A História Original aqui: s/7739704/1/Neverland

N/A: É uma tradução/adaptação, espero que eu faça muitas no futuro próximo e depois comece a postar minhas próprias histórias. Feita a pedidos da minha pequena M ;)

Capítulo Um –

Nunca diga Terra do Nunca:

Quando o sol está no céu na cidade você pode ver tudo. O homem sem teto e a mulher vasculhando o lixo na calçada, as crianças correndo pra dentro e pra fora das lojas de lado e butiques com seus pais não excepcionalmente bem pra trás. Os milhões e milhões de pessoas continuando com suas vidas cotidianas, inconscientes do novo mundo movimentado ao redor delas; mas principalmente, o que Quinn ama sobre essa cidade, é que todos os dias ela sente como se qualquer coisa fosse possível. Porque, a cidade de Nova York, mais do que qualquer outro lugar no mundo, é a cidade dos sonhos.

Ela veste suas botas Oxford de couro com jeans preto de cintura alta. Sua camiseta é uma velha e enrugada azul, e, confortável. As mangas estão enroladas pra cima no antebraço com o colarinho posto embaixo da sua jaqueta de couro preta. Uma rápida colocada de cabelo loiro por trás da orelha antes dela reposicionar cuidadosamente seu gorro de tricô sobre sua franja de lado enquanto ela faz seu caminho rapidamente pela 64th e Broadway. A sacola na sua lateral bate solta contra a sua coxa enquanto se move com ela com suas movimentações pra frente. Ela não pode deixar de sorrir enquanto o sol se sobrepõe sobre as luzes da cidade, enquanto a manhã subia.

Tem uma pequena livraria na 66th, sua pequena vitrine preenchida até o topo com velhos clássicos e novos tesouros. Tem um caderno com velhas partituras de piano e guias de manutenção de violino. Quinn para aqui a qualquer hora que ela tem tempo disponível, e, como hoje – ela acha seu caminho pra cá, principalmente, no começo da manhã, no meio do final da semana. A porta faz barulho quando ela a abre, e, ela inspira o profundo cheiro de poeira e papel rústico com uma velha nostalgia.

"Quinn, há quanto tempo."

Andie é alta e magra; seus óculos ficam soltos no seu rosto sardento. Ela é inconfundível com seu cabelo castanho encaracolado pelo ombro, e, penetrantes olhos castanhos claros. Ela tem que estar pelo menos com quarenta anos, e, mesmo a livraria não seja no nome dela, é como se fosse. Quinn a pega numa escada, tirando velhas edições, e, sorri lentamente enquanto passa pelo corredor – ela deixa Andie com uma suave batida segura do pé enquanto ela acena aquiescendo.

"Eu sei, tempo demais, acho... tem algum livro novo pra mim?

Quinn passa os dedos levemente sobre as colunas de variáveis larguras e idades, passando por letras gravadas enquanto ela visualiza filas de literatura, esperando pacientemente por Andie para dar a ela uma nova pista.

"Você sabe que eu sempre tenho algo pra você, Quinn. Você tem vindo aqui religiosamente pelos últimos cinco anos... claro que eu não posso deixar você ir sem nada."

Andie desce da sua escada rapidamente, e Quinn sorri acompanhando a mulher mais alta pelo corredor menor em direção aos fundos da loja. A luminosidade é meio fraca e o espaço pra caminhar diminui enquanto os livros tem literalmente fixado residência ali. Ela sente como ela estivesse em uma seção restrita e levanta uma sobrancelha – seu amor por Harry Potter obviamente nunca perdido. Ela segue quietamente, trilhando seus dedos novamente contra os romances e livros com figuras enquanto elas vão em silêncio.

"Eu tenho um perfeito tesourinho pra você, Quinn. Venho em um capricho há algumas semanas, e, eu tenho segurado pra alguém especial."

"E... como eu sou especial Andie?"

Quinn gargalha – e ela assiste enquanto Andie finalmente para de caminhar e se vira em direção ao corredor à direita delas. Tem pilhas e pilhas de livros as rodeando, e, a morena alcança uma pilha, pegando um pequeno diário em uma capa fechada de couro. A costura é empoeirada, e, o livro parece completamente comum enquanto Andie assopra para limpar a letra gravada na capa. Ela levanta uma sobrancelha de um jeito único, e entrega o livro bem rápido – sua posição paciente e esperando enquanto Quinn simplesmente calcula.

"Leia isso... e então me diga se eu não acabei de lhe dar a maldita melhor coisa que você encontrará. Você me agradecerá mais tarde – por agora, sem perguntas. Leve pra casa. Leia. Trate com carinho. Quebra meu coração dar, mas... quando o destino coloca a mão é melhor se mexer do que apenas ficar ali esperando por ele se mexer primeiro.

Quinn está ainda mais confusa enquanto ela revira o livro preto envolto em couro em seus dedos pálidos. É pequeno, não mais do que poucos centímetros na largura e ela tem a repentina tentação de abrir; uma pequena corda de couro no momento. Isso é até que Andie grita com ela e agarra o livro das suas mãos rapidamente, colocando-o no bolso de trás da sacola dela antes de Quinn possa tomá-lo de volta.

"Tsc, tsc... meu único pedido? Espere até que você chegue em casa, você saboreará mais. Eu prometo. Agora saia da minha loja, loirinha. E sem olhadas furtivas até que você esteja de volta naquele ridiculamente caro e anormalmente pequeno e pouco mobiliado apartamento, certo?"

"Como você deseja... Deus, você é estranha algumas vezes."

