Nome da fic: Um Bebê nos Uniu

Autor: Viviane Valar

Pares: Severus/Viviane Valar

Censura: Livre

Gênero: Comédia, romance

Avisos ou Alertas: Sem Spoiller. Eu jamais faria isso!!!!!!!!!!!!!!hehehehehehe.

Agradecimentos: À galera do Fest, à Jobis, que revisou o que pôde. Valeu garota. À Rowling, que criou os persons para que a gente pudesse se divertir.

Resumo: Desafio 47. Coloque-se em Hogwarts, frente a frente com Severo. Você tentaria seduzi-lo? Ser sua amiga? Como? (jobis)

UM BEBÊ NOS UNIU

CAPÍTULO 1 – Onde Tudo Começou

Eu, Viviane Valar, estava ansiosa pelo fim de semana. Iria para Londres visitar uma amiga, a Celly Pant. Não a via há muito tempo. Tínhamos sido melhores amigas no colegial, mas ela havia se mudado pra outra cidade. Casou-se e acabou indo pra lá. E agora esperava seu segundo filho, meu afilhado.

Não pude estar presente quando Gabe, o primogênito nasceu. Mas Viny não seria negligenciado. Só uma coisa me deixava triste, deixar Henry, meu amado marido. Mas seria apenas um mês, e minha amiga precisava de minha ajuda para o final da gestação. Então eu fui.

Essa história só será contada, porque muitos que não acreditarem poderão ao menos se divertir com ela.

Bem, então eu cheguei a Londres. Foi um escândalo quando nos encontramos. Eu de 28 anos, médica, casada. Ela, 29 anos, advogada, casada, mãe de dois filhos (quase dois filhos). Parecíamos ter voltado aos 14 anos. (Com apenas um barrigão de diferença.)

Falávamos o tempo todo, contando novidades já antigas e planos novos para o futuro. Parecia que muita coisa havia mudado, mas nós continuávamos as mesmas.

Eu (como todos já devem saber) tinha uma grande paixão que ainda não tinha sido tema das conversas. Os livros de Harry Potter. E foi com grande alegria, que encontrei numa estante da sala, todos os livros do bruxinho.

E foi aí que descobri uma coisa impressionante. Ela contou que os livros tinham sido presente. (Parece normal, né?) Só que esse amigo nada mais era que Remus Lupim!

Agora vocês devem estar pensando que eu pirei ou que estou mentindo descaradamente. (Confesso que foi o que eu pensei dela!) Mas então Celly me levou para um passeio que eu nunca vou esquecer. E é por razão desse passeio que estou escrevendo essa história.

Fomos ao centro de Londres e de repente chegamos a um beco sem saída. Achei estranho. Ela sorriu seu sorriso matreiro e apertou alguns tijolos à frente, com a mão. Isso me lembrou um certo meio-gigante tocando tijolos com uma varinha. E antes que eu pudesse espantar a tapas a idéia que se formava, a parede de pedra se moveu diante de meus olhos cor de mel. Celly ria em silêncio de minha expressão abobalhada. E me conduziu pelas ruas que eu vira uma vez no "Harry Potter - E a Pedra Filosofal". O Beco Diagonal.

Mas na verdade as pessoas que andavam por lá, não eram tão diferentes de nós ou de vocês que lêem. Não fosse por alguns artefatos, pareceria uma rua trouxa normal.

"Meu Deus! A ficha caiu. Eu era uma trouxa!" (Ah não isso não estava certo.)

Passeamos por todos os locais citados nos livros. Então vi uma coisa que me chamou a atenção. A casa de varinhas. Não podia sair de lá sem uma. Mesmo que fosse insignificante pra ser usado por mim. Nos entreolhamos. Era incrível como ainda tínhamos a mesma capacidade de adivinhar os pensamentos uma da outra após tantos anos. Entramos. O Sr. Olivaras era um senhor muito curioso e gostou muito da idéia de nos vender as varinhas. Disse que havia uma especial para pessoas não-mágicas. Elas faziam alguns truques como Lumus e Nox. Fiquei encantada.

Ao sairmos de lá, eu já estava me acostumando com aquela "realidade alternativa", quando me choquei com um passante. E só não me estatelei no chão feito ovo podre, porque o homem foi mais rápido e me segurou.

-Lupim! – Celly exclamou.

-A senhora está bem? – e aqueles olhos doces olhavam para mim.

-Acho que sim. – estava abestalhada.

-Cel que bom revê-la. Como vai o garotão?

Eu estava estarrecida. Ele era tão parecido com o ator que eu vi no filme!

-Você está mesmo bem? – perguntou outra vez.

-Vivi! Acorda!

-Hã? Você é ator? – acho que fiquei apopléctica.

