Título: Alone No More (Sozinho, Não Mais)

Ship: Wang So/Hae Soo|Go Ha Jin

Ships secundários: Baek Ah/Woo Hee; Eun/Soo Duk|Deok; Won/Chae Ryung; Wook/ Myung Hee; Yo/Yeonhwa

Gênero: Romance/Fluffy

N/A: Atendendo a pedidos eu estou traduzindo a fanfic que estou atualmente escrevendo em Inglês. Espero que vocês gostem ;) Vai ser uma fanfic bem amorzinho, cheia de momentos fofos e tals hahah Eu escrevi isso sem muita complicação, porque eu queria remendar meu próprio coração que não queria nenhum tipo de sofrimento. Então divirtam-se!

Descrição: Quando Ha Jin percebeu que aqueles sonhos eram na verdade memorias de sua vida passada, ela não sabia o que a estava esperado em seu próprio tempo. E dessa vez ela estava certa que ela nunca iria deixa-lo sozinho. Ela podia ama-lo livremente, como ela havia prometido, e ela iria.

Ela o achou.

Ele não estava sozinho... Não mais.

~~/~~

Kim Joon So era o segundo filho de Kim Jae Geon, o fundador e presidente do Wang Go Enterprises. E desde que ele era uma criança ele sonhava sobre lutas, medo, sangue, amor, dor e um homem solitário em um trono. Ele reconheceu sua família nesses sonhos, mas ele sempre os considerou apenas sonhos.

Até que tudo mudou quando ele foi naquela exibição, ele podia reconhecer tudo. Ele reconhecia a si mesmo in naquele trono solitário. Eles eram memorias.

Ele a achou.

Ele não estava sozinho... Não mais.

Um pequeno OBS, para tirar futuras duvidas:

A família real (mais ou menos):

Kim Jae Geon (Taejo) 57 anos

Lee Soo Yeon (Court Lady Oh) 55 anos

Kim Byung Mu (Crown Prince) 34 anos

Kim Joon So (4th Prince) 31 anos

Kim Jong Yo (3rd Prince) 29 anos

Kim Ha Wook (8th Prince) 27 anos

Kim Soo Won (9th Prince) 25 anos

Kim San Eun (10th Prince) 23 anos

Kim Baek Ah (13th Prince) 21 anos

Kim Dae Jung (14th Prince) 17 anos

Go family:

Go Ha Jin (Hae Soo) 27 anos

Go Jun Pyo (Falecido)

Jung Min Young (Ha Jin's mother) 47 anos

Go Kang San (Ha Jin's little brother) 21 anos

Park family:

Sung Soo Kyung (General Park) 50. anos

Sung Soo Duk (10th's wife) 21 anos

Others:

Nam Woo Hee (13th's Sweetheart) 23 anos

Jin Chae Ryung (The maid girl) 23 anos

Park Myung Hee (8th's wife) 27 anos

Choi Ji Mong (Astronomer) 35 anos

Kang Yeon Hwa (The Princess) 26 anos

Song Myung Ju (OC) 31 anos

Yoo Cho Hee (OC) 27 anos

Cha Kyung Ho (OC) 30 anos

Ki Hyun Ae (OC) 50 anos

Jung Kyu Bok (OC) 34 anos

Seo Youra (OC) 37 anos


Capitulo Um: Lugar De Direito

Dentro da sala de reuniões de uma das maiores empresas da Coreia do Sul, Wang Go Enterprise, o silencio era forte. Os diretores, acionistas, advogados, os herdeiros da empresa e o CEO¹ estavam todos em silencio, esperando pelas palavras do fundador e chairman², Presidente³ Kim Jae Geon.

Kim Jae Geon era um homem com quase sessenta anos, robusto e com uma face severa, ele era conhecido no mundo dos negócios por sua severidade, mas um tratamento justo como empregador, e um homem bem astuto e sábio quando fazendo negócios. Mas as pessoas não conheciam seu lado de pai coruja. Ele teve uma vida de casado feliz com sua única esposa, Lee Soo Yeon, e ambos tiveram oito filhos no total. Todos homens. As idades de seus filhos iam de 34 anos – o mais velho – a 17 anos – o mais novo. Seus preciosos meninos, aqueles que ele fazia de tudo o que podia para dar seu amor e atenção.

Jae Geon estava olhando atentamente a todos eles. Seus filhos. Enquanto que os acionistas, advogados e os outros diretores estavam com caras sérias, esperando por suas palavras. Era raro para o Presidente marcar uma reunião requerendo a presença de todos eles juntos.

Seu filho mais velho, Kim Byung Mu, o atual CEO e aquele que iria sucede-lo como Presidente no futuro quando ele se aposentar completamente de sua posição, estava esperando calmamente. Seu segundo filho, Kim Joon So, aquele que era atualmente um diretor, mas no futuro, assumiria a posição de CEO no lugar de seu irmão mais velho, ele estava com suas sobrancelhas franzidas e um olhar preocupado em seus olhos de formato peculiar. Seu terceiro filho, Kim Jong Yo, não tinha nenhuma conexão com a empresa, ele era na verdade um modelo e ator com uma boa base de sucesso, mas ele sabia um pouco dos negócios – por conta dos negócios da família, ele chegou a estudar um pouco de Administração antes de mudar de carreira – e ele, assim como seu irmão mais velho, estava com uma expressão preocupada.

