Olá a todos! Esta é a minha primeira fanfic e espero que gostem! (*^.^*)
Nesta fic vou usar os nomes da versão japonesa, mas vou dar uma ajuda para quem não está habituado a esses nomes.
Por favor, mandem reviews! Isso seria de grande ajuda e é uma forma de me dar mais motivação e de saber como é que posso melhorar.
NOTA: Beyblade não me pertence, porém, algumas personagens são da minha autoria.
Apenas o começo
Passaram-se dois anos desde o incidente da BEGA, Kai nunca mais voltou a participar num torneio de beyblade, não por vontade própria, mas porque o seu avô, Hiwatari Souichirou (Voltaire), adoeceu e obrigou-o a trabalhar na Hiwatari Enterprise para que começasse a ganhar experiência a fim de se tornar o novo líder. Quase que parecia que o homem andava a adivinhar o que lhe esperava daí a dois anos... A sua morte.
Durante esse tempo a vida de Kai foi um inferno, ter que ajudar o avô enquanto estudava não era fácil. Não é que ele precisasse de estudar muito, ele conseguia facilmente absorver o que o professor dizia durante as aulas mesmo que não estivesse muito concentrado. O problema era que o avô exigia demasiado dele, como sempre o tinha feito, e ele não tinha outra opção senão seguir as ordens dele.
Agora, passado tanto tempo, finalmente estava a ver-se livre do avô. Apesar de pensar assim, sentia-se confuso, estava à espera de ficar mais feliz com a morte do velho, sentir-se livre finalmente, mas esse não era o caso, por alguma razão sentia que aquela morte também não lhe iria trazer coisa boa.
Não haviam muitas pessoas no funeral, Souichirou não era uma pessoa que fosse amada por assim dizer. Estavam presentes o irmão de Souichirou, juntamente com a sua mulher e filha e alguns sócios da empresa. Para além destes também estavam lá duas pessoas cuja presença era extremamente desagradável para Kai.
Por que razão estaria ele ali, rodeado de gente falsa, que chorava forçosamente fingindo tristeza? Certamente todos eles estavam mais do que felizes. Toda aquela herança deixada por Souichirou... Cada um dos presentes no funeral esperava ganhar algo daquela morte, mesmo que para isso tivessem que cometer algum ato injusto, bem, justiça era algo que faltava naquela família, se é que tinham o direito de se chamarem assim.
Kai sentia-se enojado perante aquela situação, mas também não os podia culpar, ele também não estava ali a lamentar a morte do seu chamado avô. Souichirou fê-lo passar por tanta coisa que Kai não sentia nem um pouco de pena dele. Porém, mesmo após a morte, Kai sentia que o fantasma do avô não o iria deixar em paz. A própria morte de Souichirou só iria trazer mais problemas e complicações à sua vida.
Olhando para a relação dele com Souichirou e a relação de Takao (Tyson) com o seu avô haviam tantas diferenças... Kai de certa forma sentia inveja de Takao por conseguir ter aquele tipo de relação com o avô, se bem que imaginar isso era um pouco estranho.
Após uma reunião de família, na qual não foi permitida a presença de Kai por não ser maior de idade, o irmão de Souichirou foi ter com Kai para lhe falar do que tinha sido discutido na reunião.
"Kai, peço desculpa pela demora, a reunião já acabou. Será que podemos ter um momento a sós? Quero falar contigo." Kai seguiu-o até ao escritório do seu falecido avô.
"Agradeço muito o que fizeste pelo meu irmão e pela empresa nestes dois anos, sem a tua ajuda a empresa provavelmente já estaria na ruína. O meu irmão era bastante teimoso e nunca me deixou…" Kai interrompe-o.
"Será que pode ir direto ao assunto? Não tenho paciência para andar a ouvir conversa fiada."
"Haha, acho que entendo por que é que o meu irmão quis no testamento que assumisses a liderança da empresa."
Aquela conversa estava a enojar Kai, ele sabia perfeitamente que o homem só estava a fingir que se importava com ele, na verdade o homem deveria ter tido um ataque de raiva por o nome de Kai estar no testamento.
"Então foi assim, ficou decidido que eu iria assumir a liderança da Hiwatari Enterprise até que tu faças 20 anos."
"Hmph, bastante previsível."
"Sim, mas…" o homem fez uma pausa "a verdade é que apesar dos teus esforços e os do meu irmão, não há dúvida de que a empresa está em recessão, por isso não nos podemos dar ao luxo de continuar com certas despesas, portanto decidimos que terás que deixar a escola privada e ir para a pública."
Aquilo surpreendeu-o. Kai estava bastante consciente dos números da empresa e de facto aqueles não estavam a ser os melhores anos da empresa, mas o estado dela não era assim tão grave.
"Lamento, mas temos que cortar despesas e temos que começar por algum lado. Além disso, mais vale fazermos a transferência agora do que depois nos vermos obrigados a transferir-te no meio do ano letivo, poderia atrapalhar-te os estudos."
Aquela história era muito estranha, queriam tomar Kai por parvo, eles andavam a tramar algo.
Fim do capítulo
Bem, é isto. Digam-me o que acharam. Vou publicar um novo capítulo brevemente.
Até à próxima!
