Prólogo
Somente um par continuava a lutar, aparentemente sem notar a chegada de Dumbledore. Harry viu Sirius se desviar de um raio vermelho de Bellatrix.
− Vamos, você sabe fazer melhor do que isso – berrou ele, sua voz ecoando pela sala cavernosa.
O segundo jato de luz o atingiu bem no peito.
O riso ainda não desaparecera de seu rosto, mas seus olhos se arregalaram de surpresa.
Harry soltou Neville, embora não tivesse consciência do que fazia. Estava novamente descendo os degraus aos saltos, puxando a varinha, ao mesmo tempo em que Dumbledore também se voltava para o estrado.
Sirius pareceu levar uma eternidade para cair: seu corpo descreveu um arco gracioso e ele mergulhou de costas no véu esfarrapado que pendia do arco.
Harry viu a expressão de medo e surpresa no rosto devastado e outrora bonito de seu padrinho quando ele atravessou o arco e desapareceu além do véu, que esvoaçou por um momento, como se soprado por um vento forte, depois retornou a posição inicial.
− SIRIUS – gritou uma mulher no meio da confusão.
Harry acordou assustado. Mais uma vez tivera o mesmo sonho. O sonho que o fazia lembrar todas as noites da perda que sofrera. Jamais conseguiria aceitar o que acontecera com seu padrinho no Ministério da Magia.
Só que desta vez, Harry se lembrou de algo que não tinha reparado antes. A mulher gritando. Teria sido real ou apenas sua imaginação?
Ele se esforçou para se lembrar de cada pessoa que estava no Departamento dos Mistérios no dia fatídico. Por mais que lembrasse com detalhes o que aconteceu com Sirius, o resto era uma grande lacuna em branco, que ele fizera questão de apagar de sua mente, na tentativa de esquecer o acontecido.
Por mais que se esforçasse, não conseguiu se lembrar de nenhuma mulher que pudesse ter gritado por Sirius. Tonks e Bellatrix eram as únicas mulheres que estavam na Câmara da Morte naquele dia, sendo que a primeira estava desacordada e a segunda era a responsável pelo acontecido.
Acabou chegando a conclusão de que nenhuma mulher poderia ter gritado por Sirius naquele dia e que sua mente estava tão perturbada nos últimos tempos, que já estava misturando realidade com imaginação.
Levantou da cama, pegou os óculos e foi até o seu malão, retirando um frasco de dentro dele. A poção do sono que Dumbledore lhe dera para os dias em que não conseguisse dormir. Sem hesitar, ele abriu o pequeno frasco e tomou um gole de seu conteúdo.
Voltou para a cama, mas não retirou os óculos. Ficou fitando o teto, pensando em tudo que tinha acontecido. Pouco depois, adormeceu.
Notas da Autora:
Eu espero que vcs tenham gostado. Eu sinto muito por ter reescrito essas linhas que um dia a malvada da tia JK teve a coragem de escrever. Mas, como ela mesma alega "foi um mal necessário". Quanto as atualizações, eu queria que elas fossem uma vez por semana e talvez até menos. Mas os meus queridos professores esqueceram que eu sou uma simples mortal e que o dia só tem 24 horas. Logo vou fazer o possível pra atualizar rápido. O próximo capítulo só vem daqui há uma semana. Acreditem, a minha vontade de atualizar rápido é maior que a de vcs. Pena que ela não depende só de mim.
Agradecimentos especiais e dedicatória para Miss Leandra Friendship Black, Silverghost, Lele Potter Black, Bru Malfoy Black, Je Black, Anaisa, Dany Malfoy, Anninha, Lety Potter, Juliana Montez e Krol. Todas as perguntas de vcs serão respondidas em breve!
Bjos para todos
Dynha Black