Seu quarto filho, Kim Ha Wook, estava atualmente trabalhando em uma respeitada firma de advocacia – ele estava traçando sua carreira em rumo a Promotoria, ele já havia ganhado o respeito no meio – ele parecia estar olhando ao redor de forma calculada, sua mente de advogado trabalhando. Seu quinto filho, Kim Soo Won, era um aluno dedicado de Literatura Clássica Coreana, que aspirava em ser um professor universitário, ele estava bem tenso, ele não sabia nada de negócios, mas uma reunião com todos eles ali não poderia significar boa coisa em seu ponto de vista. Seu sexto filho, Kim San Eun, era um gênio de Engenharia da Computação – e atualmente estudando isso na Universidade – e também já estava fazendo dinheiro criando jogos para celular, ele estava mexendo em seu celular debaixo da mesa, parecendo o menos preocupado.

Por último, mas não menos importante, seus filhos mais novos. O seu sétimo filho, Kim Baek Ah, estava atualmente estudando artes e música na Universidade, ele nasceu com um talento de tocar e cantar músicas e desenhar, ele parecia estar preocupado, mas confuso ao mesmo tempo. E seu caçula, seu oitavo filho, Kim Dae Jung, estava ainda no Ensino Médio e já era um campeão em artes marciais, ele parecia bem frustrado de estar ali e não em seu treino para a partida que se aproximava.

Jae Geon endireitou suas costas e limpou sua garganta. Isso fez com que as pessoas em volta da sala o olhassem em expectativa, uns mais do que outros. Ele finalmente decidiu falar.

- Eu convoquei essa reunião porque eu tenho um anúncio importante para dizer a todos vocês. – Ele disse, passando seus olhos pela sala novamente, e sorrindo discretamente quando viu todos seus filhos olhando para ele com curiosidade. – Eu decidi que daqui a dois anos eu irei me aposentar da posição de Presidente, e passar isso a meu filho mais velho, Byung Mu, e permanecer apenas como chairman pelo restante dos meus dias.

Ele pausou para ver as diferentes expressões ao redor da sala, alguns de seus filhos pareciam surpresos, seus filhos mais novos principalmente. Byung Mu não estava surpreso, considerando que Jae Geon já havia conversado sobre isso com ele antes da reunião sobre seus planos. Joon So não estava surpreso também, assim com Jong Yo, Ha Wook parecia que tinha uma ideia do que poderia acontecer. Os acionistas, diretores e advogados já estavam fazendo cálculos ao redor dele, o que era típico. Presidente Kim tornou a falar.

- Durante esses dois anos que eu irei continuar em meu lugar, nós iremos fazer a transição para o meu filho, então nós precisamos traçar estratégias para manter essa empresa sólida durante esse período. – Ele, então, olhou para Joon So. – E você vai trabalhar na transição para a posição de CEO, Joon So. Eu conto com você.

So ficou ainda mais tenso do que ele estava antes, mas assentiu mesmo assim. Jae Geon sorriu satisfeito e continuou a reunião.

Logo acionistas e os outros diretores estavam falando e apresentando estratégias.


A reunião ocupou grande parte da tarde. E apenas a família Kim estava presente na sala ao final da mesma. A pedido do Presidente. Ele queria falar com seus filhos, mas antes que ele pudesse começar, Jung falou primeiro.

- Aboji, porque você nos chamou para a reunião? Eu não tenho nada a ver com isso. – Ele disse um pouco irritado.

- Não fale assim com aboji Jungie – Wook corrigiu seu irmão mais novo com um sorriso gentil em seus lábios. Jung fez bico, mas balançou a cabeça em desculpas. Jae Geon sorriu e negou com um movimento de sua cabeça.

- Não é um problema – ele fez pouco caso da atitude de seu caçula. – Gostando ou não, todos vocês têm ações nessa empresa, Dae Jung. E por causa disso todos vocês deveriam saber o que está acontecendo nessa empresa. – Ele disse gentilmente, e seu filho assentiu com a cabeça em entendimento. – Mas eu pedi que todos ficassem, porque todos têm estado tão ocupados ultimamente e eu apenas quero escutar o que tem acontecido com todos vocês. – Ele disse passado os olhos em seus filhos mais novos. – E sua eommonim espera todos vocês para o jantar em casa hoje. – Dessa vez ele olhou a seus filhos mais velhos, eles assentiram em concordância.

So era o único que parecia fora do que estava acontecendo depois que a reunião terminou. Ele estava massageando suas têmporas com seus olhos fechados. Jae Geon o olhou um pouco preocupado.

Eun foi o primeiro a falar, passando na frente de seus irmãos sem nenhum remorso. Ele era a pessoa mais animada que eles conheciam, e ele estava ainda mais animado com a abertura que seu pai havia dado para que ele pudesse falar de sua paixão. Os jogos. Ele trouxe a atenção do senhor de seu filho com problemas para ele.

- Eu venho projetado um novo jogo nessas últimas semanas. – Ele disse, seus olhos brilhando. – Vai ser meu primeiro jogo para computador, então as mecânicas são um pouco mais complexas que o normal. Vai ser baseado na Era Goryeo, então eu venho pesquisando sobre o período também. – A menção de Goryeo So abriu seus olhos, e fitou seu irmão mais novo. – Foi um período interessante em nossa história, e cabe na ideia do jogo que eu criei.

