma cantora famosa vai vim pra cá nessa semana!

- É, quem? – Miroku perguntou pegando um dos jornais.

- Uma tal de Higurashi, eu acho.

Miroku olhou para a foto do jornal, não podia ser. Ou seria? Era Kagome Higurashi, a garota que ele conheceu quando era pequeno. A amiga de infância. Era a mesma, em carne e osso. Ele leu o nome varias vezes para ter certeza, e confirmou.

- Ka...Kagome?!

- O que foi Miroku? – Perguntou Inuyasha.

- Ela...é a mesma Kagome que eu conheci há alguns anos atrás! Eu conheço ela!

- Você ta falando sério? – Falou Sango desconfiada.

- To! Eu e ela éramos amigos desde criança, até...bem...a gente brigar.

- Então ela não deve querer saber mais de você não!

- Idiota! – Disse Miroku estressado – Aposto que se eu falasse com ela, ela iria me receber.

.O.O.O.

Kagome olhava mais uma vez para a paisagem do navio. Ela sentia o cheiro doce do mar. Dentro de três dias estaria em São Petersburgo, onde faria algumas apresentações. Também ficaria lá por algum tempo. Sentia falta da cidade natal. Dos amigos da rua. De tudo. Aproveitando que seu marido, Kouga Cusack, estaria trabalhando na obra de mais uma empresa têxtil. Estava ansiosa para rever a cidade. Morariam lá por alguns meses, até a empresa ficar pronta. Só de pensar em por os pés lá já a deixava animada.

- O que foi amor? – Perguntou Kouga colocando um braço sobre o ombro da jovem.

- Estou tão ansiosa por isso Kouga, foi o que eu sempre quis! Voltar pra minha Terra natal, tirar umas férias da minha turnê, essas coisas.

- Vai dar tudo certo amor. Em três dias já estaremos lá, e você vai poder rever sua mãe, e até seu irmão que você só viu quando era pequeno.

- Senhor Cusack, estão o chamando para uma reunião...de negócios.

- Tudo bem Bankotsu, e eu já te pedi pra você me chamar de Kouga, sem formalidades por favor.

- Sim...sim senhor.

Os dois homens saíram do local, iriam até uma sala reservada. Kagome ainda ficou lá, apreciando a vista. Ficaria lá para sempre se pudesse, mas achou melhor voltar para dentro de seu quarto.

Foi andando pelas enormes escadas do navio. Era um lugar bem bonito e aconchegante. Quase como uma relíquia. Ouvia o barulho das ondas batendo na proa do navio de leve. Sentia uma enorme paz. Foi quando esbarrou sem querer no companheiro de viajem, Houjo Souma.

- Desculpe senhor Souma, não tinha te visto.

- Tudo bem, eu estava mesmo distraído.

Houjo era um homem de fortes traços alemães. Muito gentil, que Kagome tinha de admitir, era muito bonito. Era um dos empresários de Kouga, sempre o acompanhava em viagens de longa distancia.

- Então senhoria Cusack!...

- Me chame de Kagome! – Ela sorriu.

- Desculpe! Kagome, a senhorita está gostando da viajem?

- Sim, muito! O lugar e esplêndido, e só de saber que eu vou rever minha família...quase tenho vontade de gritar.

- Eu vejo. O senhor Cusack também está muito feliz de te ver assim, sabe...ele está sendo mais compreensivo nas reuniões.

- E por falar em reuniões, você não deveria estar em uma?

Houjo bateu sua mão fortemente na testa. Pediu desculpas a Kagome e saiu correndo até a tal sala. Kagome riu, o garoto era mesmo muito atrapalhado.

Ela continuou andando até seu quarto. Deitou-se em uma das camas e posse a pensar. Se lembrava da comida da mãe, do sorriso do pai, do abraço do irmão. Ele era tão pequeno quando ela o viu pela ultima vez. Sentia saudades. Kagome tirou o chapéu e os sapatos. Tiraria um cochilo, precisava descansar.

Kagome acabou sonhando com o cheiro do pão fresco de São Petersburgo.

.O.O.O.

Inuyasha e Miroku chegaram em casa sete horas. Nenhum dos dois acreditava na noticia. Miroku não acreditava que Kagome estava voltando, e Inuyasha não acreditava que Miroku a conhecia. O silencio entre os dois também era incomodo, até Inuyasha não agüentar mais.

- Afinal, de onde você a conhece?

Miroku o olhou sorrindo. Ele adorava aquela época. Onde sua família, apesar de pobre, ainda era viva. Onde ele tinha amigos nas ruas e comida pronta em casa.

- Minha mãe e a mãe dela eram muito amigas. Eu a conheci pela primeira vez quando eu tinha meus cinco anos. Acabei ficando amiga dela desde então.

- Mas...você disse que brigaram, o que aconteceu.

Foi um dos primeiros acontecimentos amargos na vida de Miroku, não que fosse algo traumático, mas não era bom de toda forma.

- Ela...bem...ela sempre teve uma voz linda. Melodiosa, doce, era uma canção para os ouvidos. E...ela queria divulgar aquela voz. Como posso explicar...

- Você foi contra ela ser famosa? – Palpitou Inuyasha.

- Não exatamente...fui contra ela se juntar a mulher que queria ajudá-la. Ela parecia ser uma golpista. Acabamos brigando e eu tinha razão, a mulher era mesmo uma golpista. Depois disso Kagome foi tentar a sorte na França. Acho que conseguiu.

- Também acho. E ai, no jornal ta falando que ela vai se apresentar no teatro principal. Quer ir vê-la?

- Você tem noção do quão caro deve ser?

- A Sango me disse que as irmãs dela são fãs dessa tal de Kagome. Se elas forem, a gente vai também.

- É uma ótima idéia Inuyasha!

- Então está combinado, quando essa tal de Kagome chegar, nós vamos ao show dela.

Continua...

N/A: Fanfic novaaaa! Gente, espero q v6 gostem dla, vou postá-la toda vez que puder o/! Talvez agra dmeore um pouco pq eu vou estar estudando de amanha e de tarde, mas vou fazer meu melhor o/! Bjos pessoal, e mais uma vez espero que gostem.