Gênero -
Romance/ Nc - 17
Gente é minha primeira fic de House,
desculpem os erros!!! E tem bastante do Paciente da semana tbm alem
de Huddy claro....
SOBREVIVENDO AO DISCURSO DE NATAL -
CAPÍTULO 1
Em algum
lugar em New Jersey
- Vamos lá Karen, eu prometo que você
irá gostar...- afirmou o garoto, sob o efeito do álcool.
- Não
Brian, me deixe em paz, eu não quero fazer isso!!! Disse a garota,
esquivando-se dos carinhos do namorado.
Furioso, Brian segurou-a
com os braços, impedindo que ela se afastasse dele.
- Você é
minha, e eu vou fazer o que tiver vontade com você!! Ele começou a
beijá-la a força, e a percorrer seu corpo com as mãos, rasgando
sua blusa com brutalidade.
A garota começou a gritar
incessantemente, mas não havia ninguém por perto. Tentando se
salvar, Karen encontrou uma pedra e atirou com toda a força na
cabeça de Brian que caiu inconsciente e ensaguentado no chão do
terreno.
Karen começou a correr pelas ruas escuras da cidade. De
repente avistou um policial, alguns metros a sua frente, e continuou
a correr de encontro a ele.
- Me ajuda, por favor me ajuda!!!!
Eu, eu....
Após dizer essas palavras a garota colocou as mãos na
cabeça e desmaiou junto aos pés do policial.
PS –
Princeton Hospital- Garota, 16 anos, possível tentativa
de estupro, perdeu a consciência por alguns minutos. Apresenta
confusão mental, cefaléia intensa, febre, sem traumatismos- afirma
a enfermeira.
- Doutora Cameron, está tudo bem? Indaga a
enfermeira com um ar de preocupação.
A médica estava examinando
o prontuário da garota que acabara de ser admitida no PS e logo
chegou a uma conclusão.
- Chame o Doutor House, acho que temos um
caso para ele.
Casa de
HouseO Médico estava se barbeando no banheiro, ao som de
You can´t always get what you want, quando o telefone toca.
-
Você ligou para Gregory House, se eu não atendi é porque não
quero ser perturbado, não insista, e não deixe recado após o bip
porque não vou ligar de volta.
- House, atenda esse telefone, eu
preciso falar urgentemente com você sobre o discurso de hoje a
noite. Se você não....
House logo identificou a voz de Cuddy e
pegou o telefone.
-Se eu não o que Doutora Cuddy? Se eu não
fizer esse maldito discurso você vai me despedir? Vai cortar minha
mesada? Vai mudar a minha vaga no estacionamento? Ah já sei, vai
dobrar as minhas horas de clínica?
- Pense o que quiser House,
só não me decepcione esta noite, ou você irá se arrepender.
A
diretora do hospital desligou o telefone furiosa, deixando House
falando sozinho.
- Tudo bem Sargenta, quem ri por último ri
melhor! Disse o médico, voltando ao banheiro para continuar o que
havia começado.
Nesse instante o telefone toca novamente, e House
corre para atender, pensando que fosse a doutora Cuddy do outro lado
da linha.
- Você não consegue viver sem o imbecil aqui não é
mesmo? Deixe-me adivinhar, a calcinha que você está usando é
vermelha e rendada.....
- Doutor House! Aqui é a Doutora
Cameron....
- Oh, é você. O que você quer? Eu já disse que
não vou me vestir de papai noel para alegrar as criancinhas do
hospital.
- House, eu tenho um caso para você, venha logo, é
urgente.
Princeton
Hospital – Alguns minutos mais tardeHouse chega a sua
sala, mau humorado como sempre e encontra os 5 finalistas sentados a
mesa, enquanto Foreman escrevia os sintomas no quadro.
- House o
que aconteceu com o seu rosto? Perguntou Foreman com um ar
sarcástico, ao ver o rosto do médico com vários esparadrapos.
-
Meu diagnóstico é lâmina de barbear nova. Agora vamos ao que
realmente interessa Doutor Foreman.
- Garota 16 anos, cefaléia
intensa, febre 38,5 graus, confusão mental, possibilidades???
Pergunta Foreman.
- Febre, possivelmente uma infecção, Pneumonia
por Staphylococcos – diz Cole.
- Não explica a confusão
mental, a febre teria que ser muito intensa – afirma Taub.
-Alguma
outra idéia que não seja a do Mórmon ou a do adúltero??? Pergunta
House inquieto. Vamos começar com um Raio X de tórax e antibióticos
para a Pneumonia.
- É isso, você não ofender, nem humilhar
nenhum de nós agora? Indaga Amber de forma curiosa.
- Não, eu
tenho uma discurso hoje a noite, preciso guardar energias. Vamos lá
suas lesmas, levantem a bunda dessa cadeira e comecem o tratamento,
ou vocês preferem que eu faça isso com minhas próprias mãos? É
para isso que vocês são pagos! Afirma House, com o humor
habitual.
- Nós não estamos sendo pagos ainda Doutor House, diz
13.
- E você com certeza jamais será paga se continuar na minha
frente- retruca o médico.
Quarto 301
-
Olá Karen eu sou a doutora Amber, nós vamos fazer alguns exames em
você.
- O que há de errado comigo, eu vou ficar bem não é?
Pergunta a garota ainda sonolenta.
- Sim você irá ficar
bem...diz Taub ainda incrédulo em relação ao diagnóstico da
paciente.
Nesse momento Karen começa a ter um ataque convulsivo,
revirando os olhos e com vômito em forma de jato.
- Oh meu
deus...e agora?? Pergunta Amber.