Presidente Kim sorriu e escutou com interesse as palavras de seu filho. Ele amava escutar seus filhos e seus projetos para suas vidas, ele nunca obrigou seus filhos a seguirem seus passos, os que o fizeram foi porque quiseram.

- É a busca de um príncipe, que foi enviado para longe, pelo trono de seu país. – Eun parecia ainda mais animado a medida em que ele ia falando. Enquanto isso So tinha uma expressão fechada enquanto escutava seu irmão falar. – Você sabia que Gwangjong foi enviado para longe da coorte antes de retornar para o palácio e sua ascensão ao trono? Sua história é bem interessante, e eu vou basear meu personagem principal nele. – Eun disse quase pulando em sua cadeira, os outros o estavam escutando atentamente.

So franziu suas sobrancelhas ainda mais, sua cabeça estava latejando com o surgimento de cenas em sua cabeça. As cenas que ele estava tão acostumado de ver em seus sonhos ao longo dos anos, mas que nos últimos dois anos tinham aparecido a qualquer momento do seu dia, principalmente quando perto de seus irmãos. A reunião pareceu que abriu uma porta para esses sonhos e essa conversa sobre Goryeo fez piorar.

-... Por causa disso, eu fui em uma exibição sobre o período que teve a sua abertura semana passada, e lá eles têm algumas pinturas do período e um retrato enorme do Imperador, e sabe o que é mais engraçado? O cara realmente se parece com So hyung. – Ele disse atraindo a atenção de So de sua cabeça latejante.

- O que? – Ele disse atraindo a atenção dos outros para si. Ele deu a Eun um de seus olhares mais sérios que fariam qualquer um desandar a falar, mas Eun não era qualquer um. No entanto, Won foi o que notou a sua expressão de dor, e o perguntou preocupado:

- Você está bem hyung?

So direcionou seu olhar para Won e tentou sorrir o melhor que pode. Seu pai o olhou preocupado, e tentou dizer suas preocupações, mas So disse primeiro.

- Eu estou bem, é só uma dor de cabeça. – Ele dispensou os olhares preocupados dos outros com um sorriso. – Eu só quero entender quem parece com quem, Eun? – ele tentou colocar a conversa de volta no assunto anterior.

Eun voltou a sorrir, completamente animado novamente. Ele era fácil de se distrair, mas o mesmo não poderia ser dito para os outros.

- Você tem que ver isso, hyung! Você se parece exatamente como Gwangjong. Eles têm um retrato enorme dele...

So não ouviu o resto, ele foi atacado por imagens daquele homem solitário que teve seu rosto pintado, dizendo que ele estava fazendo isso porque ele queria que alguém pudesse ver seu retrato.

- Nós deveríamos ir ver essa exibição esse final de semana então. Sua eommonim disse que estava interessada em visitar essa exibição sobre a maquiagem de Goryeo. Ela disse que suas amigas estavam recomendando essa parte a ela. – Isso trouxe So de volta a conversa.

- Isso é uma excelente ideia aboji – Baek Ah disse sorrindo contente. – Tem um bom tempo que desde a última vez que tivemos qualquer passeio em família.

- Eu tenho que ver com meu empresário, mas eu acho que eu posso fazer um horário livre esse final de semana. – Yo disse franzindo suas sobrancelhas ao tentar relembrar sua agenda. – Estou curioso para ver esse Imperador que se parece tanto com o nosso querido hyung. – Ele disse com um pequeno sorriso provocativo, e cutucando So que estava sentado ao seu lado. Ele amava fazer esse tipo de coisa desde pequeno, provocar seu irmão mais velho, mas de forma inocente, como qualquer irmão faria.

So retribuiu o sorriso de seu irmão mais novo, tentando mascarar a sua dor que ainda sentia da sua cabeça que ainda latejava. Ele não sabia porque isso estava acontecendo aquele dia. Mas aquela conversa sobre a aposentadoria do seu pai e Goryeo estavam só trazendo mais daquelas imagens. A maioria delas não eram boas. Ele gostava mais daquelas que se pareciam felizes. As imagens com aquela garota.

- Provavelmente você foi um eunuco do Imperador, Yo, e nós vamos achar uma pintura sua lá também. – So disse de volta, como ele sempre faria com ele. Yo riu abafadamente.

- Provavelmente. – Ele concordou. – Foi um prazer servir a você, Sua Majestade – Yo finalizou curvando sua cabeça em respeito antes de soltar uma gargalhada, atraindo a atenção das pessoas em volta da mesa para rir também. Mu interrompeu a sessão de gargalhadas deles por um pouco, com um sorriso em sua expressão calma.

- Se vocês me dão licença, aboji, dongsaengs, eu tenho que terminar alguns trabalhos. Mas eu vou encontrar a todos em casa. – ele disse pela primeira vez, ele estava apenas apreciando observar seus irmãos mais novos. – Eu vou avisar buin que vamos jantar com omma essa noite.

- Você tem toda licença, filho. – disse Jae Geon. – Espero que possamos ver minha nora.

- Ela tem se sentido melhor esses dias, aboji. Sua gravidez deu a ela um tempo esse último mês. – Ele disse com um brilho em seus olhos. Ele estava esperando seu primeiro bebê, e a família estava feliz em receber sua primeira adição em 17 anos.

