Nota da Autora: Olá leitores, tudo bem? :)

Bom, eu posto a SMT aqui no há muito tempo e essa foi uma das minhas primeiras fics, sabe? Então aquela coisa de erro de português, parágrafos bestas, cenas ignoráveis e etc sempre aparecem. Por isso, pela SMT ser uma fic que eu tanto gosto, estou reescrevendo cada capítulo da fic! Arrumando erros, arrumando cenas e todos os furos que deixei ao longo da pressão de postar a fic com data de entrega, hahaha.

Então, aqui vai a dica para quem já lia a fic: Não é necessário ler tudo de novo porque não terá nada de absurdamente inovador por aqui, mas eu tenho que dizer que estará melhor sim. Então, eu aconselho a ler tudo de novo (caso você seja dessas que tem paciência e que, pelo tempo que eu não posto, já se esqueceu de partes da fic ou que quer reviver algumas cenas que gosta de um jeito mais direitinho).

E para quem nunca leu, espero que goste muito dessa fic :)

Beijinhos e divirtão-se e COMEEEEEEEENTEM! :*

Parte I – Capítulo 001

— Eu vou sentir sua falta, Jazz — disse Emmett todo tristonho enquanto caminhava para o corredor de seu embarque.

— Também — Jasper respondeu segurando sua mão e o olhando apaixonadamente.

Isso me deu náuseas.

— Hmm, galera? Eu também estou aqui. — Levantei minha mão, dando um sorriso quadrado.

— Oh, minha branquela! Eu também vou morrer de saudades de você! — Aquele brutamontes que pensa ser delicado veio apertar minhas bochechas, deixando-as latejando e vermelhas quando as soltou.

Era até difícil de acreditar que um cara com tantos músculos como Emmett podia ser tão... docinho.

Ele estava indo para a França porque ganhou um estágio por lá quando terminou a faculdade, e é claro que ele não podia deixar uma oportunidade dessas passar. Mas o pobre coitado da situação toda era Jasper, que tinha uma cara de cão sem dono que dava dó.

Ele e Emm namoram durante dois anos, se não me engano, e nunca terminaram, nem deram tempo, nem nada! Sempre juntos e causando inveja a todas as bibas e mulheres que os viam juntos por onde passavam.

Oh, eu esqueci de mencionar? Tanto Emmett quando Jasper eram extremamente bonitos.

Emmett era aquele tipo de gostosão "vivo-malhando-o-dia-todo" que você vê em academias, já Jasper era mais do estilo que nasceu bonito e que se tentasse melhorar estragaria. Além do físico, os dois tinham personalidades muito diferentes. O primeiro era do tipo gay afetado, que pouco se importava com o que iriam achar de suas demonstrações de afeto para com o namorado; já o outro era bem mais recatado, tentando viver normalmente o máximo possível. Eu, por exemplo, só sabia que Jasper era gay porque o conhecia há muito tempo.

O plano dos dois era esperar que Jasper terminasse a faculdade no ano seguinte para que ele fosse morar com Emmett na capital francesa. Romântico, não?

Essa é a parte em que todos pensam que, por me ver morando com dois seres tão apaixonados como esses, eu devo ser também rodeada de homens, ter um namorado, uma vida sexual ativa... Até parece.

Eu não era o tipo de mulher-avião pelo qual todos os homens babavam. Meus peitos eram pequenos, minha bunda era pequena, meus cabelos eram castanhos assim como meus olhos e eu podia ser confundida com mais um milhão de garotas pelo mundo por não ter algo tão tcham para mostrar.

Só tive dois namorados na vida: Jacob e James. O primeiro era um doce, do tipo amor de infância e que era tão meu amigo quanto namorado. Já o segundo... Não tenho nem vontade de relembrar quando o peguei fodendo com três piranhas no sofá do nosso apartamento no dia do nosso aniversário de namoro. Uma dessas vagabundas usava, inclusive, a lingerie que eu havia comprado para comemorar a noite com ele.

Depois de James, nunca mais quis me prender a ninguém. Percebi que homem não prestava e que eu era nova demais pra ficar gostando tanto assim de alguém. Por isso, meu lema agora era: pega, mas não se apega.

Eu sei, meio bitch isso daí, mas era a realidade.

