Nota: Todos os direitos sobre os personagens desta fanfic pertencem à J.K. Rowling, à Warner, às editoras espalhadas pelo mundo e a quem de direito.
De lareira em lareira
Capítulo 1 - O dia que Malfoy virou pó.
"O quê? Deve haver algum engano, procure direito moço. O meu protocolo diz que hoje eu poderia receber de volta a minha licença!" - Ginny Weasley estava realmente nervosa, já fazia duas semanas que não podia aparatar.
Por causa de um incidente, provocado acidentalmente pela Luna e pelo Nevile, ela estava proibida de ir de um lugar a outro magicamente. Naturalmente, ela já tinha problemas em aparatar, por conta de seu temperamento difícil. Sempre que brigava, acabava parando em lugares inusitados e até perigosos. Certa vez, depois de brigar com o menino-que-sobreviveu, que agora é o rapaz-que-sobreviveu-ao-confronto-final, foi parar na Sibéria. Como ficou ainda mais nervosa, não conseguiu se concentrar para voltar para casa. Só se acalmou quinze minutos depois, tempo suficiente para ficar gripada. Outra vez, depois de uma briga com o seu irmão Ron, a respeito de namorados (como sempre), acabou aparatando num lugar mais perigoso ainda, no meio da floresta amazônica. Até hoje, ela ainda escuta piadinhas sobre o incidente, todos acharam graça em saber que ela correu mais de dois quilômetros fugindo de um perigoso felino.
Há duas semanas atrás, por causa de uma brincadeira entre os amigos, foi parar no Japão, mais precisamente numa rua movimentadíssima no centro de Tóquio. Muitos trouxas presenciaram a sua aparição. Foi um corre-corre, os aurores japoneses tiveram muito trabalho para alterar as memórias de tantas pessoas. Não tiveram muito êxito. Ginny virou lenda no Japão também. As mães ameaçam os filhos com histórias da mulher de cabelos de fogo, dizem que ela sempre aparece quando as crianças não olham para os dois lados antes de atravessar as ruas.
Essa foi a gota d'água para o Ministério suspender temporariamente a licença dela. Fora obrigada a fazer um curso de "aparatagem defensiva", onde, depois de comprovar que não era um perigo para si ou para a comunidade bruxa, poderia reaver a sua licença.
Segundo o protocolo em suas mãos, hoje era o dia da liberdade. Nunca mais precisaria entrar numa lareira novamente. Não precisaria mais ter que chegar toda cheia de fuligem aos compromissos ou com marcas roxas nos cotovelos. Teria a liberdade de ir e vir, como qualquer bruxo. Isso se o moço colaborasse e entregasse a sua permissão para aparatar.
Ginny batia o pé sistematicamente no chão. O funcionário do Ministério tinha voltado novamente para a salinha dos fundos, e, pela fresta da porta, ela o observava conversar com um senhor mais velho, que parecia ser o responsável pelo setor.
Depois de alguns minutos a ruiva ficou sabendo da sua falta de sorte. Por causa de algumas ameaças de alguns bruxos maus, o Ministério havia cancelado todas as emissões de permissões para aparatagem. O bruxo responsável estava lhe explicando que uma investigação minuciosa estava sendo conduzida e comunicou que, se ela não se acalmasse, chamaria alguns aurores para contê-la. Muito a contra-gosto Ginny dirigiu-se à lareira mais próxima, para voltar para casa.
Mas ao entrar na lareira, percebeu que alguma coisa estava acontecendo. Começou um corre-corre, todos pareciam preocupados e nervosos. Depois de jogar o pó de flú e dizer em alto e bom som "A Toca", ela percebeu que alguma coisa estava bem errada. Ao invés da habitual movimentação da lareira, ela escutou um estrondo. E depois, tudo escureceu.
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"Porque eu tenho que me esconder? Eu não fiz nada! Eu não tenho nada a ver com esses malucos que acham que devem continuar o trabalho 'Daquele-que-não-era-nomeado'!" - Draco Malfoy bravejava indignado, estava trabalhando no seu escritório particular, ganhando dinheiro e não se incomodando com mais ninguém. Mas seus amigos entraram correndo pela porta e pareciam muito agitados.
"Draco, seja razoável! Aqueles aurores te odeiam! Fontes confiáveis afirmam que o 'trio maravilha' desconfia de você! Cara, eles tão vindo te pegar!" - Zabini estava exasperado, o loiro mantinha-se impassível sentado à mesa.
"Isso é ridículo, eles não podem me acusar sem provas e..." - Nisso um estrondo foi ouvido na porta da frente, e uma gritaria infernal começou. Os quadros das paredes pareciam loucos, gritavam uma série de baixarias, tais como "aurores sujos" e "malditos sangue-ruins". Percebendo o perigo, os ex-sonserinos aparataram. Blaise, Pansy e Teodore Nott, desapareceram no ar. Draco, antes de aparatar, tratou de eliminar alguns documentos e objetos espalhados pelo escritório. Não deixaria nenhuma prova. Quando já estava pronto, o loiro deu um sorriso e tentou aparatar, tentou, porque não conseguiu! Pânico, era isso o que ele estava sentindo.
"Pelas barbas de Merlim! Aqueles malditos devem ter protegido a casa contra aparatação!" - nisso ele ouviu uma voz dolorosamente conhecida.
"Não tente fugir Malfoy, nós te pegamos!" - Era Ron Weasley, que berrava a plenos pulmões. E pelo som da sua voz, já estava chegando ao escritório. Desesperado, Draco pegou um punhado de pó de flú e entrou na lareira, bem quando a porta se abriu com um estrondo. E lá estavam eles, empunhando bravamente suas varinhas: Hermione Granger, Harry Potter e Ron Weasley, à frente dos demais aurores.
"Rápido, Harry! Bloqueie a lareira!" - Gritou o ruivo. Mas, ao executar o feitiço, simultaneamente com a amiga Hermione, alguma coisa saiu errada. As duas varinhas se uniram, pelos feitiços, e uma forte luz branca foi jogada contra a lareira. O loiro deu um berro no momento que foi atingido. A explosão foi ouvida a quilômetros de distância.
Quando todos se recuperaram, correram para a lareira. E Ron colocou em palavras o que todos estavam pensando:
"Harry, você pulverizou o Malfoy!".
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Oiê, aqui estou eu novamente!! Esta é uma fic bem curtinha, de apenas três capítulos. Tive a idéia no elevador do meu trabalho. Outro dia, estava sozinha no elevador... quando entrou o homem mais lindo que eu já vi na minha vida! E eu pensei, porque não acontece de parar o elevador numa situação dessas? Qdo a gente mais precisa?? rs... Não aconteceu. No 11º o moço desceu e meus olhos nunca mais contemplaram tamanha beleza. É a vida... Mas, isso me deu uma idéia: e se a Ginny e o Draco ficassem presos em algum lugar? Seria uma ótima oportunidade para eles se conhecerem melhor! Daí pensei numa lareira (que eu acho que mais parece com um elevador trouxa) então... Espero que vcs gostem!