- Me sinto aliviado. – Presidente Kim disse sorrindo, ele estava animado por ter seu primeiro neto ou neta a caminho. – Eu só me pergunto quando Joon So vai ter alguma coragem e me dar netos também. Eu não estou ficando mais novo, como pode ver. – O senhor disse, sorrindo um pouco enquanto olhava o agora assustado So, que tinha seus olhos de lobo quase redondos. Os mais novos começaram a rir com vontade.

- So hyung tendo crianças? – Jung começou a falar.

- Ele mal parece ter tempo para conhecer alguém. – Foi Won quem disse, com um sorriso divertido em seus lábios.

- Ele é um workaholic. – Wook contribuiu, dando um sorriso a ao ver a face surpresa de seu irmão mais velho.

- Eu tentei arranjar ele com algumas garotas, mas ele é tão sem jeito – Yo completou.

- Eu não entendo isso, ele tem a beleza, uma boa voz, e aquela aura de bad boy que as garotas gostam – Mu balançou sua cabeça divertido. – Eu pensei que ele ia andar por aí com mulheres penduradas em seus braços todo final de semana.

- Hyung disse para mim uma vez, um dia que ele bebeu demais e estava realmente falando muito, que ele tentou sair com algumas garotas de vez em quando, mas que ele sentia como se estivesse traindo alguém... O que ele disse mesmo? – Eun disse franzindo suas sobrancelhas um pouco ao tentar lembrar as palavras exatas. – Ah sim... Sua pessoa, ele estaria traindo sua pessoa.

- O que? – Todos os homens da sala olharam para So, que ainda estava olhando bem surpreso a todos seus irmãos que estavam fazendo um complô contra ele.

- Quem hoje em dia diz 'minha pessoa', hyung? Eu não sabia que você era esse tipo de homem. O tipo possessivo. Você sabe que isso não é bom, né? – Baek Ah disse com um tom provocativo. – Esse hyung meu que não tem um único osso romântico em seu corpo dizendo essas coisas... Pensando bem, isso meio que faz sentido.

So piscou seus olhos várias vezes antes de olhar a todos os seus irmãos. Ele não podia acreditar nisso, que seus próprios irmãos, sua carne e sangue, poderia fazer algo assim. Ele usou sua melhor expressão indignada e apontou seu dedo a todos eles. Sua dor de cabeça esquecida.

- Yah! Wow! Eu não sabia que vocês poderiam fazer isso. – Ele disse fazendo seus irmãos rirem novamente. Então ele se virou para seu pai que estava assistindo à interação de seus filhos com um sorriso divertido. – E você aboji, isso foi um golpe baixo. – Ele disse com um tom de falsa irritação, que fez sua família rir mais.

- Eu estou falando a verdade, eu realmente estou esperando netos de você. – Ele estava provocando seu filho como seus outros filhos. So suspirou, o que trouxe mais uma rodada de risos.

- Mas espera... – Jung tornou a falar, tentando controlar sua risada. – Quem é essa pessoa sua hyung? – Ele olhou para So.

Ele não sabia o que dizer, então ele se manteve quieto. Não é como se ele pudesse dizer que era a garota de seus sonhos que ele ouvia uma voz similar a sua chamando ela de "minha pessoa".

- Agora que você mencionou... Eu também estou curioso. – Wook disse atraindo a atenção dos outros para esse assunto.

So olhou para seu relógio de pulso e com uma não tão escondida intenção de querer sair dali ele disse bem alto.

- Olha a hora, eu tenho papeis para assinar. – Ele se levantou da cadeira e com uma vênia a seu pai ele disse. – Se me dá licença pai. – E saiu rapidamente pelas portas assim que seu pai aceitou sua saída com um sorriso satisfeito em seus lábios.

Ele foi poupado por agora. Mas ele estava seguro que ele não seria da próxima vez. Enquanto ele caminhava pelo corredor em direção aos elevadores, ele ainda podia ouvir seus irmãos falando dentro da sala, e isso o fez sorrir. Ele era abençoado por ter essa família, porque ele sabia que em seus sonhos a vida que ele assistia acontecer lá era bem difícil. Ele não conseguia entender como aquele homem solitário conseguiu sobreviver a tudo aquilo por tanto tempo.

Ele se perguntou também quando Mu iria se lembrar que ele estava indo embora antes de ele começar a pegar em seu pé. Mu era facilmente distraído por seus irmãos as vezes. Ele soltou uma pequena risada ao pensamento, ao mesmo tempo em que alcançava os elevadores.

- Omo! Eu tenho que ir, eu vou me atrasar. – Ele escutou as palavras apressadas de seu irmão assim que ele entrou no elevador. Ele viu Mu saindo da sala de reuniões e andando rapidamente em direção ao elevador que estava com as portas abertas no andar. Com um sorriso mal em seus lábios So pressionou o botão de fechar as portas e acenou um tchau para seu irmão.

- Yah! Kim Joon So! – Ele escutou seu irmão gritar antes das portas se fecharem completamente, e o elevador começar a descer para seu andar.

As vezes ele poderia se dar ao luxo de ser imaturo. Certo? Ele soltou outra risada baixa sacudindo sua cabeça. Sua família tinha aquele poder sobre ele. Torna-lo algo que as pessoas não sabiam que ele era.

Pessoas da empresa o conheciam como um extremamente profissional chefe que comanda seu departamento com um quase punho de ferro, ele era justo – aceitando a situação daqueles que trabalhavam para ele – mas ele não aceitava pessoas que tentavam tirar vantagens ou aqueles que não trabalhavam direito. E ele era de fato um workaholic. Seu departamento era conhecido por ter as horas de trabalho mais complicadas e extensas, apesar de que na maioria das vezes ele era aquele que trabalhava as horas extras.