-Ator? – riu. – Ah! Os filmes do Harry Potter! – riu mais um pouco. - Não! Não mesmo!

-Mas...

-Eles usaram sósias para o filme, Vivi! Alguns são fantasticamente parecidos. Outros só lembram. Por isso trocam o ator de vez em quando. – ao que parecia, Celly sabia tudo.

-Então...

-Ah! Lupim me perdoe. Deixei minha educação lavando a louça em casa! Esta é uma amiga de infância! Viviane Valar. E pra variar ela é super-hiper-ultra-fã das histórias do Harry Potter. Como eu! – sorriu.

-Muito prazer. Viviane Valar. Espero que sua amiga não a torture muito com nossas histórias. – riu. - Você ficará quanto tempo em Londres?

-O prazer é todo meu Lupim! – (UAU!) - Bem, vou ficar um mês mais ou menos para ajudar meu afilhado a nascer.

-Então nos veremos muito. Porque serei o padrinho!

-Sério?! Não brinca! – olhei pra ela.

-É isso aí Vivi. Surpresa? Bem, eu gostaria de conversar mais com você Lupim. Por que não nos sentamos. O Viny não gosta muito de ficar nessa posição muito tempo. – falou com uma mão no ventre e outra nas costas.

-Eita! Que grande médica sou eu! Sim vamos sentar! Mas... onde?

-Acho que já sei onde ela quer ir Vivi. Sempre usa esse truque da dor nas costas comigo. Tudo só para tomar uma cerveja amanteigada. – riu.

Ela se dignou a parecer indignada.

-Celly?! Álcool?! – não queria acreditar.

E os dois riram.

-Não sua boba! Na verdade cerveja amanteigada é um milk-shake. Não tem álcool. Os livros dão essa impressão. Mas no fim é só sorvete! Vamos Lupim! Leva a gente no três Vassouras! Se não seu afilhado vai nascer com cara de manteiga! – e fez beicinho.

Eu não consegui segurar uma gargalhada.

-Veja só o tipo de chantagem que ela faz! Sempre foi assim ou piorou com as alterações hormonais? – brincou.

-Não, meu amigo, ela sempre foi assim!

E fomos até uma rua onde passavam carros que pareciam trouxas. (Cara não gosto disso! Que trouxa que nada!) A única diferença era que a fumaça que saia de cada um dos carros era de uma cor.

-Veja só! Último modelo! É um carrinho modificado.

E quando entramos no que parecia ser um Pegeout 206 prata, por dentro parecia uma limusine. Celly se ajeitou confortavelmente na frente e fomos para Hogsmead. (Que coisa! Eu só pensava que ninguém acreditaria se eu contasse!) Nós chegamos e uma dúvida passou pela minha cabeça.

-Lupim, os livros, as histórias, são verdadeiras?

-Claro que são! Por quê?

-Mas elas aconteceram há quanto tempo? Quero dizer, vocês não estão publicando o livro em "tempo real". Estão?

Ele riu.

-Bem, eu já devia ter esperado essa pergunta. A Cel também a fez. Não. Na verdade isso aconteceu há mais ou menos 5 anos. E um pouco antes, uma certa jornalista bruxa conheceu uma certa escritora trouxa e vem passando a história toda. Mas algumas coisas foram modificadas ou foram fantasiadas. Ou não teria sido tão atraente. Mas isso você vai percebendo aos poucos.

-Mas, quer dizer que nem tudo é verdade? – frustrei.

-Não Vivi, não foi o que eu disse. – ele me fitava divertido. - Só não somos "tão fantásticos", mas a idéia é a mesma.

Eu olhei pra Celly, que já estava há algum tempo calada, e notei que estava fazendo uma careta de dor.

-Celly?

-Cel? Você está bem?

-Acho que o Viny quer tomar sua própria cerveja amanteigada. – gemeu.

-Mas... chegou a hora? Mas não ia ser cesárea pra daqui a 20 dias?

-É, mas esse garoto tem vontade própria!

-Mas o Gabriel e o Gabe estão no Brasil. Não era pra acontecer longe de marido e seu outro filho. – reclamei.

-É amiga. Somos só nós duas outra vez! – gemeu de novo.

-Só as duas que nada! – falou Lupim. – Vamos pra Hogwarts. É mais perto que o St. Mungus. Venha, eu pago a conta, e você a leva pro carro.

No caminho, eu, médica, pediatra, que fiz mais de mil partos, me apavorei. Sabia que o primeiro filho tinha tido problemas para nascer e por isso ela tomava tanto cuidado nessa gestação.

Quando chegamos lá, eu quase me esqueci da gestante. A escola de magia e bruxaria estava diante de mim. Não tinha feitiços anti-trouxas! E era exatamente como nos filmes. Mas um gemido chamou minha atenção. E me lembrei da gravidade.

OF: continua.