Olhei para os dois se afastando e percebi que eles teriam seus últimos minutos de amor e beijos e melação antes que Emmett fosse embora. Vi dois aviões decolarem até que o vôo dele fosse anunciado.

Quando reapareceram, despedi-me de Emmett com um beijo no rosto e um abraço apertado, e Jasper lhe deu um selinho, sorrindo em seguida e desejando boa viagem.

Eu e Jasper fizemos nosso caminho até onde o carro estava estacionado e eu tive que ficar agüentando aquela cara de bunda que ele fazia. Quando pedi pra ele falar o que quisesse falar, lamentar a partida de Emmett e tudo o mais, me arrependi amargamente.

Ele começou a falar sobre como ia sentir falta de tê-lo ao seu lado, como ia sentir falta do corpo dele aconchegado ao seu à noite, como ia sentir falta do...

— Certo, Jazz, eu estou contente só com essas informações. Não preciso de mais.

Estacionei o carro na garagem do prédio e peguei minha bolsa no banco de trás, saindo em seguida. Jasper veio atrás de mim, me seguindo até o elevador e entrando comigo.

— Como vai ser agora, Bells? Emmett vai fazer falta no apê...

— Já sei que Em é super bom de cama e que tem aquilo enorme, não precisa repetir! — rebati, meio exasperada, fazendo Jasper rir.

— Eu não ia falar isso, malcriada. — Eu sorri um pouquinho, mostrando a língua pra ele. — Estou dizendo apenas que ele fará falta pelo jeito dele de ser. Você sabe que ele era quase que a alma de lá.

— Valeu pela consideração — falei, dando um joinha pra ele com o dedão.

— Você sabe que eu te amo e que amo sua companhia — ele disse e em seguida beijou o topo da minha cabeça.

Nós subimos até o nosso andar e eu abri a porta, jogando minha bolsa em cima do sofá e indo pegar um copo de água na cozinha.

— O ano letivo vai começar agora. Tá animada?

— Claro que estou! — respondi, sorrindo. — Tá acabandoooo!

— É. Só esse e pá, nunca mais faculdade.

— Mas eu vou sentir falta — falei, me sentando no banquinho. — Foram os melhores anos da minha vida. Principalmente porque te tive ao meu lado! — disse a ultima parte com um tom de voz fofo, fazendo biquinho no final.

Jasper riu, mas sorriu pra mim, assentindo.

— É verdade.

— Mas você sabe que vamos ter que arrumar alguém para vir morar aqui, né? — informei, vendo Jasper assentir meio cabisbaixo. — O Matt não vai querer só dois. Ele vai querer ganhar dinheiro com outro inquilino.

— Tô sabendo. — Ele suspirou. — Aí a gente faz o quê? Cola cartazes na facul?

— É. A gente põe um recado no quadro de avisos, fala pro povo da nossa sala...

— Claro. Todos que estão no último ano precisam de um lugar pra morar — Jasper falou sarcasticamente, rindo da minha cara.

— Certo... Mas aí eles podem comentar com alguém, que comenta com alguém e comenta com alguém...

— Entendi, coisinha repetitiva — ele resmungou, roubando meu copo e bebendo o resto da água. — A gente faz isso amanhã?

— É. Vou pro computador fazer o anúncio, então. — Prontifiquei-me, pulando do banquinho e indo ligar meu notebook na mesa de jantar. — Vem cá me ajudar! — gritei pra ele, meio manhosa. — O que você acha de pôr: "Linda morena e loiro gostoso procuram alguém para dividir um apartamento com três quartos. E, claro, essa pessoa tem que ter um apetite sexual altíssimo e..." — Jasper começou a gargalhar junto comigo, vindo em seguida sentar-se ao meu lado.

— Você não presta, sabia?

— Claro que sabia — falei, piscando. — Essa é minha maior virtude.

— Aham, sei — ele respondeu, estalando a língua. — Agora sai daí porque senão isso vai parecer um anúncio de "terceiro componente para um ménage à trois" do que anuncio pra calouro que não tem teto.

...

Depois de arrumar minha bolsa para o primeiro dia de aula, joguei-me na cama e liguei o abajur, pegando um exemplar do livro As Brumas de Avalon para ler. Abri na página marcada e comecei a ler, mas sem conseguir prestar muita atenção no que lia.