A mídia o conhecia como o 'Príncipe de Gelo', o homem que estava sempre parecendo sério, com uma aura fria ao redor dele, sem nenhum tipo de relacionamentos ou escândalos até o momento – além do apelido de 'Príncipe de Gelo', ele também era conhecido como o 'Príncipe Bad Boy da Coreia', por que de fato ele tinha aquela aura de bad boy, e o jeito que ele atraia as mulheres, mas nunca se engajando com elas ele também era conhecido como 'O Solteiro'. Ele parecia distante das pessoas que eram de fora de seu círculo de convivência.

Mas ele também era conhecido na mídia por causa de seu lado família, que ele era um filho e irmão dedicado, que era sempre o primeiro a correr para o lado da sua família toda vez que algo acontecia. Ele também era conhecido pelos seus trabalhos filantrópicos, mesmo que ele não saísse por ai falando o que fazia, a mídia descobriu um dia seu envolvimento em uma variedade de programas que ajuda crianças abandonadas ao redor do mundo, e seu envolvimento com outras organizações que trabalhavam para tornar o mundo melhor para pessoas em necessidade. Isso deu a ele outro título, 'O genro que toda mãe iria querer'.

Ele também era conhecido no mundo dos esportes como uma das pessoas com a melhor habilidade na arte da tradicional luta de espadas coreana. Ele não sabia de onde essa paixão por luta de espadas começou, mas ele poderia apostar todo o seu dinheiro que isso tinha algo a ver com os sonhos que ele tinha. E So era bom nisso, muito bom. Mas ele manteve isso como um hobby, mesmo que seu mestre dissesse que ele estava jogando seu talento fora sendo um empresário.

Mesmo que sua vida fosse satisfatória em seu ponto de vista, ele sempre se sentiu como se algo estivesse faltando. Ele se sentia tão solitário como o homem em seus sonhos.

A garota ainda estava faltando.

As palavras daquele homem que se parecia tanto com ele ecoaram em sua cabeça no momento que as portas do elevador se abriram em seu andar.

"Se nós não somos do mesmo mundo... Eu vou acha-la minha Soo-yah"

Porque isso o incomodava tanto, ele não sabia. Era apenas um sonho, e aquela garota não era mais do que aquilo. Um sonho. Mas porque ele sempre se sentiu dessa maneira? Aquela necessidade de olhar ao redor em um lugar cheio de pessoas esperando ter um vislumbre daqueles dois olhos de cervo olhando para ele como ela o olhava em seus sonhos. Ou a sua necessidade de procurar por ela ao redor do mundo como se ele estivesse certo de que poderia encontrá-la.

Isso apenas o incomodava demais.


Aquela noite no jantar de família, estava como sempre deveria ser, a família toda reunida. A comida preparada por Lee Soo Yeon, a mãe deles, estava deliciosa como sempre, e como era tradicional na casa deles, após o jantar eles estavam apreciando chá preparado de forma tradicional, afinal de contas Soo Yeon era dona de uma Casa de Chá Tradicional, e ela gostava de preparar chá em casa também.

Eles estavam rindo de algo que Song Myung Ju, esposa de Mu, estava contando a eles sobre seu irmão mais velho e sua aventura ao estar esperando um bebê – na verdade seu pânico toda vez que Myung Ju fazia qualquer som diferente – quando Soo Yeon decidiu falar sobre algo que seu marido havia contado a ela quando ele voltou para casa.

- Joon So. – Ela disse suavemente, e So, com um sorriso gentil, respondeu:

- Sim, omma?

Jae Geon deu a seu filho um sorriso presunçoso, o que o fez olhar com suspeita a seu pai. Sua mãe com o seu sorriso sempre gentil tornou a falar, dessa vez seus irmãos perto dele estavam prestando atenção, os outros ainda estavam ocupados com as histórias da cunhada deles.

- Eu escutei algo interessante hoje.

- Sobre? – Ele perguntou já temendo o que estava por vir, porque se fosse o que ele estava esperando, ele não poderia deixar de responder algo. Sua mãe não deixaria isso ir. Ele tomou um gole de seu chá para acalmar seus nervos.

- Seu abonim me disse que você tem alguém que você chama "sua". Eu o ensinei corretamente, meu filho, que nós não possuímos ninguém. – Sua mãe disse com um tom ligeiramente desapontado. So engasgou com o seu chá, tossindo alto, o que trouxe a atenção dos outros para ele novamente. Pela segunda vez naquele dia. – Apesar disso... Porque eu nunca ouvi falar dessa garota? – Ela soou magoada.

So piscou algumas vezes enquanto escutou seus irmãos rindo dele. Mas antes que ele pudesse dizer qualquer coisa Myung Ju falou antes.

- Garota? Que garota?

Isso abriu a porta, e os três Kims mais novos não podiam deixar isso escapar.

- A pessoa do So hyung – Jung disse sorrindo a seu irmão mais velho que estava olhando feio para ele em resposta. Kyung Ju fez uma cara surpresa, com sua boca formando um pequeno 'o'.

- Ele até fez uma desculpa para não responder quem ela era. – Baek Ah deu mais informação. E Mu, Wook, Yo e Won foram rápidos em confirmar.