Escritório de
Cuddy
A sala estava em total penumbra quando Cuddy abriu a
porta para buscar alguns papéis que havia esquecido. Ela andou em
direção a sua mesa e quando abriu a primeira gaveta sentiu uma
presença. A médica logo pegou a luminária com as mãos e virou-se
para atacar a pessoa que estava atrás dela quando ouviu uma voz
familiar.
- Não me mate! Eu sou muito jovem para morrer e tenho
um discurso para fazer esta noite!!!
- House? O que você está
fazendo na minha sala a esta hora e no escuro? Pergunta Cuddy,
enquanto acendia a luz.
- Eu estava decorando meu discurso.
-
No escuro?
- Eu disse que estava decorando, e não lendo o
discurso.
- Vou tentar acreditar em você ....Meu deus o que houve
com o seu rosto House? Pergunta Cuddy enquando se aproxima do médico,
tocando seu rosto com as pontas dos dedos.
- Não me toque, eu
estou hipersensível ele, esquivando-se do contato com a
chefe.
- Você realmente vai fazer o discurso não é?
- Eu
ia, até o momento em que você tentou me matar!! Posso te processar
por isso sabia? Imagina as manchetes de jornal dizendo que um pobre
médico foi agredido por sua chefe em um famoso hospital da
cidade...
-Pare com isso House, eu não agredi você!
- O que
vale é a intenção! Grita o médico, enquanto seu bip começa a
apitar.
- Não pense que você vai sair impune dessa Doutora
Cuddy, volto para cobrar meus direitos, mas agora tenho que
diagnosticar essa paciente.
Escritório
de House
- Então novos sintomas? Vômitos em jato, crise
convulsiva, obviamente um problema neurológico. Idéias ? pergunta
Foreman.
- Eu acho que essa fala é minha doutor Foreman, idéias?
afirma House, inconformado.
-Síndrome da Hipertensão
Intracraniana. Encaixa perfeitamente. Diz Cole
- Impossível, ela
é jovem, não sofreu nenhum traumatismo, afirma 13.
- Você
alguma outra idéia? Se não tiver eu acho que vocês devem fazer uma
tomografia. Indaga House.
Sala de Tomografia
-
Karen, procure não se mexer, qualquer problema é só avisar. Diz 13
pelo microfone enquanto a paciente já esta posicionada no
tomógrafo.
- Karen, esta tudo bem com você? Karen? Pergunta
Cole.
- Ela está tendo outra convulsão!! Vamos tira-la de lá!
Grita Taub enquanto corria na direção da paciente.
Salão de
Festas do HospitalWilson foi o primeiro a chegar na
festa. Usava um smoking e aparentava a mesma serenidade de sempre.
Ele estava parado no Hall esperando sua acompanhante da noite, quando
House se aproxima do amigo.
- Você aqui? Pergunta Wilson em tom
de ironia.
- Fui torturado e quase agredido para estar aqui!
-
Não se faça de vítima, você veio porque quis fazer a sua boa ação
natalina. Impressionante como o espírito natalino conseguiu invadir
até o velho e carrancudo House.
- Muito engraçado, o que me
invadiu não foi o espírito Natalino, mas o espírito demoníaco da
Cuddy querendo me possuir se eu não fizesse esse maldito discurso!
- Por falar em Cuddy, você a viu por aí? Pergunta Wilson
procurando-a pelo recinto com o olhar.
House se vira para o amigo,
já percebendo toda a situação.
- Você e a Cuddy? Pergunta
House incrédulo.
- Ela não tinha um para hoje a noite então eu
me ofereci.
Segundos mais tarde, Cuddy chega ao salão de festas
usando um vestido longo decotado e vermelho que valorizava suas
curvas. House e Wilson só conseguiam olhar para ela, como se não
houvesse mais nada no mundo naquele momento. A médica aproximou-se
dos dois e disse:
- Eu cheguei a duvidar que você viesse House.
O
médico permaneceu calado, em estado de transe, até perceber que ela
estava realmente falando com ele.
- Você acha que eu iria perder
a exibição dos gêmeos? Diversão de graça não acontece todo dia!
Afirma House no tom sarcástico de sempre.
Cuddy tenta sorrir com
o comentário mas Wilson logo rouba sua atenção com o cavalheirismo
de sempre.
- Você está magnífica! Diz o Oncologista,
beijando-lhe suavemente o rosto.
- Obrigada, James! Vejo você no
discurso House, espero que esteja preparado.
Wilson e Cuddy saem
de braços dados pelo salão de festas, como um casal de verdade,
deixando House perturbado.
- Obrigada, James – repete House
indignado- Com certeza eu estou preparado para esse discurso Cuddy,
mas será que você está? Diz House para si mesmo, enquanto o casal
de amigos se afastava.
Wilson percebeu
que House os seguia com o olhar e fez questão de colocar seu braço
na cintura de Cuddy, em um gesto possessivo. O casal parou no meio do
salão e Wilson começou a sussurrar algo no ouvido da médica.
-
Você tem certeza do que está querendo fazer Cuddy? Eu ainda não
entendi...
- Tenho Wilson, mas no momento isso é tudo que eu
posso dizer a você, agora me convide para uma dança? Diz Cuddy com
um sorriso nos lábios.
O oncologista segura a cintura da diretora
do hospital com uma das mãos enquanto acaricia seus ombros nus com
as pontas dos dedos e a tira para dançar,
- Me concede essa
dança? Pergunta Wilson com ar galanteador.
- Com todo o prazer.
Alguns metros atrás, próximo ao Hall de entrada, House observa atônito àquela cena. Seu amigo dançando provocativamente com a única mulher que consegue mexer com seu mundo solitário é algo que ele não esperava ver esta noite. O garçom passa por ele, com muitas taças de drinks. Greg House pega uma das taças e acaba com ela em um único gole.