Na verdade, eu estava ansiosa pra saber quem seria o nosso companheiro de apartamento. Vai que o cara era um arrogante, babaca e prepotente que nos encheria o saco durante um ano inteirinho? E se fosse do tipo porcalhão, que deixa cueca jogada, resto de comida pela casa e outras coisas nojentas? E se fosse uma mulherzinha idiota que ficasse de mulherzice e me tirasse do sério? Claro, mulherzice, para quem não sabe, é aquele tipo de mulher que faz tudo no inho, faz doce e dá nos nervos de ser tão perfeitinha, mas que no fim das contas aquilo é só pose.

Porque, depois da convivência que eu tive com Emmett e Jasper, eu não sabia se iria conseguir ter a mesma relação com mais alguém. Jasper foi o primeiro a dividir o apê comigo. Nós ficamos sozinhos por quase seis meses, até que ele começasse a namorar Emmett e o chamasse parar vir morar conosco, porque Matthew, o dono do apartamento, disse que queria mais uma pessoa, já que subiria o preço do aluguel.

Não pude deixar de lembrar de meus primeiros meses sozinha com Jasper. Foram todos muito engraçados e de muita afinidade. Nós nos demos bem logo de cara e eu sabia que sentia algo único e indescritível por ele.

E eu também não pude deixar de lembrar do ultimo mês de solteirísse dele. Convenhamos, eu sou uma mera mortal e não é como se alguém pudesse me crucificar pelo que eu fiz com ele aquela noite. Quero dizer, fizemos, já que não dá para fazer aquilo sozinha...

Jasper? — chamei, abrindo a porta de seu quarto.

A cena em que eu me deparei era de longe a mais sexy que eu já tinha visto em toda minha vida. Tirar o fôlego era pouco comparado àquilo.

Ele estava fazendo barra no vão da porta de seu banheiro. Acho que nunca agradeci tanto a Deus por homens gostarem de ficar subindo e descendo em um pedaço de ferro preso entre a porta quanto naquele momento.

Jasper estava sem camisa, com seu cabelo bagunçado no rosto e o corpo escorrendo suor. Sua calça de moletom estava baixa, deixando aparecer aquele ossinho da cintura, fazendo-me babar com a visão. Era um pecado aquele homem ser gay. Sério.

Ah, oi, Bells — ele respondeu depois de subir e descer três vezes, se soltando da barra e vindo até mim enquanto jogava uma toalha sobre os ombros.

Mas eu, a completa babaca que era, continuei ali, hipnotizada e abobalhada com aquele monumento diante dos meus olhos. Naquele exato momento nenhum homem era tão bonito quanto o meu colega de apartamento. Não deveria existir no mundo um homem tão gostoso e perfeito quanto Jasper Hale.

Eu não sou do tipo tarada por um par de calças, então nunca havia reparado de verdade nele. Já tinha virado algo de rotina ter que acordar, o encontrar e ir estudar. Isto é, além de ele sempre usar aquelas roupas folgadas que não valorizavam nem um pouco seus músculos deliciosamente marcados.

Mas ali eu fiquei reparando naqueles olhos expressivos, em sua boca entreaberta deixando o ar entrar e sair, nos seus braços fortes e torneados, em seu peito e abdome absurdamente definidos e, claro, no volume básico que aparecia na altura de sua cintura, deixando ali bem claro pra mim que era verdade que os homens ficavam animadinhos em se exercitar.

Tudo naquele homem era muito tentador. Muito convidativo.

Eu sabia que ele era meu amigo. Meu melhor amigo! E acima de tudo eu sabia que ele era gay. Por isso eu não devia estar olhando pra ele daquela forma... Como se eu quisesse devorá-lo ou como se ele fosse o único homem na face da terra.

Mesmo ele sendo gostoso demais, eu não deveria ficar imaginando ele me agarrar com aquelas mãos grandes e macias, puxando-me de encontro ao seu corpo para que eu sentisse sua virilidade contra mim. Sentisse todo o seu corpo delicioso contra o meu.

Depois de respirar fundo e sacudir a cabeça para tirar essa visão dos meus pensamentos, reparei que ele estava me encarando com uma expressão confusa. Como se quisesse saber o que eu estava pensando. Mas é claro que eu não deveria dizer para ele agora, depois de mais de quatro meses morando juntos, que eu estava sentindo um tesão tremendo por ele e que estaria disposta a parar em sua cama num piscar de olhos.