- Eu nunca vi hyung daquele jeito, tão nervoso. Mais do que ele estava quando ele me disse sobre ela, que ele ainda não conseguia esquece-la, que ele não teve nenhuma relação depois dela. – Eun forneceu, o que fez Myung Ju ainda mais surpresa, e Soo Yeon curiosa. Jae Geon tinha uma expressão bem satisfeita, ele sabia que dessa vez seu filho não poderia escapar de responder.

- Sério So-yah? – Myung Ju, que era da mesma idade que So, perguntou. – Quem é ela? – Ela perguntou ao mesmo tempo que Soo Yeon, sem esperar que ele respondesse a primeira pergunta. Ambas as mulheres sorriram uma para a outra.

So olhou feio para todos os seus irmãos. Eles tinham sorrisos divertidos em seus lábios. Ele ia definitivamente fazê-los pagar.

- Vocês todos fazendo complô contra mim. Eu estou vendo! – Ele disse. – Eu acho que vocês esqueceram que eu sei coisas sobre cada um de vocês. – Ele disse olhando cada um deles no olho. Alguns ficaram pálidos, outros estavam ainda sorrindo divertidamente.

- E eu sei coisas sobre você, hyung. – Wook disse, ele era um dos que ainda estavam sorrindo.

- Touché – So fez uma careta.

- Pare de tentar mudar de assunto filho. – Jae Geon não podia mais conter sua curiosidade. – Eu não sabia que você era assim. – Ele disse divertido.

- Seu abonim está correto, desembucha. Eu quero saber porque nós nunca ouvimos falar dela antes. – Sua mãe reforçou. Seus irmãos estavam novamente sorrindo para ele, todos eles tinham a curiosidade escrita em seus rostos.

So olhou para baixo, para o seu chá. Ele brincou com o conteúdo da xícara tentando pensar no que dizer. Ele tomou o seu tempo, o que de certa maneira fez sua família preocupada, mas fez outros impacientes.

- Oh, por favor So. Você não quer estressar uma mulher gravida! – Myung Ju jogou a carta de gravidez. So a olhou de soslaio, e com um suspiro ele começou a falar.

- Ela é alguém que eu conheci a um bom tempo atrás. – Ele olhou para sua xícara de chá, as imagens enchendo sua mente. Não dolorida pela primeira vez na vida. As palavras estavam saindo naturalmente de sua boca. – Nós tivemos algo brevemente... Foi intenso, passional... Era amor. Mas nós machucamos um ao outro, nós nos separamos, perdemos contato... – Ele disse meia-verdades... Mas as imagens eram tão vividas. Tudo parecia tão real. Ele falou com tanto sentimento que todo mundo na mesa estava escutando atentamente. – Mas eu nunca pude esquece-la... Eu ainda a am... – Ele parou de repente. O que ele estava dizendo? Ele se levantou de seu lugar, ainda olhando para a mesa. – Desculpe, eu tenho de ir. – Ele podia ouvir sua voz quebrando.

Ele caminhou para fora da sala de jantar com a voz de sua mãe o chamando. Mas sua mente estava focada nas imagens enchendo sua mente, das cartas que nunca foram lidas no momento certo, a urna... E aquela menininha que lembrava tanto a mulher de seus sonhos.

As lágrimas vieram assim que ele pisou fora da casa. Dessa vez seus irmãos estavam chamando por ele também.

A dor, a saudade, o medo, o arrependimento... Eram todos reais.


Joon So conseguiu evitar sua família depois do jantar, ele ocupou-se com o trabalho e fez questão que sua secretária dissesse que ele estava ocupado. Toda vez que Mu o visitava no escritório ele fez questão de falar apenas sobre trabalho, ele até não respondeu as questões de Myung Ju. Ele ignorou as ligações de seus irmãos mais novos. Ele apenas atendeu às ligações de sua mãe, mas teve certeza de ser o único dominando a conversa. Quando seu pai veio tentar falar com ele, ele manteve-se quieto. Ele não podia explicar tudo que estava acontecendo com ele.

Logo sua família notou que ele não queria falar sobre o que aconteceu naquele jantar, e eles deixaram como estava.

Mas sua família manteve o combinado do programa em família. Antes de So ir embora tão repentinamente da casa depois do jantar, eles tinham feito planos de ir no Sábado de manhã até o museu. So foi o primeiro a chegar.

Ele não sabia o porquê, mas ele estava realmente ansioso por essa visita. Ele estava com algum tipo de expectativa, como se algo grande fosse acontecer. Ele só não conseguia definir o que era. Ele decidiu olhar ao redor enquanto sua família estava a caminho. Sem prestar atenção ele começou a andar calmamente no lugar, seus olhos indo de um lado ao outro nos objetos antigos, os fitando com interesse.

Logo seus pés o trouxe até onde as pinturas estavam penduradas nas paredes. Sua respiração parou em seu peito, seus olhos não conseguiam deixar a pintura em sua frente. Era ele. Era aquele homem solitário. Não... Era ele. Ele mesmo.

Ele olhou ao redor e andou para perto de outra pintura. O Imperador quando ele ainda era um príncipe, fazendo o Ritual da Chuva. As memorias vieram em flashes em seu cérebro. Não... Sonhos, eles eram sonhos. Ele sentiu seu coração acelerar em seu peito, e ele andou mais, ele parou em frente a imagem do ritual de exorcismo do palácio, ele se sentiu como se ele estivesse lá. Ele viu tudo isso.