Andie ri – e Quinn não pode deixar de sorrir enquanto a mulher mais velha a pega pelos ombros e a leva para fora dos fundos em direção a saída frontal da livraria. Quinn pega a carteira da bolsa e Andie balança a cabeça brincalhona enquanto empurra Quinn pela porta da frente e de volta a rua movimentada com um levantar de sobrancelha para rivalizar com o que a loira tem.

"Eu disse sem perguntas... sem carteiras, sem dinheiro. Apenas leia o livro. Agora saia daqui antes que eu mude de ideia."

E Quinn nunca tinha tido dificuldade em seguir direções. E com uma obediência bem refinada, ela simplesmente balança a cabeça e sorri agradecida com um pequeno aceno antes de ela ser engolida pela multidão do meio dia.


Quinn levou meia hora para voltar ao apartamento. Ela mora próximo ao Centro Médico de Colúmbia na periferia de Washington Heights. Não é a melhor área de todas, mas, é barato... e Quinn é uma estudante, e é tudo o que ela pode realmente pagar fora do campus enquanto ela trabalha – e então era isso, ou implorar e humilhar-se aos seus pais hostis pelo dinheiro ou ficar por conta própria. E ela conseguiu fazer por si – e ela estava orgulhosa disso.

O 1 a deixa bem perto, e, quando ela finalmente sobre os cinco lances de escada do prédio dela, e, larga sua jaqueta no piso de madeira da sala de estar e se encaminha pro seu quarto. Ela deixa a porta entreaberta enquanto se joga no edredom. Sorrindo enquanto T.K. trota do seu esconderijo e deita no colo dela, roçando suavemente a cabeça dele no abdômen dela enquanto ele choraminga por atenção.

Ela coloca a mão na cabeça dele antes de pegar a bolsa dela por exatamente o que ela tinha voltado pra casa. O pequeno livro ainda é leve nas mãos delas, mas, ela não pode negar o peso que paira enquanto ela o gira em seus dedos. Ela trabalha quietamente com o laço de couro e as cordas caem abertas apaticamente enquanto Quinn abre a capa de couro. E ela mal pode evitar engasgar enquanto seus dedos seguem a tinta na página gasta.

Peter e Wendy

Por: J. M. Barrie

Copyright 1911, NY

CHARLES SCRIBNER´S SONS

Impresso nos Estados Unidos da América

Seu dedo para abaixo da marca da editora e ela traça uma caligrafia gasta rabiscada na margem. Foi obviamente pós escrita pelo doador e/ou recebedor do livro e Quinn ajeita sua mão enquanto segue a letra gasta e tinta rústica.

"Deixe esse conto de fadas lhe acompanhar à Terra do Nunca, minha querida, e, nunca, nunca olhe pra trás."

-K. L. Goldberg

Abaixo da nota, a página está em branco, guardada pras marcas da editora e uma pequena lista de conteúdo. Quinn vira a página e engasga enquanto sua mão acha ainda outra inscrição; essa muito mais fresca no papel, a tinta ainda em negrito e indelével contra o contraste do pergaminho bastante gasto.

"Neverland is witH me everywhere I go my sweet, Quiet, savta g'dolah. And Now let me take WeNdy on a journey of my own making. Follow me to Neverland, Ms. Darling… For I imagine playing your Peter. And, I certainly don´t fancy growing up,

P.S. … take my hand. TRust me."

A tinta está em negrito e fresco e Quinn pode traçar o tipo da tinta moderna. Ela sabe que essa inscrição é nova de todas as formas que algo pode ser. E ela está intrigada, sem dúvidas, suas sobrancelhas enrugam ainda mais enquanto ela lê as duas notas de novo e de novo – finalmente optando por copiá-las no seu pequeno caderno. E é durante a transferência da segunda nota pro seu caderno que ela nota as palavras sublinhadas e letras em caixa alta.

Ela para a mão, ignorando o choramingo de T.K. enquanto ela o tira do colo. Talvez sejam muitas exibições tarde da noite do Tesouro Nacional na rede a cabo básica que teve fascínio sobre seu interesse. Mas ela não podia ignorar os traços óbvios das marcas discerníveis. Ela olhou as notas, retranscritas pro seu pequeno caderno e diretamente abaixo ela copiou as letras sublinhadas em uma linha de caixas altas:

H I, Q U I

N N .

D, R

Seus dedos pararam enquanto ela escrevia a última letra sem cuidado na linha de papel e ela congelou. Sua mente alcançando seu coração enquanto as letras faziam sentido. E esse livro estava a chamando de variadas formas – seu nome está permanentemente inscrito nele.

"Hi, Quinn.

Follow me to Neverland,

R" (Olá, Quinn. Me siga para Terra do Nunca, R)

E antes que ela possa segurar o peito e ofegar e se atrapalhar com sua respiração elaborada, ela fecha os olhos. Lembrando de um tempo não muito distante agora – mas parecia como se fosse séculos – quando a vida era simples, fácil e ela entendia o que significava ter amor em sua vida. E tudo vinha fluindo por dentro das suas pálpebras manchadas como uma imagem de uma adorável morena, rindo no ar de verão de Ohio, palma estendida, e, lábios enrugados para assoprar a flor de dente de leão. Palavras sussurradas suavemente, saindo de lábios suaves enquanto profundos olhos castanhos a mantinham cativa.

"Eu sinto como se estivesse na Terra do Nunca. Qualquer momento que estou com você..."

E de uma vez só, Quinn está abrindo seus olhos rapidamente. A imagem que ela não entendia como podia possivelmente ter esquecido agora estava fixada em seus olhos.

Rachel Berry.

E de repente, ela desmaia.

Nota: Deixei o enigma em inglês pra fazer sentido. Mas traduzi a descoberta como visto ;)