É, ele não precisava saber disso.

Bella, você está bem?— ele perguntou baixo e eu percebi que ele começava a se aproximar mais de mim.

Não... Ele só podia estar fazendo de propósito. Ou de fato lendo meus pensamentos. Porque agora ele se aproximava de mim sorrateiramente, como quem não quer nada, como se estivesse só querendo saber até aonde o meu autocontrole chegaria e se eu o agarraria sem pensar nas consequências.

E claro, todos esses pensamentos não são nada. Afinal, Jake viajou e eu estou na seca faz um mês e pouco. Também não saio de casa por ter medo de traí-lo e ficar imaginando Jasper nu e comigo é só o resultado louco dessa minha carência.

Eu já perguntei a ele porque ele é gay, o que ele sentia quando estava com outro homem e todas essas perguntas curiosas de mulher. Mas algo que nunca perguntei foi em relação às mulheres em si.

Se ele sentia nojo, inveja, ciúmes... Tesão. Eu nunca perguntei absolutamente nada sobre isso pra ele. E a vontade agora estava maior do que nunca.

Jazz, perdoe-me caso eu tenha que ser perdoada, por favor!

O que você sente? — Ele ergueu uma sobrancelha, não entendendo nada da minha pergunta até que eu peguei uma de suas mãos e a levei até o meu seio direito.

Simples assim.

Ele agora estava me olhando quase assustado, certamente surpreso por eu ter tido uma atitude dessas, já que sempre fui a Isabella-recatada-Swan de sempre.

Mas, ah!, isso foi quase um reflexo. Minha mente dominou meu corpo e quando dei por mim, já estava feito. E não era como se eu estivesse arrependida, afinal, apenas sentir sua mão grande e pesada tocando-me ali, fazendo uma leve pressão sobre meu seio já dolorido de ter pensado tudo o que pensei sobre ele, já me deixava louca de excitação.

Eu deixei minha mão sobre a dele, fazendo com que ele movesse e sentisse a minha carne sem precisar ter medo. Seu rosto agora estava mais relaxado, como se ele estivesse experimento algo completamente novo ou que não sentia há muito tempo.

Bella, eu... — ele começou, mas eu coloquei um dedo sobre seus lábios.

Desculpa — sussurrei baixinho antes de substituir aquele dedo pela minha boca sobre a dele.

Minhas mãos agarraram forte sua nuca, agarrando em seus cabelos enquanto minha língua invadia sua boca sem pudor algum.

Seu gosto, sua textura, seu cheiro... Era tudo diferente e absolutamente bom.

Sua reação também não podia ter sido melhor. Ele pareceu gostar, pois sua boca retribuiu meu beijo com a mesma intensidade e suas mãos desciam pelo meu corpo como se tivessem vida própria. Jasper agarrou minha cintura e me puxou pra ele, fazendo-me gemer contra seus lábios e agarrá-lo ainda mais.

Seu corpo suado contra o meu estava longe de ser nojento. Era muito excitante sentir minha blusa de flanela grudar em meu tórax pelo seu tronco úmido.

Sem querer enrolar mais, o guiei até sua cama e coloquei-o sentado ali, ficando escancarada de frente pra ele, cada uma das minhas pernas em um lado de sua cintura. Nosso beijo não parou por nenhum segundo e eu logo deixei que suas mãos livrassem meu corpo daquela camisa que eu vestia.

Depois de arranhá-lo nas costas e deixar que ele beijasse meu pescoço e colo, o empurrei na direção do colchão e deitei sobre seu corpo, colocando meu tronco no dele e deixando todas as partes de nossos corpos coladas.

Suas mãos desceram e ficaram espalmadas no meu traseiro, agarrando-me ali e fazendo um atrito bom de nossas intimidades no processo.

Eu o beijei no pescoço e nos ombros, descendo por seu peito e depois subindo para seu rosto novamente, encarando seus olhos bonitos e vendo como ele estava desejoso de tudo o que acontecia, mas ao mesmo tempo hesitante pelo desfecho dessa noite.