Com passos pesados ele andou ao redor da galeria e toda imagem pareceu um lembrete de memórias... Sonhos. Não... Eles eram memorias. Ele não podia negar mais. Tudo aquilo era real. Ele foi Gwangjong. Ele foi o quarto príncipe. Ele era aquele homem solitário.

Ele a perdeu.

Ele perdeu a filha deles.

Ele perdeu tudo para aquele lugar. Para aquele título.

Ele parou em frente a imagem do oitavo príncipe carregando sua esposa doente, atrás deles ele pode ver um casal. Ele e ela. Ele não parou de olhar para eles. Seu coração pesado. As memorias que ele havia relegado como sonhos vindo em sua completitude. Ele se lembrava de tudo.

So perdeu a contagem do tempo, apenas olhando aquela pintura. Uma das poucas imagens que os tinha lado a lado. Ele notou uma pequena placa na quina da parede, lá ele conseguia ler uma pequena explicação de quem era o artista das pinturas. Um pequeno sorriso apareceu em seus lábios quando ele viu o nome. Ele podia ler:

Pintado pelo decimo terceiro príncipe, Wang Baek Ah. Ele era famoso por suas pinturas e músicas sobre seus irmãos.

Ele pensou sobre seus irmãos. Seus irmãos desse tempo eram os mesmos do passado. Como a vida era diferente agora. Como eles não eram maculados pela intriga, desconfiança, e planos de assassinato. Como eles eram felizes agora. Mesmo que ela ainda faltasse.

Sua Hae Soo.

Ele foi retirado de seus pensamentos por um braço que passou por seu ombro. Ele olhou para o lado vendo a face sorridente do Baek Ah moderno, e ele viu seus irmãos e Myung Ju espiando as suas costas. Ele não pode evitar o sorriso espalhando em sua face.

- Você veio cedo, hyung. – Baek Ah disse, olhando para onde ele estava olhando antes. – Eu me pergunto quem será que eles são... – O mais novo olhou a pintura com interesse. So achou que isso era irônico.

- Talvez eles estão em um encontro duplo. – Jung disse apontando para o casal ao fundo. Os outros olharam a pintura com interesse.

- Isso não parece um encontro duplo, Jung. – Wook disse franzindo a sobrancelha. So pensou que isso era irônico também.

- Isso na verdade é o oitavo príncipe carregando sua esposa que estava morrendo em sua última caminhada... – So não notou que ele tinha começado a falar. Ele só o fez quando seus irmãos o olharam com admiração. Ele não parou. – Lord Wook e sua esposa Lady Hae... No fundo está o seu irmão, o quarto príncipe, Wang So, o futuro quarto Imperador de Goryeo, Gwangjong e a prima da lady, Hae Soo.

- Como você sabe disso? – Yo e Won perguntaram ao mesmo tempo.

- Eu li isso em algum lugar... – ele disse dando de ombros. Seus irmãos o olharam com suspeita. Mas ele simplesmente perguntou: - Onde está omma e aboji?

- Omma arrastou aboji para a exibição de maquiagem de Goryeo. – Mu respondeu ainda olhando seu irmão com curiosidade. So apenas acenou em concordância.

Myung Ju andou um pouco mais a frente e estava olhando para outra pintura. Era uma onde Hae Soo estava andado na neve com o oitavo príncipe. Eles foram até onde ela estava. E So se viu falando novamente.

- Essa é a Lady Hae Soo e o Lord Wook. – Seu tom estava amargo, mas isso não pareceu atrair a atenção deles, não mais do que o fato de que ele sabia.

Eun foi para pintura seguinte, dessa vez o Ritual da Chuva.

- E essa? – Ele perguntou, ele estava testando seu irmão.

So caminhou até lá, sendo seguido pelos outros. Todos estavam impressionados pelo súbito conhecimento dele sobre as pinturas.

- Esse é o Ritual da Chuva. É onde o quarto príncipe salvou o país da seca e abriu seu caminho para o trono.

Eles o olharam impressionados. Enquanto ele estava encarando a pintura e se lembrando daquele dia. O dia que ele perdeu sua inibição final. Logo eles estavam andando ao redor da galeria com ele contando tudo que ele sabia sobre as pinturas, fazendo com seus irmãos soltassem exclamações surpresas.

Quando eles viram eles tinham chegado a principal atração das pinturas. O Imperador. Sua vida passada.

- E aqui está o Imperador. – Ele disse ao mesmo tempo que uma voz feminina. Uma voz doce e familiar. Muito familiar.

- Wow, ele realmente se parece com So hyung. – Jung exclamou.

- Não é? – Eu disse triunfante.

Mas So não estava prestando atenção em seus irmãos fazendo bagunça por conta do retrato. Ele estava olhando para o seu lado, de onde a voz veio. Ele viu uma figura pequena e familiar, com longos cabelos pretos e sedosos, parada do seu lado olhando para a sua pintura. Ela olhou para o seu lado, ele viu aqueles dois grandes olhos que ele conhecia tão bem olhando diretamente nos dele. Ele viu quando o reconhecimento apareceu nos mesmos, e então surpresa, dor, amor e uma mistura de outros sentimentos passou naqueles olhos tão bonitos. Ela se lembrava.

- Eu achei você Soo-yah. – Ele disse, em um sussurro. E ele viu como lágrimas encheram seus orbes.

- Ha Jin, eu ainda estou impressionada que você sabe tudo isso. – Sua amiga falou, ainda olhando para o grande retrato na parede.

- Me desculpe... – Ela suspirou aquelas palavras. – Eu sinto muito, So-yah.

- Não sinta. – Ele disse, sua mão alcançando o rosto dela. Ele estava tremendo. – Eu sou aquele que devia estar pedindo desculpas.

- Como isso pode ser possível? Eles se parecem muito. – Wook falou atrás dele; mas nenhum dos dois estavam prestando atenção.

- Eu deixei você. – ela disse, a dor visível em seu tom.

- Yah! Ha Jin, você está filmando o seu próprio drama? – Sua amiga pareceu ter notado que ela não estava prestando atenção nela, e estava tendo uma conversa cheia de lágrimas com um estranho. Isso pareceu trazer a atenção dos irmãos Kim para o irmão deles novamente. Eles estavam ocupados discutindo entre eles.

Mas So e Ha Jin não estavam prestando atenção neles de nenhuma forma.

- Eu estava muito atrasado para ler as suas cartas. – Ele respondeu balançando sua cabeça. – Era muito tarde.

- Quem é ela? – Myung Ju perguntou, olhando para seu cunhado com curiosidade. Mas ela não recebeu nenhuma resposta.

- Eu senti sua falta, todo dia, toda hora, todo minuto... – Ela disse, lágrimas escorrendo dos seus olhos. – Me desculpe. – Ela disse, e dessa vez ela o abraçou, enterrando sua face no peito dele. Ele a abraçou apertado, contendo suas próprias lágrimas.

- Eu senti sua falta também. – Ele disse. Ele não se importava com nada, só com a pessoa que estava em seus braços. A pessoa que ele não perderia novamente.

- Wow! Ela realmente está filmando seu próprio drama. – Sua amiga disse.

- Que diabos? - Baek Ah, Jung e Eun disseram ao mesmo tempo.

- O que está acontecendo aqui? – Yo piscou surpreso, seguido de Mu e Wook.

Won pareceu ser o único que percebeu algo e sorriu cheio de conhecimento.

- Acho que descobrimos quem é a pessoa do So hyung afinal. – Isso fez com que os irmãos Kim e Myung Ju olhassem para o casal se abraçando com olhos diferentes.


A distância o guia, que era nada mais nada menos que Choi Jimong, estava assistindo o encontro entre as duas almas que vinham ansiando uma pela outra por séculos acontecer há alguns metros a sua frente. Um sorriso cresceu em seus lábios.

Como ele disse para Go Ha Jin na primeira vez que ela esteve na exibição, coincidências não existem. E a imagem em sua frente era a prova do que ele disse.

Essas duas almas encontraram seus lugares de direito. Estando lado a lado. Fazendo acontecer o amor que deveria ter sido.

Olhando os irmãos ao redor do casal, Jimong pensou com sigo mesmo.

Coisas sempre acham seu lugar de direito.

Seus meninos estavam de volta.


¹CEO: Está mais voltado ao planejamento e objetivos estratégicos de médio e longo prazo de uma empresa. É o CEO o responsável por implementar as decisões do conselho, uma vez que ele responde diretamente ao Chairman.

²Chairman: Toda grande empresa de capital aberto possui algo chamado conselho de diretores ou quadro de conselheiros ou como é mais chamado: "o conselho". Esse conselho representa os interesses dos investidores (acionistas) e costuma ser formado por pessoas de diversas áreas (até advogados) de dentro e de fora da empresa que são escolhidos de forma externa. O papel deles é agir como advogados dos acionistas, balancear interesses e assegurar-se de que todos estão felizes e satisfeitos. Como de costume, esse "grupo" tem um responsável, e ele é chamado de chairman.

³Presidente: O presidente é o responsável pelo operacional e tático da empresa, muitas vezes sendo o próprio COO (Chief Operations Officer). Eles respondem ao CEO. (Mas aqui eu alterei um pouquinho, porque na Coreia, ao menos nos dramas, eles sempre colocam o Presidente como o fundador e grande chefão de uma empresa, e como tal, eu decidi alterar essa definição. – A definição que coloquei para vocês é como funciona em uma empresa de capital aberto real.)

*Portanto o Presidente aqui será o cargo mais alto da Empresa depois do Chairman, tendo o CEO respondendo a ele, e Presidente ao Chairman. E eu também estou fazendo a cadeia de cargos na Empresa mais simplista, porque eu também não entendo muito disso.

Fonte: Pequeno Guru

OBS: Nessa minha fanfic você não vai ver nenhuma mulher com o mesmo sobrenome do marido. Porque? Bom, na Coreia as mulheres não mudam de sobrenome depois que casam. É um costume lá que tem a ver com o registros familiares e contagem de antepassados.

Não existe lei que as impeçam de trocar o sobrenome, mas elas não trocam, porque o estranho para elas é assumir o nome do marido. Apenas os filhos do casal têm o nome do marido apenas.


N/A: Aqui está o primeiro capítulo da minha história. O que acharam? O que vocês esperam dela? Está muito açucarado para vocês? Hahaha

O segundo agora só vai vir depois de eu atualizar a original hahaha E também, porque antes eu tenho que finalizar um trabalho da Universidade :D

Espero que tenham gostado, e por favor, deixem um review *-*