Jasper, eu quero e você quer. Ignore as conseqüências, ignore sua sexualidade e apenas se entregue ao que está sentindo — sussurrei em seu ouvido em um tom de voz quase suplicante. — Você não está desse jeito — sinalizei quando acariciei seu membro por cima das calças, fazendo-o soltar um rosnado baixo perto do meu pescoço — a toa, certo?

Ele me encarou de novo e eu pude ver que aquilo o ajudou a tomar sua decisão. Depois, foi só me entregar ao beijo avassalador que ele me deu, invertendo as posições e ficando por cima de mim.

Eu sabia que ele já havia estado com uma mulher, por isso eu não compreendia porque estava tão surpresa e tão mais excitada com seus toques do que estive com qualquer outro homem. Era como se o fato de ele ser gay, de ter todo esse tabu nessa nossa relação, me deixasse com muito mais vontade de estar com ele agora.

Jasper começou a beijar meus peitos, lambendo e mordendo meus mamilos, enquanto eu gemia copiosamente em conseqüência. Meu corpo se arqueava e eu me sentia tão molhada que achava impossível ficar mais.

Eu abaixei minhas mãos para suas calças e ele me ajudou a tirá-las, livrando-se depois de minha calcinha de ursinhos de algodão em seguida.

Minhas mãos agarraram seus ombros e desceram por seus braços, ainda o sentindo sugar e morder cada partezinha do meu peito. Eu já arqueava meu quadril em direção do dele, sentindo a cabeça de seu membro roçar meu sexo molhado. Mas antes que eu fizesse o movimento que faltava para ele estar dentro de mim, Jasper pegou em sua mesinha de cabeceira uma camisinha, colocando-a em si hábil e rapidamente.

Sem ter tempo de me martirizar por ter me esquecido desse detalhe muito importante, Jasper penetrou em mim lentamente, deleitando-se tanto quanto eu da sensação que era tê-lo dentro de mim.

Nós dois gememos em uníssono e minhas unhas agarraram ainda mais forte em seus ombros e suas costas. Ofeguei a cada vez que seu quadril vinha em minha direção, fechando os olhos para aproveitar mais aquela sensação.

Um gritinho agudo e de prazer saiu de meus lábios quando eu senti os dedos de Jasper contra meu clitóris, fazendo-me me arquear mais em sua direção.

Assim, assim... — eu gemia, o puxando em minha direção para beijá-lo.

O que nós estamos fazendo... — ele murmurou, ofegante, sem parar nada que fazia.

Por favor, sem arrependimentos. Só me faça gozar.

Ele me olhou com suas íris queimando de desejo e um gemido rouco escapou de seus lábios quando ele acelerou os movimentos de seu quadril e de seus dedos contra o meu centro nervoso.

Os gemidos que saíram de mim eram quase vergonhosos por serem tão altos, mas eu não ligava a mínima. Eu estava sentindo o maior prazer da minha vida, sem dúvidas.

Eu vou gozar, Bells... Eu vou gozar... — ele disse com os lábios contra o meu pescoço, segurando firme em minha cintura com as duas mãos.

Isso, mais rápido, Jazz! — falei perto de seu ouvido, guiando uma de minhas mãos até o meio de nossos corpos e tocando-me do jeito que Jasper fazia antes.

Quando ele olhou pra baixo e viu o que eu fazia, soltou um gemido deliciosamente grosso, estocando mais três vezes até se esvair dentro da camisinha. Eu cheguei ao ápice cinco segundos depois dele, ofegante e suada contra o colchão.

Jasper deixou seu corpo sobre o meu e eu o abracei.

Bella, isso foi... — começou, puxando o ar que faltava em seus pulmões.

Eu sei...

Foi a melhor foda hétero da minha vida...

Eu sei...

Mas mesmo assim eu ainda gosto de homens — ele disse com um sorriso safado nos lábios e eu suspirei.

Não pode nem ser... Bi? — perguntei na esperança de um sim, dando um sorriso maldoso também.

De vez em quando, quem sabe... Mas, ainda prefiro homens.

Eu balancei a cabeça negativamente e me aninhei em seu peito.

Pelo menos, eu sou boa de cama e ele gostou. Ponto pra mim.

E eu não posso reclamar de um só segundo dessa noite... Não posso mesmo.